Armadilhas Da Vida

By Brumy_

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O caminho da vida pode ser difícil pra quem tem dinheiro ? Claro que sim. Mas Ayla Magalhães não se importa... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Epilogo
Agradecimentos

Capitulo 12

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By Brumy_

Ayla...

Alguns dias se passam com a "rotina" de sempre,  com a excessão do Henrique que não está falando comigo. Eu estou super preocupada, não estou nem dormindo esses dias... Á propósito, temos novos vizinhos. Uma fazenda próxima a nossa foi vendida. Não sei muito bem sobre os compradores mas são um casal e 3 filhos, duas garotas e um garoto... Retomando, esses dias tenho me dedicado aos treinos, preciso estar mais que preparada para o grande dia e minha égua também. Antes que volte minhas aulas preciso curtir minhas férias, preciso viajar.. Mas por hoje,  tenho uma ideia. Após treinar e descansar um pouco, volto pra casa, tomo banho, como alguma coisa e ligo para os meus amigos.

Ligação On:

— Alô? Bia? — Digo quando ela atende.

Você me acordou criatura, é importante?

— Se eu to ligando é porque é. Vamos organizar uma festinha tipo luaul aqui na fazenda?
— Ela concorda soltando um grito de animação. Bia adora organizar festas e pricipalmente a parte em que ela curte as festas. — Ok, então você compra a decoração, os meninos trazem as bebidas e as meninas a comida já que eu estou oferecendo o lugar. Ah, sem bebidas muito alcóolicas e pesadas, não quero mais confusões com meu pai e afinal, é um luaul, festinha mais leve, avisa a galera que eu vou falar com o soberano. Agora Tchau. — Desligo.

Ligação Off:

Mais tarde falarei com meu pai, eu ja to tão mal na fita com ele. E ainda vou ter que interpretar o papel de melhor filha. Ainda bem que sou uma ótima atriz. Depois da ligação vou tomar banho, em seguida desço para a cozinha pra comer algo e subo novamente pra descansar e atualizar minhas redes sociais. O vídeo do Henrique dançando tem centenas de curtidas e varios comentarios.

Henrique narrando...

Acordo não muito cedo e vou tomar café. Dessa vez, no meu puxado. As coisas ainda não estão melhores entre nós todos e seu Marcelo está muito ocupado com problemas dos quais não faço ideia. Ainda não conversamos direito. Enquanto tomo café alguém bate na porta. Imagino que seja o Mário, vou até a porta e abro.

— Duda? — Digo um tanto surpreso.

— Bom dia, é.. Meus pais querem falar com você, pediram pra eu te chamar.
— Ela diz enquanto me olha dos pés a cabeça, o que me deixa meio envergonhado. Eu estou sem camisa, apenas com um calção de dormir. Ela as vezes tem umas reações que não condizem com ela.

— Ta bom. Diz que eu ja to indo.

— Ta. — Ela sorri e sai. Fecho a porta e volto pra mesa para  terminar meu café. Em seguida tomo banho e visto uma bermuda com uma camisa. Saio de casa me deparando com Gabi toda vermelha na minha frente.

— Henrique eu vi um vídeo seu todo..an...é... — Ela abaixa a cabeca e eu já posso imaginar que vídeo é.

— Gabi eu sei. Eu to indo falar com seu Marcelo, mas tarde te Explico ta?— Ela assente e nos abraçamos e saio andando entrando na casa.

— Eles tão no escritório. — Diz Duda ao me ver na sala, ela está com uma feição preocupada. Me dirijo até o escritório, entro e fecho a porta.

— Senta aí, vamos conversar. — Diz seu Marcelo seriamente, dona Flávia está ao seu lado. Me sento.

— Primeiro você me explica porque aquilo aconteceu.
— Ele me olha friamente como a tempos não me olhava, desde que eu era um menino e fazia mal criação.

— Porque eu permiti. Porque eu me vi em uma situação que não vivi, era algo novo e eu não me controlei, fui irresponsável. Assumo toda a responsabilidade por tudo inclusive pela Ayla. Eu não quero que cês me perdoem porque eu não me perdou. Falhei comigo mesmo e isso não admito.

— A Ayla estava drogada, você também devia estar. Você sabe o que é isso? Drogas Henrique! Se a minha filha vicia? Se você vicia? — Dona Flávia fala rudemente, e eu fico em silêncio, eu entendo sua preocupação.

— Você lembra o que aconteceu? O perigo que nós passamos? Como tudo que aconteceu? — Seu Marcelo começa a me interrogar.

— Lembro vagamente.
  — Minto. Pois Lembro-me muito bem o que aconteceu, porque e como fiquei daquele jeito.

— Eu livrei vocês dois de uma barra muito grande. Nós ja temos problemas demais pra dar conta das irresponsabilidades de adolescentes. Estou decepcionado com você Henrique.

— Nós estamos! — Completou a dona Flávia.

— Eu sei. Entendo vocês perfeitamente, eu também estaria. E estou decepcionado comigo mesmo vocês me conhecem. Só peço mil vezes desculpa e que não se esqueçam de quem eu sou e que não percam a confiança em mim, eu nunca mais deixarei algo assim acontecer. — Confiança pra mim é coisa rara, preciosa.

