O SEGREDO DA NOITE

By barwless

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❝ VOCÊ TEM CORAGEM PARA DESVENDAR O MISTÉRIO?❞ Já havia tornado-se um hábito corriqueiro, de certa forma, um... More

O SEGREDO DA NOITE
OS SUSPEITOS
ADAPTAÇÕES
EPÍGRAFE
PRÓLOGO: ANTES DA TEMPESTADE.
UM: O BOM FILHO À CASA TORNA.
DOIS: É UMA LONGA NOITE EM VENTURA.
TRÊS: QUANDO O PERIGO MORA AO LADO.
QUATRO: NEM TUDO O QUE RELUZ É OURO.
CINCO: NO BICO DO CUERVO.
SEIS: NÃO BRINQUE COM FOGO.
SETE: NO DESPERTAR DA MADRUGADA.
OITO: CORAÇÕES JOGADOS AO VENTO.
NOVE: FIM DE JOGO.
DEZ: O SOL NASCE AO HORIZONTE.
ONZE: PRECISAMOS FALAR SOBRE O HARRY.
DOZE: MEIA-NOITE EM VENTURA.
TREZE: VERDE ESMERALDA.
|QUARTOZE| - NOITES DE TORMENTA.
|QUINZE|- O CANTO DA SEREIA.
|DEZESSEIS| - ENQUANTO HOUVER ESPERANÇA.
|DEZESSETE| - PORSCHE 1956.
|DEZOITO| - AMOR EM VERMELHO.
|DEZENOVE| - ENTRE A LINHA DO HORIZONTE.
|VINTE| - AO CAIR DA NOITE.
|VINTE E UM| - O NASCER DA ESPERANÇA.
|VINTE E DOIS| - AS ESTAÇÕES.
|VINTE E TRÊS| - A RAPOSA.
|VINTE E QUATRO| - DISTÚRBIOS DE UMA MENTE INSANA.
|VINTE E CINCO| - FÚRIA DE TITÃS.
|VINTE E SEIS| - O GUIA DE NAVIOS.
|VINTE E OITO| - MARÉ TURBULENTA.
|VINTE E NOVE| - A ÚLTIMA ESPERANÇA.
|TRINTA| - O NEVOEIRO.
|TRINTA E UM| - UM PORTO SEGURO.
|TRINTA E DOIS| - REDENÇÃO.
|TRINTA E TRÊS|- NO LIMITE DO AMANHÃ.
|TRINTA E QUATRO| - UM AMOR DE VERÃO.
|TRINTA E CINCO| - AS FASES DA LUA.
|TRINTA E SEIS| - O VALE DAS BONECAS.
|TRINTA E SETE| - QUERIDO HARRY.
|TRINTA E OITO| - SOB O BRILHO DAS ESTRELAS.
|TRINTA E NOVE| - OLHOS AZUIS.
|QUARENTA| - QUANDO UM ESTRANHO CHAMA.
|QUARENTA E UM| - NO OLHO DO FURACÃO.
|QUARENTA E DOIS| - Á ESPERA DE UM MILAGRE.
|QUARENTA E TRÊS| - DEPOIS DA TEMPESTADE.
|QUARENTA E QUATRO| - SETE DE COPAS.
|QUARENTA E CINCO| - O SEGREDO DA MENTE.
AGRADECIMENTOS.
CONTO - LABETTE

|VINTE E SETE| - QUANDO O INVERNO CHEGAR.

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By barwless

"A maior incerteza é a certeza do amanhã."

- Maxsuel de Sousa.

A movimentação e a organização que ocorre dentro da delegacia é constante, comprovando a eficácia dos membros que compõe o departamento da polícia de Ventura. Os sons que provém das sirenes das viaturas são frequentes e podem ser ouvidas nitidamente de dentro da delegacia. Percebo o caminhar dos policiais, alguns passam desapercebidos pela nossa presença, enquanto outros lançam olhares duvidosos e há aqueles que nem ao menos disfarçam os comentários maldosos.

