Quando eu soube que o pastor Caio estava orando com a obreira Natália eu me senti pequeninha, insignificante e inferior, afinal ela sim era bonita, e eu não!
E mesmo vendo nela uma certa ansiedade , por tentar chamar sempre a atenção dele, eu não tinha nada contra o caráter dela de mulher de Deus, o que tornava tudo mais difícil, pois, não havia nenhum defeito que eu pudesse colocar nela...
Defeitos mesmo, eu via apenas em mim.
E mesmo me sentindo dentro de um buraco sem fim, eu entendi o lado dele e tentei ficar feliz por ele, mesmo sendo difícil a vida tinha que continuar e eu tinha que esquece-lo.
A parte mais difícil, era ter que continuar trabalhando com ele ao mesmo tempo que eu tinha que esquecer, como eu ia fazer isso?!
Perto dele sempre sentia meu coração partido porque sabia que , ele não me via como eu um dia o vi...
Mas eu me fiz de forte mesmo sem realmente ser, e não agi no sentimento, estava sempre com um sorriso no rosto, na guerra , sem retroceder.
Depois de um tempo eu soube que quem juntou o pastor Caio , com a obreira Natália foi o pastor titular...
Soube também que o pastor Caio, disse que não queria conhecer ninguém no momento, mas como o pastor titular foi insistente ele aceitou.
De certa forma isso me aliviou, me aliviou saber que não foi ele que a escolheu... porém mesmo com esse alívio ainda existia aquela dor, que eu sempre fazia questão de ignorar!
Passaram-se mais três meses e o Força Jovem já estava arrebentando! Tinhamos 30 jovens firmes e na nossa reunião comportávamos 80 jovens, Deus estava honrando.
E eu estava tão feliz e tão focada no trabalho, que já havia até esquecido toda a história com o pastor Caio, afinal, eu não queria o altar, e por isso não deveria olhar para um pastor.
Até que na segunda semana do terceiro mês o pastor Caio foi embora