Nascidos para amar (destino S...

By sheila_cruz_martino

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Nascidos para amar (Destino Suécia) Este livro só tem 20 capítulos de degustação e o E-book está à venda na... More

Sinopse
Informações sobre a história!
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
votação para uma nova história
Capítulo 09
Capítulo 10
Romance que foi escolhido na votação!!
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Problema no laptop
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Aviso de E-book disponível na Amazon
Capítulo 29
E-book gratuito na Amazon por 24 horas
Capítulo 30 (Final)

Capítulo 05

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By sheila_cruz_martino



Alguns capítulos são proibidos para menores de 18 anos.


Vou para o quarto e fico divagando, o quanto meu dia foi agitado. Gustav é um trator no quesito intensidade, me deixa tonta e sem saber qual direção devo tomar. Apesar, que estou adorando conhecer cada faceta do meu príncipe escandinavo. E pressinto que dificilmente irei me livrar dos seus avanços. Mas há quem estou querendo enganar? Sou apaixonada por ele faz anos, porque tenho que ficar pensando de forma negativa, esperando ser largada novamente. Tenho que superar meus traumas, não posso descontar nas pessoas, a traição do meu pai. Mas devo agir com cautela, acredito que tendo cuidado, não irei me machucar.

E finalizo minha noite com estes pensamentos, adormeço profundamente, caindo num sono agitado e cheio de sonhos. Estou num vale coberto de gramado, com algumas pequenas montanhas e muitas árvores e flores espalhadas. Corro descalça, livremente e sinto-me feliz. Como há muito tempo não sentia, de longe vislumbro alguém se aproximando, diminuo os olhos para tentar identificar a pessoa que se aproxima, pela silhueta noto ser uma mulher. E sorrio ao reconhecer vó Dina, que se apressa a me abraçar. Sinto seu cheiro tão familiar e reconfortante, uma mistura de sândalo com um tom cítrico, me fazendo acalmar e sentir paz. Olha-me nos olhos, transmitindo uma sensação de calmaria, bonança e quietude. Sabendo que não há o que temer em sua presença e a ânsia por seus conselhos me devora.

- Vó! Que bom vê-la, estava com saudades e preocupada com meu destino daqui pra frente. Você deve saber que encontrei Michael, e que na verdade seu nome verdadeiro é Gustav, mas ainda sinto um pouco de medo sabe..... – ela me corta bruscamente, sem meias palavras.

- Ciça! Não tenho muito tempo...e nem posso te dar todas as respostas. Terá de descobri-las sozinha, mas vou alertá-la. Cuidado, porque quando se esta perto de cumprir seu destino e fazer coisas boas, as forças do mal começam a trabalhar em paralelo. Abra seus olhos e não se deixe enganar pelas aparências, nem tudo é o que parece.

Fico analisando o que diz, mas nada faz sentindo. Pelo menos por enquanto, tento questionar novamente.

- Mas vó! O que esta querendo dizer? Por favor, me dê mais informações. Que mal? De quem está falando?

E ela toca em meu rosto, sorri de modo a passar confiança e diz acorde, Ciça.

Abro meus olhos e vejo o pequeno fecho de luz vindo do abajur, sinto um arrepio na coluna, como um mau presságio e olho para porta.

Greta esta parada, me fitando hipnoticamente, tomo um susto e pulo da cama, como se a mesma estivesse com espinhos. Ela desperta e vem em minha direção.

- Desculpe! Não quis assustá-la. É que acordei para tomar água e quando passei no corredor, escutei você choramingando, parecia que estar num pesadelo.

- É! Na verdade tive um sonho estranho e acabei de despertar – resolvo não entrar em detalhes sobre o conteúdo.

- Obrigada por se preocupar Greta, mas como vê, estou bem. Pode ir dormir, não quero atrapalhar.

