CRIS NARRANDO
No caminho eu e o Anderson decidimos ir a praia.
Chegámos.
Anderson: adoro essa brisa.
Eu: eu também. - sorri. - vamos caminhar?
Anderson: sim - ele sorriu e pegou minha mão.
Começamos a caminhar de mão dadas.
Anderson: Cris olha. - ele me chamou. - a Katie e o Gab, vamos lá cumprimentar ?
Eu: não acho que seja uma boa idéia.
Anderson: seja educada. - ele me puxou e fomos.
Katie: oi Anderson, oi Cris. - odeio essa menina, o que ela está fazendo com o Gab.
Eu: oi. - olhei para o Gab e ele parecia estar se segurando para não voar para cima do Anderson.
Anderson: e aí Gabriel, tudo bem? - vi a mão do Gab voar para a cara do Anderson em forma de um soco bem dado.
Gab: idiota. - o Anderson caíu
Eu: Gab o que você fez? - abaxei para ajudar o Anderson.
Gab: você me aconselhou a me afastar da Cris só para você poder ficar com ela. - Anderson estava sangrando no nariz.
Anderson: idiota é você que sente ciúmes da sua própria irmã e fica desejando ela na sua cama. - Anderson levantou e deu um soco no Gab.
Eu: parem vocês dois.
Katie: aposto que você esta amando ver os dois lutando por sua causa Cris. - ela abaixou e ajudou o Gab a levantar, o Gab me olhou triste, decepcionado.
Eu: cala a boca Katie se não quem vai sangrar agora é você.
Anderson: não Cris, não faz isso, vamos embora, você tinha razão, nós não deviamos ter vindo.
Katie: não deviam mesmo.
Eu: você é muito idiota Katie. - segurrei a mão do Gab e saí dali com ele. - vamos para casa.
Anderson: não, era suposto nos divertirmos. - ele me fez parar.
Eu: olha só para você sangrando! Eu acho que já chega de diversão por hoje. - ironizei.
Anderson: Cris...
Eu: vamos para minha casa, eu cuido de você. - o abracei, ele cedeu e fomos.
Chegamos, não estava ninguém em casa.
Eu: senta aí, eu vou para o quarto buscar o Kit de primeiros socorros. - deixei ele na sala e fui buscar o kit no quarto em cima do guarda-fato quando virei ele estava sentado na cama. - que susto Anderson!!
Anderson: desculpa pela confusão na praia. - sentei ao lado dele e comecei a preparar o algodão.
Eu: tudo bem. - coloquei álcool e pus por cima da ferida.
Anderson: devagar. - ele reclamou.
Eu: desculpa.
Anderson: eu sinto saudades de você. - ele passou a mão no meu rosto.
Eu: por isso você disse para o Gab me esquecer? - disse meio brava.
Anderson: não, claro que não! Eu disse isso porque eu sou amigo dele e me preocupo com ele ficar apaixonado pela irmã, isso só vai fazer ele sofrer!
Eu: ha ta! - levantei e ele me puxou pela cintura.
Anderson: eu mudei Cris e você melhor do que ninguém sabe disso e eu amo você. - ele aproximou.
Eu: e você melhor do que ninguém você sabe que eu amo o Gab.
Anderson: estou pouco me importando com isso. - ele aproximou mas.
Eu: eu não amo mais você. - ele aproximou, eu recuei e acabei encostada na parede.
Anderson: será?
Eu: que oquê?
Anderson: que você não me ama?
Eu: eu não te amo.
Anderson: grita. - ele continuou aproximando.
Eu: Eu não te amo - gritei. - eu amo o Gab.
Anderson: eu estou pouco me importando. - ele me segurrou da cintura me beijou, eu coloquei minhas mãos a volta do seu pescoço e ele me carregou para cama, me deitou nela e ficou por cima me beijando, ele passou a mão nas minhas pernas e eu o afastei.
Eu: pará..... - gritei, levantei da cama.
Anderson: o que foi? Te machuquei? - ele disse preocupado.
Eu: não, é que eu sinto que eu estou traíndo o Gab. - uma lágrima caiu. - eu o amo Anderson, de verdade, eu vou precisar de tempo para superar tudo.
