San Juan era linda cercada pelo mar com uma beleza natural, a cidade que também era capital do país chamava San Juan também.
Tinha várias casas brancas em volta todas elas enfileiradas em vielas estreitas e alguns prédios parecia uma pequena vila.
Toda a cidade tinha várias árvores, muitas flores e grama por todos os lugar, as ruas eram todas asfaltas e não vi nada fora do lugar, tudo ali transmitia paz e calma.
O cenário perfeito para qualquer história ou romance.
E no centro de tudo lá no alto se via o palácio magnifico ele era rosa
Um Castelo rosa ?
Será que era o castelo da Barbie ?
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De perto ele era ainda mais impressionante com muros altos, o portão de madeira gigante com vários guardas em volta tanto no portão como na parte de cima todos de preto e eles me olhava com cara de poucos amigos, gelei toda.
O palácio tem características arquitectónicas interessantes e os seus jardins são dotados de uma beleza única e muito verde em volta.
Fui entrando com Duarte me segurando pelo braço.
Vi um jardim lindo na parte da frente e parece que ele ia até o fundo.
Cheio de flores de todos os tipos, ouvi passarinhos cantando, como queria sentir o cheiro das flores.
Respirei fundo algumas vezes para tentar calmar meus nervos e fui pedindo á Deus proteção durante o caminho.
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Duarte tampou meus olhos com algo preto e não vi nada durante o percurso.
As vezes eu tropeçava em algo mas logo ele me arrumava e seguimos o caminho, sinto que estamos subido escadas e escuto uma porta se abrir, puxo o ar de novo.
Quando Duarte liberar minha visão, vejo que estou em um lugar todo escuro com somente uma cadeira na frente que ele me manda sentar nela.
Depois de sentada na cadeira, aparece um homem alto, cabelos grisalhos, olhos verdes.
Vejo fúria no seu olhar, ele está com um terno azul e olha no fundo do meus olhos.
- Vossa Majestade essa é a garota - Falou Duarte.
Ai merda ele é o rei.
O rei ergueu o olhar para me fitar com ódio e depresso.
Eu começo a falar que eu não roubei nada e que tudo isso é um engano e ele me manda calar á boca.
- Nunca diga um absurdo desses garota, você é uma ladra - Ele falou e sua voz transmitia poder e raiva.
Vejo ele e os guardas e Duarte falando em sussurros.
O Rei me olhava como se eu fosse um inseto imundo que merecia ser esmagado.
Eu procurei em minha mente algo que me fizesse lembrar de qualquer pista ou de alguém que pudesse ter feito isso comigo e não existia ninguém.
Alias não existia argumento aceitável para isso, alguém fazer o que fez para mim.
Quem fez isso comigo e por qual motivo ?
Ele joga minha camisa na minha cara que eu tento pegar no chão mas ele não deixa.
- Como minha camisa veio parar aqui ?
- Isso é você que tem quer me falar.
- Alguém está tentando me incriminar.
- Você acha que eu nasci ontem ?
- Eu nem sabia que existia esse país.
- Pessoas da sua classe só merece sofrer mesmo, você fez isso para me afrontar ?
- Eu não fiz isso, será que dá para colocar isso na sua cabeça.
- Você achou mesmo que eu ia deixar uma coisinha como você, colocar as mãos na coroa da minha mulher e sair rindo da minha cara ?
- Você é louco mesmo, porque tinha que ser eu.
Ele começa a gritar cadê a coroa para mim.
- Não sei, eu não roubei.
- Aquela coroa era da minha Adele como você pode achar que isso ia ficar impune ?
Ele estava transtornado de raiva.
- Nunca vi essa coroa na vida e nunca ouvi falar daqui me escuta.
- Palavras não vão adiantar em nada, temos provas.
O rei tentava buscar algo para me culpar pelo roubo.
- Ninguém me viu roubado nada.
- Seu cabelo prova tudo.
- Por que está colocando a culpa em mim ?
- Cretina ainda se faz de vítima.
- Eu sou uma vítima.
- O que você fez com a coroa dela ?
- Não fui eu.
- Se você falar a verdade sua pena será pequena
- Minha pena ? - Estou em choque.
- Você não acha que vai sair daqui impune.
- O que tenho que fazer para você acreditar que sou uma vítima.
- Não me chame de você, sou seu rei.
- No Brasil não tem rei.
Vi ele tremer de raiva.
- Agora você me teve respeito.
- Nunca.
- Safada.
- Safada eu seria se fosse igual a você que culpa as pessoas por nada.
- Peça desculpas agora.
- Nunca.
- Você vai se arrepender disso - Ele ri.
A corrente de medo que me percorreu foi inevitável.
Levei um tapa na cara.
- Peça desculpas.
- Não.
Outro tapa.
Acho que por pouco ele, não perdeu o controle e avançou sobre mim.
- Fiquei de joelhos e se curva para seu rei.
- Não vou fazer isso.
Ele parecia querer tirar isso da minha boca a qualquer custo.
- Você que brincar comigo ?
- Você é que está brincando comigo.
- Atrevida.
- Arrogante.
Ele chamou os guardas e falou algo para eles.
Então começou a sessão tapas e socos em mim.
Era uma dor imersa, lágrimas rolavam livremente pelo meu rosto.
Senti gosto de sangue na minha boca devido a um soco na boca.
Não conseguia abrir os olhos não sei se por causa do choro ou por causa dos hematomas nele.
Também não sei quando apaguei depois disso.
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Como será o príncipe e esse rei o que acharam ?
Votem e comentem.
Beijos.