Estar Contigo [CORREÇÃO]

By yuurixher

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Grandes amigos, sentimentos escondidos. Amigos de colégio, conhecem um ao outro morando juntos. Anos de passa... More

A festa e um beijo
O que aconteceu?
Ex-namorado
Divididos
Sensações da neve
Especial SaiIno- Sem você, meu mundo não é o mesmo
Presentes
Pesadelo
Novo morador na casa
Traição
Just alone
Especial NejiTen - Nossos momentos de loucura
Noivado: nós novamente
Visitas do passado
Surpresas
Especial ShikaTema - Reclame, é o que eu amo
Lembranças
Desconfiança
Futuro
Especial NaruHina - Trabalho não é importante quanto o amor
Quinze anos depois
Reencontro
Sorrisos
Respostas
Reconciliação
Never alone
Comportamento
Problema
Jogada suja
Falso
Jamais te perder
Epílogo
nota

Nova casa

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By yuurixher

Sakura Tokyo, Sábado

— Acho que está... errado.

Ele me olhou, fazendo uma expressão confusa.

— Só um pouco para esquerda.

Ele arrastou, para à minha esquerda.

— Não, para à direita.

— Cara, assim não dá. Ou é à direita ou é à esquerda.

Eu observei mais uma vez.

— Tá, direita.

Ele arrastou para à direita. E depois, passou a mão na testa.

— Agora sim — comentei. — Ficou muito melhor.

Ele suspirou.

— Se não estivesse certo, eu não iria arrumar novamente — retrucou em seguida e eu sorri.

— Arigatou — eu agradeci.

Ele acenou com a cabeça, e logo depois saiu do meu quarto.

Fiquei olhando para o quarto por um longo tempo.

Okay, minha cama estava encostada na parede, minha escrivaninha estava bem arrumada com meu notebook desligado sobre ele, minha estante organizada ao lado com os meus livros que seriam usados na faculdade. Minha mala está aberta sobre a minha cama com roupas espalhadas sobre elas, doidas para serem guardadas, porém eu só queria fazer uma coisa antes.

Peguei um porta-retrato, tirei da mala um álbum e escolhi uma foto minha — sendo ela, a minha favorita, — e a coloquei dentro do porta-retrato. Então, eu o coloquei sobre cômoda ao lado da minha cama. Sorri para a minha amada foto com os meus pais.

Comecei a colocar minhas peças de roupa no guarda-roupa de quatro portas e seis gavetas. Assim que organizei tudo, coloquei meu casaco vermelho no cabide, e fechei a porta.

Troquei de roupa, vesti um regata larga bem fresquinha e coloquei um shortinho. Amarrei meu cabelo e saí do meu quarto, pegando meu celular mandando um SMS para a Ino.

Sakura
Acabei a mudança aqui, beijos <3

-

Depois de mandar a mensagem, eu fui em direção a cozinha e olhei para os armários. Pensei em algo para comer, pois eu não tinha comido nada desde que comecei a mudança.

Assim que coloquei meu celular na mesa, e fui abrir para preparar alguma coisa.

Olhei um pacote de macarrão. Eu o peguei e procurei por uma panela, após achá-la, eu a enchi de água. Depois a coloquei para esquentar no fogão. Sentei-me na cadeira, e comecei a mexer em uma rede social esperando a água ferver.

— Sakura — chamou-me.

Levantei os olhos e o vi sem a camisa. Fiquei tipo "uau".

— Hã? — indaguei.

— O que você está fazendo?

— Preparando um macarrão — respondi. Eu estou tentando ignorar aquela paisagem. Porém, é difícil.

Ele caminhou para a pia, mas eu não sabia o que ele iria fazer, por isso deixei quieto.

Cara, depois de muito anos convivendo com o Sasuke, no colégio, ele só parecia um badboy sem coração. Mas ele e eu nos tornamos grandes amigos, agora posso dizer que ele é um cara legal.

“Estamos morando juntos?” Sim. “Vocês estão namorando?” Óbvio que não. “Namorar o Sasuke?” Só somos amigos, não venha dizer que é colorida, porque não é.

Estou morando em Tokyo, farei a tão sonhada faculdade de medicina, que sonho!

