our shoulders, necks (used to...

By complementattoos

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Foi como um balde de água gelada sendo jogado em mim sem aviso, e então ser aquecido pelas mãos de um amante... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5

Capítulo 2

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By complementattoos

N: Olá, eu to atualizando rápido porque ela é pequena, só tem 5 capítulos, então é melhor postar do que ficar enrolando. Além do mais vocês foram maravilhosos no primeiro <3

PS. A fic se passa no futuro, então se algum ano for destacado é porque vai narrar o passado. xx

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Resumo: — Você está transando com ela? — Harry pergunta no café da manhã, um pedaço de torrada ainda elevada para os lábios, enquanto a questão precisava ser solicitada antes que ele pudesse dar sua próxima mordida.

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— Tommoooooooo! — Ed canta pelo telefone, e Louis sorri.

— Tudo bem, Eddie? — Pergunta ele, rindo e inclinando-se para trás na cadeira para colocar seus pés em cima de sua mesa. Tem sido um dia tranquilo até agora. Algumas papeladas para algumas músicas que ele tinha escrito ao longo dos últimos seis meses, e um par de telefonemas com vários artistas assinados com sua gravadora tem sido a extensão do trabalho que ele fez durante toda a manhã. Ele toma um gole de chá, que estava ficando frio, e tenta se concentrar em Ed divagando em seu ouvido.  

— ... E então ele apenas apareceu! Então... Eu estava pensando em parar pelo estúdio hoje? Talvez pudéssemos lançar alguma merda junto, sabe? Tem sido um longo tempo, cara. — Ed termina, e Louis se senta e coloca os seus pés de volta no piso de madeira.  

— Você quer que escrevemos juntos? — Ele pergunta lentamente, porque pelo tempo que ele e Ed são amigos, Louis sempre soube dizer quando Ed mentia com lealdade, e que sempre esteve do lado de Harry. Sim, eles ficaram em contato ao longo dos anos, uma cerveja juntos aqui, um telefonema na tarde de domingo ali, mas nunca nada profissional. Nunca nada a ver com música.  

— Sim, você não estava escutando?

— Sim, sim... desculpe, estou apenas um pouco distraído hoje. Devo estar ficando velho. — diz ele levemente.

— Tudo bem, velho. Você acha que um velho como você poderia arrastar a bunda de artrite ao centro de Londres para conversar com alguns velhos amigos?

— Claro, claro! — Louis gagueja, e antes que ele possa decifrar o plural "amigos" Ed está dizendo adeus, deixando Louis com apenas um clique do outro lado da linha.

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Londres é bonita, sempre muito grande, sempre muito alta e estranha, mas Harry adora. Exatamente como eu deixei você , pensa ele, sorrindo para si mesmo. Ele não tinha percebido o quanto ele perdeu até que ele desceu do avião em Heathrow e caminhou direto para os braços de sua mãe, onde ela esperava no terminal. Ela cheirava a erva-cidreira e biscoitos, como sua infância, e ele pressionou o rosto em seu cabelo e sussurrou Mamãe, me desculpe, eu sinto muito por ter levado tanto tempo para voltar e ela só tinha sorrido e sussurrado/soluçado como ela sempre soube que ele iria encontrar o seu caminho de casa.

Ed cutuca-o com um braço ao dirigir sua Mercedes com o tráfego com a outra.

— Você está bem? — Ele pergunta, puxando um cigarro do porta-luvas, girando a roda ligeiramente de modo que Harry coloca uma mão sobre a janela.

— Você sabe que eu posso lhe entregar as coisas, certo? — Ele pergunta, apenas tirando mão quando Ed tem o cigarro pendurado nos lábios e as duas mãos no volante. Ele apenas ri.

— Eu sei, mas qual a diversão nisso?

—Verdade. — Harry responde, olhando pela janela. Ele não quer perguntar. Ele realmente não quer perguntar, mas ele está morrendo de vontade de saber, então ele pergunta. — Será que ele, quero dizer... Ele disse que realmente quer vir conversar com nós dois?

