Armadilhas Da Vida

Autorstwa Brumy_

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O caminho da vida pode ser difícil pra quem tem dinheiro ? Claro que sim. Mas Ayla Magalhães não se importa... Więcej

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Epilogo
Agradecimentos

Capitulo 18

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Autorstwa Brumy_

Henrique...

Estou acordado, isso não significa que levantei. Estou meia hora encarando o teto. Eu quase não dormi pra ser sincero. Tudo que aconteceu ontem me deixou mexido, mexido de um jeito que eu não sei o que estou sentindo. Eu e a Ayla, a gente tem uma química muito louca, coisa de prazer, de desejo... É como se eu fosse o combustível e ela o skeiro. Não podemos chegar perto demais, se passar do limite queima. E Foi isso que aconteceu aqui. Brincamos com fogo e agora estou aqui queimado, esse incêndio incendiou minha mente, minha cabeça ta virada, eu não paro de pensar no que aconteceu. De repente esse fogo todo encontra a água, que apaga o fogo mas não os vestígios do que foi queimado. A Sofia me trás paz, ela é a calmaria no meio de tantos sentimentos conturbados entre mim e a Ayla. Eu gosto muito da Sofia, estar com ela é uma das melhores partes do meu dia. O beijo dela me acalma, fez eu me sentir melhor, o seu olhar me transmite algo bom que eu não sei explicar. Eu gostei de ficar com ela. E aqui estou eu com o coração divido. Razão e emoção disputam pra ocupar lugar na minha mente. Sinceramente não sei como vai ser daqui pra frente. Talvez eu deva me envolver com a Sofia, mas tenho medo de ferir seus sentimentos... Espera aí! Isso da uma musica. Levanto, pego um papel e uma caneta e o meu violão. Anoto e depois vou tomar banho. Visto uma blusa rosa claro e uma bermuda jeans, vou a cozinha onde Maria, Mário e o filho deles tomam café. Me sento á mesa e tomamos café juntos.

— Veio ajudar hoje ou somente atrapalhar mesmo? — Rio perguntando a Vitor, filho do Mário.

— Vim ajudar. — Ele ri.

— Então tá.

Terminamos o café. Seu Marcelo, dona Flávia e Duda ja haviam descido e tomado café. Como sempre quem acorda mais tarde é Ayla, ela chega com cara de sono e o ar pesa imediatamente. O clima fica estranho, uma raiva me invade, saio da cozinha rapidamente.

Seu Marcelo me chama e vou até ele.

— Estou saindo para trabalhar, alguém virá pegar uns gados que vendi. A nossa situação não ta muito boa Henrique. Não sei o que fazer. Enfim, você e o Mário, entreguem os gados que ele separou e receba o dinheiro. Quando eu chegar você me entrega.

— Tudo bem!

— Ah e não esqueça de ir no centro comprar a ração.
O dinheiro ta no lugar de sempre.

— Ok! Mas é pra ir no Hillux ou no carro da dona Flávia?

— Vai no Hillux mesmo.

— Ta bom então. Até mais tarde!

— Até! — Ele diz e sai.

Vou no meu quarto pegar uns livros pra estudar enquanto o tal comprador não vem. Pego e vou pra varanda. Hoje não tem muita coisa pra fazer aqui na fazenda. Estou com o dia quase todo livre.

Estudo umas 2 horas e meia e o Vitor me chama.

— Henrique o pai ta chamando você! O cara que vai comprar os gados ta aí.

— Beleza, to indo. — Digo, ele assente e sai. Vou até lá e recebo o pagamento.

— O gado de vocês é nelore não é? É muito bom!

— Sim — Respondo. — São muito bem tratados e cuidados.

— Que bom! Foi um prazer!
— Nos cumprimentamos e ele vai embora levando alguns gados.

— Agora deixa eu ir comprar a ração. —Digo ao Mário.

— Vai lá que eu vou olhar aquela égua que ta perto de parir.

Saio, pego o dinheiro da ração e o carro e vou até o centro. Ao sair da fazenda, Sofia me vê e eu paro pra falar com ela. Digo onde estou indo e ela pede pra me acompanhar. Vamos juntos ao centro e lá a gente fica de novo. Voltamos e quando estamos chegando a Ayla nos vê e segue o carro. Ao descemos ela se aproxima.

— O que você ta fazendo com ela no carro do meu pai?! Onde vocês estavam?
— Ela pergunta ja alterada.

— Iiih! Não começa não ta Ayla, ninguém aqui te deve satisfaçao.

— Deve! — Ela grita e eu me assusto. Ela nunca gritou assim.  — Onde vocês estavam?

— Uai! Fala baixo! Ta pensando o que? — Me altero pois não suporto que gritem comigo.

— Fala Henrique! Por que essa puta tava no carro do meu pai e agora ta aqui na minha fazenda?! — E foi ai que perdi minha calma. Por mais que ela odeie a Sofia, não pode sair xingando e difamando alguém assim. Antes que eu diga algo a Sofia passa na minha frente.

— O que?! — Ela grita e parte pra cima da Ayla. — Você me chamou de puta? A única puta aqui é você ridícula! Me solta Henrique!

