RUSH (Degustação)

By VictoriaTorresRuaro

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PLÁGIO É CRIME! Violar direito autoral, da pena de 3 meses a 1 ano, ou multa. Como prevê o art. 3° da lei núm... More

Sinopse.
Conheça Rush e Living!
Prólogo.
Capítulo 01.
Capítulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 07.
Capítulo 08.
Capítulo 09.
Capítulo 10. Repostado!
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Agradecimentos.
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Capítulo 06.

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By VictoriaTorresRuaro

Capítulo sem Revisão!

  ♥  

Capítulo 6

Rush O'Riley.

    A impaciência é uma cadela.

    Por mais que tente, não consigo parar de andar de um lado para o outro, e passar as mãos pelos cabelos. Faço isso desde que providenciei tudo para a surpresa. Acho que estou mais ansioso que Live, ou não. De qualquer maneira, não consigo mais esperar.

    Olhando para o relógio no meu pulso, constato que pouco passa das 17 horas. Verificando se peguei tudo que preciso, organizo tudo no banco traseiro da minha caminhonete. Poderia colocar na carroceria, mas não quero que esfrie com o tempo, ou que molhe com uma possível chuva.

    Entrando no banco do motorista, ligo meu carro e vou para o apartamento de Live.

    Quando estaciono em frente ao seu prédio, vejo que falta ainda meia hora para o horário combinado. Resolvo subir mesmo assim.

    Desligo o carro no momento em que meu celular toca. É Jax.

    – O que foi? – falo ríspido ao atender.

    – A cada dia apaixono-me mais pelo seu jeito doce. – suspira apaixonado, depois sorri.

    – Eu vou desligar. – ameaço.

    – Claro que você não vai, se não já teria desli... – encerro a chamada, interrompendo o que ele diz.

    O telefone volta a chamar segundos depois.

    – Vá direto ao ponto Jax. Não tenho tempo para suas gracinhas.

    – Ok! Seu senso de humor está baixo hoje, em? Hoje, e sempre! – suspira cansado – O que eu quero saber é, se você vem para o ensaio hoje.

    – Não vou. Tchau.

    – Não desligue Rush! Como assim não vem? Cara, o que é mais importante que a banda? Não pode ser mulher, você não as prioriza nunca.

    – Não vou hoje, nem pelo resto da semana. Melhor, pelo resto do mês. E é bom não encherem meu saco por conta disso. – torno a desligar em sua cara.

    Ele liga novamente, mas dessa vez não atendo. E desligo o celular.

    O porteiro libera minha entrada, sem dar uma segunda olhada para mim, acho que ontem ele só queria faturar uma grana extra, mas iria me liberar de qualquer maneira.

   Bastardo.

   Sigo para o andar de Live, paro em frente a sua porta, bato e sou atendido por Max.

   – O que diabos, você está fazendo aqui? – pergunta claramente irritado.

   – Não que seja da sua conta, mas vim buscar Living. – tento passar por ele, mas ele impede minha entrada.

    – Cristo! É muito pau para uma cara só!

    – Me chamou de cara de pau? – sorrio de canto, o provocando.

    – Você ficou maluco, se pensa que vou deixar Live sair com você. – ele rosna, não respondendo minha pergunta. Eu olho dentro dos seus olhos e digo.

    – Tente impedir-me. – dizendo isso, empurro-o e entro em seu apartamento. Gritando o nome de Living.

    Ela surge instante depois, somente enrolada em uma toalha e com uma expressão confusa. Que logo se abranda quando me vê.

    – Eu estou atrasada, ou você veio mais cedo? – fico olhando seu corpo, hipnotizado, e demoro alguns segundos para responder.

    – É... Eu, eu vim mais cedo. – consigo formular uma frase com muito custo.

    – Bem, sinta-se a vontade, já que está aqui irei me arrumar o mais rápido que posso. – diz e sai correndo no corredor.

    Jogo-me no sofá-cama, que agora está recolhido, pego o controle da televisão e coloco em um jogo de hóquei.