Meus amigos estão estudando na mesma faculdade que eu. O que é muito bom, poderemos nos encontrar no intervalo para conversar.

Quando soube que eu havia passado no vestibular para ganhar bolsa da faculdade de Tokyo, eu fiquei super contente. Afinal, quem não ficaria?

Meus pais não me prenderam para estudar em Tokyo. Então, viera a seguinte pergunta: “Aonde eu iria ficar?”. Eles sugeriram que eu fosse morar no apartamento do meu primo já que ele trabalha em Tokyo. Eu não achei muito legal, eu não gosto do meu primo e nós nem sequer conversamos quando nos encontrávamos em reuniões de família. Estava fora de questao.

Então, Naruto acabou comentando comigo que o Sasuke estava com um quarto vago no apartamento dele. Porque Naruto estava dividindo um apartamento com o Shikamaru, e não havia espaço sobrando.

Por isso, eu optei em morar com o Sasuke, porque também, meus pais confiam nele. E sabem que não temos nenhum interesse romântico um pelo o outro. O Sasuke não se importou, ele ofereceu de braços abertos.

Agora estou eu, aqui, morando com o meu melhor amigo.

Em relação ao Sasuke, não acho que esteja incomodado, ele parece estar bem de boa.

Meus pais disseram que iriam enviar dinheiro para ajudar, mas Sasuke disse que não precisa que ele bancaria tudo, porque ele tem boas condições, mas mesmo assim minha mãe insistiu, então ele cedeu.

— Naruto disse que faria uma festa no apartamento dele — comunicou. E olhou para mim. — Você vai?

— Eu não sei.

Fiquei olhando para ele.

— Talvez -
— respondi, pensativa.

— Se for, me avisa, porque eu aviso o Naruto, aí eu te levo para lá.

Hum... Se eu for, o que eu vou encontrar lá? Obviamente bebida, música, garotas, garotos e comida. Aquelas coisas de sempre. Eu não tô muito afim de ir. Eu me mudei para cá hoje, e estou cansada.

— Você não vai? — indaguei, essa pergunta ficou na minha cabeça.

— Não. Não tô afim de escutar garotas me chavecando. Eu não tô com a mínima paciência. E ainda mais escutar o escandaloso do Dobe gritando no meu ouvido — respondeu, encostando no balcão da pia.

Olhei para a panela e a água ainda não havia fervido.

— Esqueci de te perguntar — falei. — O que você vai cursar?

Ele cruzou os braços.

— Administração — respondeu.
Isso é coisa do pai dele. O Sasuke não muito o perfil de que vá fazer Administração.

— E o Itachi? Ele está trabalhando? — indaguei, sim, eu sou bastante curiosa.

— Ele está trabalhando na empresa do meu pai — respondeu olhando para o chão.

— Ele disse que virá me visitar quando der — comentou.

— E aí, você tá namorando? — falei, levantando da cadeira, e indo abrir o pacote de macarrão.

Senti que estava sendo observada, mas não me importei muito, Sasuke não olharia muito sem segundas intenções. E aliás, olhar é normal, não é?

— Não. Eu nem tenho tempo para isso mais.

— Uou. Revolução? Você gostava de ter uma namorada.

Ele sorriu.

— Ainda gosto, mas eu... fiz questão de crescer um pouco, não quero mais isso para minha vida. Não acrescenta nada — respondeu.

Eu disse isso a ele, quando nos conhecemos.

— Finalmente o que eu te disse fez sentido, hein? Fico contente de que algo tenha sido reconhecido - sorri, colocando o macarrão dentro da panela.

Ele riu.

— Não é à toa que somos amigos.

Eu joguei a embalagem no lixo.

— E você, algum namorado? — indagou para mim.

Eu suspirei.

Na verdade, eu estava namorando, mas meu ex-namorado era um cafajeste. Idiota. Ele teve coragem ainda de me chamar de puta! Depois de tudo que ele fez, ele ainda teve a coragem de dizer aquelas coisas para mim!

— Não.

— Você não estava namorando? — indagou, meio confuso.

— Estava, mas eu terminei com aquele cretino — respondi, me dava raiva só de lembrar.

Ele olhou para mim.

— Quando foi isso?

