How to save a life ~ ABO ~ l.s

By lourrystt

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Amelia e Louis tiveram uma ligação instantânea, imediata. Ninguém saberia dizer porque, mas, o que importava... More

Meet Amelia
It feels like fate
Taking care of you
Home
The A Team
The Magic Song
The death of the past and a new life
The Solution
Trip routine
Jealous
First touch, first kiss
Meet Baby Bear
Only Angel
Date night
Naked
For I can't help falling in love with you
Intensity
Heaven
The One
Changing
Arlo
Meet Richard Alexander Payne
Soulbond
Falling apart
Protection
He's gone
Finding Louis
Pain
Strong
Family love
Epílogo: Meet Violet, Aaron and Morgan
Agradecimentos, notas e rasgação de seda

Brotherhood

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By lourrystt

N/A

Aviso aos navegantes: vai ter mt Zouis.

Enjoy <3

***

Amelia estava cheia de energia, havia dormido quase uma tarde e uma noite inteiras, ter acordado no meio da madrugada não a afetara nem um pouco. O ômega aqueceu a pequena com um roupão felpudo cor-de-rosa e um gorro da mesma cor, a garotinha calçou as pantufas e correu para fora do quarto, sendo seguida por Louis.

- Ei! Nada de descer as escadas correndo, venha aqui mocinha. - Amelia voltou de onde estava, parando ao lado de Louis, que ergueu a mão para que ela segurasse.

- O papai gosta de panquecas no café da manhã, Lou. - a menina comentou, prendendo dois dedos do ômega em sua mão pequena.

- Não, panquecas não Ame. - Louis comentou choroso enquanto desciam as escadas com cuidado.

- Você não sabe fazer panquecas? - ela o encarou com os olhos arregalados.

- É a única coisa que eu não sei fazer. - o ômega comentou assim que chegaram à cozinha.

- Eu te ajudo. - Amelia disse sorridente.

A garota começou a andar pela cozinha, abrindo os armários e tirando dali uma quantidade absurda de coisas. Louis acompanhava a tudo com um sorriso meio bobo no rosto, porque ela parecia ser extremamente independente ao mesmo tempo que parecia precisar de colo. Todos os ingredientes foram colocados no chão, já que ela não alcançava a mesa da cozinha. Ela finalmente piscou os grandes olhos verdes encarando Louis com uma expressão impaciente. Quando ele finalmente entendeu o que ela queria, deu uma risadinha antes de pegar tudo e colocar sobre a mesa.

- Agora a gente vai precisar de uma tigela bem grande, que fica ali naquele armário, lá no alto. - Louis obedeceu, enquanto ela usava toda sua força para subir na cadeira que ficava próxima a mesa. - Então, primeiro a gente põe a farinha...

Amelia começou a "declamar" a receita, puxando a tigela que havia sido colocada sobre a mesa e colocando uma quantidade nada razoável de ingredientes. Pouco mais de vinte minutos depois e de ter recusado por várias vezes a ajuda de Louis, a garota estava coberta de farinha, açúcar e sabe-se lá mais quantas substâncias comestíveis.

Louis pegou uma bandeja de madeira que estava escondida em cima do armário, arrumando o café da manhã do pai de Amelia: suco de laranja, uma caneca com café bem quente e panquecas. A menina enfeitou a bandeja com um pequeno jarro de flores e eles subiram juntos para o quarto do alfa. O ômega conseguia apenas ver os cachos castanhos e bagunçados da garota saltitando à sua frente, já que era ele quem segurava a bandeja.

Assim que chegaram ao quarto, Louis fez menção de bater na porta, mas, a garota empurrou-a sem qualquer cerimônia. Ainda não eram sete da manhã e o alfa já estava de pé e já havia tomado banho, o jeans agarrava-se ao quadril estreito enquanto ele o abotoava e fechava o zíper. Os cachos estavam úmidos e algumas gotas caíam sobre o peito desnudo e desenhado.

O alfa tinha tantas tatuagens quanto os olhos de Louis podiam contar e o ômega não conseguiu conter a lufada de ar que passou por seus lábios fazendo um barulho estranho e chamando a atenção de Harry, que retirou os olhos verdes de cima da filha e os depositou sobre o ômega pequeno e visivelmente sem graça.

- Nós fizemos o café da manhã papai! - Amelia disse vitoriosa, enquanto erguia-se nas pontas dos pés e os braços, pedindo silenciosamente para que o pai a segurasse.

- Fizeram o café da manhã ou você se jogou em um balde de farinha? - o cacheado perguntou rindo, pegando a garota nos braços, passando uma das mãos sobre o rosto pequeno, tentando tirar pelo menos uma parte da sujeira.

- O Louis é bagunceiro. - ela respondeu divertida.

- Sei. O Louis... - Harry piscou algumas vezes e o ômega deixou a bandeja sobre a cama, sorrindo para o alfa, que correspondeu.

