Prometida à Você

By tammyOliveira

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Dizem que o amor e o ódio são duas faces da mesma moeda. Matteu Delveccio sempre foi um homem frio e control... More

Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Final
Segundo Livro
Agradecimentos

Capítulo XII

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By tammyOliveira

Estava brincando com a comida quando Enzo chegou.

"É bem pior do que eu imaginava se você está desperdiçando comida, nunca a vi sem apetite." ele brincou e por fim empurrei o prato.

"Eu fiz algo ruim." Vincenzo riu e começou a comer meu strogonoff.

"Deixe-me adivinhar, essa coisa ruim tem algo a ver com todos aqueles hematomas no rosto de Matteu?" Revirei os olhos ao lembrar de nossa discussão por causa daquela vagabunda, suspirei e percebi que não iria falar sobre isso com ele.
Eu amo Vincenzo como um irmão, mas mesmo sabendo que Oriana é uma puta ele quer ficar com ela não posso fazer nada. Como eu iria falar sobre isso com ele? Então, eu atendi uma ligação da sua mulher marcando de transar com seu irmão e por isso bati nele. Sabendo que não teria como falar disso foquei em outro problema.

"Eu não fiz nada que ele não merecesse, mas isso não vem ao caso Enzo. Odeio aquele maldito apartamento e nós vamos redecorá-lo hoje, antes que me dê uma desculpa esfarrapada eu sei que hoje é a sua folga e o quanto adora essas coisas." ele revirou os olhos, mas não se opôs e fomos as compras onde descobri mais um benefício em ser uma Delveccio consegui que todos os móveis fossem entregues ainda hoje.

"Você é insaciável." Comecei a rir antes de puxá-lo para uma loja onde escolhi tintas e papéis de parede. Hoje vou transformar aquele desastre no meu lar, o pobre Fernando estava carregando tudo para o carro.
Peguei meu celular para ver quem estava chamando e travei, só existe uma pessoa que me chamava de números desconhecidos. Fitei o telefone que não parava de vibrar me minhas mãos, mesmo depois da confusão Jesse não parou de me ligar, franzi a testa e tomei uma decisão.

"Fernando preciso parar em mais um lugar." Uma expressão de desespero tomou conta do rosto dele e não pude deixar de sorrir, era mais do que óbvio que ele odiava compras "Não se preocupe vai ser rápido."

Desci na loja da Apple onde comprei outro celular, ao sair da loja joguei o antigo no lixo todos os números importantes eu sabia de cabeça. Mesmo tendo me arrependido amargamente de ter dado abertura ao Matteu não quero nem posso dar falsas esperanças para Jesse, essa não sou eu.
Chegamos na cobertura onde os dois novos seguranças haviam tirado todos os móveis, carpete e forrado com uma lona o piso como eu havia pedido.

"O patrão vai enlouquecer." Fernando sussurrou enquanto abria as latas e lhe dei um belo sorriso.

"Deixe que eu me entendo com meu marido, Fernando." olhei para as tintas os móveis iriam chegar em quatro horas por isso precisamos fazer isso o mais rápido possível. "Ao menos a sala tem que ficar pronta hoje por isso cada um vai ficar com uma parede, temos menos de quatro horas por isso mãos a obra meninos"

Misturei a tinta verde claro e comecei a pintar a parede deixando o ambiente cada vez mais agradável. Estava tão concentrada em pintar que não notei Matteu entrando no apartamento.

"O que diabos está acontecendo aqui?" Revirei os olhos, mas não me virei para olhar para ele.

"Estamos pintando, gênio." Terminei metade da parede e me virei para ele. Seus olhos ficaram ainda mais lindos e admiti pra mim mesma que escolhi esse tom de verde apenas porque era exatamente o tom dos olhos dele.

"Onde estão meus móveis?" Mordi o sorriso ao saber que ele surtaria, fiz minha melhor cara de inocente.

"Eu doei, mas não se preocupe os novos chegam em duas horas." Seus olhos faiscaram e todo mundo parou o que estava fazendo para nos assistir. Abri um sorriso sarcástico, era mais que óbvio que ele estava com raiva agora sabe exatamente como estou me sentindo querido. "Não fique aí parado querido, escolha uma parede e comece a trabalhar."

Me virei para a parede e continuei a pintar, nem tentei disfarçar o sorriso ao ouvir como ele praguejava e socava tudo por onde passava.

