Esperanza - La Família

Da RosanaRodry

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3º Volume Muitas vezes podemos comprovar que o dinheiro não é tudo na vida de uma pessoa. Esperanza comprovou... Altro

1º Capítulo
2º Capítulo
4° Capítulo
5° Capítulo
6° Capítulo
7° Capítulo
8º Capítulo
9º Capítulo
10° Capítulo
11º Capítulo
12º Capítulo
13º Capítulo
14º Capítulo
15º Capítulo
16º Capítulo
17º Capítulo
18º Capítulo
19º Capítulo
20º Capítulo
21º Capítulo
22º Capítulo
23º Capítulo
24° Capítulo
25º Capítulo
26° Capítulo
27º Capítulo
28º Capítulo
29º Capítulo
30º Capítulo
31º Capítulo
32º Capítulo
33º Capítulo
34º Capítulo
35º Capítulo
36º Capítulo
37° Capítulo
38º Capítulo
39º Capítulo
40º Capítulo
41° Capítulo
42º Capítulo
43º Capítulo
44º Capítulo
45º Capítulo
46º Capítulo
47º Capítulo
48º Capítulo
49º Capítulo
50º Capítulo
51º Capítulo
52° Capítulo
53° Capítulo
54° Capítulo
55º Capítulo
56º Capítulo
57º Capítulo
58º Capítulo
59º Capítulo
Conversando...
60º Capítulo
61º Capítulo
62º Capítulo
63º Capítulo
64º Capítulo
65º Capítulo
66º Capítulo
67º Capítulo
Continua...

3° Capítulo

28 5 0
Da RosanaRodry

No dia seguinte...

Mansão Frayze...

Quarto...

Esperanza dormia, Dimitry estava sentado na poltrona observando-a. Ela acorda, o vê, sorri e diz:

- Bon jour.

- Bon jour.

Dimitry pega uma caixa que estava na mesinha, senta na cama e diz:

- Olha o que papai Noel deixou para você.

Esperanza senta, pega a caixa, abre. Era um conjunto de colar e brincos de esmeraldas, ela sorri e diz:

- Pelo jeito papai Noel gosto muito de mim.

- Ele te ama muito. Estava morrendo de saudade.

Dimitry a beija.

Sala de jantar...

Todos tomavam café, menos Mitry. Esperanza e Dimitry chegam:

- Bon jour.

- Bon jour.

Esperanza estava muito feliz, Dimitry puxa a cadeira principal para ela senta, ela olha e diz:

- Dimitry...

- O seu lugar que estava te esperando esse tempo todo.

Esperanza senta. Suéle observa e não gosta. Cláudio diz:

- Pelo jeito já começaram a recuperar o tempo perdido.

Esperanza diz:

- Por que diz isso?

- Cabelo molhado logo pela manhã, só significa uma coisa.

- Cláudio!

- Calma. Só vou dizer que vocês estão matando a saudade.

Esperanza sorri. Olha a cadeira de Mitry vazia e diz:

- E Mitry?

Todos ficam quietos. Esperanza fica séria e diz:

- Onde está meu filho?

Suéle diz:

- Ele ainda não chegou.

Esperanza fica assustada. Dimitry não gosta e diz:

- Suéle!

- Ela tem que começar a lhe dar com a realidade que se encontra hoje nessa casa, não a fantasia que ela deixou há dois anos.

Adriano diz:

- Mas não desse jeito. O Dr. Gonzalez pediu para ela ficar calma, receber as mudanças aos poucos e principalmente descasar.

Dimitry diz:

- Como sabe das orientações do médico?

- Quem você acha que assinou a alta dela se responsabilizando pela saída antecipada do hospital?

Dimitry não gosta e olha furioso para Adriano. Esperanza se levanta, Dimitry diz:

- Aonde vai?

Esperanza diz:

- Fazer o que você deveria ter feito durante esse tempo todo que eu fiquei ausente. Vou atrás do meu filho.

