A Seleção de Sebastian

storiesloverrose

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Numa realidade futurística e num país recente denominado Illéa , o casamento do herdeiro do trono com uma ple... Еще

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Aviso <3
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Aviso
Aviso (2)
Resumo dos Capítulos
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Aviso (3)
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
E por fim...
5 mil votos? - Capítulo Extra!
Atualizando... ;)
Epílogo

Capítulo 33

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storiesloverrose


Cap dedicado à @IngridOliveira516

Boa Leituraa! <3

Ps:. Vão buscar os lenços

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Dou reviravoltas na cama. A preocupação consome-me, mas procuro ser paciente.

Estou deitada à dias, horas. Na verdade, estou ali à cerca de meia hora, mas cada segundo parece uma eternidade.

Agarro na almofada de Annie com força, procurando a determinação e calma. Tenho medo que a minha amiga sofra.

O tempo passa devagar, mas espero fielmente por notícias dela. Só espero que a conversa com o Noah tenha corrido bem.

Ouço alguém a correr no corredor, e na ânsia, levanto-me repentinamente da cama.

Saio do quarto rapidamente, mas desiludo-me assim que vejo Nicole.

Ela está determinada. Pronta a ganhar, e não existe nada que a desvie do seu objetivo. Já ponderei que fosse só pela coroa, mas vê-se que não é esse o caso quando reparamos na forma de como ela olha para o príncipe. Um olhar de adoração, dedicação e devoção. Talvez ela até dê uma melhor rainha do que eu.

- Ah, és tu – Balbucio, ansiosa por ver Annie.

- Olha Rose – ela argumenta – podes parar com a conversa de chacha. Eu sei que aqui só à duas a lutar pelo lugar, por isso temos de ser honestas. Cada uma pelo seu caminho.

Fico espantada com a sua frieza. De facto já tinha notado que ela estava cada vez mais distante.

- Nicole, não precisa de ser assim. Podemos ser amigas. Lá por querermos a mesma coisa, não temos de andar às turras.

- Não, eu não quero. Se fosse noutra situação, podíamos ser amigas, mas aqui, no sítio e altura que pode definir o resto da minha vida, não me posso apegar a distrações.

- Ok Nicole, como queiras. Já percebi que te estou a 'distrair', desculpa lá o incómodo – viro-me em direção ao quarto da Annie. Mas viro-me repentinamente e acrescento – Se mudares de ideias, podes contar comigo. Não à necessidade de sermos inimigas por isto.

Não queria ficar de consciência pesada, mas era difícil de lidar com esta rapariga. Ela estava demasiado obcecada. Se ganhasse, que amigas teria para a acompanharem?

Atiro-me novamente para a cama de Annie e tento distrair-me, mas pouco tempo depois ouço passos apressados no corredor.

- Rose – Annie chama, lavada em lágrimas, quando chega ao quarto.

- Oh meu deus Annie. Estás a chorar outra vez – corro para ela e analiso a sua cara – Ele disse que não, não foi? O Noah disse que ia ficar cá – eu concluo, andando às voltas no quarto, tentando arranjar uma resolução.

- Rose – ela chama, mas concentro-me ainda mais para pensar na solução – Rose – ela repete, parando-me – Ele disse que sim!

Ele disse que sim?!

- Ele disse que sim! – Eu finalmente atinjo, abraçando-a e só depois percebendo que aquelas eram lágrimas de felicidade. – Conta, conta-me!

Ela sorri e obriga-me a sentar-me na cama para me acalmar. Já disse que fico demasiado preocupada/entusiasmada com a vida das pessoas à minha volta? É estranho, mas é assim que sou.

- Eu contei-lhe aquilo que te contei a ti, e ele abraçou-me e disse que tinha gostado de uma pessoa recentemente e que eu o tinha ajudado a esquece-la. Que ainda era demasiado cedo para ter certezas, mas que queria tentar porque eu o fazia feliz e ele gostava de quem era quando estava comigo.

- A sério? Que querido! Fico feliz por ti, ainda vais conseguir um conto de fadas – pisco-lhe o olho, pensando no facto de o meu amigo estar feliz e já me ter esquecido – Agora tens de falar com o Sebastian.

- Tenho mesmo? – Ela faz uma cara de medo engraçada.