    – Você é muito folgado. – Max resmunga, finalmente largando a porta. Anda um pouco até mim, e para com as pernas abertas e os braços cruzados – Depois de tudo que fez com ela, não acredito que esteja aqui. – diz indignado e com uma postura intimidante.

    Para qualquer um, menos parar mim.

    Eu o olho debochado, o que o faz ficar mais irritado. Sei que gostaria de falar alguma coisa, está na sua cara isso, mas controla-se.

    – O que eu faço ou deixo de fazer com ela, não é da sua maldita conta, ok? E não que te deva satisfações, mas já me resolvi com Live. Então não se intromete, ou terei que quebrar esse rostinho de porcelana, boneca.

    Sua ira aumenta visivelmente, ele descruza os braços e cerra os punhos no mesmo instante que Live surge do corredor, linda como sempre, em um vestido florido, os cabelos soltos, e o rosto sem maquiagem.

    – Vamos? – ela fala, pegando minha mão. E o maldito choque que sinto toda vez que a toco, surge novamente. – Max, não se preocupe, eu sei o que estou fazendo, ok? – ele acena com a cabeça em reposta.

    Dirigimo-nos à porta, mas Live solta minha mão para ir abraçar Max.

    Ela diz algo em seu ouvido, que o faz fechar os olhos e suspirar. Depois volta para mim, agarrando minha mão novamente, despede-se uma última vez de Max.

    – Então, para onde vamos? – ela quebra o silêncio, enquanto coloco seu cinto de segurança. Eu dou a volta no carro, entrando pelo lado do motorista respondo.

    –Surpresa. Já falei. – ela bufa e vira o rosto, olhando para trás. Ou pelo menos ela tenta, pois seguro seu rosto antes que consiga olhar realmente. – Não olhe para trás, somente para frente e para mim, claro. – pisco para ela, que parece exasperada.

    Vejo que se segura para falar, quando puxo o carro para a rodovia estadual CA-24.

    – Pode falar Live.

    – Você não irá responder de qualquer maneira. – dá de ombros.

    – Posso te dar dicas. Tente adivinhar para onde iremos.

    – Vejamos. – faz uma expressão pensativa – Quanto tempo de Berkeley até a surpresa.

    – Uns 40 minutos, isso é claro se não pegarmos trânsito.

    – Estamos indo para outra cidade. – fala empolgada.

    – Sim.

    – Oh. Eu nunca fui à outra cidade, além de Berkeley e São Francisco, mas São Francisco foi só uma vez, e não fiquei por mais de uma hora, então não conta.

    – Bem, infelizmente não teremos tempo para turismo, mas prometo leva-la para um passei turístico em outras cidades, outro dia.

    – Você faria isso por mim? – pergunta com um brilho de felicidade nos olhos.

    – Isso e muito mais. – olho nos seus olhos, ela cora e baixa o rosto, mas ainda posso vê seu sorriso.

    Saindo da estadual CA-24 entramos na rota interestadual 680. Living olha toda a paisagem fascinada. Bom, pelo menos o que ela consegue vê, pois já é quase 19 horas, e o sol já se pôs a muito.

    Dirijo por mais algum tempo, até começa a surgir no horizonte um mar de luz, são as luzes da cidade.

    – Concord, Califórnia. – Living lê a placa de boas vindas – O que tem aqui? – está genuinamente curiosa.

    – Espere e verá baby, espere e verá.

    Trafego por Concord, direcionando o carro para a surpresa. Estou muito ansioso, minhas mão estão suando e a todo o momento tenho que limpa-las nas calças.

    Não demora muito e logo chegamos ao local da surpresa. Onde se encontra uma fila de carros. Pelo visto, todos decidiram vir bem adiantados, para conseguir pegar um bom lugar.

    – Será que foi um acidente? – ela pergunta quando paramos atrás de um carro branco na fila.

    – Não. Essa é a surpresa, baby.

    A fila anda um pouco.

    – Uma fila de carros? – pergunta espantada.

    Eu sorrio divertido, e manobrando o carro mais adiante, junto com os outro e depois respondo.

    – Não. Essa. – aponto com o dedo para uma placa mais a frente – É a minha surpresa.