Dimitry a segura e diz:

- Não vai, não. Senta e toma seu café. Esse menino não vai tirar a tranquilidade dessa casa. Principalmente, não vai tirar a sua tranquilidade.

- Dimitry...

- Não mesmo. Ele não é nenhum bebê, já tem quase dezesseis anos.

- Mesmo assim ainda é meu filho.

- Você acha que eu fiquei esse tempo todo de braços cruzados? Tentei de todas as formas me aproximar dele, mas ele não confia em mim. A única pessoa com quem ele sempre conversou nessa família foi você. O pior já passou, você está aqui. Mon amour, agora temos que ter calma.

Mansão Colaneri...

Sala de Jantar...

Todos tomavam café, Débora chega e diz:

- Bom dia.

- Bom dia.

Monique diz:

- Não me dá um beijo, Débora?

Débora abraça a tia e diz:

- Feliz natal, tia.

- Para você também, querida. Está linda. A Europa lhe fez muito bem.

- Como você mesma diz tia, nada melhor do que o ar europeu.

- Está aprendendo.

Mônica serve um pouco de suco para filha e diz:

- Suco fresquinho, do jeito que você gosta filha.

- Obrigada, mãe.

Monique diz:

- Chegou em boa hora, Débora. Já estava se tornando nostálgico tomar café com sua mãe.

Débora toma o suco e diz:

- Por que, tia?

- Toda vez que o suco chegava à mesa ela se lembrava de você.

Mônica diz:

- O que tem de errado sentir saudade da minha filha?

- Nada. Só tem que lembrar que viver do outro lado do oceano foi uma opção dela.

Junior diz:

- Mas tenho certeza que Debi vai ficar, não vai?

Débora olha para Manuel e diz:

- Não sei. Vamos ficar essa semana. Depois da passagem de ano eu decido. E esse rosto Manuel? Como está?

Manuel diz:

- Um pouco dolorido, mas nada que já não estou acostumado.

Monique diz:

- O que aconteceu?

- Um idiota foi grosseiro com Debi e eu parti para cima dele.

- Eu conheço?

- Mitry. Cara arrogante.

Monique sorri, Manuel diz:

- Conhece, Monique?

Pither diz:

- Não só conhece como já deu uns tapas no menino.

- Então o cara merecia mesmo?

- E você acha bonito o que fez?

- Não diria que foi um dos meus melhores shows, mas não sai perdendo. O rosto dele ficou pior.

Débora sai da mesa:

- Com licença.

D. Maria diz:

- Poderiam não tocar no assunto na frente dela.

No jardim...

Débora estava na mesa do jardim, Manuel senta na cadeira ao lado e diz:

- Foi mal, desculpa.

- Tudo bem.

- Eu acho que deveria ficar e resolver essa história mal resolvida entre vocês.

- Não existe história mal resolvida.

- Claro que existe, até um cego enxergaria melhor do que os dois juntos.

- Não te entendo. Primeiro bate nele, agora quer que eu fique.

- Confesso que vou sentir muito sua falta. Mas sabe que tenho meu jeitinho para se divertir.

Débora segura à mão dele e diz:

- Obrigada.

- Sabe que faço qualquer coisa para te ver feliz.

Manuel dá um beijo na mão dela.

Mansão Frayze...

Escritório...

Esperanza estava lendo algumas reportagens no computador. Observava tudo com muita surpresa.

Sala de estar...

Dimitry desce, Narda estava na sala com Adriano e Cláudio. Dimitry diz:

- Viram Esperanza?

Mia se aproxima e diz:

- A senhora está no escritório.

- Eu não acredito nisso. A essa altura já deve ter revisado tudo.

Narda diz:

- Fica aqui, eu vou falar com ela.

Escritório...

Esperanza se levanta, caminha pelo escritório, pega uma pasta que estava sobre a escrivaninha, olha alguns papeis. Narda bate na porta e diz:

- Posso?

