Amor & Obsessão

Bởi Somethin_Great

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Liam Hunter é um homem maduro, divorciado e poderoso à procura da segunda oportunidade de amar. Victoria Ren... Xem Thêm

01| Dizem que são bons na cama.
02| É uma técnica de sedução?
03| "Como poderei retribuir o favor?"
04| O que faz ele aqui?
05| Tequila.
06| É a primeira vez.
07| Mulher estúpida.
08| Quem é ele?
09| Eu gostaria de puder beijá-la.
10| Cartas na mesa.
11| Tenho saudades tuas, bebé.
12| Despertar demónios.
13| Idade.
14| Rap Jumping.
15| Fazer o tempo parar.
16| Rowdy.
17| Amo-te.
18| Até fechar os olhos.
19| Não aceitar de volta.
20| Apresentação.
21| "Estás melhor comigo."
22| Puta que pariu!
23| Preservativo.
24| Damas de honor.
25| Sementinhas.
26| Tu és somente minha.
28| Flores de tempestade.
29| Devíamos afastar-nos.
30| A culpa é tua!
31| Anjo.
32| Refém em casa?
33| Surpresa!
34| Chave na mão.
35| 14 de fevereiro?
36| Quiseste engravidar para me segurar.
37| Qual é o destino?
38| O que estamos aqui a fazer, Liam?
39| Sim, aceito.
40| Vou desenhar-te nu.
41|"Tu tens o que é meu"
42| Uma pechincha?
43| Comprimidos azuis?
44| Pintar com os corpos.
45| "Surpreende-me até lá."
46| "Não foi acidente ao acaso?"
47| "Eu tenho super poderes."
Não é um capítulo.
48|Vick, bebé.
49| Amnésia dissociativa?
50| "O meu coração arde por ti"
51|Como se ela fosse uma droga.
52| Lento. Fundo. Intenso.

27| Doente.

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Bởi Somethin_Great

[Liam]

Na segunda-feira quando o despertador toca, Victoria não está deitada ao meu lado, deixando-me em alerta.

Levanto-me e vou à sua procura. Passo pelo quarto de Daniel que ainda dorme e desço as escadas. Encontro Victoria encolhida no sofá da salinha pequena, com os cabelos bagunçados e o seu rosto está pálido. Fico imediatamente preocupado.

Agacho-me perto dela e examino o seu rosto.

- O que é que se passa? - aproximo os meus lábios da sua testa onde deposito um beijo. Ela está quente.

- Nada de grave, só estou menstruada. - ela murmura. - E hoje não me sinto bem.

- Oh, querida. - acaricio o seu rosto e depois sento-me no sofá, puxando-a para que ela deite a cabeça nas minhas pernas sobre uma almofada.

Acho que nunca vi a Miranda assim, nem as minhas irmãs. Isto é normal?

- Queres ir ao hospital? - pergunto enquanto afago os seus cabelos.

Ela vira o rosto para mim e meio que sorri. O que foi?

- Hospital? Estás a falar a sério?

Encolho os ombros sem saber o que dizer.

- Não sei, pensei só que talvez fosse melhor.

- Isto já passa. É só um pouco. - ela esboça um sorriso amável.

- Já tomaste alguma coisa? - ela assente.

- É por isto que eu te amo. - Victoria diz.

- Só por isto? - ergo o sobrolho.

- Não, por muitas outras coisas. - ela responde e coloca as mãos atrás do meu pescoço para aproximar os nossos rostos, e então beija-me.

Após uma pequena discussão com a minha linda mulher teimosa, ela cedeu ao meu pedido, ficando em casa. Não me lembro de ela ter ficado assim no mês anterior.

- Bom dia, Liam. - Alana cumprimenta-me quando passo à porta do escritório dela para ir até à assistente da Victoria.

Paro e Alana sai do seu escritório.

- Bom dia, Miss Sutton. - retribuo.

- Oh, deixa-te de formalidades. - Alana pede e eu sorrio. Só o fiz para a chatear. - A Vicky?

- Ela não se sentia muito bem. Vou agora pedir à Jeannelle para desmarcar todos os seus compromissos de hoje. - digo.

- Oh, o que tem ela?

- Nada de grave. - digo pouco convencido disso.

- Eu depois ligo-lhe. - Alana comenta.

- Sim, faz isso.

Ela sorri.

- Foi uma noite agradável a de sábado.

- Sim, foi mesmo. - nem ela imagina o quanto. Foi um dia em cheio, principalmente depois de a Victoria aceitar ser a senhora Hunter.

- Tens tempo para um café? - olho para o relógio e assinto. - Ótimo.

Depois de informar Jeannelle de que a Victoria não iria trabalhar nesse dia, eu e a Alana vamos até ao bar. Peço dois cafés e sentamo-nos numa mesa perto das janelas. Avisto Khan a umas mesas de distância com Madison, a rececionista. Não vou mesmo com a cara do tipo.

