Acasos do Amor

By MrGodsDreams

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Paloma Bianki é uma executiva em ascensão, umas das herdeiras de uma cadeia de agências de publicidade do paí... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Bônus Fernando Baker
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Bônus Amanda Baker
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Bônus Fernando Baker
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 33
Capítulo 34
Epílogo
Comemoração #TheWattys2016

Capítulo 32

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By MrGodsDreams

Já vou começar me explicando, ha ha....tive um bloqueio literário pessoal, por isso não consegui postar antes "/ - Me perdoem?

Estou soltando o capítulo e quero informar que estamos chegando ao final da história...é isso mesmo, estou com o coração apertadinho. Quero aproveitar e agradecer todos os votos, comentários e o carinho de vocês, espero que gostem.

*************************************************************************************


Corro até o escritório e ouço as vozes dos dois homens da minha vida conversando, ao invés de entrar resolvo ouvir a conversa.

- Perdão padrinho, não queria decepcioná-lo... – Sua voz some.

- Você não me decepcionou filho, embora eu gostaria muito que ficasse. Tem certeza que essa é a melhor decisão?

- Tenho sim. Não vou conseguir trabalhar na empresa e ter que conviver ao lado dela, me lembrando de tudo que aconteceu. Eu fui um canalha, mas eu estava apaixonado. – Posso sentir sua voz sofrida. – quanto a ela, não posso dizer o mesmo.

- Filho, eu vi a Paloma chorar muito ontem e por incrível que pareça foi a primeira vez que a vi naquele estado, acho que deviam conversar.

- Eu não vou implorar o amor de ninguém padrinho. Ela nunca disse que me amava, me beijou e instantes depois estava com outro, eu vi na expressão dela a entrega pra ele, e a amo demais pra não querer a felicidade dela com o Josh. Vou embora, é o melhor pra nós dois e pra as nossas famílias, seria uma situação constrangedora ter que conviver com eles nesse momento. O senhor me entende?

- Claro filho. – Pelo tom da voz de papai sei que ele está triste.

Tudo fica em silêncio por instantes e imagino que estejam se abraçando, nesse momento decido entrar.

Abro a porta e papai percebe minha presença já que Fernando está de costas pra mim. Ele o solta e Fernando se vira me olhando, percebo que está com uma expressão cansada, de quem dormiu tão mal quanto eu, parece passar horas enquanto nos olhamos.

- Papai. – Aceno com a cabeça e continuo parada próxima a porta. – Poderia me deixar a sós com o Fernando?

- Não temos o que falar Paloma. – Ele me responde friamente, mas essa postura não vai me intimidar.

- Papai, pode sair por favor? – Insisto.

- Paloma, eu não acho que vocês... – Eu o interrompo.

- Não me importa o que nenhum dos dois acham ou deixam de achar. – Papai arregala o olho pra mim.

- Lembre-se que ainda sou seu pai. – Ele me repreende e eu reviro os olhos. – Vou sair, mas conversem como gente civilizada, sem escândalos.

Ele caminha até onde eu estou, beija minha testa e sussurra um "boa sorte" para que somente eu ouça e então sai. Sinto o clima pesar entre aquelas quatro paredes, nos encaramos como dois animais que estão prestes a se atacarem, o que no fundo não deixa de ser uma verdade, pois essa conversa não será fácil e sei que determinará nosso futuro, ou seja é uma batalha.

- Espero que seja rápida, não estou dispondo de tempo. – Ele diz friamente.

- Ei garotão, vai com calma. Quero que me ouça, assim como eu te ouvi, não adianta vir com essa armadura pra cima de mim, terá que ser melhor que isso. – Respondo firme e ele continua me olhando impassível.

- Vai me dizer que o que eu vi foi engano? Me poupe do seu teatrinho Paloma, ele não vai funcionar comigo. – Ele cospe as palavras de uma maneira fria.

- Que droga, pode me escutar? A reunião havia terminado e eu mesma abri a porta para o Eduardo e o Josh, porém ouvi um clique na porta e quando me virei pra olhar era ele. Eu disse que não, mas mesmo assim ele avançou sobre mim, beijou meu pescoço e acariciou minhas coxas, então eu o parei e sabe porque? Porque nunca vou sentir com outro cara o que sinto quando você me toca ou me beija. – Ando em sua direção - Eu errei. Sim, eu errei ao deixar apenas ele encostar em mim, quando devia tê-lo afastado na primeira tentativa. – Olho em seus olhos, nossos corpos estão próximos. – Eu quero que me perdoe, jamais quis magoar você, embora eu nunca tenha dito o quanto te amo, é isso que eu sinto.

Ele me olhava impassível e eu não conseguia ler o que se passava em seus olhos, eu estava com medo de ser rejeitada e quebrada novamente, mas precisava tentar.

- Não fiz nada daquilo pra me vingar de você. Não quero que vá embora pra Londres, não quero que fique longe de mim ou das nossas famílias. – Enfim confesso aquilo que estou sentindo.