- Claro.

- O que faz trancada aqui em pleno natal?

- Descobrindo o que aconteceu. Quem ficou no meu lugar na empresa Colaneri? Essas assinaturas não são nem de Dimitry, nem de Adriano.

- Suéle.

Esperanza olha surpresa e diz:

- Suéle! Desde quando Suéle entende de administração de empresa? Ela passou quase um ano aqui sem fazer nada, se casou com Adriano e nem por isso foi trabalhar na empresa.

- Acho que está fazendo a pergunta para a pessoa errada.

- Claro. Desculpe-me. Onde está Dimitry, Adriano?

- Esperanza, calma. Terá muito tempo para voltar para sua vida normal, trabalhar. Hoje é dia de descanso, as empresas em recesso. Eu sei que está ansiosa para retomar sua vida. Você já esperou tanto tempo, mais um pouco não vai fazer diferença agora.

- Você está certa. Eu li uma reportagem de poucos dias onde diz que você parou de jogar e agora faz parte da equipe técnica do clube francês.

- É. Como você demorou um pouco eu tive que escolher a melhor proposta. A proposta de Paris além de ser melhor, eu ficaria perto do Cláudio, dá família que vamos começar a formar.

Narda coloca a mão na barriga, Esperanza surpresa sorri e diz:

- Está grávida?

- Estou.

Esperanza a abraça e diz:

- Parabéns. Quanto tempo?

- Quatro semanas.

- Por que Cláudio não disse nada?

- Porque ele não sabe. Você é a primeira pessoa da família que sabe.

- Que honra, obrigada.

- Você é como minha irmã, sabe disso.

- Eu sei, e você é minha.

- Não aceito outra madrinha que não seja você.

- Com o maior prazer.

Esperanza senta na cadeira e volta a ficar séria, Narda diz:

- Mitry te preocupa, não é?

- Tem uma reportagem que fala que ele foi preso. Tem suspeitas de uso de drogas. Narda...

Esperanza se emociona e diz:

- O que aconteceu com o meu menino?

Narda se aproxima, pega na mão dela e diz:

- Sabe o que tem que fazer? Ter uma boa conversa com ele daquele jeito que só você sabe ter. Ele precisa da mãe dele, só isso.

- Será que é só isso?

- Aí você é quem vai descobrir. Ele já chegou.

Esperanza passa a mão no rosto e diz:

- Eu vou falar com ele.

Esperanza e Narda saem do escritório. Esperanza olha sério para Dimitry, não fala nada e sobe. Dimitry diz:

- O que aconteceu, Narda?

- Ela estava lendo algumas reportagens na internet. Descobriu tudo sobre Mitry.

Dimitry vai em direção da escada. Narda diz:

- Dimitry, não vai.

- Eu não posso deixá-la assim.

- Ela foi fala com Mitry, eu acho melhor deixá-los a sós.

- Eu vou para meu quarto. Se ela descer me avise, s'il vour plaît.

- Claro.

Dimitry sobe. Adriano o observa. Cláudio diz:

- O que achou?

Narda diz:

- Ela está acordando do próprio pesadelo.

- Eu vou falar com ele.

Cláudio dá um beijo em Narda e sobe.

No corredor...

Suéle encontra Dimitry, o segura e diz:

- Já pensou?

Cláudio se aproxima, ao escutar vozes para, se esconde e escuta. Dimitry diz:

- As coisas nem sempre são como imaginamos.

- O que quer dizer com isso?

Dimitry sorri e diz:

- Achou mesmo que eu romperia com sua irmã para ficar com você? Eu já vi pessoas inocentes, mas não como você.

- Isso tudo foi uma brincadeira para você?

- Diríamos que eu estava sozinho, esperando minha linda esposa se recuperar de um coma e você me consolou.

Suéle o solta e diz:

- Sinto nojo de você.