— Nós gostamos muito de você. Nós te amamos como se fosse nosso filho verdadeiro. Eu conheço você! Por isso vou lhe desculpar. Não perdi a confiança em você, eu disse aquilo no momento de raiva, mas você continua sendo como um filho pra mim. Que isso não se repita!

— Obrigado! Muito obrigado! Eu farei o impossível pra não decepcionar mais vocês. Sou muito grato por tudo á vocês!

— Obrigado você também por ser esse garoto maravilhoso, a ótima pessoa que é. Só não me apronte mais uma dessa! Ja pode ir se quiser. — Ele disse com um sorriso fechado nos lábios.

— Que volte a ser como antes. — Dona Flávia diz me surpreendendo. Pensei que ela estivesse muito chateada, mas ela também me desculpa e ficamos bem.

— Vou indo alí então. To muito feliz! Muito obrigado! — Digo enquanto levanto.

— Nada. — Os dois sorriem e saio do escritório. Mal fechei a porta e já me deparo com a Duda me esperando

— E aí? O que eles disseram? Brigaram? Ai é tudo culpa da Ayla. Porque el...

— Calma uai! Cê vai dar um trem. Respira fundo. — Sorrio interrompendo ela.

— Ai desculpa é que eu fico nervosa.. Mas me diz.

— Apenas conversamos, ta tudo bem. Fica tranquila.

— Ai que bom! — Ela me abraça. — Nossa, tava preocupada.

— Atoa, fica não. Ta tudo certo. — Sorrio estranhando outra reação dela, mas  retribuo o abraço.

Ayla narrando...

Depois de descansar, aproveito enquanto meu pai tá em casa pra falar com ele. Descendo as escadas me deparo com uma cena rara, rara mesmo. Esqueço até que não estou falando com o Henrique e nem ele comigo, mas tive que comentar.

— Que lindo gente, olha. Os bonitinhos, certinhos, queridinhos do papai. Belo casalsinho. — Digo ironicamente.

Henrique não diz nada, apenas da um beijo no rosto da Duda e sai. Fez pra me provocar com certeza, e olha, aquela boca na minha não era nada mal viu? Mas estou pouco me importando com ele, muito menos com a alegria visível da Duda que está sorrindo atoa e completamente corada.

— Porque você é tão chata? Tão idiota! — Ela me insulta e eu sorrio.

— Você que é! Morre de amores pelo cowboyzinho mas ele com certeza não quer nada com você!

— Cala a boca! Não fala do que você não sabe! — Ela diz com os olhos lacrimejados. Me aproximo dela ficando em sua frente e digo lentamente:

— É isso mesmo. É apaixonada nele, mas ele não quer nada com você. Nem mesmo "ficar" porque você é uma meninazinha nerd e sem sal. Ele jamais ia querer alguma coisa com você. Ja eu, ele faria cada loucura...porque eu sei ser mulher de verdade e você não se enxerga.
— As lágrimas escorrem desesperadamente pelo seu rosto.

— Eu te odeio! — Ela grita e sai correndo chorando para o quarto, que garota infantil. Outra que não dou a mínina, coitada.

— O que foi isso Ayla? Ja ta chateando sua irmã? — Meu pai diz saindo do escritório com minha mãe.

— É coisa delas de irmãs! Deixa elas amor. — Diz minha mãe. Minha salvadora oficial sai indo para a cozinha.

— É isso aí pai. E, eu sei que não to com muita moral com você, mas eu queria pedir uma coisa.

— Pedir? O que?

— Ja que eu não vou poder sair esses dias, eu queria que o senhor deixasse eu fazer um luaul com meu amigos aqui.
— Digo com cara de boa moça.

— O que? luaul? Depois do que você me aprontou?

— Pai! Minhas férias vão acabar e eu não vou aproveitar. Por favor!?
— Meu bom e velho drama.

— Ta! Mas nada de bagunças e bebidas!

— Ai obrigada papi lindo! Ah.. A gente podia viajar só a familia pra um lugar legal, esparecer um pouco, que tal? estamos precisando disso.

— Não sei, estamos com problemas financeiros e...

— Ah pai, só uma viagenzinha de nada... pensa um pouco e aí você me diz. — Digo interrompendo ele.

— Ta bom, ta bom.. Vou dar uma volta antes que você me peça minha vida. 

— Af que exagero — Rio e saio para a varanda.

O clima está maravilhoso, o sol brilha fortemente. Respiro fundo e tenho noção de como minha vida é boa, todos fazem o que eu quero, eu tenho tudo o que eu quero. Hoje farei minha pequena festinha, só vou esperar anoitecer e organizar o local que eu e meus amigos ficaremos.

Algo chama minha atenção, de longe vejo uma garota sorrindo junto com outra, ambas loiras. Mas uma delas parece ser mais velha e descolada, e tenho que admitir que ela é bonita e eu já não gostei dela, mas enfim, eu sou mais linda que todas. Agora deixa eu entrar e decidir a roupa que vou usar hoje.

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