Os telefones tocam incansavelmentes, enquanto o som estridente faz com que o meu irritamento tornar-se cada vez mais difícil de ser controlado. Vejo o fluxo de pessoas designadas a permanecerem em seus postos e automaticamente me pergunto se toda a agitação que parece aflingir a delegacia seja algo corriqueiro ou deve-se a causa da morte de Eliza.

O agente Malik havia proposto que meu pai desse o seu depoimento, juntamente á mim e a Harry na manhã do dia seguinte, pois segundo o agente, nós éramos pessoas próximas a Eliza e qualquer informação nossa poderia ser usada a favor do caso. Contudo, meu pai não queria adiar o inegável, e então aqui estámos, nós, em plena madrugada na delegacia, aguardando pelo o nosso depoimento.

Meu olhar vai até meu pai, sentado ao meu lado, perdido em seus próprios pensamentos, seu semblante é melancólico e transmite toda a tristeza e dor que se instala em seu coração. Ele se mantém cabisbaixo, e por vezes leva as mãos ao rosto, respirando fundo, buscando consolo em suas lembranças. Nenhuma palavra é emitida, e ele só ousa responder quando é necessário. A luz clara do ambiente ilumina o seu rosto, evidenciando os olhos vermelhos e sua expressão abatida.

Meu pai havia sido o primeiro a conversar com o agente Malik, ficando em uma sala particular por cerca de uma hora. Em seguida, Harry foi chamado e permanece lá até o momento, enquanto eu aguardo por minha vez, sentindo a angústia e ansiedade dominarem meu corpo.

Antes de iniciamos, o xerife Marcus nos esclareceu que tudo fazia parte do processo a ser seguido pelos policiais. Disse que após o descobrimento do corpo da vítima, os membros da familia e as pessoas próximas, eram contatadas, pois qualquer detalhe mesmo que parecesse desnecessário poderia ser de grande utilidade para os policiais na busca pelo culpado.

Volto a observar meu pai, notando o quanto a armagura e a incerteza dos acontecimentos parecem consumir a energia que lhe resta. Ele respira fundo, olhando para o teto, negando com a cabeça algumas vezes, antes de voltar ao seu estado cabisbaixo e desperançoso. Levo minha mão em suas costas o confortado, antes de o abraçar e o acalentar em meus braços. Ele se mantém estático, como se existisse uma barreira entre nós, e nesse momento eu percebo o quanto ele está destruído por dentro.

Depósito minha cabeça em seu ombro, sabendo que infelizmente, não há nada que eu possa fazer para aliviar a sua dor, ou, fazê-lo acordar desse pesadelo.

─ Tudo ficará bem.─ Digo, porém, o vejo alisar a barba, imerso em seus próprios pensamentos, o que o torna incapaz de escutar minhas palavras.

Percebo que independe do que eu diga ou faça, não irá lhe causar nenhum efeito. Sinto meu coração se apertar em desespero e tristeza, ao ver que uma das pessoas que mais amo nesse mundo, está com o coração em pedaços sem saber o que fazer diante a situação em que se encontra, e por uma fração de segundos eu começo a ter a dimensão da sua dor.

Sinto minha garganta secar, e percorro com meu olhar o ambiente a minha frente, em busca de algo que possa saciar a minha sede. Avisto um bebedouro, e me levanto, sabendo que meu pai não notará a minha ausência. Caminho a passos largos na direção, e ao chegar, retiro um copo descartável, o preenchendo com água. Tomo um gole, observando a movimentação agitada dos policiais atarefados em seus afazeres, e me pergunto se eles realmente estão fazendo os seus trabalhos com devida eficiência. Uma vez que o assassino continua a solta e a cada dia que se passa ele encontra novas vítimas.