- Que bom que agora estamos nos entendidos assim evitamos problemas. Amo Esperanza e não a deixaria por nada desse mundo, muito menos por você.

Suéle entra no quarto. Dimitry também vai para o quarto.

No quarto de Suéle e Adriano...

Suéle chora e diz:

- Maldito. Você ainda vai me pagar caro.

No quarto de Esperanza e Dimitry....

Dimitry deita na cama e diz:

- Uma a menos.

Cláudio entra e diz:

- Por que será que eu não fico surpreso com você, Dimitry?

Dimitry senta e diz:

- Perdeu os bons costumes, Cláudio?

- Nunca precisei usá-los com você. Sabe, eu me pergunto o que as irmãs Harte tem para te fascinar tanto? Primeiro foi Aimée, depois Esperanza, agora Suéle.

- Realmente você nunca entenderia.

- Como pode ter um caso com sua cunhada dentro da sua própria casa? Como fica Esperanza?

- Se escutou minha conversa, deve ter percebido qual é minha posição. Das três, Esperanza é a melhor de toda. Confesso que por um instante fiquei com medo de ficar sem ela e Suéle poderia ser uma opção. Mas agora com a volta da minha esposa não tenho dúvida do meu amor e principalmente que é com ela que quero ficar. Suéle foi um passatempo, acabou.

Quarto de Mitry...

Mitry sai do toalete secando o cabelo, Esperanza estava sentada na cama olhando um porta-retratos, Mitry olha surpreso e diz:

- Bom dia, mãe.

Esperanza coloca o porta-retrato no criado mudo, olha para o filho e diz:

- Bom dia. Quer comer alguma coisa?

- Não, estou sem fome. Obrigado. Mas a senhora não está me esperando para perguntar se eu estou com fome.

- E por que não? Sou sua mãe, me preocupo com você.

Mitry senta ao lado da mãe, segura sua mão e diz:

- Senti tanto a falta da sua preocupação.

- E agora estou aqui, pronta para conversar se quiser. Pronta para aconselhar caso queira ouvir meus conselhos.

- Mãe, dá um tempo para mim, por favor.

- Como quiser. Ontem vi você com uma garota, é sua namorada?

- Não exatamente. Nos divertimos juntos.

- Vocês...

- Mãe!

- Ok. Estive lendo algumas reportagens para saber o que aconteceu durante esse período. Tinham algumas sobre você. Quer me dizer alguma coisa agora?

- Não acredite em tudo que lê, garanto que metade não é verdade.

- Isso já é um bom começo. Eu vou deixá-lo descansar. Qualquer coisa é só me procurar.

Esperanza dá um beijo no filho e vai para porta. Mitry diz:

- Mãe.

- Oi.

- Ela veio para ficar?

- Não sei, mas vou descobrir. Agora descanse.

Esperanza sai. Respira fundo e vai para o quarto. Dimitry estava na janela e a vê entrando, ele diz:

- Como foi?

- O que?

- Você não estava com Mitry?

- Estava.

- Conversou com ele?

- Não.

- Eu não entendo.

- Não se preocupe que na hora certa vai entender.

Esperanza vai para o toalete.

Sala de estar...

Adriano estava sentado no sofá lendo jornal. Karina chega com o marido, Gerald. Mia diz:

- Senhor, a Sra. Karina e Sr. Gerald.

Adriano os cumprimenta:

- Como vai, Karina?

- Bem.

- Gerald.

Gerald diz:

- Como vai, Adriano?

- Bem.

Karina diz:

- E Esperanza?

Adriano diz:

- Já está tentando resolver os problemas da família.

Esperanza desce com Dimitry e diz:

- Exagero dele.

Esperanza cumprimenta Karina que diz:

- Não deveria estar descansando?

- Você também não, por favor.

- Meu marido, Gerald.

Esperanza o cumprimenta e diz:

- Muito prazer.