    Ela segue meu dedo, e na medida em que a fila se aproxima da entrada do local, ela consegue lê mais nitidamente o que está escrito na placa, com letras brilhantes em led e neon, nas cores brancas, pretas, amarelas e vermelhas.

    West Wind Drive-in – Solano Theater.

    Sim, eu a trouxe a um cinema drive-in, ou cinema ao ar livre. Daqueles em que assistimos ao filme sem sair do carro. Quer dizer, antigamente era assim, hoje em dia as pessoas saem de seus carros, sentam em cadeiras ao redor, ou colchonetes, fazendo a festa. Como irei fazer com Live hoje.

    Apertando o volante, olho para frente, como se estivesse tentando derreter o para-brisa da caminhonete com um raio laser que sair dos meus olhos. Mas a verdade, é que estou com medo de olha para ela e ver suas reações.

    Estava certo, ou quase isso, de que ela adoraria, mas uma onda de insegurança me bate. Será que ela irá gostar? Olho hesitante para ela, que está com a mão na boca, e os olhos marejados. Ela olha de volta para mim, tira o cinto de segurança e pulando no meu colo, ela me abraça.

    – Obrigada, obrigada. – ela sussurra em meu ouvido, e eu a abraço apertado, não querendo solta-la nunca.

    – Shii, meu anjo. Está tudo bem. Ia perguntar se você gostou, mas...

    – Se eu gostei? – ela pega meu rosto em suas mãos e me encara – Rush, eu amei! Você não sabe o quão especial essa noite será para mim. Eu... Eu sempre sonhei com isso, esse lugar. Mas nunca pude vir, e agora... – não consegue terminar de falar, tomando respirações profundas ela continua – E agora você realizou meu sonho.

    – Seu sonho era ir a um cinema drive-in?

    – Era ter um encontro, em um local como esse. Depois que descobrir os filmes, assistia muito os antigos, me fascinavam, e neles o mocinho sempre levava a mocinha a um cinema desses, em um encontro romântico. Eles ficavam dentro do carro comendo pipoca, assistindo a um filme de romance ou terror. E eu decidi que queria isso, e quando disse isso ao meu pai certa vez, ele disse que foi em um cinema drive-in onde ele pediu a mão da minha mãe em casamento. Desde então sempre quis vir.

    – Encontro? – pergunto espantado. De tudo que ela disse isso foi a única coisa que registrei.

    Encontro?

    Eu nunca levei nenhuma garota a algo minimamente parecido com um encontro. Eu só as fodia, nem na minha casa elas pisavam o pé, era lei, na casa de Rush O'Riley não entram vadias. E agora, Live diz estarmos em um encontro.

    Encontro?!

    Puta merda. Encontro!

    – É modo de falar, eu só quis dizer que... Isso não é um... – está visivelmente constrangida.

    – Tudo bem linda. – respirando fundo, forço as palavras a saírem em voz alta. – Isso é um encontro. – digo sussurrando.

    – Oh! – agora ela está espantada. Assim como eu.

    Percebo que essa sempre foi minha intenção, fazer essa noite a mais romântica possível. E amigos não tentam ter noites românticas com suas amigas. O que nos leva a estarmos em um encontro.

    Encaramo-nos por um momento, até que eu dou-lhe um beijo na testa. Um carro buzina atrás do nosso, e ela volta a sentar em seu lugar.

    Seguimos na fila de carros, até a bilheteria, pago as entradas e passamos direto pela lanchonete, pois já comprei tudo necessário para alimenta-la. Procuro uma vaga o mais próximo possível do telão, e tenho muita sorte ao encontrar. Estaciono a caminhonete de uma forma em que a carroceria fique de frente para a tela e nós dois de costas.

    – Rush, não é por nada não, mas será impossível vê o filme assim.

    – Confie baby, só confie. – digo para ela que sorri e dá de ombros – Agora fique quietinha aqui dentro, que irei arrumar tudo e te chamo.

    – Ok.