— Sim. Ele parecia um pouco como o... — ele levanta as mãos do volante novamente para fazer chifres do diabo sobre sua cabeça com os dedos. — ...Louis sombrio. Mal-humorado como o inferno. Mas ele disse que viria, então isso é bom, certo?

Harry agita as mãos, abrindo e fechando-as em seu colo. Mal-humorado como o inferno. Houve um tempo em sua vida em que ele sabia qual seria o humor de Louis pela maneira como ele dormia. Se ele acordasse com Louis curvado em torno dele como uma meia lua, ele sabia que seria um bom dia. Esparramado no meio da cama significava perigo. Significava ficar em mares calmos. Ele mordisca seu lábio inferior e se pergunta como Louis dorme agora, se ele acordou sozinho esta manhã ou envolvido em torno de alguém. Se ele fez um único copo solitário de chá ou o suficiente para dois. Egoisticamente Harry espera que fosse a primeira opção, mas ele conhece Louis, ou sabia que Louis nunca gostou da vida solitária. Sempre a vida de festas, sempre alguém pronto e disposto pendurado em seu braço.

Essa pessoa costumava ser Harry, quase que exclusivamente.

Ed descansa a mão em sua coxa tranquilizador.

— Estamos quase lá. — diz ele, apertando. — Basta dizer a palavra e eu me transformo, ok? Vou pegar algumas cervejas em uma unidade local e falar um monte de merda sobre ele. Que maldito idiota! Canalha do inferno!

— Oh, para com isso. — Harry murmura. — Mesmo quando você está fingindo odiar alguém, você ainda soa loucamente apaixonada por eles.

— Bem. — Ed diz, finalmente, atirando o cigarro metade fumado para fora da janela. — Eu sou romântico.

Eles chegam no estacionamento do estúdio de Louis e Harry ama-o imediatamente. É exatamente o tipo de lugar que Louis sempre tinha falado. É uma rua principal e velha, toda com tijolos vermelhos do lado de fora. Ele sai, esticando as pernas, antes de ir olhar na janela da frente. Parece ser quase toda renovada, mas ainda mantém o charme de um edifício antigo. Ele vê alguns discos de ouro que revestem a parede oposta, e isso o faz sorrir até que ele ouve pneus sobre o cascalho ou seja, alguém acaba de chegar.

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Louis pensa em primeiro lugar que ele vai ficar doente.

Harry está olhando para seu estúdio. Harry está em Londres. Ed está radiante e acenando para ele como um lunático e Harry está de costas e não se virou e Louis não consegue respirar.

Ele considera colocar o carro em sentido inverso e voltar para casa, para seu apartamento vazio e sua cama vazia e rastejar sob as cobertas até que Harry deixe o continente. Ele não tem ideia de quanto tempo vai demorar, mas ele está disposto a esperar.

Ed continua acenando, mas seu sorriso vacila um pouco, e Louis respira fundo antes de sair de seu carro. Harry se endireita ao som da porta batendo, a coluna ficando reta, antes de se virar para enfrentar Louis.

Deus, os anos têm sido bons para Harry Styles. Seu cabelo está longo, caindo sobre os ombros em cachos soltos. Ele parece mais alto de alguma forma, e mais amplo. Ele está vestindo uma camisa branca simples e jeans pretos, mais apertado do que nunca. Louis quer rir, mas ele está com medo que saia como um grito.

Harry abre a boca e depois fecha. Louis apenas o encara.

—Louis! — Ed finalmente diz, olhando entre eles. — Obrigado por nos encontrar, companheiro! Já tem um bom tempo.

Louis balança a cabeça, ou pelo menos parece que sua cabeça está se movendo, e, em seguida, arrasta a mão pelo cabelo.

— É bom ver você, Ed. — ele finalmente diz, sem tirar os olhos de Harry. Ele está olhando para Louis como se ele fosse o sol, e isso faz sua pele parecer muito apertada sobre seus ossos. Harry sempre teve uma maneira de olhar para ele como se ele fosse o centro de todas as coisas em movimento, como se ele tivesse um puxão que Louis simplesmente não podia ver a si mesmo. Ele dá um passo para frente assim como Harry, suas mãos estendidas.