- Então o que queres falar comigo? - questiono a amiga da minha mulher. Suponho que também já sejamos um pouco amigos.

- Eu estou mesmo feliz que tu e a Vicky estejam juntos. - eu também. - Ela merece alguém como tu, se bem que tu às vezes consegues ser um bocadinho denominador. - rio alto. Um bocadinho denominador?

- O que queres dizer?

- Acho que às vezes queres as coisas só à tua maneira e não te podes esquecer que a Vicky teve um relacionamento complicado antes de ti.

- Eu sei. - suspiro. - Não é desculpa nenhuma, mas estive tanto tempo sem estar com ninguém que acho que me tornei demasiado protetor.

- A Paige comentou comigo que a Vicky lhe disse que tinha medo que vocês estivessem a ir rápido demais.

- Sim, eu e a Victoria já tivemos essa conversa. - dou um gole do meu café.

- Tu não imaginas como é que ela era quando estava com o Barry, era totalmente reprimida. Ela nunca foi tão descontraída e feliz como é contigo. - Alana fala brincando com a sua colher. - Tu fazes-lhe bem, só tenho medo que tu te fartes dela e a faças sofrer.

- Eu jamais a irei fazer sofrer, Alana. - digo, compreendendo a preocupação dela. - Eu estou perdidamente apaixonado.

- Esse amor irá desaparecer algum dia?

Encosto-me na cadeira e encaro-a alguns segundos.

- Eu pedi-a em casamento. - anuncio. Não sei se a Victoria queria que elas soubessem, mas também não é para ser segredo.

- O quê? - ela parece chocada. Isso é bom ou mau?

- Eu e a Victoria estamos noivos.

- Tu sabes que ela não pode engravidar? Tu sabes do aborto?

- Sei.

- E então?

- Isso era suposto fazer-me desejá-la menos?

Alana balança a cabeça negativamente. Que bom, porque eu não estou disposto a amar menos a Victoria por isso.

- Estou verdadeiramente impressionada.

- Alana, o amor não se resume a sexo ou a diversão. Não comigo. - declaro.

- Eu acho que percebo o que dizes e sentes, porque eu sinto exatamente o mesmo em relação ao Thomas... - Thomas? Quem é Thomas? O melhor amigo da Victoria? Sim!

- Só te queria fazer um pequeno aviso.

- Sou todo de ouvidos.

Ela termina o seu café e quando termina, pousa a pequena chávena de lado e chega-se à frente.

- Se a magoares, vou-te às bolas, entendido? - dou uma gargalhada.

Caramba.

- Qual é a piada?

- Não tenho medo de si, Miss Sutton. - brinco. Eu sei que ela vai ficar furiosa.

- Ai ai! Hunter, tu consegues tirar-me do sério. - ela abre um sorriso.

Quando volto para o meu gabinete depois de almoço verifico o meu correio eletrónico.

De: Vicky Renner
Para: Liam Hunter
Assunto: Saudades.
Data: 16 de novembro, 14:23 pm

Como está a ser o teu dia?  :)

Victoria Renner, Diretora de Design Editorial, Hilarious.

P.S: Tenho saudades tuas.

De: Liam Hunter
Para: Vicky Renner
Assunto: Saudades.
Data: 16 de novembro, 14:34 pm

O meu dia está a ser aborrecido sem ti aqui.
Como te sentes, babe?

Liam Hunter CEO, Hilarious, Hunter Participações e Empreendimentos Inc.

P.S: Estou a morrer de saudades tuas.

De: Vicky Renner
Para: Liam Hunter
Assunto: Saudades.
Data: 16 de novembro, 14:36 pm

As dores quase que desapareceram. Sinto-me melhor. Não te preocupes, amor.
Devo ir buscar Daniel à escola?

Victoria Renner, Diretora de Design Editorial, Hilarious.

P.S: Que bom.
P.S.S: Precisamos de falar...

Não gosto nada deste "Precisamos de falar."

De: Liam Hunter
Para: Vicky Renner
Assunto: Saudades.
Data: 16 de novembro, 14:37 pm

É claro que fico preocupado.
Ele vai gostar que sejas tu a ir buscá-lo. :) 
Não gostei do teu "Precisamos de falar." O que é que se passa?

Liam Hunter CEO, Hilarious, Hunter Participações e Empreendimentos Inc.

De: Vicky Renner
Para: Liam Hunter
Assunto: Amo-te.
Data: 16 de novembro, 14:40 pm

Não te preocupes, meu amor. :)
Vou deixar-te a trabalhar.
Amo-te tanto.
Xx, Vicky.

Victoria Renner, Diretora de Design Editorial, Hilarious.

Como assim não me preocupo? O que raio anda ela a aprontar?

O meu dia chega finalmente ao fim. Alana apanha-me no elevador e vamos juntos até ao estacionamento. Algo chama a nossa atenção. Está um tipo com uma faca apontada à garganta de outro, enquanto trocam gritos um com o outro, mas não percetíveis à distância que estamos.