Anderson: ei não fica assim. - ele me abraçou e eu senti mais vontade de chorar.
GAB NARRANDO
Depois daquela confusão eu e a Katie fomos ao meu apartamento.
Eu: você viu só como ela o defendeu?
Katie: Gaby..
Eu: ela me viu sangrando e não se importou, me deixou alí.
Katie: Gaby...
Eu: eu odeio aquele idiota que fingiu ser meu amigo.
Katie: Droga Gaby pará. - ela gritou. - o caminho todo você falando da Cris poxa, eu estou aqui, eu fiquei do seu lado, eu te amo será que eu sou invisível?
Eu: Desculpa Katie. - ela aproximou e me roubou um selinho.
Katie: deixa eu cuidar de você. - ela tirou a minha camisa, tirou o short e a blusa dela, ficou só de biquíne e começou a me beijar. - eu amo você, amo cada parte do seu corpo. - ela beijou o meu pescoço. - quero ser sua Gaby, ela me puxou pela mão para o quarto me jogou na cama e ficou por cima me beijando.
Será que a Cristina esta cuidando daquele babaca? Será que eles estão no quarto? O que será que eles estão fazendo?
Katie: Gaby. - ela gritou e eu me assustei.
Eu: o que foi Katie?
Katie: como assim o que foi? Eu estou me entregando para você e você está nem aí para mim.
Eu: katie desculpa. - ela levantou e vestiu.
Katie: eu estou tentando ter dar prazer e você está pensando nela, toda paciência tem limite Gabriel Ribeiro. - ela pegou as coisas dela e foi embora.
Minutos depois meu telefone tocou, era o número estranho depois de muito tempo.
Eu: Alô, eu não iria atender você, essa é sua última chance de falar quem é você e o que você quer.
XXX: Gabriel meu amor, é a sua mãe!
Meu coração congelou por um momento. Eu não sabia o que dizer.
Eu: Mãe? Você está viva? Onde você está ? - perguntei aflito.
Mãe: Nós precisamos ser cautelosos meu filho, ele quase descobriu a minha localização, eu irei encontrar você quando fôr seguro, explicarei tudo a você. Meu amor, eu amo você entendeu? Não podemos falar por muito tempo.
Eu: Mãe por favor não desliga, eu preciso de você, me deixa te ver !
Mãe: eu irei até você, se lembre, é o nosso segredo , o Alex não pode saber de nada.
Eu: Mãe... mãe fala comigo!
Ela desligou.
CRIS NARRANDO
Adormeci chorando nos braços do Anderson.
Acordei.
Eu: Droga, adormeci.
Anderson: tudo bem. - ele sorriu.
Eu: que horas são?
Anderson: 17:40.
Eu: fala sério!! Eu preciso me apressar, meu pai me convidou para jantar na casa dele.
Anderson: está bem, vou embora então e deixar você se preparar.
Eu: nada disso, preciso de você, pega um vestido azul que esta aí no guarda fato, coloca em cima da cama eu vou tomar um duche rapidinho. - terminei e saí só de toalha, peguei o vestido e coloquei, pus um salto preto soltei meu cabelo. - vamos?
Anderson: para onde?
Eu: eu preciso que você me leve para casa do meu pai por favor.
Anderson: está bem. - subimos e fomos a caminho da casa do meu pai. - o Gab vai estar lá?
Eu: não, o meu pai disse que o jantar é só para nós dois. -Chegámos. - obrigada. - virei para dar um beijo no rosto dele mas acabou sendo um selinho, sorri sem graça. - tchau. - desci do carro e fui tocar a campainha.
Dona Valentina: Boa noite senhora Cristina.
Eu: me chama só de Cristina. - sorri.
Entrei, meu pai estava na sala, ele veio me comprimentar assim que me viu.
Alex: filha.
Eu: Pai. - o abracei, sim eu já chamo o Alex de pai.
A campainha tocou.
Eu: está esperando alguém?
Alex: sim. - ele sorriu.
A dona Valentina foi abrir a porta.
Dona Valentina: Boa noite Gabriel.
Gab: boa noite Tina. - ele entrou e me viu - o que você está fazendo aqui Cristina?
Eu: eu é que pergunto o que você está fazendo aqui Gabriel?