Golden slumbers kiss your eyes,
Smiles await you when you rise.
Sleep,
Pretty baby,
Do not cry,
And I will sing a lullaby.
Cares you know not,
Therefore sleep,
While over you a watch I'll keep.
Sleep,
Pretty darling,
Do not cry,
And I will sing a lullaby.
O relógio marca as dez horas da noite. Canto, com delicadeza, uma canção de embalar ao lado do berço do meu menino, do meu bebé, fazendo-o adormecer. Os seus olhos verdes fecham-se e sei que ele está a dormir. A sua inocência, o seu respirar, a sua sensibilidade, tudo nele é belo. O meu bebé é belo.
Michael entra no quarto já depois do meu filho ter adormecido. Estava na hora.
"Kat, está na hora."
Assenti com a cabeça. Estava na hora de me despedir do meu menino, do meu bebé. Estava na hora de largar o meu filho e colocá-lo nos braços daquele homem, a quem outrora chamei de amigo.
Peguei em Edward ao colo e senti o seu peso nos meus braços pela última vez. Olhei para a sua pequena face, para os seus pequenos olhos, para o seu pequeno nariz, para a sua pequena boca. Meu filho, meu querido filhinho! Como eu o amava, como eu amava o meu querido bebé! O meu menino de dezoito meses, como eu o amava! E tinha que o deixar ir. Oh, o meu bebé! O que é que eu fui fazer? Oh, o meu bebé!
"Kat, está na hora." Repetiu Michael.
Lágrimas caíam-me dos olhos, escorrendo pela minha cara pálida e sem vida, atingindo a criança ao meu colo. Fiz-lhe uma última festinha, aproximei-o uma última vez de mim, abracei-o com a máxima força que pude. Beijei-o.
Aproximei-me de Michael e entreguei-lhe o meu menino. Oh, o meu bebé!
"Desculpa. Sabes que não há outra opção." Disse-me Michael, enquanto se afastava de mim e saía do quarto com o meu filho nos braços, ficando eu estática no mesmo sítio.
"Espera." Disse-lhe quando o homem já se encontrava a sair do quarto. "Toma este peluche. É o preferido dele. Ele não consegue adormecer sem ele. Leva-o, por favor." Pedi-lhe.
"Desculpa, Kat. As minhas ordens são para levar apenas o rapaz." Respondeu-me Michael, continuando o seu caminho para fora da minha casa.
"Não!!!" gritei "Não leves o meu bebé!!" a minha voz saía rouca e em lágrimas. Michael nem se dignou a olhar para mim, continuando o seu caminho para a porta da rua. Eu não tinha escolha. Não podia fazer nada. Não tinha como impedi-lo. Ajoelhei-me, ali, no quarto do meu bebé, e chorei, com os joelhos no chão, a sua partida.
Senti a porta da rua a abrir-se e a fechar-se, poucos segundos depois. Tudo tinha acabado agora. Nunca mais veria Michael, ou alguma daquelas pessoas. Mas também nunca mais veria o meu menino. Deitei-me no chão, sem a presença de alguma força que me fizesse levantar. Oh, o meu bebé!
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Olá, pessoal! Esta é a minha nova fic com o Harry. Espero que gostem! Votem e comentem, por favor! Obrigada :)