- Não quer conversar? Sei lá, desabafar o que te preocupa. Afinal, somos amigas não é? – imediatamente ela senta em minha cama e segura minha mão. Um arrepio estranho e ruim, atravessa meu corpo. E puxo minha mão para longe, tentando disfarçar o mal estar que senti.

- Imagina Greta. Ainda é de madrugada, e temos que acordar cedo amanhã. Relaxa, não foi nada demais.

Ela disfarça a cara de insatisfação e se levanta.

- Bem, se precisar me chama aqui no quarto ao lado – aceno positivamente e sorrio fracamente. E a mesma se retira do recinto.

Não entendo como e nem o porquê. Mas senti uma energia ruim ao ser tocada e preciso entender o que esta acontecendo. Talvez seja influência do que vovó disse ou apenas coisa da minha cabeça. Mas enfim, sinto que fiz certo ao omitir meu sonho, ainda não sei se posso confiar em Greta.

Deito na cama e volto a dormir, e dessa vez sem sonhos malucos ou interrupções.

O celular desperta 5:45, a preguiça quer me vencer, mas a determinação em correr leva a melhor. Levanto-me rapidamente, vou ao banheiro e troco-me em poucos minutos. Quando saio pela portaria do prédio, me deparo com a visão mais linda que alguém pode ter pela manhã.

Gustav está encostado em uma árvore, com roupas de corrida e duas garrafas de água nas mãos.

Aproxima-se e beija-me castamente nos lábios.

- Não esperava vê-lo á esta hora. Confesso que estou muito surpresa.

Ele sorri todo maroto e diz:

- Essa era a intenção minha linda – diz arqueando a sobrancelha, todo misteriosa. E penso que Gustav ainda me pegará desprevenida em várias situações.

Caminhamos descontraídos e me avisa que me levará em um parque diferente hoje, que não é necessário pegar metro. E logo iniciamos nosso trote, cada qual no seu ritmo, a ida e volta foi cerca de uma hora e meia. E nem percebi a hora passar, de tão interessante que foi a nossa conversa. Gustav é inteligente e bem humorado, se tornou uma companhia perfeita para um exercício matinal. Quando paramos em frente ao prédio, me beijou nos lábios e disse:

- Quer tomar café comigo? Tem uma confeitaria ótima aqui perto – fiquei tentada, mas sabia que chegaríamos atrasados se aceitasse. E não posso confundir o pessoal, com o profissional.

- Adoraria Gustav, mas não chegaremos no horário. E não quero problemas com seu pai, afinal comecei ontem e tenho que seguir as regras.

- Ok, eu entendo e a admiro por ser responsável. Desculpe por tentar corrompê-la.

Nos abraçamos novamente e aguardo que ele entre em seu carro. Enquanto caminho para portaria, olho para cima, especificamente para janela do nosso apartamento e vejo que a cortina esta balançando. Tenho a sensação, que alguém estava espiando, mas tiro essa ideia imediatamente da cabeça, porque vou ficar paranoica, se seguir por este caminho.

Quando entro na sala, já sinto um cheiro delicioso de bolo e vou olhar quem está na cozinha, provavelmente é Mika que adora cozinhar.

Mas para minha surpresa é Greta, que acaba de retirar um bolo do forno.

- Bom dia atleta! Acabei de fazer um café da manhã reforçado, vamos comer comigo?

Sinto-me envergonhada, de estar pensando mal da garota e vejo que se esforça para ser simpática e amigável. Tento ser agradável e agradeço com um sorriso.

- Obrigada Greta! Que café da manhã delicioso, estou me sentindo em um hotel de luxo – gargalhamos e comemos nossas guloseimas, numa conversa descontraída.

- Foi correr sozinha? - ela questiona, como quem não quer nada.

Não sei o que dizer, mas não pretendo dar detalhes, acho que serei vaga na resposta.

- Fui correr com um colega de trabalho, que gosta de se exercitar logo pela manhã.