— Haz. — ele murmura, assim quando Harry diz: — Lou, eu...

Suas mãos deslizam juntas em algo que era para ser um aperto de mão. A mão de Harry eclipsa seus longos dedos, colocando sobre sua palma da mão. Louis cataloga cada ponto onde a sua pele está tocando para guardar para mais tarde. Ele nunca pensou que ele iria tocar Harry de novo e ele quer se lembrar no caso de ser a última vez por mais cinco anos.

Harry se afasta primeiro e Louis deixa sua mão cair em seu lado.

— Bem, erm... eu vou mostrar o lugar para vocês. — ele oferece, indo destravar a porta da frente.

— Isso é maravilhoso, Lou. — Harry disse atrás dele, pressionando seu rosto contra o vidro novamente. — Assim como você sempre quis.

Louis engole em seco, seu coração ameaçando rasgar-se do seu peito, e abre a porta, deixando Ed entrar primeiro e, em seguida, Harry, seu quadril deslizando através dos de Louis quando ele adentra.

Harry faz uma pausa nos álbuns emoldurado na parede da parte traseira. Há o primeiro álbum solo dele que foi platina, depois alguns álbuns de artistas que ele tem agora sob o seu comando- muitos se tornando artistas indie. A faixa abaixo deles é cada álbum do One Direction. Os dedos de Harry arrastam sobre eles, parando no Four. Seu olhar permanece nele por um momento mais longo do que o resto, e Louis jura que ouve-o suspirar. Four tinha sido um trabalho absoluto de amor por Louis e Harry, ambos escrevendo a maioria das canções, a honestidade brutal de como estavam se sentindo no momento derramados em cada verso.

Eles entram no estúdio de gravação no porão. Harry cai no sofá de couro no canto, Ed caindo rapidamente ao lado dele depois de agarrar uma das guitarras. Louis senta-se cuidadosamente em frente a eles, sem saber onde colocar as mãos, ou para onde olhar, seus olhos constantemente à deriva de volta para Harry para absorve-lo. Harry parece estar fazendo o mesmo, os olhos deslocando nervosamente de Louis a diferentes pontos ao redor da sala. Suas pernas longas estão bem abertas esparramadas na frente dele, os pés batendo contra o chão. Louis olha para elas, sabendo a maneira como elas são por de baixo seu jeans, como a luz de seu cabelo castanho poeiras em suas coxas, e como Harry tinha amado ser beijado na pele suave de suas coxas até que ele estava implorando para Louis apenas morder um pouco, subir algumas polegadas.

— Este é realmente um grande estúdio. — Harry diz, e Louis de repente se lembra onde ele está e Harry está olhando para ele, com os olhos arregalados e curiosos.

Ele balança a cabeça em agradecimento e sua boca de repente está muito seca, e ele engole em seco, voltando sua atenção de volta para Ed.

Eles tocam algumas músicas, Ed dedilhando a guitarra com seus dedos ágeis e cantando em seu estilo único. Louis junta-se um pouco, cantarolando e cantando o que vem à mente. Harry está em silêncio até que Ed lhe entrega a guitarra e olha para ele com expectativa. Harry pega-a rapidamente e coloca no seu colo contra seu peito. Louis senta-se em linha reta. Harry, talentoso como é cantando, nunca foi capaz de tocar um instrumento, pelo menos pelo o que Louis sabe.

Seus dedos longos pressionam contra as cordas e ele começa a dedilhar facilmente, uma melodia simples enchendo a sala. Louis está preso no lugar, a boca entreaberta e as mãos segurando os braços da cadeira.

Em seguida, Harry começa a cantar.

Louis passou sete anos de sua vida ouvindo Harry cantar. A partir da audiência no X Factor, quando Harry tinha ganho a multidão com Isn't She Lovely, com ele cantando no único banheiro masculino na parte de trás do ônibus de turismo, com palavras cantadas suave e amorosamente no ouvido de Louis quando as coisas eram tão doentiamente doces e os braços de Harry estavam envolvidos em torno de sua cintura em seu quarto, depois de rir e puxar Louis confortavelmente contra ele com um satisfeito there you are... so glad you're here to dance with me... always you. 