Eu bufei.

— Bem, anteontem — o olhei. — Eu escutei uma garota falando o nome dele, então eu fui perguntar a ela: de onde ela o conhecia. A filha de uma bela mãe ri, e fala que o conhece há muito tempo e que era o seu namorado.

Fui para a geladeira, e procurei por uma massa de tomate. Assim que encontrei, eu a abri.

— Eu fiquei com muita raiva. E liguei para ele imediatamente, assim que fui embora para casa.

Procurei por outra panela, ainda menor.

— O tonto disse que não tinha nenhuma outra namorada, além de mim. Óbvio que não acreditei! Aí, eu disse o nome da garota, ele ficou mudo na hora, que idiota... —  revirei os olhos só de lembrar a reação dele. — Pega uma colher para mim?

Ele abriu a gaveta, tirou de lá uma colher e me entregou em seguida. Eu o agradeci.

— Eu fiquei muito puta da vida, poxa, eu gostava tanto dele, tanto, tanto! Sabe, você não recebe valor algum, eu me senti um lixo... então, eu chorei, nossa, como eu chorei no dia.

O macarrão estava quase pronto.

— Cara, eu não aguentava mais. Cada semana, era um problema novo. E que tipo de namorado ele era? Eu fazia tudo para ele, e sabe qual valor eu tive para ele? Nenhum! — falei, e recuperei o fôlego.

Eu sei, era um monólogo, não deixei o coitado dizer algo sequer.

— Você quer dizer alguma coisa? — indaguei. Sasuke negou com a cabeça. — Ele justificou dizendo era uma amiga de outro colégio. Eu por acaso acreditei? Claro que não! Eu terminei com aquele cafajeste, ele se atreveu a me chamar de puta. Ah, pelo amor... eu desliguei na cara dele.

Assim, acabei terminando de fazer o macarrão, assim que coloquei o macarrão no escorredor. Depois de uns longos minutos da massa em descanso, eu vi que estava tudo pronto.

— Está pronto — comuniquei.

Ele foi para perto da panela.

— Parece delicioso

— Ficaria melhor se tivesse carne moída.

Ele sorriu.

— Olha, Sakura, eu sinto muito. Deve ter sido doloroso para você — disse ele abrindo o armário e pegando dois pratos.

Eu dei de ombros.

— Eu não ligo. Há gente melhor para se preocupar — falei, pegando um prato da mão dele. — Tem alguma coisa para pegar o macarrão? — indaguei.

Sasuke pegou tudo o que precisamos e colocou sobre a mesa.

— Só massa e o molho, pode ser?

— Então, Bona Apetit! — disse ele me entregando um garfo.

Sentei na mesa, e ele sentou na minha frente.

Itadakimasu! — falei.

Ele não fez, eu sei que ele perdeu essa mania de criança. Eu não ligo, aliás, sou eu que estou comendo mesmo.

— Isso lembra a minha mãe — disse ele. — Dona Mikoto, sempre me forçando a fazer o “Itadakimasu!”.

Eu ri.

— Não é tão ruim, você se acostuma — comentei.

— Só se for nunca.

Eu ri novamente.

Assim que terminamos, ele lavou a louça. E eu acabei tomando um copo d'água.

Depois eu fui à sala de estar, e me deitei no sofá. Sasuke acabou vindo para cá também.

— Temos uma espaçosa aqui.

Ri de suas palavras e me sentei. Ele sentou no sofá, eu me aproveitei disso colocando minha cabeça no seu colo. Ele fez uma careta.

— Se não se importa, eu tô cansada... — justifiquei, olhando para seus olhos ônix.

— Então tá, descanse bem — colocou a mão no meu cabelo, acariciando, fazendo-me fechar os olhos.

Sasuke

Peguei o controle e liguei a TV. Comecei assistir um filme de ação,— não tinha nada de interessante passando mesmo —, parece que no final de semana nunca passa nada de bom.

Que estranho, eu tô acariciando o cabelo da irritante?

Ela parecia dormir tranquilamente com isso. Parecia uma criança dormindo no colo de uma mãe carinhosa. Sentindo-se protegida com o ato.

