Veia de Lutador REPOSTANDO

By GiuliannaTavares3

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PLÁGIO É CRIME COM FORÇA DA LEI 9.610/98 OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL. OBRA REGISTRA EM CARTÓRIO... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo I
Capítulo II

Capítulo III

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By GiuliannaTavares3

Fiquei apreensiva, não iria saber como agir. Fazer as sessões de fisioterapia com ele seria uma coisa, mas eu teria que dormir e ainda por cima no mesmo quarto que ele. Aí Jesus! Apesar dele ser um ogro rabugento, mal-humorado e um filho da puta de um cretino. "Que a dona Marta me perdoe.". Ele era simplesmente a porra de um homem gostoso e eu seria a sortuda ou a azarada, mas como sei que o azar me persegue eu teria que ter cuidado de não babando por ver aquele deus grego sem camisa nas sessões.

Não consegui dormir durante a noite, fiquei com medo de perder o horário que teria que levantar para poder arrumar as coisas, já que as minhas meninas não deixaram eu me preparar fisicamente e psicologicamente para enfrentar o dia seguinte. Olhei para o relógio que ficava em cima do criado mudo e ainda era cedo, mas decidi me levantar e começar a arrumar as poucas roupas que tinha. Depois de tudo organizado e separado dentro da mala eu sai do quarto e fui em direção a cozinha e encontrei as meninas tentando preparar um bolo de cenoura com calda de chocolate, mas pela bagunça que se encontrava a cozinha tinha certeza de que qualquer coisa que elas tenham feito não era comestível.

— Olá meus amores. — Falei as assustando.

— Quer me matar Ly!? — A Joy falou com a mão no coração.

— Não era para você estar dormindo, porra! — A Ju disse tentando esconder o projeto de bolo.

— Estava sem sono. — Cheguei mais perto delas. — O que vocês estão aprontando? — Perguntei mesmo sabendo o que era.

— Não é da sua conta. Chispa daqui sua enxerida.

— Hum.... Será que é o que eu estou pensando? — Falei tentando me aproximar da Ju que estava escondendo o bolo.

— Cara como você é chata Ly. Nem conseguimos fazer uma surpresa de boa sorte no trabalho novo! — A Joy falou indignada.

— E o que seria essa surpresa? — Arquei a sobrancelha. — Deixa eu adivinhar.... Bolo de cenoura? — Elas assentiram. — Deixe-me provar. — Falei mesmo sabendo que não estaria lá essas coisas.

— Aqui. — Mostrou a forma que continha o bolo ou sabe-se lá o que era aquilo. — Íamos entregar no seu quarto, mas a senhorita apressada resolveu sair do quarto antes da hora. — A Ju me entregou e eu peguei uma fatia que já estava cortada e levei a boca. Aquele troço estava horrível, juro.

— Está bom. — Tentei fazer a minha melhor cara, mas fui pega pela Joy.

— Eu te falei Ju que tinha algo faltando. — Olhamos para a cara da Joy que estava com os braços cruzados. — Sei pela sua cara Ly que não gostou. — Ela pegou o restante do pedaço que estava na minha mão e comeu ou tentou por que ela simplesmente cuspiu logo em seguida. — Que porcaria é essa!? — Ela gritou ainda cuspindo.

— O quê!? Deixe-me ver isso aqui. — A Ju tirou uma fatia do bolo e o levou na boca. Eu apenas fiquei observando. — Isso realmente está uma porcaria.

— Mas o que valeu foi a intenção. — Abri meus braços e chamei as duas para um abraço. — Amei o que vocês tentaram fazer, mas da próxima vez não coloque sal ao invés do açúcar e também não esqueçam o fermento. — Elas me abraçaram e começamos a rir que nem três hienas. — Eu amo vocês. — Disse com a voz embargada.

— Isso não é uma despedida Ly. — A Joy se pronunciou. —E pense.... Você vai morar com o nosso ídolo. Imagine, acordar e dar de cara com aquela coisa linda! — Ela falou nele e me lembrei de que tinha que arrumar as minhas coisas ou se não chegaria atrasada para o meu primeiro dia de trabalho.