Sua voz agora está de alguma forma mais profunda, e ligeiramente rouca. Ele fecha os olhos quando canta, a cabeça balançando de um lado para o outro com as palavras. As palavras saem de seus lábios tão facilmente, sempre foi. A canção é triste, algo sobre amor do passado, e Louis se sente perdido nela. Os dedos de Harry continuam dançando sobre as cordas e Ed está sorrindo e cantarolando. Quando acaba Harry sorri timidamente com covinhas, mesmo agora, e coloca a guitarra em seu colo.

— Eu acho que você sabe por que estou aqui. — diz ele, algo esperançoso em sua voz.

— Não, eu uh, eu realmente não sei. — Louis responde, sem saber o que dizer.

Ed ri e se senta no braço da cadeira de Louis, sua mão batendo nos ombros de Louis.

— Está um pouco lento por aqui hoje, hein? — Pergunta ele, os olhos brilhando.

— Eu quero trabalhar com você. Eu... Eu quero fazer um álbum com a sua gravadora.

— Você o quê? — Louis gagueja, balançando a cabeça.

— Bem. — Harry continua, de repente inseguro. — Meu último álbum foi um fracasso. Fodida seja as merdas do bottom of the barrel. Eu estou pronto para algo novo. Algo completamente meu, e enquanto eu me torno um músico melhor, eu estava esperando por uma experiência em escrever músicas que só você tem.

Experiência que só eu tenho , Louis pensa, as palavras correndo em sua cabeça. As habilidades musicais de Harry definitivamente aumentaram. É só .. Por que ele iria querer trabalhar com Louis? Depois de tudo o que aconteceu entre eles, por que ele iria querer trabalhar com a pessoa que quebrou seu coração? Não é como se Louis não soubesse. Ele não está abrigando alguma fantasia de que Harry está bem sem ele. Assim como ele claramente lembra o quão difícil os primeiros anos sem Harry foram. Quão difícil alguns dias ainda são. Eles destruíram uns aos outros de dentro para fora e sim, uma grande quantidade de tempo passou, as pessoas crescem e mudam, mas Louis ainda sente. Ainda sente Harry debaixo de sua pele, como uma ferida que não se cura, que continua aparecendo entre seus dedos dia após dia.

— Por favor, Lou. Olha... — Harry começa, em seguida, faz uma pausa. Ed se levanta e se estende seus braços.

— Eu só vou fumar um cigarro. — diz ele, dirigindo-se para as escadas antes de qualquer um deles poderem responder.

Harry continua.

— Louis, eu sei. Eu sei o que você está pensando. Eu posso ver isso escrito em seu rosto. Sei que as coisas terminaram em algo horrível e eu sei que tem sido anos, mas eu estava esperando que você fosse capaz de ir além disso. Que o silêncio da rádio entre nós tinha sido suficiente para... para crescer. — diz ele, suspirando e olhando para as suas próprias mãos.

Um milhão de pensamentos nadavam através da cabeça de Louis.

Sinto muito por todo o corpo que toquei que não era seu. Sinto muito por ser tão medroso o tempo todo. Sinto muito por ter o seu amor e torná-lo errado. Sinto muito pelos hotéis e as fugas pelas portas traseiras e as meninas gritando e pelas stunts. Sinto muito por cada comentário ciumento que já fiz. Sinto muito por prender você e sempre ter te impedido de ser quem você realmente era do que você sempre foi. Eu estou tão arrependido, ele pensa, mas para Harry ele diz:

— Claro que vou trabalhar com você. — e estende a mão para apertar a mão de Harry.  

x

2015

— Você está transando com ela? — Harry pergunta no café da manhã, um pedaço de torrada ainda elevada para os lábios, enquanto a questão precisava ser solicitada antes que ele pudesse dar sua próxima mordida.