- Eu vou preparar o banho da Amelia, com licença.

Louis deixou o quarto rapidamente, em direção ao que pertencia à garotinha. O banheiro era adorável, uma quantidade infinita de adesivos colados às paredes, o conjunto de toalhas era verde, como a maioria das coisas ali, pouco cor-de-rosa e uma quantidade excessiva de verde, ele percebeu. O ômega encheu a banheira com água quente e voltou ao quarto de Harry para buscá-la. Empurrou a porta que estava encostada e sorriu, encarando a menina que ria enquanto o pai lhe fazia cócegas.

- Vamos?

***

Louis acabara de estacionar em frente ao colégio. Desceu do veículo e caminhou em direção ao banco de trás, desafivelou o cinto que prendia a cadeirinha e tirou Amelia de dentro do carro, colocando-a de pé ao seu lado. Fechou a porta, acionando o alarme e ajeitou o gorro azul que escondia parcialmente as tranças que ele havia feito. A menina entrelaçou os dedos aos do ômega e eles caminharam juntos até a entrada.

- Você vai vir me buscar ou o papai? - ela perguntou, erguendo os olhos e encarando Louis.

- Eu venho, seu papai vai precisar trabalhar até mais tarde. - sorriu de forma carinhosa, beijando o topo da cabeça da garota, que correspondeu o sorriso, entrando logo em seguida.

Louis ia fazer seu caminho de volta para o carro quando seus passos foram interrompidos por um dos alfas que costumavam frequentar seu apartamento. Trazia preso aos seus dedos um garotinho que não devia ser muito mais velho que Amelia. Engoliu em seco e arregalou os olhos, seus batimentos cardíacos estavam tão acelerados que ele teve medo que seu coração pulasse fora do seu peito e saísse correndo.

O alfa passou por ele encarando-o com um olhar de desdém, levando o filho até a entrada da escola, beijando-o na testa e deixando-o entrar. O ômega ainda estava estático no mesmo lugar, assustado demais para conseguir dar um passo sequer. Ele estava em pânico, ele não havia tido tempo suficiente, ele não podia voltar para as mãos de John, por Deus, ele não queria voltar.

- Pra alguém dado como morto, você parece bem vivo... - o alfa comentou, parando logo atrás de Louis, segurando na cintura do ômega de forma discreta.

- Você não vai querer fazer um estardalhaço sobre isso... - Tomlinson respirou fundo e cuspiu as palavras, afastando-se do alfa.

- Talvez eu queira, talvez meu silêncio tenha um preço... Nada muito extensivo, nada que você já não esteja acostumado a... Dar... - mesmo de costas, Louis podia sentir o sorriso cafajeste formando-se nos lábios do homem.

- Talvez eu queira ter uma conversa com a sua esposa... - o ômega assumiu a postura mais ameaçadora que sua condição permitia e um sorriso assustadoramente inocente enfeitou seu rosto assim que ele se virou e encarou o alfa - Aliás, como vai a Sra. Cormick?

- Você está me ameaçando? - o alfa arregalou os olhos - Você sabe que eu acabo com você antes que você consiga se aproximar da minha família.

- Então por que não tenta, huh?

O alfa rosnou alto e irritado, segurou o antebraço do ômega com firmeza, empurrando-o para longe da pequena quantidade de pessoas do lado de fora da escola. Enfiaram-se entre os carros e o maior usou sua mão livre para segurar o rosto de Louis, forçando-o sobre a porta de um dos veículos estacionados, fazendo-o arregalar os olhos, assustado.

- Você precisa aprender algumas coisas sobre hierarquia genética, garoto. Quem você pensa que é pra me ameaçar?

- A SRA. CORMICK VAI AMAR SABER QUE O ALFA DELA PASSA HORAS DO SEU DIA ENFURNADO EM UMA MERDA DE PROSTÍBULO! - o ômega rosnou com dificuldade, seus lábios estavam pressionados contra o vidro da janela e o seu braço retorcido em suas costas.

- E você vai contar isso a ela? Em quem você acha que ela vai acreditar? Em uma puta de esquina ou em mim? - o alfa curvou-se o suficiente para fazer o ômega sentir seu membro - Você quer silêncio, precisa pagar por ele. Eu vou esperar por você hoje à meia-noite, no Lloyd's e é bom você aparecer, garoto.

Soltou-se do ômega rapidamente, abotoando o paletó grafite para que cobrisse a camisa branca que estava parcialmente amarrotada. Afastou-se, deixando um Louis trêmulo e amedrontado para trás. O moreno encarou o braço que exibia as marcas dos dedos do alfa e sentiu um nó formar-se em sua garganta.

Olhou ao seu redor, certificando-se de que ninguém havia visto o que acabara de acontecer. As lágrimas surgiram nos cantos de seus olhos azuis e ele cobriu os vergões vermelhos com a mão livre. Abaixou a cabeça e caminhou em direção ao carro dos Styles e entrou no veículo o mais rápido que conseguiu.