— Meninas preciso de ajuda. — Falei e elas me encararam.

— Precisa mesmo Ly. Eu com um homem daqueles tenho certeza que o atacaria a qualquer minuto. Vem ser gostoso aqui em casa! — A Ju falou e todas nós voltamos a rir.

— Não é isso sua besta. — Dei um tapa na nuca dela que fez beicinho. — Estou pedindo para me ajudar com as coisas que preciso levar.

— Vamos fazer o seguinte.... Você toma banho enquanto eu e a Ju arrumamos as suas coisas.

— Joice, Joice....

— Relaxe gatinha. Vá logo antes que você se atrase para ir para a mansão do nosso rei delícia, barra gostoso, barra Igor. Aí como eu queria estar no seu lugar sua sortuda. — Revirei meus olhos e segui para o banheiro.

Eu já estava arrumada, as malas estavam na sala e a Joy estava tentando ligar para uma central de táxis, quando alguém bateu na porta nos assustando. Quando abri me deparei com um homem alto e musculoso na minha frente.

— Sim? — Perguntei receosa.

— Poderia falar com a senhorita Medeiros? — Perguntou e eu o encarei sem ter o que responder.

— E o que deseja com ela? — A Joice abriu mais a porta falando e encarou o homem de uma forma protetora.

— Eu vim aqui a mando do senhor Bittencour.

— O quê!? — Eu e a Joy perguntamos juntas. Ele olhou para nós duas como se a qualquer momento fosse surgir uma outra cabeça em nosso corpo.

— O senhor Bittencour mandou eu vim buscar a senhorita Medeiros. — Ele olhou para o relógio. — E já estou atrasado. Ele detesta atrasos. Quem é a senhorita Medeiros? — Depois que ele falou isso eu arquei a sobrancelha.

— Ela é a senhorita Medeiros. — Ela deu ênfase na senhorita e apontou para mim. — Essa é a grande sortuda. — Ele me olhou de baixo para cima e demorou um pouco nos meus seios. Tossi e ele encarou meu rosto.

— Prazer me chamo Ian Wolf, mas todos me chamam de Wolf. — Ele não me era estranho.

— Só um minutinho, já volto. — Quando olhei para a sala as meninas estavam me olhando com um sorriso para lá de sapeca.

— Ly que gostoso é esse que está na nossa porta? — Eu olhei para a porta e ele tinha entrado e estava nos encarando. Fui até elas e falei baixinho:

— Eu não sei. Só sei que ele veio me buscar ele tem uma cara de malvado. — Falei e a Ju o olhou e deu uma piscadela.

— Amiga.... Ele pode ser malvado, mas tem uma cara de quem é bom de cama. — Eu e a Joy batemos em sua testa e o tal Wolf riu.

— Senhorita, desculpe, mas já estamos atrasados. — Quando eu fui pegar as malas ele fez sinal com a mão de que pegaria. — Eu vou levar elas para o carro enquanto você se despede das suas amigas, só não demore.

— Tudo bem, não irei demorar. — Abracei as duas. — Tenham juízo e por favor, não coloquem fogo na casa. — Elas riram.

— Eu prometo dar um pouco do juízo que eu tenho para a Ju. — A Joy falou secando as lágrimas.

— Que juízo dona Joice? — Gargalhamos.

— Agora é sério meninas, estarei aqui nos fins de semana e quando eu voltar quero a casa inteira. — Falei e elas bateram continência.

— Ly, vamos cuidar da casa, mas queremos que você viva um pouco. Sabe que não é saudável ficar enfurnada no quarto só estudando.

— Eu sei Joice, mas estou na etapa final do meu curso e para isso eu tenho que estar cem por cento focada.

— Ly apenas tente. Eu não sei bem o porquê, mas acho que esse emprego te trará outra perspectiva de vida. — A Joice falou e eu a encarei. — Não olhe assim para mim meu amor, só quero que seja feliz.