Eu rio-me.

- Annie! Acabaste de assumir os teus sentimentos para com o rapaz de quem gostas, e tens medo de ter uma simples conversa com o príncipe?

Ela ri timidamente, enquanto encolhe os ombros.

- É que não estou tão à vontade com o príncipe. Tu, tu podias estar lá comigo... Ele ouve-te e confia em ti, ia ser mais fácil.

- Oh.... Não tenho influencias nele, mas posso estar lá contigo se precisares.

Ela ri-se enquanto abana a cabeça.

- Só tu é que não vês, não é? – ela pergunta, sem esperar uma resposta. E atira-me uma almofada à cara – Só tu é que ainda não reparaste na forma como ele olha para ti. É tão óbvio! Quem vai ganhar és tu – ela afirma, segura das suas palavras.

- Não é assim tão simples – eu suspiro. Posso ter todas as certezas do mundo, mas há sempre um fator que não posso controlar – A Nicole.

- Oh Rose, tu és tão totó. – Ela atira-me outra almofada – A Nicole nunca teve hipóteses, nenhuma de nós teve. Porque que achas que ela tem andado assim ultimamente? Porque quer o que tu tens, mas por mais que tente não consegue. E ela acha que a culpada da sua infelicidade és tu.

Por momentos fico com pena dela, mas relembro-me dos seus encontros com o príncipe e os ciúmes miudinhos voltam involuntariamente.

- Mas eles têm tantos encontros.... E ele parece confiar nela.

- Senhorita Price, para com essa conversa. Sabes perfeitamente que ele precisa de um plano B, caso te aconteça alguma coisa. Vá, toca a sorrir e a ser forte, que a vítima do dia sou eu – ela brinca, animando-me logo.

O que é que vou fazer sem a Annie aqui? Não acredito que a estou a ajudar a sair do palácio. Mas não posso ser injusta, ela merece uma hipótese de ser feliz, e não sou eu que a vou impedir. Além disso, ainda tenho a Brenda cá.

Nós andamos as duas pelo palácio à procura de uma criada que possa chamar o príncipe, e assim que avistamos uma, perto do Salão das mulheres, damos-lhe o recado.

- Por favor, não se esqueça de o informar que estaremos no meu quarto à espera dele – eu acrescento.

Andamos em direção ao meu quarto novamente, e tento animar a Annie, que já está numa pilha de nervos outra vez.

'Tu vais conseguir, Annie' eu movo os lábios sem falar alto assim que o príncipe entra pelo quarto a dentro, minutos depois.

- Estás bem? – Ele pergunta, inspecionando a minha cara – Fiquei preocupado assim que a Dona Matilda entrou disparada no meio da reunião.

Ao de longe, vejo Annie a mover os lábios.

' Eu não te disse...! ' Ela afirma, enquanto sorri.

- Não te preocupes. Desculpa ter-te assustado, precisamos de falar. A Annie precisa de falar.

Ele olha ao seu redor e finalmente apercebe-se que está lá a Annie. Depois de lhe pedir desculpa e de lhe perguntar como é que ela estava, ela começou a explicar-lhe o problema.

Ele analisou calmamente a situação, de uma forma profissional. Já tinha mencionado o quão bem aquele fato lhe ficava? Descobri recentemente que tenho um fetiche por fatos.

- Minha querida, não posso obrigar ninguém a ficar cá se não é da sua vontade. Se acha que é melhor para si sair da competição, estará à vontade – ele sorri carinhosamente.

- Obrigada, Majestade. Mais uma coisa – ela afirma, com algum medo enquanto eu lhe seguro a mão para ganhar coragem. – Seria possível retirar o Soldado Lester do palácio e colocá-lo numa posição no Norte? – Ela pergunta a medo, consciencializando-se do que aquela pergunta sugeria.

Por momentos, Sebastian ficou pensativo, mas rapidamente sorriu ao perceber a situação.

- Bem, o Soldado Lester era um dos meus melhores guardas – ele suspira, na brincadeira – mas se a faz feliz...

Ela sorriu vitoriosa, ao perceber que conseguira aquilo que queria, e pediu para ser dispensada para poder começar a fazer as malas.

Assim que saiu do quarto, caí na beira da cama, desanimada.

