Eu fui levantada obreira cedo, jovem e muito dedicada, não passava pela minha cabeça fazer a obra no altar!
Eu pensava que o altar era pra meninas perfeitas que viviam de saia e salto alto, e eu sempre fui o tipo de menina que ama uma calça jeans e um bom e resistente tênis all star.
Nos primeiros meses de obra se passou pela minha cabeça, o desejo de fazer a obra no altar, mas sempre me achei desajustada, e incapaz.
Então eu dava tudo de mim no átrio, eu era o tipo de obreira pau pra toda obra que amava ficar dentro da igreja.
E por isso as obreiras sempre diziam que eu ia ser uma "esposa de pastor", mas eu não acreditava nisso... Por isso apenas ria e ficava calada na minha.
Quando eu fiz um ano de obra, o pastor me colocou como líder do Força Jovem.
Não foi nada fácil pois eu tinha a missão de faze-lo crescer, e quando veio para as minhas mãos o grupo estava um verdadeiro vale de ossos secos.
Nessa época, chegou um pastor auxiliar em nossa igreja, era o primeiro pastor auxiliar a passar por lá.
O nome dele era Caio, era jovem e sinceramente , muito charmoso.
Mas assim como meu foco não era o altar, também não era a vida sentimental, então eu ignorei esse pastor quando ele chegou.
As obreiras jovens logo começaram a disputa de quem chamaria a atenção do novo pastor primeiro, enquanto eu, pensava:" quanto mais longe eu estiver dele melhor", pra não dar vasão a minha carne.
Mas as coisas não aconteceram como eu planejei...