— Eu já sou feliz. Tenho duas maluquinhas em minha vida. Mas que a amo muito. Vocês são a família que eu escolhi como minha

— Você sabe do que estou falando dona Lily. — Me repreendeu, mas depois sorriu para mim. — Venha, nós vamos te levar ao carro.

Me despedi deixando um milhão de recomendações sobre a casa e tudo e elas só faziam rir. Seguimos em direção a casa do Igor e não sabia bem o porquê, mas estava muito ansiosa para vê-lo. Apesar do mesmo ser arrogante e prepotente tinha algo nele que me chamava atenção. Chegamos ao nosso destino e o Ian... Quer dizer o Wolf abriu a porta para mim.

— Estarei levando as suas coisas para o quarto do Senhor Bittencour. A senhora Bittencour está na sala e pediu para falar com a senhorita. — Depois disso ele sumiu com as minhas malas e eu adentrei na casa que já estava me soando familiar. Fui até a sala e lá estava a dona Marta. Ela estava sentada no sofá conversando com um senhor que estava sentado ao seu lado. Me aproximei e eles me olharam.

— Minha querida, que bom que chegou. — Apontou para o sofá que estava na sua frente. — Sente-se. Fique à vontade. — Me sentei e analisei o senhor que me olhava atentamente.

— Então essa é a senhorita que conseguiu desdobrar o Igor? — Ele falou com um tom de deboche o que não gostei muito.

— Me chamo Liliane Medeiros e o senhor quem é?

— Me desculpe pelos meus modos, sou o Davi Wolf. Amigo e advogado da família. — Wolf? Será que ele era algo do tal do Ian? — Creio que já tenha conhecido meu filho. — Sabia! Pelos sobrenomes só poderiam ser parentes.

— Conheci sim. Me parece ser um bom rapaz. — Falei e o mesmo entrou na sala.

— Senhorita o Igor mandou em vim te buscar.

— Com licença, senhor e senhora. — Me levantei e fui em direção ao Wolf filho, ele continuava a me encarar de uma forma estranha.

— Agora sei o que tanto o Igor viu em você. — Ele se pronunciou quando estávamos na metade do caminho para o quarto do Igor.

— Do que você está falando? — Perguntei e ele balançou a cabeça negativamente.

— Nada não, senhorita. — Paramos na porta do quarto do Bittencour e o Wolf abriu a porta para que eu entrasse, mas não fez nenhum tipo de menção de que entraria.

— Obrigada. — Agradeci quando ele estava fechando a porta. Olhei para o quarto do Igor e notei uma pequena mudança. Naquele quarto continha duas camas ao invés de uma como eu me lembrava e o closet estava aberto e a minha mala estava na entrada.

— Olá, Lily. — Aquela voz me fez estremecer. — Demorou. — Quis dar uma resposta, mas me lembrei de que ele era meu chefe a partir daquele momento. Só que me lembrei de que eu ainda não tinha assinada então....

— Olha aqui, Igor. — Falei com meu tom mais ácido. — Eu não sou como vocês riquinhos que tem inúmeras empregadas para ajeitarem suas malas. — Falei e ele levantou as mãos.

— Calma, esquentadinha. Não falei nada demais. — Ele se ajeitou na cama e fez uma careta de dor. O que me fez ir automaticamente para perto dele. — Por favor, sente-se Lily. — Me sentei na beirada da cama e o analisei. Ele estava sem camisa só com um calção de dormir e seu rosto estava com uma barba que precisaria fazer, mas parei de analisar quando ele sorriu para mim. — Adoro quando você me olha desse jeito. — Corei com a sua frase.

— De que jeito eu o olho? — Perguntei e olhei para os seus olhos que estavam transbordando desejo e luxúria.

— Você me olha como se quisesse me conhecer. Na verdade como se tivesse desvendando todos os meus segredos.

— Não pira, Igor. Eu não sou como as piranhas que você pega. — Tentei me levantar, mas o mesmo me segurou pelo braço e cai em cima dele.