Eles estão em casa, finalmente em casa depois de uma turnê cansativa, e Louis poderia estar com Eleanor, provavelmente deveria estar com ela em seu apartamento em Manchester, mas Louis tinha desistido por ter Harry com os lábios pressionados em seu lóbulo murmurando em seu ouvido durante o seu vôo volte para casa comigo lou por favor, volte para a nossa casa e pediu Alberto para levá-lo até a casa dele e de Harry, ou o que uma vez tinha sido sua casa, mas agora é composto por uma cesta de 9.000 pés quadrados para a roupa suja de Harry. Ele esperou do lado de fora por algum tempo, tendo fumado dois cigarros, antes de finalmente tentar a sua sorte com o código de porta, apenas um pouco surpreso quando funcionou.

E, parado em frente à porta da frente, ele passou as mãos pelo cabelo nervosamente, como se eles não tivessem fodido durante toda a longa turnê. Harry abriu a porta com cautela, como se não tivesse certeza de que seria Louis do outro lado, embora Louis sabe que há câmeras de segurança em todos os lugares, e isso só parecia ser toda a garantia que Harry precisava para puxar Louis pra dentro pelo seu cinto, arrastando-o até a cama deles- a cama de Harry, e cair de joelhos, empoleirado entre as coxas de Louis e tirando seu membro de dentro de sua calça, levando-o em sua boca em um movimento rápido, os olhos brilhantes e úmidos enquanto ele o engolia , o nariz pressionado contra os cabelos escassos e marrons que viajavam do pau de Louis até seu umbigo.

— Quem? — Louis pergunta, colocando cuidadosamente o café ao lado de seu prato.

— Sua namorada. — Harry disse, sem perder tempo, dando outra mordida em sua torrada. Qualquer outra pessoa iria perder o ligeiro tremor nas mãos de Harry, a maneira como ele propositadamente não está fazendo contato visual com Louis.

— Harry... — Louis começa, mas Harry para ele com um movimento com seu pulso, colocando as torradas silenciosamente em seu prato.

— É sério. Você está transando com ela? — Harry pergunta novamente, finalmente olhando para cima para encontrar os olhos de Louis.

Louis quer mentir. Ele quer dizer que ele nunca, nunca, nem em um milhão de anos, se pressionou em Eleanor. Ele quer subir em sua estúpida mesa de cozinha para pegar o rosto de Harry em suas palmas e dizer-lhe como ele o ama, como ele não pode ficar um dia sem ouvir a sua voz, como estar longe dele, auto-exilado ou não, faz ele às vezes querer andar em meio ao tráfego. Ele quer empurrar todos os seus pratos no chão e dobrar Harry sobre onde eles estavam comendo e transar com ele contra o vidro polido sussurrando meu meu meu meu meu meu.

Em vez disso, ele diz a verdade, e de alguma forma é a coisa mais fraca que ele já fez.

— Não, eu não estou atualmente transando com ela, já que eu estou sentado aqui tentando tomar café com você. Mas sim. Eu transei com ela. — ele responde, não recuando. Os lábios de Harry tremem um pouco, e Louis acha que ele deveria parar com isso agora, deve cortar a conversa pela raiz, porque ele odeia ferir Harry, odeia a maneira como isso é tão fácil. Mas Harry está empurrando sua cadeira para trás para poder se levantar, os ombros retos e pronto.

— Mas você tem...

— Sim.

— Quando foi a última vez? — Harry pergunta, com os olhos bem fechados e afastando-se da mesa, para longe de Louis. Ele sabe que não deveria dizer. Sabe que não deveria alimentar o que está acontecendo, mas ele nunca foi capaz de morder a língua, mesmo quando machuca as pessoas que ele ama. Fora de todas essas pessoas, Louis ama Harry mais. Ama a ponto de ser desesperador. Ama tanto que às vezes ele acha que seu coração vai explodir. O ama tão completamente que ele nega a si mesmo esse amor. Nega si próprio a Harry.