***

Sorri para o resultado, as paredes antes tão frias agora tinham um tom calmante de verde ao invés do branco sem graça e o novo sofá de couro marrom deixou um contraste lindo, a maioria dos móveis antes de ferro e vidro agora eram de madeira.
Tirei o carpete chumbo e deixei o piso de madeira voltar a vida.

"Lena tenho que dizer que tudo ficou incrível, mas estou morto querida por isso vou indo embora. Conversamos pela manhã." Sorri para Enzo e me afastei para olhar o conjunto, a sala estava incrível e eu acho que descobri qual profissão quero seguir.

"Sra. Delveccio?" Me virei para o segurança novo. "Já guardamos todos os móveis no depósito."

"Okay, obrigada..." Franzi a testa e reparei que não sabia o nome dele.

"Giovanni, Senhora." Apertei o braço do sofá quando uma onda de saudade me invadiu ao ouvir o nome de meu irmão. Estou casada há quase três meses e não vejo minha família há pelo menos dois.

"Obrigada, Giovanni." Nem mesmo o vi sair, peguei meu celular e disquei o número de casa.

"Sim." Sorri ao ouvir a voz dela mesmo que fôssemos muito diferentes e tendo tido aquela conversa na véspera do casamento estava morrendo de saudades.

"Sou eu mãe, estou ligando porque estou morrendo de saudades de vocês. Como vão as coisas por aí?" Passamos horas conversando sobre tudo.

Descobri que Giovanni conseguiu entrar para a equipe de basquete e fiquei muito feliz porque sempre foi seu sonho, mamãe está radiante com a ideia de se mudarem para Nova York e aparentemente papai está tendo um momento difícil ao me deixar ir. Sim, como se ele não houvesse me vendido.

"Helena, filha acho que deveria conversar com seu pai e..." Suspirei irritada por ouvi-la tocar nesse assunto, meu pai morreu no instante em que me vendeu para Matteu.

"Mãe eu estou exausta e vou dormir um pouco, mas eu te ligo pela manhã. Mande um beijo para Giovanni." Me espreguicei enquanto me despedia, não era mentira. Depois de toda a decoração pensei que meus braços fossem cair.

"Deus, você puxou o orgulho dele menina nunca vi alguém tão turrona quanto você. Mas tudo bem vá dormir amanhã nos falamos." Sorrindo desliguei o telefone e fui para o quarto.

Matteu estava deitado e trabalhando no notebook, passei direto por ele e fui até o closet. Peguei uma camisola rosa e fui tomar banho. Havia tinta até no meu cabelo e estava tão cansada que preferia dormir com ele molhado, mas aí teria trabalho em dobro no dia seguinte por isso optei por escovar até que ele secasse.

"Você vai me dizer o porquê de ter jogado todas as minhas coisas fora?" Matteu perguntou assim que me deitei, mas preferi ignorá-lo. Nada conseguia aplacar a raiva que sentia dele por ter me batido e humilhado daquela forma. "Helena..." ele sussurou e beijou meu ombro, mas dessa vez não o deixaria me ganhar com suas carícias.

"Me deixe em paz, Matteu ou então irei para o quarto de hóspedes." Não me importei em disfarçar a raiva em minha voz.

"Você não pode dormir no quarto de hóspedes, como minha mulher seu lugar é ao meu lado. Sei que andamos nos estranhando mais cedo, mas já passou." Eu tive que rir ele realmente tem sérios problemas se acha que vai ser assim nosso casamento.

"Deus, nunca pensei que você fosse um comediante. Realmente acha que o que fez comigo é certo? Você me bateu como seu eu fosse uma maldita criança." Matteu teve a audácia de revirar os olhos.

"Se não agisse como uma não precisaria lhe punir." Me sentei e o encarei, ele realmente acha que estava certo!

"Você realmente pensa que é o Christian Grey italiano, não é? Eu não sou uma idiota que você pode controlar, Matteu. Você não tem o direito de me punir principalmente quando age como o pior dos homens." Juntei meu travesseiro e me levantei. 

"Tem que haver algo de muito errado com você para transar com a mulher do irmão e outras vadias por aí para depois vir atrás de mim tentar me dar uma lição de moral." Mais que rápido ele me puxou para seu colo antes de rolar e pressionar seu corpo contra mim.

"E o que isso diz de você, Helena? Querer um homem tão podre quanto eu." Questionou roçando o pau contra mim.

"Por que você acha que eu quero você? Meu corpo pode até mesmo se sentir atraído, mas eu..." Parei quando ele forçou os lábios nos meus e mesmo que por alguns segundos meu corpo traidor respondeu.