- Está com a vida social agitada Ciça, ontem jantar com o chefe e hoje corrida com o colega de trabalho. Que garota sortuda, mal chegou e esta sendo disputada – senti uma certa acidez em suas palavras, como se quisesse dizer ou insinuar algo.

- Imagina! Só estão sendo gentis e nada mais – deixei que pensasse, se tratar de pessoas diferentes.

- Ah claro, estão cheias de pessoas com boa vontade por aí, aproveita esta onda de generosidades – fala destilando sarcasmo pelos poros.

Realmente não sei qual é o problema de Greta, uma hora é gentil e em outra é venenosa. Mas não estou com paciência para entender.

- Está na minha hora e obrigada pelo café – ela sorri cinicamente e se despede acenando com a mão.

Vou trabalhar matutando sobre essa garota, que hora se mostra amigável, hora desagradável. Parece ser bipolar, estou vendo que será necessário tratá-la cheia de dedos, que saco! Sempre tem algo para atrapalhar nossa vida, nada por ser um mar de rosas.

Quando chego, sigo direto para o departamento de vendas e encontro meu novo amigo Karl, que sorri abertamente e me chama para tomar um café na copa.

- Vou pagar um café para você na copa – Dou risada com seu bom humor logo cedo e o acompanho.

- Claro, o café gratuito da empresa? – ele acena que sim.

- Mas na verdade te chamei aqui, para fazer uma observação, caso não tenha percebido – fico curiosa e levanto as sobrancelhas em expectativa.

- O chefe está muito afim de você e até achei que iria me demitir se insistisse em te chamar para sair – fico sem graça com sua observação e tento disfarçar fingindo não ter percebido.

- Eu achei que fosse algum tipo de brincadeira entre vocês homens, não levei nada a sério – falo sorrindo para descontrair.

- Não fiquei bravo, acho que está certo. Se esta com interesse tem que ir para cima mesmo e marcar território – fala rindo e gesticulando com a mão.

- Desculpe! Não quis criar problemas.

- Relaxa Cecília. O Gustav não é um cara injusto, muito pelo contrário. É o melhor chefe que tive até hoje. Ele deu o recado e acabou. Não haverá retaliações futuras e ou fofocas mal resolvidas – fico aliviada em saber disso, não quero ser responsável por seus problemas profissionais.

Continuamos conversamos por mais 10 minutos e retornamos para a sala.

O dia passou depressa e não vi Gustav em nenhum instante. No final da tarde, o ramal de Karl toca e o mesmo me passa a ligação sussurrando que é o chefe.

- Olá Juhen boa tarde!

- Boa tarde Cecilia! Quero te pedir uma gentileza. Gostaria que fosse com meu filho Gustav, até o nossa filial no porto de Gotemburgo. Vou mandar reservar hotel para você. Pode ser?

Fico espantada, porque mal cheguei para trabalhar e já estão me mandando para outra cidade. E algo me diz que foi armação de Gustav, mas infelizmente não posso negar o pedido ao dono da empresa.

- Claro Johan! Estou á disposição para o que for preciso – ele agradece e diz que Gustav me avisará maiores detalhes.

Tenho certeza, que é uma forma de me deixar fora de circulação, no meu primeiro final de semana na cidade. Deve estar com medo, das gêmeas me levarem para noitada. Mal sabe ele, que prefiro sua companhia a qualquer boate ou evento social.

Mas não vou lhe contar nada, porque ficará com o ego inflado e cheio de pretensão. Ah Gustav! Você realmente é uma caixa de surpresas e me encanta a cada dia.


***Olá!! Como o livro será postado pela segunda vez, aqui na plataforma, já se encontra a venda na Amazon 9,99 reais.

Notar que a história tem dois finais. Um na versão Wattpad e outro na versão Amazon. Aqui será colocado a primeira opção. Porém, ao término do último capítulo, irei disponibilizar o e-book gratuito por 24 horas. Assim todos os leitores, podem visualizar os dois finais.

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