- Rose? – Sebastian pergunta, sentando-se ao meu lado – Pensei que ficarias feliz por ela ter o que queria...

Eu sorri debilmente, mas respondi com um pouco de tristeza:

- E eu estou. Estou feliz por ela, mas ao mesmo tempo estou triste por a ter perdido tão rapidamente. Ainda há um dia estava tão certa de ter aqui as minhas melhores amigas, e de um momento para o outro vou perder uma delas. Elas são muito importantes para mim, elas e as minhas aias.

Ele abraça-me, como outrora fizera com Annie, e beija-me a testa.

- Tu és mesmo engraçada. – Ele sorri – Não a vais perder. Mais tarde ou mais cedo deixarias de estar com ela.

- Eu sei, mas não esperava que fosse tão rapidamente. Ontem haviam 4, agora vamos ser só 3. Será que a nossa amizade vai ser afetada?

- Não vai. A minha mãe contou-me que as amizades que fazemos na seleção são para a vida. E é verdade – ele sorri, tentando animar-me – Vejo várias vezes antigas selecionadas cá no palácio. A minha mãe tem sempre a companhia das suas amigas.

Isso era verdade. Já fomos 35, e lembrava-me de cada uma delas, das que saíram. Até tinha saudades da Amanda! Ok, da Amanda talvez não, mas haviam imensas raparigas de quem não me esquecera, e falávamos muitas vezes por cartas.

- Se quiseres – ele sugere – posso arranjar um telemóvel para a Annie. Assim, vocês podem falar mais regularmente.

Olho para a sua cara adorável. Ok, talvez a Annie tenha razão. Ele faria isso para me ver feliz, quando os meus problemas não são metade os seus. Só de pensar na relação entre ele e o pai, por causa da estúpida princesa da Noruega...

- Obrigada, Seb – eu abraço-o fortemente – não sei o que faria sem um macaco como tu para me aturar.

Ele ri-se enquanto me abraça e ficamos agarrados até à hora de jantar.

Estava tão exausta que lhe pedi que fosse sem mim, só queria deitar-me e descansar. Amanhã, uma das minhas amigas mais próximas iria abandonar-me.

Dormi umas quantas horas, mas a meio da noite ouvi alguém a bater à porta.

- Entre – eu falei, ensonada.

Brenda caminhou para mim, já de pijama e deitou-se ao meu lado.

- Então, miúda, já soubeste das novidades? – Pergunto-lhe

- Sim – ela sorri debilmente – Mas não te preocupes, vamos manter o contato.

Ela abraça-me fortemente, atitude que considero estranha por parte de Brenda, visto que ela não era de abraços e carícias.

Talvez estivesse sensibilizada como eu, afinal, nós as três éramos os três mosqueteiros do palácio.

- Rose, tenho más notícias – ela adverte, abraçando-me mais uma vez.

Mais más notícias? Por favor, Deus, só quero que este dia acabe.

- Lembras-te da conversa que tivemos à muito tempo atrás. Sobre eu gostar do Bennet, e os meus pais me terem enviado para o palácio de castigo por gostar de um inferior?

Eu assinto, com medo do que se seguiria.

- Bem, sabes que também não estou cá pelo Sebastian – ela confessa, sussurrando. Não me pareceu chocante, visto que era algo que eu já sabia – Estou aqui por ti e pela Annie, e também porque tenho medo de enfrentar os meus pais. Tenho andado a adiar a coisa, mas sabes que agora que a Annie vai sair, eu só estou aqui a empatar a decisão do Sebastian. Não posso impedir a tua felicidade e o teu objetivo, e tenho de enfrentar a minha família. Não são eles que mandam na minha vida. Além disso- ela acrescenta – estou a morrer de saudades do Bennet, e não o posso deixar.

A verdade bate-me como uma chapada na cara, e a realidade é encarada.

- Brenda – sussurro, já em pânico – Por favor diz-me que não me vais deixar aqui sozinha com a Nicole. Por favor, diz-me que eu não vou perder as minhas únicas amigas de um dia para o outro.

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Este cap é tão tristeeeeeeeeeeeee ahahahah. Mas tinha de ser... :-)

Espero que tenham gostado e amanhã atualizo :-)

Já sabem, ao primeiro comente dedico o prox capítulo!!!

Xoxo

@storiesloverrose

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