Eu fiquei feliz, sabendo que os pais dela não tinham nada contra sobre ela morar comigo. E eu e a Sakura não temos nada, só para reforçar.

Pelo menos, não estou morando sozinho, e tem alguém que cozinha melhor do que eu. E não, eu não vou falar para a Sakura que ela cozinha bem.

Parece que o término do namoro dela foi bem sofrida. Quando eu nunca namorei, só peguei. Sakura disse que eu sempre tenho uma namorada, quando não é bem assim. É Uma garota ali, outra garota lá, e assim por diante. Mas ela parecia feliz pelo fato de ter terminado, cara, se eu encontrasse esse idiota... , ele ainda traiu uma garota dessas?

Desde que conheço a Sakura, apesar dela ser marrenta, irritante quando podia. Ela não deixa de ser carinhosa e preocupada. Sakura é uma garota incrível, que sempre me incomodou no colégio e que se tornou a minha melhor amiga com o passar dos anos. Além de incrível, ela é linda, isso é inegável.

Eu a olhei, onde minha mão mantinha-se acariciando seu cabelo róseos, macios e ainda por cima, cheiroso. Ela estava respirando naturalmente, ela estava dormindo sem preocupação.

Ela parecia um anjo, com seus lábios rosados fechados... imagino qual seria o gosto dos lábios da Sakura? Deve ser incrível.

Às vezes me pergunto, como é que aquele idiota conseguiu conquistar a Sakura? Não é ciúmes, nem algo do tipo, é só uma dúvida. Porque a Sakura é uma garota difícil, e manerissíma. Acho que não a teria como namorada, gosto dela como amiga.

Meu celular começou a vibrar, e demorei para tirar da calça por causa da irritante.

Assim que peguei (com custo, mas peguei), eu atendi.

Sasuke: Alô?
Voz: E aí, teme? Você vem?
Sasuke: Não.
Naruto: Qual é, teme!
Sasuke: Eu estava ajudando a Sakura na mudança se você esqueceu, eu estou cansado e não quero ser pertubado.
Naruto: Pô, eu esqueci. Acabei saindo com a Hinata-chan hoje. E a Sakura-chan, ela tá bem?
Sasuke: Bem. Cansada. Ela também não vai.
Naruto: Meus melhores amigos vão me deixar na mão, dattebayo!
Sasuke: Vê se usa essa festa, para levar a Hinata ao seu favor.
Naruto: Eu queria comemorar com todos nossos amigos, já que todos nós passamos no vestibular!
Sasuke: Você tinha que fazer uma festa no dia da mudança da Sakura?
Naruto: Foi mal! Eu acabei esquecendo. É claro que eu vou usar essa festa ao meu favor, tô louco para pegar a Hinata, eita nossa, ela tá incrível!
Sasuke: Aham. Você é enrolão, dá um beijo na Hyuuga de uma vez, você gosta de enrolar!
Naruto: Teme, tudo tem o seu tempo. Vê se para de ficar falando da minha vida amorosa, e pega uma garota por aí.
Sasuke: Você acha que eu sou que nem você, que fica vagabudeando por aí. Vê se saí dessa sua vida.
Naruto: Ah, tá bom. Eu quero ver, então, quero fazer uma aposta!
Sasuke: Que tipo de aposta?
Naruto: Aposto, se eu pegar a Hinata na festa, eu desafio você a beijar a Sakura-chan.
Sasuke: Como é que é?
Naruto: É isso aí, você tem que beijar a Sakura-chan se eu conseguir pegar a Hinata!
Sasuke: Que aposta absurda.
Naruto: Que foi? Ficou com medo de que eu possa ganhar?
Sasuke: Eu posso beijar a Sakura, sem a sua aposta ridícula.
Naruto: Então tá, eu aposto você pegar a Sakura-chan.
Sasuke: Não, eu não quero pegar a Sakura.
Naruto: Ah, teme, você tá amarelando?
Sasuke: Eu não vou fazer isso, para não estragar a amizade que eu tenho com ela, eu não tô amarelando, é questão de princípios.
Naruto: Você tá amarelando! Seu fracote!
Sasuke: Seu...
Naruto: Olha, vem para minha festa, e veja como se pega uma mina. Se você não vier, eu vou te forçar a pegar a Sakura-chan.
Sasuke: Olha, só vou para aí, para não aceitar essa aposta idiota sua, ouviu?
Naruto: Ouvi, e fico feliz que venha para cá! Dattebayo!