— Ridícula?! Você que é! Com esse cabelo loiro mal pintado, essa roupa feia! Deixa essa gorda vim Henrique! Solta ela! Solta! — As duas gritam e se agridem verbalmente.

— Parou! Parou as Duas!
— Grito enquanto seguro Sofia por trás impedindo ela de bater na Ayla.

Mário chega e segura a Ayla que o olha com nojo.

— Quem são vocês pra fazer minha irmã sofrer? Só eu faço ela chorar! Ninguém mais! Se vocês pensam que podem magoar ela e ficar tudo bem estão todos enganados! Eu faço a vida de vocês um inferno! Eu acabo com você sua vagabundaaa!

— Eu que acabo com você! Arrebendo essa sua cara. Você não é louca de fazer nada com o Henrique! Eu mato você. Pode vim pra mim, mas não mecha com ele!

— Para! Chega! Vem sofia!
— Tento puxa-la pra longe dalí. Ela tem muita força, ta complicado segurar ela que já está visivelmente irritada.

— Que isso?! Parem! — Duda grita se aproximando quando ver a confusão.

— Agora ele precisa de alguém pra defender ele?! Vai fazer o que?! Nada! Vocês não vão ter paz se depender de mim! Gorda! Azeda! Puta!

— Faz tempo que eu quero quebrar sua cara! Ridícula! Patricinha de merda! Prepotente! Vagabunda!!! Me Larga Henrique!! Que bosta!

— Para com isso Sofia! Chega! — Digo tentando tirá-la de perto mas ela é forte e como estou com medo de machuca-la não a seguro muito forte e ela se solta dos meus braços.

— Ayla para! — Duda grita em meio as lágrimas.

Mário que ja estava afastando Ayla agora tenta desviar da Sofia. Corro atrás dela, mas ela chega antes e da dois tapas na Ayla, e um acerta o rosto, enquanto isso ela tenta chutar a Sofia. Pego ela e arrasto pra longe da Ayla, Mário faz o mesmo.

— Você me paga! Eu vou me vingar! — Ayla continua gritando e Duda acompanha ela e Mário.

Puxo o braço da Sofia e seguro ela firme. Ela tenta se soltar. Mas impresso ela em uma parede de frente pra mim e seguro seu rosto com as duas mãos bem próximo ao meu, olhando nos seus olhos.

— Para! Ei! Parou! Calma, respira!

— Não, não paro! Não vou ficar calma com essa idiota! Quem ela p... — interrompo ela colocando meu dedo indicador em seus lábios.

— Ssshhh! Parou, ja acabou. Olha pra mim. — Ela se cala e me observa respirando pesadamente, eu posso sentir sua respiração ofegante.

— Desculpa! Eu não aguentei ouvir aquilo. Posso ser gorda mas puta eu não sou!

— Cê não é nada do que ela disse, muito menos gorda uai! — Sorrio e observo seu rosto e seu corpo. — Você é linda! Linda demais.

Continuo colado nela a imprensando ela na parede. Nossos rostos a 5 centímetros um do outro encarando um ao outro. Ponho uma mão em sua cintura e a outra entre seus cabelos loiros, colo ela no meu corpo e a beijo puxando de leve seus cabelos. Não sei o que houve comigo mas senti vontade de fazer aquilo, eu quis beijá-la, isso é um bom sinal. Após um tempo, separo nossos lábios e a agarro cheirando seu pescoço sentindo seu perfume, ela é muito cheirosa. Depois de mais calma, ela vai pra casa, levo ela até a porta da sua fazenda e o irmão dela vai passando.

— Sofia! Vai pra casa!

— Já vou! Af que chato!

— Vai lá. — Sorrio e ela me abraça se despedindo. Eu havia contado sobre a viajem pra ela.

Volto pra minha casa. Lembro que amanhã viajaremos e começo a arrumar minha mala. Minha vontade é de não ir, mas não quero dar mais problemas ao seu Marcelo. E também estou com saudade do pessoal do Rio.

Ayla narrando:

Esses dois me pagam! Eu vou devolver esses tapas e vai ser bem pior ou eu não me chamo Ayla! Aquela vaca do inferno! E aquele idiota, chucro, imbecil, mole do Henrique também me paga! Deve ter soltado ela de propósito, que raiva! Ódiooo! Ainda ficou segurando ela agarrado, se aproveitando, só não digo que eles tão ficando  porque eu tenho certeza que ele me ama! Provou isso ontem, deve ta só brincando com ela. Saco!

— Você não devia ter dito aquelas coisas! Agora eles sabem que aquilo me afetou! Não devia ter brigado por minha causa! — Duda diz levemente nervosa.

— Não foi por você! E para de chorar feito criança! Devia ter feito mais! Arranhado a cara dela toda!

— Não? E foi porque então? Eu ouvi o que você disse de mim la.

— Por.. Ah por nada, porque eu quis! Agora me deixa em paz! — Digo e ela bufa revirando os olhos.

Lembro que viajamos amanhã e não quero estragar a viajem por causa deles. Que se danem, mas vai ser dificil ter que olhar pra cara do Henrique a viajem toda e infelizmente isso eu vou ser obrigada a aturar.

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