O ômega olhou assustado para o volante, deixando que o choro preso na garganta, saísse alto e engasgado. Ele não achou que cairia tão rápido, ele realmente achou que as coisas poderiam, pela primeira vez, dar certo para ele. Louis soluçava desesperado enquanto sequer podia enxergar corretamente, as lágrimas embaçavam sua visão e a única imagem em sua mente era a sua própria, estirado no chão do apartamento de Jhon. Deu partida no carro e dirigiu-se ao único local em que encontraria o conforto que buscava naquele momento.

***

- O que está fazendo aqui? - Zayn perguntou desesperado, enquanto empurrava Louis ainda mais no beco que ficava nos fundos do mercado da sua família. - O que diabos você está fazendo aqui?

- Eu precisava ver você... Conversar... - Louis encolheu os ombros ao ouvir o timbre ameaçador do alfa.

- À poucos metros do Jhon? Você quer ser pego? É isso? Quer acabar como a Anna? - Malik agarrou Louis pelos ombros, sacudindo-o enquanto falava.

- Eu estou com medo... - Louis sussurrou...

- Você? Você está com medo? Eu estou com medo Louis! Eu estou em pânico. Eu mal consigo sair de casa, eu não consigo respirar direito enquanto as minhas irmãs não chegam da escola, enquanto os meus pais não voltam pra casa. Você sumiu por dias inteiros e quando o Jhon finalmente desiste de procurar você, você simplesmente aparece aqui?

- Eu senti a sua falta!

- Não é razão suficiente. Você é um imbecil Louis, vai morrer e vai levar a mim e a minha família com você.

O ômega sentiu os joelhos fraquejarem, não imaginava que seu melhor amigo o receberia com palavras tão duras, ainda que estivesse falando a verdade. Caiu de joelhos aos pés de Zayn, voltando a chorar agoniado. O alfa encarou a cena com os olhos arregalados, desesperado com a possibilidade de Jhon aparecer naquele beco a qualquer momento e arrancar Louis dali, bem em frente aos seus olhos, impossibilitando-o de fazer qualquer coisa.

- O Michael me encontrou. Eu... Eu estava trabalhando... Eu só havia... Só estava levando a filha do meu chefe pra escola e ele... Ele apareceu... Ele me viu... Me ameaçou... Disse que eu deveria pagar pelo silêncio dele... Eu não posso ficar aqui... Eu não posso... Eu... - as lágrimas impediram que ele continuasse seu monólogo.

Sem dizer uma palavra, Zayn ajoelhou-se em frente ao ômega, puxando-o para abraçá-lo. Segurou seu rosto com uma das mãos, fazendo com que Louis deitasse a cabeça em seu ombro, sentindo-o envolver sua cintura com os braços. O alfa olhou ao seu redor, assustado com o rumo desastroso que aquela história estava tomando. Passou a mão livre sobre as costas de Louis e beijou-lhe o topo da cabeça. Juntou as duas mãos no rosto dele e o fez olha-lo.

- Você é o meu irmãozinho. Sabe que eu faria qualquer coisa por você... - o ômega não respondeu, mas, o alfa sabia o que aqueles olhos azuis queriam dizer. E diziam tanto. - Eu vou cuidar disso. Mas, por tudo que há de mais sagrado nesse mundo Louis, não volte mais aqui. Eu não vou suportar ver o Jhon levá-lo bem debaixo do meu nariz, você sabe que não.

- O que você vai fazer? - Louis perguntou assustado.

- Me prometa. Por favor, me prometa. - o alfa insistiu, mantendo os olhos castanhos fixos nos azuis.

- Eu prometo... - o ômega ganhou um beijo na testa e os dois se levantaram.

- Quando e onde você marcou com o Michael? - o alfa ainda não havia soltado o rosto do ômega.

- Ele me disse para encontrá-lo no Lloyd's, hoje à meia-noite.

- Não vá.

- Mas...

- Não vá, Louis. - o ômega assentiu - Eu vou procurar você, eu vou dar um jeito de te achar. Não esqueça da sua promessa, agora, saia daqui.

Louis assentiu novamente, beijando a bochecha de Zayn e saindo em disparada em direção ao carro. Certificou-se de que não havia ninguém conhecido e se enfiou no veículo, dando partida imediatamente. Zayn permaneceu no beco, passou uma das mãos sobre os cabelos cortados recentemente, praticamente raspados, suspirou pesadamente e voltou ao mercado.

Sua decisão já havia sido tomada. Louis era como seu irmão mais novo, precisava dele e ele estaria sempre ali para protegê-lo. Faria qualquer coisa por seu irmãozinho. Qualquer coisa.

***

N/A

Olha a mamãe fazendo treta. Olha a mamãe fazendo treta. OLHA A MAMÃE FAZENDO TRETAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

Beijos de luz e até a próxima crianças. :**

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