Eu deliguei o telefone com os dentes cerrados.

Dobe, pilantra, baka, panaca. Tudo para me fazer ir a essa festa ridículos!

Minha mão havia parado de acariciar os cabelos róseos dela. De repente, ela abriu seus olhos verdes.

— Aconteceu alguma coisa? — indagou ela, com seus olhos verdes brilhando e um pouco cerrados, por causa da claridade.

— Foi mal se eu parei de fazer cafuné em você.

— Tudo bem, eu não ligo. Mas arigatou por ter feito isso, meu cochilo até que foi bom — disse ela levantando a cabeça do meu colo, e espriguiçou-se.

Eu fiquei olhando suas costas.

— Que foi? Você parece quieto. Tá legal? — indagou voltando a olhar para mim.

— Naruto ligou perguntando sobre você — respondi.

— Ah, é, ele é muito baka, em vez de vir aqui nos ajudar na mudança, o baka vai dar uma festa — disse ela, revirando os olhos.

De repente me senti um pouco nervoso.

— Sasuke-kun, tá afim de ir na festa dele? Eu tô afim de curtir — sugeriu ela.

Eu a olhei. Nossa, ela é tão bipolar? Uma hora ela tá afim, outra hora ela não tá afim.

— Que foi? Minha primeira noite em Tokyo, eu preciso ter a noite fantástica — disse eufórica. Só não quero ter que cuidar de gente bêbada.

— OK, então. Daqui a pouco vai se arrumar — comuniquei. — Chegaremos lá na hora em que todo mundo chegará na festa.

Ela sorriu, assentindo.

Sakura voltou a deitar a cabeça no meu colo, e eu coloquei minha mão no seu cabelo. Então, ela voltou a tirar seu cochilo.

Por volta das 18:24, ela acordou. E caramba, ela dorme viu?

— Vou me arrumar — anunciou se levantando.

Eu desliguei a TV, e fui para o meu quarto, fechei a porta.

Fui para o meu guarda-roupa, e abri as portas. Procurei por uma camisa bonita, mas... qual? Eu tô sem paciência.

Acabei pegando uma de botão, escura, a vesti, arregaçando as mangas até os cotovelos. Vesti uma calça jeans, embora as temperaturas de Tokyo estejam amenas. Calcei um sapato, e fiquei me olhando no espelho.

Tô um lixo. Acabei tirando a camisa, e procurei por uma pólo. Eu a vesti, e fui para o espelho, logo abaixando o meu colarinho.

Agora, eu estava melhor.

Abri a porta e fui para o banheiro, e encontrei a Sakura no banheiro acho que passando lápis de olho.

Que visão. Eu nunca pensei que ela estaria vestida assim.

Um vestido rosa-claro, pouco mais escuro que seus cabelos. Era tomara que caía, indo a metade da sua coxa. Estava usando uma meia-calça preta, e calçava um salto alto preto. Seu cabelo bem penteado, com a franja presa na lateral.

Eu pisquei. Eu estava vendo isso mesmo?

— Ah. Você quer entrar? — indagou, olhando para mim.

Seus lábios usavam um batom rosa-claro. Isso me deu uma incrível água na boca.

— Eu só queria pegar meu... minha gilete.

Peguei rápido, e fui para dentro do banheiro da minha suíte.

Fiz a barba, passei um perfume, arrumei meu cabelo, e nem precisava, ele armava sozinho. Terminei pegando meu celular, e me sentei no sofá, esperando Sakura se arrumar. Não demorou para que soasse o som dos sapatos altos sobre o chão.

Não pude deixar de vê-la debaixo para cima. Ela estava incrível.

— Pronta? — indaguei me levantando.

—  Sim.

Eu peguei a chave do meu carro e a chave do apartamento. Nós saímos do prédio, e entramos no meu carro sem muita pressa. Assim que liguei o carro, eu dirigi em direção ao prédio do Naruto.

E por que eu tinha sensação de que seria bom e ao mesmo tempo, ruim?

(Continua...)

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