"Você pode até tentar mentir para si mesma, mas eu consigo ver a diferença nos seus atos. Logo após nos casarmos você até poderia sentir apenas atração, mas agora é mais do que óbvio que sente algo por mim e isso deve ser a sua maior frustração." Pela primeira vez invejei a forma como ele conseguia driblar seus sentimentos e agir de forma indiferente.

"Eu durmo ao seu lado há três fodidos meses então acho que é normal que me apegue a você, Matteu. Mas depois de ontem? Eu sinceramente não quero ter nada de você, nem mesmo amizade." Ele levantou e colocou o robe.

"Pode ficar com o quarto, eu vou." Com essas palavras ele saiu do quarto.

Virei para o lado e tentei dormir, mas o que ele disse ficava martelando na minha cabeça. Eu preciso vestir minhas calcinhas de menina grande e admitir a verdade eu sinto alguma coisa por ele, antes era apenas atração só que em algum momento nesses três meses alguma coisa mudou.
Fiquei acordada por mais de duas horas pensando no que eu sentia e o que deveria fazer sobre isso, me lembrei do quão divertido alguns dos nossos dias foram e também do quão louca fico quando ele me toca. Mas também me lembrei do ciúme e de todo o mal que ele me causou, por que deveria mudar sendo que ele continuava o mesmo homem desprezível de sempre? Eu jamais seria capaz de viver com um homem que me trai, me virei e olhei para o espaço vazio onde ele deveria estar dormindo.

"

Eu não posso e não vou me apaixonar por você." Murmurei as palavras e fechei os olhos, não posso.

***

Pela primeira vez acordei sem estar enrolada nos braços de Matteu e fui tomada por um frio enorme.
Uma sensação de desconforto tomou conta de mim, mas ignorei.

Me levantei bem a tempo de ver que o bom tempo de Nova York havia chegado ao fim por isso optei por jeans, botas e um suéter.
Chegando na cozinha me deparei com  uma mesa posta com um café da manhã digno de um rei havia até mesmo flores no meio da mesa.

"Espero que não se importe com a minha companhia hoje." Mordi o lábio tentando ignorar o calor que a sua voz ativou em mim. "Você não tem trabalho?"

"Fiz o suficiente para ter ao menos o dia com você e acho que a deixei sozinha o bastante nesses meses." Franzi a testa para o comentário dele, mas quando vi os waffles esqueci qualquer coisa que não fosse eles.

"Waffles." disse enchendo meu prato deles antes de pegar a calda de chocolate e jogar por cima.

"Liguei para Geana que me disse que Waffles é um dos seus pratos favoritos." Parei por um momento tentando assimilar o que ele estava dizendo, mas o cheiro da comida me distraiu.

"Eu quero tentar ter uma relação melhor com você e por isso não quero que exista segredos entre nós, Helena..." Soltei uma risada e me engasguei, peguei um copo de suco de laranja e tomei de uma vez. Quando terminei de engolir tudo olhei para ele.

"Sério, Matteu? Você realmente acha que eu caio nessa?" Enrolei o waffle em forma de cone e dei uma grande mordida. Minha mãe ficava louca quando me via comer assim, mas é a melhor forma de comer.

"Você realmente precisa comer assim?" Quando percebi o quão incomodado ele ficou dei uma mordida ainda maior e fiz questão de gemer. "Tenho certeza de que Geana lhe deu modos melhores." ele murmurou enquanto cortava de garfo e faca o waffle.

"Você percebe o quão broxante é comer com garfo e faca uma beldade dessas? É praticamente uma afronta." chupei meu dedão antes de pegar uma torrada. "Mas continue com seu belo discurso, querido."

"Eu sei que você não acredita, mas eu realmente quero que as coisas dêem certo entre nós" Revirei os olhos e passei um pouco de manteiga "Há quanto tempo você vem se encontrando com Jesse?" Parei por um segundo antes de voltar a passar manteiga e morder precisava levar meu tempo para responder e percebi que ele deveria saber das ligações por isso optei pela verdade.

"Eu me encontrei com ele apenas duas vezes. Na primeira por acaso nos encontramos em um bistrô e marcamos de nos encontrar para conversar que foi o dia em que você surtou." Lembrei de como não queria me encontrar com ele, mas tive de fazer para que ele parasse de ligar, lembrei do medo quando Matteu nos surpreendeu e depois sumiu por horas, lembrei do barco e de tudo que compartilhamos apenas para que ele me tratasse como uma qualquer no dia seguinte.