Meu olhar vai até a entrada da delegacia, ao mesmo instante que Niall acompanhando de Louis adentram ao local. De imediato, eu franzo o cenho, intrigada com a presença deles ali, e passo a observá-los. O loiro está cabisbaixo pondo toda a sua atenção ao aparelho celular que carrega nas mãos, enquanto o olhar de Louis percorre por todo o ambiente, até por fim pairar sobre mim. Ele sorri fraco, com um semblante triste e em seguida chama pela atenção de Niall, o cutucando pelo braço e indicando de maneira discreta a minha localização.

O loiro toma a frente e caminha em minha direção, dando me um abraço caloroso e carinhoso, a medida que eu penso que esse gesto seria mais apropriado a meu pai do que a mim. Meu olhar vai até Louis, que permanece alguns passos atrás, e sorri, acenando com uma das mãos, brevemente em um gesto de cumprimento.

─ Meu pai me avisou sobre Eliza e que vocês estavam vindo para cá. ─ Niall explica, buscando por meu olhar, enquanto nos desvinculamos do abraço. ─ Como você está?

─ Eu estou bem, mas, não digo o mesmo sobre o meu pai. ─ Digo, desanimada, passando a analisar meu pai. Niall segue meu olhar, o vendo cabisbaixo imerso em sua própria dor.

─ Tudo ficará bem. ─ O loiro avalia, voltando a me encarar.

─ Assim eu espero. ─ Suspiro, sem saber ao certo se as coisas irão realmente ficar bem.

─ Não se preocupe, faz parte do processo, foi assim com as outras vítimas também. O agente Malik está buscando qualquer mínimo detalhe que possa levar ao assassino. ─ Niall abaixa seu tom de voz, e eu sei que ele não deveria revelar isso para mim. ─ Vou ver se consigo descobrir algo a mais. ─ O loiro tenta me tranquilizar, sorrindo amigável e caminhando rumo ao um dos corredores da delegacia.

Vejo seu corpo se movimentar e desaparecer aos poucos, na esperança que Niall possa trazer boas notícias. Meu olhar se volta para Louis a minha frente, ao mesmo tempo que ele ajeita seus cabelos para dentro do boné

─ Eu estava com Niall quando o xerife ligou. Eu fiquei preocupado com você. ─ Louis vê a necessidade de explicar sua presença, e eu fico contente de saber que posso contar com sua amizade.

─ Eu ainda estou tentando conciliar o que aconteceu, tudo estava bem e de repente havia policiais na minha casa. ─ Um riso irônico escapa de meus lábios, e Louis lança um olhar compreensivo.

─ Niall disse que faz parte do processo, e ele entende mais sobre isso do que nós dois juntos. ─ Louis sorri amigável e eu acho graça da veracidade de suas palavras.

─ Você tem razão. ─ Digo avaliando que Louis realmente está certo em sua opinião.

Percebo que o seu olhar fixa-se em algo atrás de mim e sua expressão se torna séria e tensa. Sinto uma mão tocar minhas costas rapidamente e vejo Harry passar apressado por nós. Fito seu corpo na esperança que ele me olhe, mas, Harry não o faz, e eu me questiono se seu toque tem algum significado. Acompanho o seu caminhar, o vendo sair para fora da delegacia e o meu pensamento se foca em segui-lo para entender o que aconteceu. Entretanto, sou impedida de ser conduzida pelos meus instintos ao ouvir a voz do agente Malik.

─ Senhorita Velmonte, podemos conversar? ─ O agente questiona, porém sua pergunta nada mais é do que uma afirmação, autoritária, de que devo seguir sua ordem.

Viro-me em sua direção, analisando sua postura superior, que impõe seu absoluto poder e respeito em evidência. Suas mãos estão dentro dos bolsos da calça preta social que usa, enquanto, as alças de sua camiseta estão levantadas até a altura dos cotovelos, e não deixo de notar o distintivo pendurado por uma fina corrente em seu pescoço.