- Oh meu deus! - Alana grita.

Olho para o lado para a encarar.

- É o Barry e o Rowdy. Vou ligar para a polícia. - ela começa a revirar a sua mala para encontrar o seu telemóvel. Dou-lhe o meu, uma vez que ela está a demorar uma eternidade para encontrar o dela.

Pouso a minha pasta no chão ao pé da Sutton e aproximo-me deles.

- Liam! - ela chama-me. - Liam! - ela chama-me repetidamente, mas eu finjo que não ouço. - Tu não vais fazer isso, Hunter! - ela continua a gritar. - Liam!

- Tu és um filho da mãe! Se tu te voltas a aproximar da Vicky de maneira a que a deixes desconfortável, da próxima vez não serei tão meigo. Estás a ouvir? - Barry ameaça Khan.

Não estou perto o suficiente mas consigo ver que Khan sangra de qualquer sítio.

- És algum ex-namorado com ciúmes? - Barry dá uma gargalhada lunática.

Então depois diz:

- Não é problema fazer com que a tua morte pareça um suicídio.

Aproximo-me mais dele. Barry está de costas e vai ser fácil atacá-lo.

Rowdy olha para ele, e vê-o de olhos arregalados e um sorriso. Ele é doente.

Coloco uma mão na nuca de Barry e forço a cabeça dele até ao chão.

- Algum problema, Barry? - questiono, forçando-o a ficar de barriga para baixo. Ele não tem como se mexer.

Alana é uma chata que ainda não parou de gritar. Entretanto juntou-se um grupo de pessoas à volta.

Barry tenta movimentar a mão ainda com a faca, mas tiro-a.

- Ainda te posso matar cabrão. - Barry ameaça.

Como é que a Victoria se apaixonou por este merdas?

Olho à volta e Khan desapareceu.

- Tenho uma arma. - o doente mental continua a falar.

Tenho que admitir que praticar boxe dá muito jeito.

- Tu devias morrer por tudo aquilo que fizeste à Victoria! - digo-lhe, tentando encontrar a arma, e depois tiro-a também.

- Ela é minha! Ela sempre foi minha e vai voltar a ser, menos pura agora, mas vai voltar a ser.- mas o discurso deste idiota é por acaso coerente?

- Tu devias ser internado.

Ele mexe-se para tentar desenvencilhar-se de mim. Não vai conseguir.

- Tu não mereces sequer aquilo que tens a meio das pernas. Tu e pessoas como tu desonram o que é ser homem. És um absoluto anormal imbecíl, que não merece viver.

- Que lindo, palhaço! Mata-me logo e honra os homens! - ele levanta a cabeça, mas eu empurro-a com força novamente contra o chão.

- Achas que sou igual a ti? Que imbecíl!

Onde está a porra da polícia? Mas que merda! Tenho uma enorme vontade de matar o anormal imbecíl, mas não posso.

- Ela vai voltar para mim! - ele grita. Ele cheira insuportavelmente a álcool.

- Ela não vai voltar para ti! - esmago as suas costelas com força, fazendo-o inspirar com dificuldade. - Se a tivesses tratado bem da primeira vez, talvez não a tivesses perdido. Os relacionamentos funcionam assim, não sabias? - Barry grunhe. Que pena.

- Tu vais pagar-me.

- Se tivesses estimado a Victoria e a relação que tinhas com ela, talvez hoje ainda estivesses com ela. A Victoria é uma mulher incrível, tu é que não lhe soubeste dar valor.

- Tretas! - bato com a sua cabeça novamente na calçada.

Finalmente ouvessem-se as sirenes. Fico satisfeito quando vejo o imbecíl dentro do carro policial.

Alana corre até mim.

- Liam Hunter, deixa-me olhar para ti. - ela examina-me com o olhar, certificando-se se tenho algum hematoma. - A Vicky matava-me se alguma coisa te tivesse acontecido. - ela abraça-me.

Momento estranho, mas retribuo o abraço para a acalmar.

- Alana, eu sabia o que estava a fazer, pratico boxe há muito tempo. Relaxa. - mostro-lhe um sorriso.

- Tu és completamente louco.

Assinto apenas para lhe dar razão.

- Onde está Khan?

- Foi levado para o hospital, mas não era nada de grave. - Alana responde.

Pergunto-me o porquê de a Victoria nunca me ter dito quem era o Barry. Podia-me ter mostrado uma foto dele, talvez? Não a posso culpar, porém teria deixado-me mais preparado.

Tive que prestar declarações na esquadra, assim como a Alana e Khan. Apesar de não gostar do tipo por ser um convencido abusador, fico contente por o ter ajudado e por ele estar bem.

A Victoria foi buscar Daniel à escola e eu chego perfeitamente inteiro a casa.

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