Ele continua me olhando sem dizer nada e então eu sinto meu coração se rasgar com aquele silêncio, ele não me quer, está magoado demais pra me perdoar ou permanecer próximo de mim, sinto meus olhos arderem com as lágrimas que teimam em cair, mas não vou chorar na frente dele, viro de costas e começo a andar até a porta, quero sair dali e chorar. Chorar por ter sido uma imbecil e por perder o grande amor da minha vida, porque no fundo eu sei que sempre foi e será o Fernando, uma lágrima cai do meu olho e eu a limpo rapidamente.

Já estou saindo do escritório quando sou puxada e bato de frente com uma parede de músculos fortes, sinto seu cheiro, mas antes mesmo que eu diga uma palavra sequer seus lábios encostam nos meus, um beijo cheio de saudade e paixão. Fernando encurrala meu corpo entre a porta e seu corpo e olha nos meus olhos.

- Tem certeza que me ama Paloma? Não está brincando comigo? – Ele diz ao me soltar para respirarmos e eu assinto com a cabeça. – Eu te perdoo e você é minha lembre-se disso.

Ele me solta e vira-se de costas.

- Eu sofri Paloma, ver aquela cena doeu. – Sua voz era sofrida.

- Eu sei, aquela discussão toda com você também me deixou mal, eu já havia caído na real. – Digo com sinceridade.

- Tudo bem, não quero mais falar disso. – Ele se volta pra mim.

- Ótimo, porque nem eu. Tudo que eu quero é esquecer que isso tudo aconteceu. – Me aproximo dele e apoio minhas mãos em seu peito, sinto – o estremecer, aproveito que ele baixou a guarda e distribuo beijos no seu pescoço e mordo seu queixo. – Se brigar com você for sempre assim prefiro não passar por isso, achei que ia te perder pra sempre.

Ele pega meu rosto entre as mãos e me beija.

- Sou seu, ainda que estivesse em outro país.

- Não quero saber de você em outro país, prefiro você aqui. – Trago sua boca pra perto da minha e o beijo ferozmente, ele aperta minha bunda e separa nossas bocas, distribui beijos pelo meu pescoço e morde o lóbulo da minha orelha, meu corpo está ansioso pelo seu toque, me esfrego nele.

- Embora eu queira ter um sexo de reconciliação com você, não vai ser aqui na casa dos seus pais e nem no escritório do meu padrinho, já basta ele saber tudo que eu te fiz no passado, olhar sua cara de "pós – foda" após sair daqui de dentro não está na minha lista no momento.

Eu não agüento e gargalho, entrelaço nossas mãos.

- Então vamos pra casa? Dormi mal a noite inteira e quero passar o dia colada em você pra ter certeza que não vai escapar. – Digo fazendo bico.

- Vamos – Ele sorri e nós saímos juntos do escritório.

Quando chegamos na sala minha mãe nos olha e sorri.

- Pelo que vejo se entenderam – Meu pai afirma.

- Sim padrinho e queria aproveitar pra saber se o senhor aprova nosso namoro. – Ele diz firme.

- Claro que sim filho. – Ele caminha até o Fernando e o abraça e logo em seguida beija minha testa, me abraça e sussurra "essa é a minha garota".

Minha mãe e Kate também nos cumprimentam.

- Cuide da minha irmã Nando. - Minha irmã dá um murro de leve no braço dele.

- Olha aí a pirralha até que está fortinha. – Ele brinca com ela que responde mostrando a língua.

- Vamos amor? – Eu o chamo.

- Claro princesa.

Nos despedimos dos meus pais e vamos cada um no seu carro até o meu apartamento, ligo o som e ao som de Jessie J eu me sinto mais livre.

When tomorrow comes I'll be on my own
Feeling frightened of the things that I don't know
When tomorrow comes, tomorrow comes
Tomorrow comes


And though the road is long, I'll look up to the sky
And in the dark I found, lost hope that I won't fly
And I sing along, I sing along
And I sing along


I got all I need when I got you and I
I look around me, I see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night


Kick start my heart when you shine it in my eyes
Can't lie, it's a sweet life
Stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night


'Cause you're my flashlight
My flashlight
You're my flashlight


I see the shadows low beneath the mountain top
I'm not afraid when the rain won't stop
'Cause you light the way, you light the way
You light the way


I got all I need when I got you and I
I look around me, I see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night


Kick start my heart when you shine it in my eyes
Can't lie, it's a sweet life
Stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night


(Light, light, light, you're my flashlight)

I got all I need when I got you and I
I look around me and see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night


Kick start my heart when you shine it in my eyes
Can't lie, it's a sweet life
Stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night


'Cause you're my flashlight
My flashlight
You're my flashlight


You're my flashlight, light, light
You're my flashlight, light, light
You're my flashlight

(Flashlight - Jessie J.)



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