Gerald diz:

- O prazer é meu. Karina fala muito de você.

- Imagino o que. Ontem com tudo aquilo não pude dar atenção a todos os convidados como deveria. Mas assim como sua esposa, sinta-se em casa.

- Merci.

- Dimitry, meu marido.

Dimitry o cumprimenta:

- Muito prazer.

Esperanza diz:

- Por que não os deixamos conversando e vamos dar uma volta pela casa, Karina?

Karina diz:

- Uma ótima ideia.

- Com licença, rapazes.

Esperanza e Karina vão para o jardim. Esperanza diz:

- O que Adriano deve pensar em estar diante dos maridos daquelas que já foram namoradas dele?

- Não faço a menor ideia. Como se sente?

- Recuperada, pronta para voltar à ação.

- Que bom. Sabe que tem uma pessoa que não ficou nem um pouco feliz com sua recuperação.

- Imagino.

- Eu quero te pedir para tomar cuidado.

- Eu gostaria de saber qual risco que represento para ela? Não estou com o irmão dela, não faço parte da família dela. O tempo que fiquei na empresa foi para aumentar a fortuna dela. Por que todo esse ódio por mim? O que mais eu fiz para ela me odiar tanto?

- Nem queira saber.

- Como!

Karina disfarça e diz:

- Não tente desvendar o que passa pela cabeça daquela maluca. Nem eu que fui amiga dela durante tanto tempo consegui.

- Karina, sabe de alguma coisa que eu não sei?

- Claro que não, que coisa. Agora como está sendo essa volta? Como está com Adriano?

- Ainda está tudo muito confuso.

- Não foi o que pareceu ontem quando vocês dançaram a mesma música do natal de dezenove anos atrás.

- Você lembra?

- Claro, ele era meu noivo e eu estava louca para te matar.

Esperanza sorri, Karina diz:

- Quando um homem ama uma mulher. Esse foi o tema de vocês o tempo todo, só eu não enxergava.

- Hoje eu penso diferente. Se você se casou com ele, não eu, é porque tinha que ser assim. Eu me casei primeiro, se ele sabia onde estava, se sabia que estava se casando com o melhor amigo, poderia muito bem ter ido impedir meu casamento, não acha?

- Não se tratando de Dimitry. Como você disse, era o melhor amigo. Pode ter passado pela cabeça dele querer te ver pela última vez, como fez, mas não impedir.

Esperanza olha surpresa para Karina e diz:

- Como!

- Acho que falei demais.

- Fala tudo de uma vez.

- Está bem. Adriano estava em Paris, foi ao seu casamento, a viu entra na igreja, aceitar Dimitry como seu marido e ir embora como se fosse a nova rainha francesa. Disse que estava linda, como um anjo dentro daquele vestido branco.

- Está de brincadeira comigo?

- E por que eu iria brincar a essa altura da vida?

- Ele não pode ter falado isso para você, estavam preparando o seu casamento.

- De fato ele não disse para mim, sim para Mônica e eu escutei.

À noite...

Mansão Frayze...

Toda a família estava reunida na sala de jantar. Esperanza diz:

- Depois desses meses não pensou em ter outro filho, Suéle?

Suéle olha para Adriano e diz:

- Não paramos para pensar nisso. Estávamos tão preocupados com você que só pensamos em cuidar de tudo para seu retorno.

- As empresas estão em recesso até o primeiro dia útil de Janeiro?

- Sim, como de costume.

- Fiquei surpresa quando soube que estava no meu lugar.

- E por quê?

- Assumir uma vice-presidência não é fácil, ainda mais para uma arquiteta.

Suéle surpresa diz:

- Como sabe que sou arquiteta? Nunca perguntou e eu nunca falei.

- Existem outras formas de sabe.

Dimitry sorri, disfarça e diz:

- Não vamos falar sobre negócios agora.

