Me apaixonei pelo dono do mor...

By wroteforyou

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Manuela tinha perdido os pais cedo, tinha ganhado uma responsabilidade enorme de cuidar do seu irmão que pass... More

Prólogo
Capítulo 1
Capitulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capítulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
Atenção:
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Agradecimento
Capitulo 32
Capitulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 38
Ei, meninas.
Capitulo 39
O casamento
Esclarecimentos
O fim de uma história e o começo de outra
NOVA HISTÓRIA
SUGESTÕES

Capítulo 37

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By wroteforyou

Passou uma semana desde que o Ricardo tinha chegado em casa, e as coisas estavam cada vez mais corridas pra mim, enquanto a Ceci dormia, o Ricardo chorava e acordava a Ceci e a casa começava numa sinfonia de choros e eu estava cada vez mais cansada. 

Quando o D2 chegou em casa aquela noite não foi muito diferente.

- Oi amor - disse ele beijando meu pescoço

- Oi, tudo bem?

- Na boa e aqui?

- Tudo normal.

Ele subiu e tomou um banho, ele cuidava das crianças o máximo que podia, mas ele também tinha as coisas dele. Ele sempre dizia pra deixar as crianças na boca com ele pra eu ir sei lá, na praia ou pelo menos dormir mais que 3 horas num dia, mas eu não queria que elas crescessem naquele meio de jeito nenhum, não queria que elas tivessem o mesmo rumo de vida do D2 e ele sabia disso, então tinha parado de insistir.

Logo que ele saiu do banho, colocou as crianças pra assistirem TV e a casa ficou um pouco mais silenciosa, e ele aproveitou esse tempo pra me ajudar a fazer as coisas do jantar.

- Eu não imaginava o dono do morro iria acabar assim. - disse rindo

- Assim como? - começou a rir

- Me ajudando com o jantar numa sexta a noite, cuidando das crianças e deixando de lado o baile da favela, quem te viu quem te vê. 

- Pra que eu vou ficar fuçando lá fora se tudo o que eu tenho ta aqui dentro?

- Tu não sente falta? Sabe.. da sua vida de antes.

- Sei lá, tipo, as vezes, mas sem ko, não me vejo mais sem você reclamando da toalha em cima da porra da cama e dos meus ramelento chorando.

Comecei a rir e logo acabamos de fazer a comida. Enquanto eu dava comida pro Ricardinho o D2 dava comida pra Ceci e não demorou muito pra eles finalmente dormirem e eu ter um pouco de paz.

Tomei um banho demorado e logo fui deitar, assim que deitei o D2 começou fazer massagem nas minhas costas e beijar meu pescoço.

- Tu anda muito cansada, muito estressada, séloco, precisa tirar um tempo longe das crianças, de mim, porque assim não dá

- Tu fala isso porque não é você que dorme 3 horas por dia, é responsavel por duas crianças, tem que cuidar da casa e tudo mais.

- Ih carai, num pode falar nada?!

- Logico que pode, mas quem vê tu falando parece que eu sou estressada porque sou louca e não faço nada da vida.

- Ih, já bolou.

- Eu só to cansada.

Ele deitou do meu lado e começou fazer carinho no meu cabelo.

- Oh, vamo fazê assim, amanhã tu tira um tempo pra você, tá ligada? E eu fico com as crianças, já pedi pro meu parça olhar o morro pra mim e eu vou ficar aqui em goma já é? E ai você vai resolver suas coisas, de noite você volta e também vamos procurar um lugar lá pra botar as crianças pra você ter seu tempo.

- Uma creche? - disse rindo

- É, essa parada ai mesmo, ai tu vai poder ter seu emprego que tanto fala na minha mente que eu não aguento mais ouvir

Comecei beijar ele e morder seu pescoço

- Você é o melhor do mundo

- Eu sei, todas dizem isso 

- QUE TODAS? TA MALUCO?

- Eu to brigando nervosinha

Ele me colocou por de baixo dele e começou beijar meu pescoço, morder meus ombros e acariciar com força minha bunda, e puta merda, eu tava tão cansada, mas cada vez que ele me tocava parecia que estavam dando um choque do meu corpo e cada particula minha pedia pra ter ele dentro de mim. Resultado de tudo isso? Nossas roupas jogadas no chão, ele cheio de marcas de unha e eu tendo que segurar meu gemido pra não acordar as crianças.

Acordei no outro dia exausta, o D2 já tava fazendo o café da manha pras crianças, que logo que me viram vieram correndo e gritando "mamae" que era a coisa mais linda que eles sabiam fazer com 1 ano e 2 meses.

Não sei se o Ricardinho conseguia lembrar da mãe dele mesmo, mas desde que a Cecilia começou me chamar de mamãe e o D2 de papai, ele começou também e pra ser sincera, eu amava ele mesmo tendo saido daquele monstro de pessoa, era como se eu tivesse que proteger ele como eu protegia a Cecilia, ele era filho do homem que eu amava, e eu de certa forma, amava o Ricardo também.

Peguei as crianças no colo e as levei pra mesa, logo a gente começou comer e rir das palhaçadas que os dois faziam. Levantei e comecei lavar a louça e o D2 tirou todos os pratos da minha mão.

- Hoje é seu dia de folga

Olhei desconfiada pra ele

- Vai logo demente, vai se troca pra ir fazer suas coisa.

Comecei a rir e dei um selinho nele, subi e tomei um banho, arrumei o quarto e deixei tudo o que ele ia precisar pras crianças na vista, porque ele era muito desligado, desci as escadas e beijei e mordi durante um bom tempo minhas crianças até ele sair do banho.

- Aonde minha mina vai gata desse jeito?

Comecei a rir e ele me puxou, me beijou e começou apertar minha bunda com força.

