Infinito Amor (DEGUSTAÇÃO.DIS...

By JoselytaAlecrim

23K 1.5K 418

Esta obra está registrada na Biblioteca Nacional... Sinopse Um encontro casual. Alguns reencontros inesperado... More

Apresentação
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Book Trailer
Ebook Gratuito na Amazon

Capítulo Dez

696 115 49
By JoselytaAlecrim

Oooii! Voltei!

E para os ansiosos de plantão, mais um capítulo.

Espero que gostem!







Sabe aquela sensação de que você passou a vida inteira pegando atalhos que nunca te levaram aonde você realmente queria chegar? Eu experimentei muitas vezes, mas não agora.

Enzo é como se fosse a minha estrada principal, não uma que empurra e que move de qualquer jeito, mas a que conduz, e não importa o que você vai encontrar no final, porque o que você aprendeu ao longo do caminho faz tudo valer a pena.

Por motivos que eu não sei explicar, nós sempre estamos juntos, mas há sempre algo freando, impedindo. Primeiro foi minha covardia que não permitiu, depois porque seria estranho, desconfortável, embora muito prazeroso, transar a primeira vez com ele, no chão de um elevador. E agora, porque temos companhia, as últimas pessoas que eu gostaria que soubessem que está acontecendo alguma coisa entre nós dois, são os pais dele. Então mais uma vez eu vou adiar, esperar pacientemente pra que ele finalmente venha para mim. Sem o medo me impedindo, sem o descer repentino de um elevador e sem ninguém entre nós.

— Qualquer coisa pelos seus pensamentos. — A voz de Enzo me desperta, enquanto nós descemos as escadas em direção à cozinha.

— Porque você racionaliza tanto? As coisas acontecem, quando têm que acontecer. Não antes, não depois. Apenas no momento certo. — Ele complementa.

— As vezes eu acho que você tem uma bola de cristal.

— Não, e seria chato não ser surpreendido nunca. Mas você é uma pessoa que eu tenho aprendido a ler, pelo menos em alguns momentos. Agora por exemplo, você gostaria que fôssemos apenas você e eu nesta casa. — Eu paro de repente, sem acreditar na exatidão das palavras dele.

— Porque você acha que eu estava pensando isso?

— Porque eu compartilho da mesma tortura que você. Porque tudo passa pelo toque, mas eu tenho me perguntado, como será além dele com você, e talvez você esteja se fazendo a mesma pergunta em relação a mim.

E no momento que eu abro a boca pra falar, nós já estamos na cozinha.

— Aí estão vocês.

— E então Elvira? O meu bolo está pronto? — Enzo pergunta enquanto deposita um beijo na bochecha dela, e senta-se na cadeira ao lado da minha.

— Acabei de tirar do forno. E pra acompanhar, o chá verde que você adora — ela fala enquanto deposita os dois sobre a mesa. Um cheiro delicioso subindo no ar.

Enzo corta o primeiro pedaço e me serve, depois faz o mesmo para ele. Quando eu levo o primeiro pedaço à boca, eu gemo. Um manjar dos deuses.

— Acho que eu acabei de ganhar uma concorrente no bolo de banana, Elvira. — Ele diz brincalhão e ela sorri orgulhosa.

— Hum hum. — Eu balbucio sem querer falar de boca cheia.

Quando estávamos no segundo pedaço, dona Sylvia e seu Otávio entram na cozinha.

— Ai meu Deus! Olha quem está aqui, Otávio. — Sem esperar Enzo levantar, ela o envolve por trás, dá um beijo demorado na bochecha dele, e ele retribui.

— Digamos que o meu final de expediente ontem, foi um tanto... Intenso — ele olha para mim e eu desvio o olhar — Quando eu fui para a cama, tudo o que eu conseguia fazer era pensar no trabalho — ele me olha de novo — Então eu levantei e consegui resolver todas as pendências.

— Que ótimo, filho, mas eu acabei de receber uma ligação avisando que sua vó não está passando bem, e Otávio acha melhor voltarmos. Mas vocês devem ficar.

— Claro que não, dona Sylvia. — Eu me apresso em dizer.

— De jeito nenhum eu vou permitir que voltem. Eu já estou acostumada com as indisposições de mamãe, não é nada demais, mas ela prefere me ter por perto. Você e Enzo ficam e retornam na segunda feira como havíamos combinado. Sem discussões.