— Você não é como as outras eu posso sentir isso, mas não quer dizer que você será especial por que não será. — Ele olhou para minha boca e depois para meus olhos como se ele tivesse em uma batalha contra ele mesmo.

— Não quero ser especial, até porque eu não sou. — Tentei novamente me afastar dele, mas sem sucesso.

— Lily, não queira me entender.

— Eu não o quero Igor. Estou aqui apenas pelo emprego. — Falei e ele me soltou.

— Tudo bem. Sua cama é essa em frente à minha e eu pedi para a empregada separar um espeço no meu closet para as suas roupas.

— Não precisava se incomodar comigo. Tenho pouca roupa e as deixarei dentro das malas mesmo.

— Não! Quero suas roupas no meu closet. — Ele estava bravo. — E não adianta você me contrariar. — Falou novamente se ajeitando na cama.

— Ok. Então. — Falei e fui até a cama que estava designada para mim e sentei. Era macia e estava com um cobertor branco por cima. — Fez o que te pedi? — Perguntei e ele levantou a sobrancelha. — Chamar um especialista para te que ele te avalie.

— Ah.... Isso? — Balancei a minha cabeça afirmando. — O Archer já deve estar chegando.

— Doutor Archer? O famoso traumatologista? — Coloquei a mão na boca.

— Sim, esse mesmo. Por que?

— Ele é um dos doutores mais famosas por aqui. — Quando terminei de falar uma pessoa tossiu e quando olhei lá estava ele. Meu Deus!

— Bom saber que tenho fãs. Olá me chamo Archer, mas estamos em desvantagem aqui. Qual o seu nome morena? — Ele apertou minha mão e nos encaramos.

— Sou Liliane Medeiros a nova....

— A nova fisioterapeuta do meu irmão. — A Laís entrou e percebi que o Archer ficou incomodado.

— Deveria imaginar que seria ela. — Ele desviou os olhos e encarou a Laís.

— Será que daria para parar com a porra da rasgação de seda! — O Igor esbravejou e todos nós olhamos para ele.

— Não é rasgação de seda Igor. Você já deve imaginar que tenho um fraco para mulheres lindas como ela. — Olhou de Laís para mim e a mesma saiu do quarto sem ao menos se despedir.

Depois daquele episódio um tanto estranho eu fiquei observando o Archer trabalhar e posso dizer que ele era muito bom no que fazia, pois ele fez a avaliação do Igor, mas como eu imaginava ele pediu alguns exames para poder avaliar os danos com mais precisão. Ele não descartou de que o Igor não pudesse voltar a andar, mas seria um trabalho árduo entre cirurgias e fisioterapias. Notei que o doutor Archer estava um pouco disperso. Terminamos a avaliação e o Archer me deu algumas dicas de como deveria preceder as fisioterapias que seria pouca coisa no começo. Apenas iríamos fortalecer os músculos e iria ajuda-lo a passar da cama para a cadeira e vice-versa, mas pela cara do Igor ele não estava nada contente com aquilo.

— Então já que temos tudo certo por aqui eu já vou indo. — O doutor Archer virou para mim e falou: — Qualquer coisa chama. Esses aqui são os meus números. Não hesite em ligar. — Se voltou para o Igor. — Então eu os espero no meu consultório com os resultados dos exames que eu pedi e Igor se os fizer logo mais cedo saberemos como proceder. As sessões de fisioterapia que terá com a Liliane elas serão apenas para os fortalecimentos dos seus músculos, para não atrofiarem, já que o você não quer sair da cama.

— Pode deixar doutor o farei sair dessa cama nem que seja a base de socos. — Brinquei e percebi que o Igor estava olhando para nós com uma careta nada boa.

— Então é isso. — Ele se virou para sair.

— Eu o levo até a porta. — Falei.