—Antes da turnê. — ele responde, deslizando o prato para longe de si. — Ela tem necessidades, você sabe? Nunca compreende porque eu não a toco. Ela é linda, realmente Harry, ela é uma menina bonita. — ele engasga, e Harry visivelmente quebra, suas costas batendo na parede que divide a cozinha e sala de jantar. — Ela estava chorando... acho que depois de entrar na internet e ver algumas das coisas terríveis que as pessoas estavam dizendo sobre ela. Então eu a segurei enquanto ela chorava, e, em seguida, beijei-a, e parecia ajudar.

Ele se lembra do jeito que ela tinha caído em seus braços contra a pia do banheiro. Como ela soluçava contra ele. Como ela levantou a cabeça para encará-lo quando ele disse que ela era perfeita, absolutamente encantadora. E quando ela o beijou mais, ele se deixou levar. Ele deixou ela beijá-lo no apartamento que eles compartilhavam. Deixou ela pressionar seu corpo magro contra o seu.

— Você gostou? — Harry pergunta, incisivamente brincando com o anel de compromisso que Louis lhe dera durante seus dias de X-Factor.

Ele não tinha gostado. Ele tinha odiado cada momento. Cada toque. Odiava o jeito que ela o seguiu para a cozinha quando ele pediu licença para tomar um shot de whiskey para fazer o seu sangue fluir. Como ela caiu de joelhos para puxá-lo para fora de sua calça jeans, enquanto ele ainda estava sufocando o uísque em sua garganta. Levou algum tempo para ele ficar duro. Ela usou as mãos em primeiro lugar, em seguida, sua boca, e ela não parecia ter se importado quando Louis tinha virado ela e a fodido com os olhos bem fechados contra o balcão da cozinha, imaginando que seus quadris ossudos eram os carnudos de Harry . Como ele tinha que dizer a si mesmo que não significava nada. Como ele esperou ela dormir antes de sair correndo para a varanda e vomitar sobre a aresta, possivelmente arruinando as hortênsias do seu vizinho de baixo. 

— Oh, sim, Harry. Eu amei. Eu amo vagina, sempre amei. Adorava foder toda garota que vinha em cima de mim antes de te conhecer. Amava como elas gemiam com a boca ao redor da cabeça do meu pau e me deixava entrar em suas bocas. Amava como elas abriam as pernas para mim, para os meus dedos. — diz ele, cada palavra uma arma, e ele odeia a si mesmo.  

— Você é um covarde. — Harry sussurra, empurrando-o para chegar ao quarto. — Um covarde patético de merda. — diz ele, todo o seu corpo tremendo. — Eu sei quem você é, Louis Tomlinson. Às vezes eu acho que te conheço com toda a minha vida. E eu sei que tipo de homem você é. Eu sei o que você quer e o que você gosta, e eu sei que você tem medo pra caralho de que as pessoas saibam quem você realmente é, porque talvez você não é alguém que elas gostariam. Entendi. Mas eu sei. Lembre-se disso na próxima vez que você decidir foder com a gente. — ele cospe, antes de bater a porta.

Louis não se move. As palavras de Harry machucam, mas não pior do que Louis reconhece que suas ações tinham machucado-o. Ele considera sair, saber se Eleanor quer vê-lo, mas em vez disso ele se joga no sofá e desmorona, os punhos cerrados e as lágrimas de raiva finalmente deslizando pelo seu rosto.

Você é uma merda, a porra de um lixo, ele diz a si mesmo. Ele vai deixar você. Ele vai deixá-lo em breve . Os pensamento correm em torno de sua cabeça, e ele fecha os olhos.

Quando ele finalmente acorda o sol está se abaixando sobre Londres e a porta do quarto ainda está fechada. Ele olha para ela por algum tempo antes de se levantar e empurrá-la, deixando ligeiramente aberta.

Harry está dormindo, de costas para a porta. Um braço está estendido em todo o lado vazio da cama, a tatuagem Hi! atraindo os olhos de Louis. Ele suspira e desliza debaixo do edredom branco, movendo o braço de Harry para colocar frouxamente ao redor de sua cintura.