— Sylvia tem razão, vocês ficam e nós voltamos. Eu vou pedir a Antônio pra acender a lareira da sala de estar e do quarto de vocês, o tempo mudou completamente e esfriou bastante, eu acho que está vindo chuva por aí. — Seu Otávio completa.

— Enzo, eu havia planejado um fondue para o jantar, eu vou pedi a Elvira pra preparar tudo pra vocês, não se preocupe.

— Obrigada, mãe. Mas não precisa se preocupar.

— Não é incômodo, meu amor. Elvira adora mimar você e Enryque.

— É verdade, Enzo — Elvira grita do outro lado da cozinha.

— Se é assim, eu aceito. Pai, você pode escolher duas garrafas de vinho, antes de sair?

— Claro filho! Eu vou até a adega, e volto em um minuto.

***

Os pais de Enzo saíram uma hora depois. Elvira deixou o fondue sobre a mesa de centro da sala de estar a pedido de Enzo e foi se recolher junto com o marido Antônio, na casa anexa. Então somos nós dois apenas. De repente os meus pensamentos se tornando realidade.

Nós estamos recostados no sofá, sentados sobre o tapete mais macio que os meus pés já tocaram. A luz principal da sala está apagada, apenas algumas luminárias, juntamente com a luz do fogo crepitando na lareira iluminam o ambiente. Enzo transfere o conteúdo da garrafa de vinho para o decanter.
— Eu tinha certeza que meu pai escolheria este vinho para acompanhar o nosso jantar.

— Se você sabia, porque pediu para ele escolher? — Eu pergunto com curiosidade.

— Ele adora fazer as honras de sumellier. Ele se sente bem ajudando. Na verdade, eu já o vi escolher este mesmo vinho, em jantares como este. Então a escolha realmente foi dele. — Ele nos serve, e no momento em que eu experimento eu acho que de fato a combinação é perfeita com o fondue.

Descansando a taça, ele se vira em minha direção.

— Eva, eu realmente não sabia que você estaria aqui. Eu não quero que você se sinta desconfortável com a minha presença.

— Eu não estou. Só surpresa com o nosso encontro. Seu Otávio disse que nem você, nem Enryque viriam. E de repente estamos nós dois aqui, sozinhos nessa casa linda, em um dia frio, em frente à lareira... — Eu tomo mais um gole do meu vinho.

— Eu não quero que você se sinta pressionada a me dar uma resposta. Tudo bem estar em frente a uma lareira, tendo um bom jantar e apenas conversando sem segundas intenções, por mais que você seja uma mulher tentadora. Por mais que eu esteja ansioso demais por você.

Eu ofereço um sorriso tímido, antes de começar a falar.

— Talvez eu queira dar a resposta agora.

— Eu adoraria ouvir. Mas só se ela for positiva, caso contrário, apenas não faça ainda e me permita fazer você mudar de ideia. — Ele segura a minha mão.

— Jura que você não vai roubar o meu coração? — Eu pergunto olhando para as nossas mãos entrelaçadas.

Ele segura o meu queixo, me obrigando a olhar para ele.

— Eu juro. Porque eu também não vou permitir que você roube o meu. — Eu sei que ele pode e vai proteger o próprio coração, e para o meu próprio bem, é melhor que eu faça o mesmo.

Ele me puxa para o colo dele, e segura o meu rosto com as duas mãos.

— Você é a mulher mais linda que eu já conheci. A mais inteligente também. — Ele desliza um pouco a manga do meu vestido e beija o meu ombro nu.

— Eu tive que fazer um esforço imensurável, pra não voltar ao seu apartamento ontem. — Ele desliza um fio solto de cabelo, para trás da minha orelha e me olha como se soubesse todos os meus segredos.

— Eu poderia começar com você de várias maneiras, mas você é uma mulher pra ser apreciada. Cada centímetro seu. Como se eu tivesse todo o tempo do mundo. E pra você eu tenho. — Ele acaricia o meu rosto com o polegar. — Acho que eu nunca quis tanto uma coisa como eu quero você. E não é um capricho de um homem que costuma ter tudo o que quer. É só você me puxando, me atraindo... — Meu coração bate forte até me dá a sensação de que ele parou, e de repente volta a bater mais forte do que antes. Porque o nosso momento chegou, e é como se fosse a minha primeira vez, exceto pelo fato de que eu não estou nervosa, não o tipo de nervoso de uma primeira vez. Eu quero que comece logo pra suprir a minha ansiedade, mas eu também desejo ser apreciada...