"É só isso?" Franzi a testa para o interrogatório dele.

"Não lhe devo nenhuma explicação, Matteu e mesmo assim por educação te ofereci uma, mas não abuse do meu bom humor." Dei outra mordida na torrada enquanto o mesmo enchia meu copo novamente.

"Meus pais chegam de viagem e vamos ter um jantar, apenas os mais íntimos." Uma ansiedade tomou conta de mim, mesmo que não ame meu marido não quero que meus sogros me odeiem. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Enzo preciso de um vestido novo. Deus, que falta Milla me faz "Celular novo?"

"Você disse que quer tentar ter uma convivência melhor sendo assim acho que deve parar com o interrogatório." Matteu sorriu e tomou um gole de café.

"Estou apenas jogando conversa fora, Helena." Me aproximei e toquei seu nariz com meu dedo.

"Você nunca joga conversa fora e não sou idiota para cair nessa sua encenação de marido perfeito." Apontei para a mesa e lhe dei um sorriso irônico. "Tenho que sair por isso..."

"Não, eu limpei minha agenda para passar o dia com você, Helena, por isso nem pense que vai sair com mais alguém, hoje você é toda minha." O que o idiota está tramando? Pensei em lhe dar uma resposta sarcástica, mas resolvi dar corda para ver até onde a palhaçada iria.

"Tudo bem querido, já que está se mostrando tão... Prestativo nada mais justo do que sair com você." Sorri quando o ouvi praguejar ao me ver entrando em mais uma loja.

"Por que você precisa de todas essas roupas? Você só tem um corpo." Ignorei o comentário dele e me dirigi para a atendente que estava babando no bendito.

"Olá." Estalei os dedos na frente do rosto dela. "Será que pode parar de babar no meu marido e me atender?"
A coitada ficou toda vermelha e por um momento pensei que tinha ido longe demais, mas a descarada deu um encontrão em Matteu apenas para poder passar a bunda ossuda nele. Matteu deve ter sentido meu temperamento subir porque mais do que rápido se afastou.

"Quer saber? Eu não vou levar mais nada." O puxei pela mão ciente do sorriso arrogante no rosto do infeliz, mas não conseguia disfarçar o ciúmes que sentia dele.

"E ainda assim tem coragem de me negar." Joguei as compras no banco de trás e tentei contar até dez, mas parei no três.

"Você é um puto." Me virei para ele odiando o fato de estar todo arrogante.

"E você, meu bem, é uma mulher apaixonada ainda que tente negar." Matteu sussurrou e senti meu coração vacilar por um momento. Eu não posso e não vou me apaixonar por ele.

Liguei o rádio e a Kelly Clarkson estava cantando sobre como sua vida seria chata sem o amor da vida dela e estava quase mudando de estação quando ele disse algo que me paralisou.

"Tudo bem sentir medo e querer lutar, Helena. Deus sabe o quanto eu tentei, mas cansei de lutar contra o que eu sinto e eu quero você mais do que já quis algo na vida." Ficamos nos encarando até que o carro de trás buzinou para sinalizar que o sinal estava aberto. Um miríade de emoções tomou conta de mim enquanto analisava o que ele estava dizendo, mas como acreditar em um mentiroso patológico?

Durante todo o caminho de volta as palavras de Matteu ficaram carregadas no ar.

"Eu quis dizer aquilo, Helena e sei que me quer tanto quanto te quero." Ele se aproximou e ignorei a vontade de recuar. "Que tal se formos devagar? Podemos explorar a área onde sabemos que nos damos bem." Engoli em seco quando seu braço puxou meu corpo para o dele. Qual a pior coisa que pode acontecer se eu explorar essa atração? Se apaixonar e ter seu coração destruído.

"Você não vai tocar em mim enquanto estiver com suas putas." Não posso acreditar que estou cogitando isso.

"Eu não quero mais ninguém." Quando ele se inclinou virei o rosto e respirei fundo ao sentir seus lábios em meu pescoço.

"Nenhuma outra mulher,Matteu. Se estamos fazendo isso eu quero que seja honesto comigo assim como vou ser com você." Agarrei seu queixo e olhei bem dentro dos olhos dele. "Eu juro que se souber que esteve com outra vai se arrepender." Meu coração acelerou e adrenalina tomou conta de meu corpo.

"Eu prometo." Fechei os olhos e me perdi nele eu havia tomado uma decisão e agora não tem mais volta.

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