— Sinto muito, Harry. Sinto muito mesmo. — ele sussurra, pressionando o rosto no espaço abaixo do queixo de Harry. Ele cheira bem, como sempre, a talco de bebê e algo mais, algo mais doce.

Os olhos de Harry permanecem fechados, mas ele fala.

— Às vezes eu desejo nunca ter me tornado famoso. E quando eu acabar com isso, eu gostaria de nunca ter caído no amor com você.

A respiração de Louis para. Ele merece. Sabe que Harry é um homem melhor do que ele nunca vai ser. Sabe que Harry está sofrendo por causa dele.

— Por favor, eu não quero te machucar. Eu não quero deixá-lo sozinho nunca, e eu não quero ela. Você é tudo para mim. Eu não sei como te mostrar.

— Você poderia deixá-la. — Harry diz e tenta se afastar dele, mas Louis agarra seu pulso para segurá-lo no lugar. Ele aperta os lábios em sua clavícula, em seguida, arrasta a língua pelo seu pescoço.

— Eu te amo pra caralho. — ele murmura, deslizando sua coxa entre as pernas de Harry, sugando uma contusão raivosa na pele abaixo de sua orelha. Harry solta um suspiro, contrariando-se contra a coxa de Louis.

— Louis, por favor. — ele suspira, arrastando a mão para baixo de seu peito, parando para deslizar seu mamilo entre os dedos antes de chegar até em sua cintura para abaixar o cobertor e embrulhar os dedos em torno do pau de Louis. Ele bombeia-o algumas vezes, e é difícil, mas Louis não se importa. Pelo menos Harry está tocando nele. Ele está prestes a se desculpar novamente quando Harry pressiona três dedos contra seus lábios, e Louis abre a boca facilmente para chupar-los.

O cobertor está em seus joelhos e ele está lambendo em torno dos dedos de Harry e levando-os profundamente em sua boca. Harry puxa-os para fora de repente e tira a outra mão do pênis de Louis.

— Quero foder sua boca, quero que você me engula, por favor. — ele respira, e então Louis faz.

Ele faria qualquer coisa que Harry pedisse agora. Ele desliza para baixo da cama, beijando o caminho até o estômago de Harry. Os olhos de Harry estão fechados quando Louis olha para ele, e ele está mordendo o lábio inferior. Louis continua, observando a maneira como os olhos de Harry se agitam sob as pálpebras e ele o coloca em sua garganta sem nenhum aviso, os olhos de Harry se abrindo como se ele estivesse surpreso, as mãos em punhos firmemente no cabelo de Louis. Louis olha para ele, seu pau macio em sua boca, observando a forma como os músculos de Harry ficam tensos e relaxam em seu estômago.  

— Eu quero que você saia. — Harry finalmente diz, mas soa como um soluço, e sua respiração é instável enquanto se senta até encostar na estrutura da cama.

— Para onde você quer que eu vá?

— Vá para casa, Louis. — Harry responde, e vindo de qualquer outra pessoa soaria grosseiro, mas de Harry soa apenas triste, quase derrotado, outro soluço escapando dele. Se ele fosse um homem mais corajoso, ou até mesmo melhor, ele tocaria Harry. Ele beijaria as lágrimas escorregando pelo seu rosto. Ele o puxaria em seus braços e iria prometer deixar Eleanor. Se assumir. Para ser honesto com o mundo e com si mesmo. Mas agora Harry está apertando os punhos em seus olhos e soluçando, e Louis só pode olhar para sua caixa torácica e vê-la subir e descer com cada som estrangulado.

Ele considera ficar, considera arrumar essa bagunça do caralho a qual ele os colocou, mas mais uma vez ele acha que vai ser sempre assim. Ele estará sempre com medo do mundo grande e ruim em torno dele. Ele só vai arrastar Harry para baixo.

Ele sabe que não é mais sua casa.

O sol finalmente se põe e Londres continua a funcionar em torno deles, viva e alta, mas Louis tem a certeza não há mais nada vivendo neste quarto.

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