— Ok. Até mais Igor. — Fomos até a porta e quando o doutor Archer saiu ele segurou a minha mão. — Liliane, acho que você apareceu para dar uma cor na vida do meu amigo. — Fiz cara de desentendida, até por que não estava entendendo o que ele estava falando. — Peço que tenha paciência com ele. O Igor sempre foi o tipo de homem que teve tudo em suas mãos e eu senti que com você ele é diferente. — Beijou o meu rosto e antes de sair ouvi a voz do Igor.

— Lily! — Ele gritou.

— Acho melhor você entrar minha linda. Até depois e não precisa me acompanhar eu sei o caminho da porta. — Logo entrei e vi o Igor de braços cruzados.

— Você está aqui para trabalhar e não para flertar com o meu médico. — Falou e eu fui até ele.

— Igor eu ainda não assinei contrato nenhum então.... Tecnicamente eu não sou sua empregada e mesmo que eu fosse não é assim que deve tratar os seus empregados! — Falei e fui em direção ao closet.

— Lily você poderia chamar o Wolf aqui. — Parei de andar e o encarei.

— Para quê? — Perguntei já sabendo a resposta.

— Preciso que ele me pegue e me leve até o banheiro. — Uma ideia se passou na minha cabeça.

— Vou chamá-lo. Só um minuto. — Sai e fui em direção as escadas, mas encontrei com a Laís xingando e amaldiçoando tudo que estava na sua frente. — Laís? Está tudo bem? — Ela se virou e vi seus olhos vermelhos. — Estava chorando?

— Não. Caiu um cisco em meu olho. Só isso. — Sabia que não era aquilo, mas fiquei quieta.

— Eu ia perguntar a sua mãe se o Igor possui uma cadeira de rodas?

— Ele tem sim, mas o bastardo disse que nunca iria usá-la.

— Nunca diga nunca. — Falei e ela sorriu.

— Lily, Lily. Acho que você não sabe onde está se metendo.

— Sei sim, desde o momento que aceitei trabalhar para ele eu sabia que não seria assim tão fácil.

— Você que sabe. Depois não me fale que eu não te avisei.

— Vamos pegar logo essa cadeira. — Enquanto estávamos seguindo por um outro corredor vi o Wolf indo em direção ao quarto do Igor, mas eu corri e o interceptei antes que ele entrasse.

— O que foi? — Ele me perguntou e olhou para a minha mão em seu braço.

— Preciso que você pegue uma coisa para mim. — Ele arqueou a sobrancelha.

— E o que seria essa tal coisa?

— Uma cadeira. — Falei quase sussurrando.

— Uma cadeira? — Ele repetiu como se tivesse lembrando de algo. — A cadeira de rodas do Igor? — Ele perguntou e eu assenti. — Menina você só pode ser louca.

— Por favor, Wolf. O Igor tem que aprender que existe o mundo aqui fora mesmo ele não podendo andar. Você o pegando e levando ele para todos os lugares não o está fazendo bem. — Ele olhou para mim e depois para a porta.

— Garota você está por sua conta e risco. Se o Igor não gostar dessa ideia maluca sua eu nem sei do que ele será capaz.

— Pode deixar que eu me responsabilizo pelos meus atos. Só preciso que você pegue a cadeira para mim. — Ele saiu e foi em direção a Laís que lutava com a cadeira contra a porta.

— Deixa que eu faço isso. — O Wolf dobrou a cadeira e eu e a Laís olhamos para ele e caímos na gargalhada. — Quero ver você rir quando o Igor ver isso, senhorita Medeiros. — Me calei e rumamos para o quarto do senhor rabugento. Malmente abri a porta e o ouvi esbravejar.

— Foi fabricar o Ian.... — O Wolf entrou com a cadeira nas mãos. — Que porra significa isso!

— Já que não sabe eu lhe apresento. Isso aqui é uma cadeira de rodas de última geração imagino eu.

— Isso eu sei porra! Eu quero saber que desgraça o Ian faz com ela nas mãos!?

— A partir de hoje você irá usá-las. — Falei no meu tom mais calmo.

— Irei porra nenhuma!

— Se não colaborar eu sairei por essa porta e aí o que decide?

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