Esperanza diz:

- Não estamos falando sobre os negócios, sim sobre uma situação que me chamou atenção. Afinal temos que pensar nas gerações futuras, não é Narda?

Narda diz:

- Com certeza.

Cláudio diz:

- Desde quando começou a pensar assim, Narda?

- Posso não entender dos negócios da família, mas entendo quando o assunto é o futuro da próxima geração, principalmente quando se tem um a caminho.

Todos ficam surpresos, Cláudio olha para Esperanza que sorri, olha para Narda e diz:

- Você está...

Narda sorri. Cláudio a abraça:

- Mon amour.

Dimitry segura à mão de Esperanza que sorri. Cláudio diz:

- Quando soube?

Narda diz:

- Um dia antes de viajarmos.

- E por que não me disse?

- Com toda a emoção de ver Esperanza bem achei melhor ter um momento como esse, todos reunidos, para poder dar a notícia. Será papai daqui a oito meses.

Cláudio dá um beijo nela e diz:

- Je t'aime, je t'aime, Merci.

Todos aplaudem. E os cumprimentam. Esperanza pega uma taça e diz:

- Um brinde a esse novo membro da família Frayze que está a caminho e será recebido com o maior carinho do mundo.

Narda diz:

- Sem esquecer que ele ou ela terá os melhores padrinhos do mundo. Vamos precisar muito da ajuda de vocês.

- E é claro que vamos ajudar.

Dimitry diz:

- O que eu perdi?

Narda diz:

- Já falei com Esperanza para vocês serem padrinhos do nosso filho e não aceito não como resposta, concorda Cláudio?

Cláudio diz:

- Claro, não poderia ter feito escolha melhor.

Dimitry diz:

- Merci. Ao bebê.

Todos brindam. O celular de Mitry toca, ele atende:

- Alô, já estou indo.

Mitry desliga o celular e diz:

- A comemoração está muito boa, mas tenho que ir. Parabéns tio, tia.

Dimitry diz:

- Vai aonde, Mitry?

Mitry dá um beijo na mãe e sai. Dimitry tenta ir atrás, mas Esperanza o segura e diz:

- Não.

- Esperanza!

- Deixe-o.

- Não estou escutando isso de você, estou?

- Eu sei o que estou fazendo. Quando deu o celular para ele?

- Faz pouco tempo. Como acha que eu tento falar com ele?

Mansão Colaneri...

Débora estava na sala de vídeo, Manuel entra e diz:

- Eu não acredito que atravessei o oceano para ver você senta aí assistindo televisão em pleno sábado.

- O que sugere?

- Você deve saber melhor do que eu, afinal eu sou o turista aqui.

- Quando morava aqui eu não fazia esses tipos de programas.

- Acho que está na hora de começar a fazer parte da sua rotina.

- Está bem. Vamos ligar para o Junior e saber onde ele está.

Débora desliga a televisão.

Tempo depois...

Pither e Mônica estavam na sala de estar e vê Manuel e Débora saindo. Pither diz:

- Aonde os dois acham que vão?

Manuel diz:

- Demorou.

- O que disse moleque?

Débora fica no meio e diz:

- Calma, pai. Vamos dar umas voltas pela cidade. Não chegaremos tarde.

Mônica diz:

- Está levando o celular, filha?

Pither olha surpreso, Débora diz:

- Estou, não se preocupem, vamos nos cuidar.

Mônica dá um beijo em Débora e diz:

- Que a Virgem os proteja.

- Amém. Tchau, pai.

Débora e Manuel saem. Pither diz:

- Desde quando ela tem um celular?

Mônica diz:

- Em que mundo você vive? Já estava mais do que na hora dela ter um celular. Presente de natal.

Pither a abraça e diz:

- Ah é! E o que a mamãe Noel guardou para mim?

- Acho que vamos ter que ver lá no quarto.

Mônica começa a subir as escadas e o chama, ele vai atrás.