─ Se precisar de algo me avise, pode ser a qualquer hora. ─ Louis se mostra prestativo, deixando um sorriso acolhedor tomar posse de seu semblante.

─ Obrigada. ─ Agradeço, com um sorriso singelo, voltando minha atenção até o agente Malik que aguarda por minha presença.

Caminho em sua direção, e ele toma a frente, guiando-me até uma sala ao final do corredor. Zayn abre a porta, indicando em um simples balançar de cabeça que devo entrar, e assim eu o faço rapidamente. Observo a pequena sala a minha frente, atentando-me aos detalhes. Há apenas uma mesa ao centro, juntamente com duas cadeiras, uma a frente da outra. Noto ao alto de um dos cantos da parede a presença de uma câmera, que pisca constantemente uma luz vermelha, indicando o seu perfeito funcionamento. O ambiente é bem iluminado, destacando a cor cinza que prevalece em toda a pintura da sala.

─ Sente-se, por favor. ─ O agente indica com a mão uma das cadeiras para que eu sente, a medida que eu percebo que passei tempo demais analisando o local.

Sigo sua orientação, sentando-me na cadeira mais próxima a mim. Olho ao meu redor, sentindo-me aflita a cada instante que se passa, e percebo uma pasta amarela colocada sobre a mesa, e não deixo de me questionar do que se trata o conteúdo de tal. O moreno senta-se a minha frente, fazendo com que eu perca o foco dos papéis e passe analisar o agente enquanto ele se acomoda.

─ Bom, nós teremos uma conversar informar, não há nada com o que se preocupar. ─ Zayn inicia, e seus olhos me analisam com cautela. ─ Lembre-se que qualquer detalhe, mesmo que você julgue desnecessário, pode ser de grande valia para mim.

Concordo, deixando evidente para o agente a minha compreensão. Engulo em seco, apreensiva com as possíveis perguntas que serão feitas por ele. Percebendo seu olhar sobre mim, e um sorriso compreensivo surgir em seu semblante.

─ Há quanto tempo você conhecia Eliza? ─ O moreno questiona, firmando seu olhar sobre mim, tentando captar qualquer expressão corporal que revelasse algo além de minhas palavras.

─ Algumas semanas. Eu a conheci em uma visita que ela fez ao meu pai em casa. ─ Mantenho meu olhar fixo aos de Zayn, evidenciando a minha sinceridade.

─ E quando foi a última vez que você a viu?

─ No jantar beneficente. ─ Digo, sem delongas, sabendo que o agente também estava lá, e que provavelmente se recorda da presença de Eliza ao evento.

─ Durante o período que você conviveu com Eliza, você poderia julgar que ela estava com algum tipo de problema? ─ Zayn, encosta seu corpo na cadeira, cruzando os braços, sem deixar que seus olhos me auto-avaliem a cada segundo.

─ Eu não tive muito tempo para conhece-lá. Acredito que não tenho conhecimento para afirmar ou negar sobre esse assunto. ─ Afirmo, sentindo meu nervosismo se elevar, sabendo que essa conversa pode estar longe de acabar.

─ Tudo bem. ─ O agente pondera a minha resposta, ficando em silêncio por alguns segundos, na espera que talvez eu pudesse acrescentar algo, o que claramente eu não o faço. ─ E como você avalia o relacionamento que seu pai possuía com Eliza?

─ Eles tinham uma grande afeição um pelo outro. ─ Afirmo através dos momentos que presenciei, contra meu gosto desse relacionamento.

─ Você chegou a presenciar uma briga entre eles? Ou alguma conversa fora do habitual? ─ Zayn instiga, e eu o olho receosa quanto a sua pergunta, buscando entender o real motivo para tal.

─ Não. ─ Afirmo, segura, percebendo que o olhar do agente busca por alguma falha minha. ─ Meu pai sempre preferiu o diálogo. ─ Concluo, e Zayn pondera a resposta em uma aceno de cabeça.