    Enquanto ela se distrai com alguma coisa em seu celular, vou até a carroceria e pegando um colchão grosso que está dobrado, o estico de forma a criar uma espécie de cama. Depois pego as cobertas, edredons, travesseiros e almofadas no banco de trás da caminhonete. Cubro o colchão, disponho os travesseiros e almofadas e crio um ambiente quentinho, e aconchegante.

    Quando me dou por satisfeito, vou buscar Live, e a encontro como deixei. Tirando seu cinto, ajudo a sair do carro, e a guio, tampando seus olhos, até a parte de trás do meu Chevy Silverado.

    – Tchã-Ram! – digo liberando sua visão.

    – Oh, Rush, que lindo. – diz me dando um abraço rápido.

    Ela olha ao redor com uma empolgação infantil. Analisa as outras pessoas, muitas sentadas em cadeiras de praia, enroladas em seus edredons e com sacos de pipoca nas pernas. E somente depois, começa a subir até a cama improvisada que fiz, mas eu a impeço.

    – Vista isso. – lhe entrego uma calça de moletom minha, ela me olha com a sobrancelha arqueada. – Está frio hoje baby. – como se dando conta do frio somente agora, ela estremece.

    Já vestida ela sobe, ou pelo menos tenta, já que o carro é muito alto. Então eu a pego no colo e coloco em cima do colchão. Ela aconchegasse embaixo dos cobertores, olha ao redor e vê a quantidade absurda que trouxe deles, e sorri. Não poderia deixa-la passar frio, e nessa época do ano à temperatura cai cada dia mais, e hoje ela não passa dos 5° graus e mais tarde irá diminuir.

    Ela bate no lugar ao lado dela, eu sorrio para ela, mas antes de subir vou buscar uma bolsa térmica que preparei com queijos, vinho, sanduíches, água, chocolate, refrigerante, balas, salgadinhos e uma infinidades de coisas. Deixando a bolsa em um canto pergunto se ela está com fome, ela diz que não.

    Então me ajeito a seu lado, e ela logo se aninha em meu peito, soltando um suspiro de contentamento.

    Com 30 minutos de filme, escuto o estômago de Live roncar. Ela me da um sorrisinho sem graça, e eu a beijo na testa antes de alcançar a bolsa com comida. Coloco em seu colo um prato de papel com queijos, já cortados anteriormente em cubos. E entrego-lhe um copo, também de papel, com o vinho.

    – Desculpe, não tinha taças e...

    – Tudo bem, Rush, está tudo perfeito hoje. – nos encaramos por alguns segundos, até que ela desvia o rosto corado para o filme, tomando um gole do vinho.

    Depois comemos os sanduíches e por último Live comeu o chocolate, e eu as balas. Já saciados, voltamos a nos deitar em baixo dos cobertores, ela com a cabeça em meu peito novamente, mas agora o acaricia com a mão. E eu seguro um gemido de frustração, quando meu pau incha nas calças.

    Sua mão que estava em meu peito sobe até meu rosto e ela desenha o contorno dos meus lábios, nariz, maxilar e sobrancelhas. Eu olho para baixo, para seu rosto, e a encontro olhando para mim.

    Ela inclina-se para cima e da um beijo hesitante... Em minha bochecha.

    Quando se afasta, me olha satisfeita com sorriso tímido no rosto, e depois volta aprestar atenção ao filme, que até agora não sei do que se trata. A minha frustração só cresce, mas não tomarei a iniciativa aqui.

    Tudo se trata de Live, e o que ela quer.

    Então a esperarei, tudo há seu tempo.

    Após guardar tudo no carro, verifico se Live está acomodada e segura com o cinto de segurança. Depois contorno o carro e entro. Saindo de Concord, pego a interestadual 680 novamente, agora voltando a Berkeley.

    – Eu não tenho palavras para descrever o que foi essa noite. – ela diz suspirando.

    – Foi uma das melhores noites da minha vida. 

    Ela sorri e diz.

    – Posso saber qual foi a primeira?

    – À noite em que te conheci. – digo sério, olhando para a estrada na minha frente. 