Em uma danceteria...

Débora e Manuel chegam, Débora vê a mesa onde estavam Adrienne e Patrícia, e se aproxima, se cumprimentam, Patrícia diz:

- Como conseguiram entrar?

Manuel diz:

- Demos o nosso jeitinho.

Patrícia olha assustada para Adrienne que diz:

- Seu irmão não vai gostar nada disso, Debi?

Junior e André chegam com as bebidas. Junior diz:

- O que eu não vou gostar? O que faz aqui, Debi? Como conseguiram entrar?

Débora diz:

- Você está começando a ficar chato, igual ao papai. Acha que eu fiquei esse tempo todo trancada dentro de casa? Quero me divertir, acho que tenho direito, não?

Manuel pega na mão dela e diz:

- Só se for agora. Vocês não dançam?

Manuel e Débora vão para pista de dança e começam a se divertir. Manuel olha algumas garotas e diz:

- Já estou começando a gosta desse lugar.

Mitry chega com a turminha de amigos, estava abraçado com uma garota. Junior o vê e diz:

- Olha quem acabou de chegar.

André diz:

- Isso não vai dar certo.

Um rapaz pedi para dançar com Débora, Manuel dá um beijo no rosto dela e diz:

- Juízo, estou aqui do lado.

- Não se preocupe, tio.

Eles riem. Débora dança com o rapaz, Manuel arruma outra companhia e começa a dançar. Mitry vê Débora com outro rapaz e Manuel com outra garota, estranha, pega a garota que está e vai para a pista. Débora o vê e abraça o rapaz. Mitry não gosta e dançando acaba esbarrando em Débora que para e fica olhando para ele. Mitry diz:

- Pelo jeito seu amiguinho está bem animado ali.

Manuel os vê e se aproxima:

- Está tudo bem, Debi?

Débora diz:

- Está tudo ótimo. Pode ir curti a sua companhia.

Manuel encara Mitry e diz:

- Qualquer coisa é só grita.

Manuel volta a dançar com a garota e consegue um beijo. Mitry diz:

- Quem ele pensa que é? Seu guarda-costas?

Débora não responde e volta a dançar com o rapaz. Mitry também volta a dançar com a garota. De repente o rapaz rouba um beijo de Débora que corresponde. Mitry não gosta e sai da pista, vai embora.

Adrienne comemora:

- Yes! É isso aí.

Mansão Frayze...

Esperanza estava na sala lendo um livro e vê Mitry chegando. Ele não a vê e sobe.

No quarto...

Dimitry estava dormindo, Esperanza chega, tira o robe e deita. Dimitry acorda e a abraça.

No dia seguinte...

Clube...

Débora chega com Manuel que reclama:

- Eu não acredito que me trouxe aqui.

- Você concordou em vir comigo sem reclamar. Só um pouco, para matar a saudade do gelo.

- Está bem.

Eles vão para a pista de gelo, Débora coloca os patins e entra na pista, dá uma volta e diz:

- Vem.

Manuel diz que não balançando a cabeça. Ela diz:

- Por favor. Por favor.

Manuel coloca os patins e entra.

No corredor...

Junior encontra Mitry e diz:

- O que faz aqui?

- Vim jogar um pouco de squash. E você?

- Também. Vai jogar sozinho?

- Vou, só para não perder a pratica. Faz tempo que não venho aqui.

- Faz mesmo. André está chegando, até lá poderia jogar juntos, o que acha?

- Está bem.

- Eu só tenho que passar na pista de gelo. Debi esqueceu o celular, se não quiser entrar pode me esperar do lado de fora.

- Claro. Sem problema.

Eles vão para a pista de gelo, Mitry entra com Junior e vê Débora se divertindo com Manuel, de repente ela cai. Manuel se aproxima e diz:

- Está tudo bem?

- Estou. Me ajuda a levantar.