— Ter você naquela boate, teria sido incrível, assim como teria sido naquele elevador, mas você não estava certa em nenhum dos dois momentos, e eu não quero tomar nada de você. — Eu o silencio tocando os meus dedos nos lábios dele.

— Nada que uma dose de coragem não tivesse me impulsionado nas duas vezes. Não uma coragem líquida, mas uma do tipo que é quase impossível de encontrar quando se vive uma vida chata e monótona. Uma inexistente, para alguém que viveu muito tempo fazendo as mesmas coisas, sendo certinha demais, e não percebeu nada ao redor. Você é minha pequena aventura recheada de uma adrenalina que eu teria que ter perdido a mente pra não experimentar. — Ele sorri enquanto pressiona a minha cintura com uma mão e usa a outra pra acariciar as minhas costas.

— E só para esclarecer, você nunca me tomou nada, eu sempre estive de acordo. No fim, eu acho que vai ser melhor aqui. Eu amo esse lugar. E hoje é como se fosse um recomeço para mim. Um sem expectativas, mas eu não estou buscando-as. Eu não vou amar você, então eu não preciso que você me ame. Eu só quero que você faça coisas boas para o meu corpo. Que nós possamos fazer companhia um para o outro e nada mais. — E que Deus me ajude que seja dessa forma mesmo.

— Que seja eterno enquanto dure. — Ele diz e me beija.

Não um beijo duro e desesperado, mais como um beijo que anuncia o que está por vir, que promete. Um beijo de um homem experiente, que sabe provocar apenas com a língua e os lábios. Ele leva as mãos para dentro do meu vestido, tira as minhas meias e as sapatilhas vão junto. A minha calcinha está à mostra, mas ele não toca nela, apenas desliza as mãos para cima e para baixo nas minhas pernas. Eu quero dizer que é permitido o toque onde ele desejar, mas eu não faço, apenas aguardo ansiosa o momento que isso irá acontecer.

— Eu vou ficar de pé, e eu não vou soltar você, entendeu?

Eu aceno em compreensão e me enrosco nele. Ele caminha deixando beijos pelo meu ombro e pescoço.

— Porque você está me levando lá para cima?

— Eu não vou foder você no chão da sala dos meus pais.

— Eu não me importo. — E eu não me importaria mesmo.

Ele para de repente.

— Mas eu me importo, você merece estar em uma cama, na minha cama.

Eu assinto e ele começa a subir as escadas.

— Enzo?

— O que foi? — ele me afasta um pouco e olha para mim.

— Eu não quero que você me trate como se eu fosse uma mulher frágil e puritana.

— Eu não vou. Você é a única que vai me dizer como. Se você disser que quer devagar e lento, eu vou fazer exatamente isso. Mas se você pedir forte, seu desejo será uma ordem. O que você escolhe minha linda?

— Você vai ter que me mostrar as duas formas.

E aí pessoal, gostaram?

Gente esse homem é intenso demais.

E no próximo capítulo finalmente a primeira vez deles.

Enzo falando já é de arrepiar, imaginem em ação.

Bjs!!

Deixem estrelas se gostarem, e obrigada por acompanhar a história.

17/06/2016

Continue Reading

You'll Also Like

471K 48.9K 83
🚫DARK ROMANCE - HARÉM REVERSO🚫 ▪︎ Se você é sensível a esse conteúdo NÃO LEIA! Eu fugi dos meus companheiros. Eu lutei para que eu pudesse fica...
35.7K 7.3K 63
Um casamento que durou poucos anos, uma separação de quatorze anos. Não existe mais sentimentos? O problema é quando o passado insisti em voltar. Com...
56.8K 4.1K 38
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝗇𝖺̃𝗈 𝖾́ 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼𝖾̂." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Willi...
1.4M 108K 91
Os irmãos Bianchelli são os três milionários solteiros mais cobiçados de Nova York Três homens ricos,gostosos é muito possessivos, zelam pelo que é s...