    Desviando meu olhar somente quando a escuto arfar. Ela está com os olhos arregalados, e sua boca forma um O perfeito.

    O que eu não faria com essa boca em O.

    Foco Rush! Balanço a cabeça para que os pensamentos pervertidos possam ir embora, e tento focar no agora.

    – Mas... Como? Porque?

    – Surpresa?

    – Eu... Claro que estou! – balança a cabeça ainda incrédula.

    Eu tiro o carro da estrada, e parando no acostamento eu olho para ela.

    – Essa semana, meu mundo começou a ganhar cor, e apesar da confusão em que minha vida se transformou depois de você, não posso negar que agora, começo a sentir a tal felicidade que as pessoas tanto falam, mas que eu nunca havia conhecido.

    – Rush. – sussurra.

    – Sim, Live. Eu nunca tive motivos para sorrir. Mas desde que você passou por aquela porta, naquela roupa toda rosa, e com o seu nome estranho, eu não consigo parar de sorrir.

    – Você nunca foi feliz? Nunca sorriu? – ela diz descrente e com a voz embargada.

    – Eu tive meus raros momentos, mas sempre faltou algo, nunca era um sorriso verdadeiro. Ou uma felicidade duradoura ou completa.

    – Rush, eu juro que farei você feliz. – meu coração para – Nossa amizade será eterna, e enquanto eu viver, juro que te farei sorrir. – termina me mostrando seus dentes, em um sorriso lindo.

    – Live. – sussurro acariciado seu rosto – Minha menina inocente, só de você está aqui, já me faz o homem mais feliz dessa porra do mundo todo.

    – Não xingue. – ela repreende séria, mas ri em seguida.

    Eu continuo sério, somente acariciando seu rosto. Porque ela tem que ser tão linda?

    Cristo! Assim fica difícil fazer alguma coisa que não seja admirá-la. Beijando sua testa, o que já é um hábito para mim, eu volto a sentar-me corretamente no banco e ligando meu Silverado, jogo-o para a rodovia novamente.

    Sinto uma pequena mão, fria e macia tocar a minha, que estava no câmbio de marchas. Live a segura e a acaricia.

    E assim voltamos para casa.

    – Chegamos. – falo ao parar em frente ao prédio de Live.

    Já passa da uma hora da madrugada, e o frio está de matar. Ela permanece com minha calça de moletom, e o ar quente do carro está ligado no máximo.

    Como não obtenho resposta, a chamo novamente, e tenho um resmungo como resposta. Acaricio  seu rosto, sussurrando seu nome.

    – Já vai. – ela reclama novamente.

    Decidido a carrega-la até sua cama, tiro meu cinto de segurança e já estou com a mão na maçaneta quando escuto.

    – Rush? O que faz no meu quarto? – pergunta com a voz rouca.

    Eu gargalho e ela se assusta.

    – Sua cama está confortável?

    – Ela... – se mexe um pouco e olha ao redor. – Meu Deus. – sussurra horrorizada. Seu rosto cora de vergonha ao perceber a gafe que cometeu.

    – Tudo bem, carinho. – ela somente balança a cabeça. E se prepara para sair do carro, mas a impeço – Só sairá daqui se me der uma coisa. – ela arqueia a sobrancelha.

    – E isso seria...? –

    Aproximo meu rosto do seu e digo.

    – Seu número de telefone. – sussurro.

    – Oh. Você não o tem? – pergunta confusa.

    – Não! Aparentemente até o mendigo da próxima esquina o tem, menos eu. – tento esconder minha mágoa, mas acho que não consegui.

    – Desculpe Rush, eu achei que você já o tinha. Me de seu aparelho. – eu o entrego a ela, que após liga-lo, disca alguma coisa rapidamente, depois o entrega para mim. – Pronto! Agora você já pode me ligar.

    – Eu ligarei – digo como uma promessa, ou isso foi uma ameça?

    Ela sorri e me dando um beijo na bochecha, sai do carro.

    Eu a acompanho com o olhar até ela desaparecer de minha vista.

    E porra, se não tenho uma maldita ereção por conta do seu beijo no meu rosto!

  ♥  


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