- Amor, para, tenho que ir.

Ele riu

- Você me empresta seu carro?

- Ta loca?

- Por favor - fiz biquinho

Ele suspirou pesadamente e foi pegar as chaves, logo veio e as entregou na minha mão

- Manuela, se tu vier com um arranhado no meu carro, eu juro que eu arranho sua cara inteira, te encho de bala, eu não to brincando caralho.

- Calma amor - disse rindo - você prefere o carro ou a sua mulher?

- Posso pensar o que responder? - disse fingindo estar confuso

Comecei a rir e sai andando

- Pode fazer gracinha, não esquece que eu to com o seu carro, mané. Se precisar de alguma coisa com as crianças me liga, deixei tudo anotado na geladeira, não demoro muito pra chegar.

Logo sai e fazia tanto tempo que eu não pegava um carro pra dirigir que eu tinha me esquecido como era.

Tinha marcado hora no salão que eu costumava ir com a minha mãe, quando cheguei lá foi a maior festa, eu amava o pessoal daquele salão e fazia no minimo uns 6 anos que não ia lá.

- Minha querida, quanto tempo - Disse o Alê, meu cabeleleiro

- Muito tempo mesmo.

- Meu D E U S - disse soletrando as palavras - O que aconteceu com você? Um trator te atropelou?

Dei risada e comecei contar pra ele o que tinha se tornado minha vida de dois anos pra cá, contei do D2, das crianças, da minha ida pro exterior, sobre meu irmão e a familia dele e quando acabei de falar, os cabeleireiros que estavam lá todos já tinha ouvido a história.

Bom, fiz uma hidratação maravilhosa no cabelo, algumas luzes, as unhas, massagem, tudo o que eu tinha direito, sai de lá eram quase 15h, queria ligar pro D2 pra saber se estava tudo bem lá em casa, mas ele tinha me feito prometer que não ligaria por hipotese alguma, eu resolvi ir pro shopping almoçar e comprar algumas coisas pras crianças.

Desde que eu tinha acesso a herança que meus pais deixaram pra mim e pro meu irmão, o que não era pouca coisa, eu não tinha mexido, então resolvi mexer e comprar algumas coisas pras crianças, pro D2, enfim, assim que parei um pouco na praça de alimentação comecei pensar em tudo o que tava acontecendo.

O D2 me explicou que o perfume que eu tinha sentido era da Gabi, que tinha ido na boca aquele dia, no fundo, eu sabia que não era, mas eu também sabia que ele não tava me traindo de novo, eu conheço o D2 e sei que ele não faria isso de novo. Ele só me dizia "para de me fazer perguntas que eu não posso responder agora, no tempo certo você vai fazer" e aquela frase estava martelando na minha cabeça, eu não tinha sossego por um minuto sem pensar o que eu não podeira saber ou o que ele não poderia me responder. Por conta disso, passei grande parte da semana sem olhar direito na cara dele.

Senti um aperto imenso no meu coração, absolutamente do nada, só queria chorar e percebi que deveria ser TPM ou saudade das minhas crianças, do meu homem, do meu morro. Definitivamente, estava na hora de voltar pra casa, já tinha tido meu dia de rainha, agora era hora de voltar pra realidade do lar doce lar.

Peguei o carro no estacionamento e fui em direção pro morro, o transito estava totalmente insuportavel e eu fiquei quase 2 horas parada somente pra sair da avenida do shopping, obrigada Rio de Janeiro. 

Conforme as horas iam passando, meu coração ficava mais apertado e quando finalmente eu resolvi ligar pra casa pra me sentir mais tranquila, o celular desligou porque acabou a bateria. Que felicidade.

Quando entrei na Av Brasil e vi que eu não conseguiria sair do lugar, desliguei o carro e liguei o rádio pra ver se eu conseguia me distrair ou algo do tipo, mas nada, nada adiantava pra manter minha cabeça longe, eu sabia que algo estava acontecendo. Eu, pelo menos, acredito muito nessas coisas de sexto sentido.

Quando consegui chegar perto do morro, já eram 21h e eu subi o morro a toda velocidade, eu precisava ver se estava tudo bem em casa e precisava dar comida pras crianças, estacionei o carro e desci as sacolas, tudo tava apagado e as coisas reviradas. Achei estranho, coloquei a sacola em cima do sofá e comecei procurar algum sinal do D2 ou das crianças e nada.

Apaguei todas as luzes, tranquei a casa e fui indo em direção a boca, tudo estava tranquilo lá, só se via a luz do quartinho acesa.

"Puta merda, quantas vezes eu tenho que falar pro D2 que eu não quero meus filhos nesse morro?" Só conseguia pensar isso.

Apressei meu passo e entrei no quartinho e levei um susto ao ver todos os vapores lá dentro, a Gabi sentada no sofá aos prantos, o D2 e o Matheus mais nervosos do que nunca.

- O que ta acontecendo? 

A sala ficou num silêncio totalmente estranho

- Cade meus filhos? - disse olhando pro D2

O silêncio permaneceu

- EDUARDO, CADÊ A CECILIA E O RICARDO?

Ele abaixou a cabeça e meus olhos começaram a encher de agua, eu não sabia o que tava acontecendo mas sabia que não era coisa boa.

Eu sentei no sofá esperando uma explicação plausivel de alguem, mais ninguem falava nada.

- MATHEUS, CADE ELES?

O D2 veio na minha frente e se agaixou.

- Me perdoa - disse coma voz firme, sem olhar nos meus olhos - Eu.. Eu errei, eu deixei eles com o filho da puta que me ajudava a cuidar dessa porra de morro porque eu achava que ele era de confiança e eu fui checar pra ver se estavam invadindo o morro, quando eu voltei... As crianças.. A Monique...


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