Manuel vai ajudá-la, mas perde o equilíbrio e cai. Os dois começam a rir. Junior diz:

- Que lindo!

Manuel e Débora olham, ela vê Mitry que observava de longe, Manuel diz:

- Está com ciúmes, Junior?

Junior diz:

- De você? Se enxerga, garoto. Só vim trazer o celular da madame.

Débora se aproxima e pega o celular:

- Obrigada.

- Eu vou jogar um pouco de squash com Mitry até André chegar, se depois quiser passar lá.

Débora olha para Mitry e diz:

- Acho melhor não.

- Como quiser.

Junior dá um beijo na irmã e sai com Mitry. Débora entrega o celular para Manuel e diz:

- Guarda no seu bolso.

Manuel guarda o celular e diz:

- Ele parece uma sombra. Onde estamos ele também está.

- Quem se importa com isso?

- Você!

- Está louco? Vamos nos divertir.

Eles começam a patinar. O celular toca, Débora diz:

- O celular, Manuel.

- Qual celular?

- Para de brincadeira.

Manuel atende:

- Alô.

Era Esperanza que diz:

- Quem fala?

- Quer falar com quem, senhora?

- Débora.

- Só um minuto.

Manuel entrega o celular e diz:

- Para você.

- Quem é?

- Não perguntei.

- Então por que atendeu?

Débora atende:

- Alô.

Esperanza diz:

- Oi, querida.

- Oi, tia. Tudo bem?

- Tudo. Sua mãe me passou o número. Está muito ocupada?

- Não. Estou no clube. Por quê?

- Gostaria de conversar com você.

- Quer que eu vá aí?

- Não. Eu vou aí no clube, pode ser?

- Claro. Estou na pista de gelo.

- Voltou a patinar?

- Só matando a saudade.

- Está certo. Estarei aí logo. Beijo.

- Outro.

Débora desliga o telefone.

Mansão Frayze...

Quarto de Suéle e Adriano...

Suéle estava trabalhando no notebook, Adriano entra, ela rapidamente tira da tela do FBI e coloca na tela da empresa Colaneri, ele diz:

- O que está fazendo?

- Revendo alguns assuntos importantes para passar para Esperanza quando reassumir.

- Em pleno domingo?

- O que tem demais?

- É que geralmente domingo você gosta de sair. Fazer compras, ou coisa assim. Há muito tempo não a vejo em casa em pleno domingo, ainda mais trabalhando.

- Não estou trabalhando, só me preparando para uma futura reunião. Eu não sei como Esperanza é profissionalmente.

- Eu diria que ela é dedicada ao que faz.

Adriano passa um pouco de perfume, Suéle observa e diz:

- Vai sair?

- Vou dar uma volta pela cidade. Se tiver coragem vou ver minha mãe. Quer vir comigo?

- Faz tempo que não me convida para sair. Mas com a possibilidade de ter que ver sua irmã, prefiro ficar aqui.

- Se quiser não vamos lá, deixo para ver minha mãe depois.

- Não será necessário. Podemos sair outra hora. Vai curtir sua mãe, daqui a pouco ela volta para Madrid e não quero me sentir culpada por não tem ficado com ela.

- Está bem.

Suéle sente um leve enjoo, mas disfarça e diz:

- Mudou de perfume?

- Não. É o mesmo. Por quê?

- Tive a sensação de estar mais forte.

- Acha que exagerei?

- Não, está ótimo.

- Até logo.

- Até.

Adriano sai. Suéle sente o enjoo novamente, coloca a mão na boca e vai para o toalete.

Tempo depois passar um pouco de água no rosto e diz:

- O que está acontecendo?

Suéle se assusta e diz:

- Não pode ser.

Sala de estar...

Dimitry estava lendo o jornal, Suéle desce com a bolsa, Dimitry diz:

- Vai sair?

Suéle olha para ele e diz:

- Por que não cuida da sua amada esposa?

Suéle sai.

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