─ Com as informações que possuímos, tudo indica que o trajeto do assassino ocorreu hoje, dentre á meia-noite e meia á uma e meia da madrugada. ─ O agente destaca suas evidências, se aproximando da mesa e apoiando seus cotovelos sobre a mesma. ─ Onde você esteve nesse período de tempo?

─ Eu estava com Harry. Ele me levou para conhecer o farol da cidade. ─ Digo, e Zayn deixa visível em sua expressão que ele já possuía conhecimento sobre esse fato. Seu olhar se firma aos meus, e eu tenho a sensação de aflição e agonia dominarem meu corpo, como se algo ruim viesse em sua próxima pergunta.

─ E sobre seu pai? Onde ele esteve?

─ Em casa. ─ Digo, rapidamente, tendo a certeza em minhas palavras.

─ E como você pode afirmar isso? Se você estava no farol. ─ O agente soa proditório, e eu o encaro sabendo o intuito de suas palavras.

─ Meu pai está com o tornozelo machucado, ele ainda anda com o auxílio da bota-ortopédica. Acredito que não havia como ele sair de casa sozinho, não do modo como você está querendo induzir. ─ Alfineto, observando o semblante do agente tornar-se equivocado.

─ E o que você acha que eu estou querendo incitar, senhorita Velmonte? ─ Zayn entrelaça as mãos sobre a mesa, inclinando seu corpo para frente, com um ar pretensioso emanando de suas palavras.

─ Que meu pai é um possível suspeito de matar Eliza. ─ As palavras escapam de minha boca, antes mesmo que eu tome noção da proporção que elas podem ter.

─ É isso que você pensa? ─ O agente instiga, avaliando minha postura.

─ É isso que suas perguntas evidenciam. ─ Afirmo, ainda sem entender o motivo que o agente Malik acredite que meu pai possa ser um possível suspeito.

─ Eu não estou tentando incriminar seu pai, senhorita Velmonte, eu estou a procura do assassino que a cada dia que passa faz novas vítimas. ─ Zayn é arrogante, articulando suas palavras em um tom soberbo, enquanto ele busca por algo dentro da pasta amarela sobre a mesa. ─ Diana, Olivia, Carolina, Georgia, Noelle e Eliza ─ Em cada nome pronunciado, o agente estica uma foto referente a vítima. ─ Cada uma dessas mulheres tinham um futuro pela frente, esbajanvam alegria e vitalidade.

O agente Malik pausa, ao perceber que eu observo atentamente as fotos por ele mostrada. Em sua maioria as vítimas estão sorridentes nas fotos, algumas estão sozinhas em momentos espontâneos e outras como Eliza estão acompanhas de algum membro ou ente querido ao lado. O olhar severo de Zayn busca pelo meu, enquanto ele recolhe cada foto sobre a mesa, as guardando novamente dentro da pasta e trazendo toda a minha atenção de volta à ele.

─ Então não pense, nem por um segundo, que eu estou deixando de fazer a porra do meu trabalho para incriminar o seu pai! ─ Seu olhar me fuzila, enquanto ele vocifera ríspido as suas palavras á mim, enfatizando sua postura autoritário e soberbo.

─ Há mais alguma pergunta? ─ Provoco, cruzando os braços, a medida que o olhar de Zayn me avalia impetuosamente.

─ Não. Você já pode ir.

Levanto-me rapidamente, sendo seguida pelo olhar enfurecedor de Zayn, dando indícios de seu irritamento e a raiva sobre as minhas atitudes. Sinto-me encurralada, como se a qualquer momento o agente pudesse revelar sua fúria, trazendo péssimas consequências á mim.

─ Cuidado com as suas palavras, senhorita Velmonte, pois amanhã você pode sentir o efeito delas.


◣ⓑ ⓛ ⓤ ⓔ◢
B A R W L E S S

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