QUANDO É A PESSOA CERTA II...

By LaisWallker

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Rebeca, desde pequena sonhava em ser uma modelo famosa. Seu físico e altura lhe ajudara alcançar este grande... More

Quando É A Pessoa Certa 2
Prólogo
Um Sonho que Virou Pesadelo
De Volta Ao Lar
O garoto do Vulcão
Renova-Me
Renasci
Uma Nova Filha?
DREAME!!
Livros Disponíveis Dreame

Recomeçando

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By LaisWallker

Agatha: Amor, coloque a calça. 

Gabriel: Me esqueci, pega aí pra mim. 
- Diz retirando sua toalha e Agatha lhe entrega uma calça, de moletom. O mesmo abre a porta, dando de cara com sua filha.

Rebeca:  É...Oi.

Gabriel:  Oi filha, aconteceu alguma coisa?

Rebeca:  Desculpa, sei que estavam matando a saudade.

Agatha:  Imagine, seu pai e eu já estávamos dormindo.   - Agatha diz e Rebeca sorri, desacreditando.

Rebeca:  Senti fome, então...

Gabriel:  Ah meu anjo, isso é maravilhoso!  - Gabriel exclama, abraçando sua filha alegremente.

Agatha:  Isso é muito bom, sinal de que está melhorando.

Rebeca: Parece que sim.

Gabriel:  Que horas são?  - Gabriel questiona e Agatha olha, seu celular ao lado da cama.

Agatha:  duas e meia, da madrugada.

Gabriel: Ótima hora, para um risoto de camarão!

Rebeca: Não posso, isso é pesado para mim ainda papai.

Gabriel:  Que chato, depois dessa até irei dormir.

Agatha:  Vá mesmo, tem que trabalhar daqui a pouco.

Gabriel: Que lástima, havia me esquecido...vida de vagabundo, é tão reconfortante.

Agatha:  Venha Beca, irei preparar algo leve para ti.

Gabriel:  Amor, traz um copo de leite!
- Diz cruzando suas mãos e Agatha nega, seguindo para fora do quarto.

Agatha:  Amor, vá logo dormir.

Gabriel:  Não vamos mais jogar?

Rebeca:  Jogar o que? Também quero, me ensinem!

Gabriel:  Não, esse jogo só deve ser apresentado á você aos trinta anos...Se não tiver outra opção.

Rebeca:  Do que, ele está falando?
- Pergunta á sua mãe, que empurra Rebeca para o corredor e fecha a porta do seu quarto.

Agatha:  Ele está delirando, deve ser o sono...Não dormiu direito, desde a viagem.

{...}

Agatha: O que, quer comer?  - Pergunta abrindo a geladeira, enquanto Rebeca se senta em um dos bancos á frente do balcão de mármore que dividia, a cozinha da sala de jantar.

Rebeca:  Aqui tem minha dieta.
- Fala entregando à sua mãe, uma extensa lista de alimentos saudáveis.

Agatha:  Vitamina de morango, o que acha?

Rebeca:  Ótimo, quer ajuda?

Agatha:  Não precisa, em um minuto está tudo pronto.

Rebeca:  Desculpa, por lhe tirar da cama essas horas.

Agatha: Não tem problema, também estava morrendo de fome.

Rebeca:  Sei bem, como é.

Agatha:  Oi?  - Agatha questiona assustada, ela não sabia muito bem o que sua filha fez durante a estadia no Rio de Janeiro, então tudo lhe parecia preocupante.

Rebeca:  Sobre sentir fome, pela madrugada...Não se preocupe, ainda sou virgem.

Agatha:  Graças à Deus, aqui está querida. 
 - Suspira aliviada, entregando à Rebeca um copo com vitamina de morango.

Rebeca:  Obrigada, poxa...Está maravilhoso mamãe!  - Agradece bebericando o líquido rosa.

Agatha: Querida, quer conversar sobre o Rio? Saiu com alguém, conheceu pessoas novas?

Rebeca:  Não fiz nada, nem mesmo comi naquele lugar...Nunca beijei na boca...fico até envergonhada.

Agatha:  Não precisa, se envergonhar...inacreditável, você é tão linda.

Rebeca:  Não acho isso, mas também...Nunca senti vontade, de beijar ninguém.

Agatha: As coisas acontecem, no seu tempo querida.

Rebeca:  O papai, foi teu primeiro beijo?

Agatha:  Infelizmente, não...foi um idiota qualquer. Mas, quando beijei teu pai era como se, estivesse sendo a primeira vez...foi tão especial e doce.

Rebeca:  Como Nutella, quero que meu primeiro beijo tenha gosto de Nutella!

Agatha: Será maravilhoso...Ah meu Deus, já são quatro e meia! Filha irei acordar teu pai, vá dormir!

Rebeca: Estou enjoada, mãe.

Agatha: Seu organismo está tentando aceitar o alimento...Não vomite.

Rebeca:  Tudo bem, boa madrugada mamãe.

Agatha: O mesmo, minha querida.
- Agatha abraça sua filha e a mesma segue, para o teu quarto.

Agatha: subiu as escadas e acariciou os cabelos de seu esposo, que dormia profundamente.

Agatha: Meu amor, acorde.   - Susurra em seu ouvido e o mesmo se move sobre a enorme cama.

Gabriel:  Me deixe dormir, ser vagabundo é tão bom.   - Choraminga ainda de olhos fechados.

Agatha: Mas, tenho uma quedinha por médicos.

Gabriel:  Talvez, eu possa abrir uma excessão.   - Fala abrindo vagarosamente, seus olhos.

Agatha:  Levante-se, coloquei um bolo de chocolate no forno.

Gabriel:  Irá me deixar, gordo.

Agatha:  Só não comer!

Gabriel: Estou precisando, de uma carninha a mais.

Agatha: Bobo, vá tomar banho...irei preparar o café.

Gabriel:  Toma, banho comigo...

Agatha:  Nem pensar, senhor animadinho...Vamos, agora!

Gabriel: Tão chata.

Agatha: Também amo você.   - Fala descendo as escadas novamente, para terminar de preparar o café da manhã. Gabriel toma seu banho e após meia hora, desce as escadas todo arrumado para um dia de trabalho.

Gabriel: Tchau, tenha um bom dia!
- Diz abraçando Agatha, beijando seu pescoço levemente.

Agatha: Gabriel, não vai tomar café?

Gabriel: Tenho uma consulta, logo cedo meu amor...coloca em vasilhas térmicas, como no serviço.

Agatha: Tudo bem amor...mês que vem, volto à trabalhar?

Gabriel: Sim...Estava pensando em colocar a Mel como secretária, já que demitiu a outra jovem.

Agatha:  Ela se insinuava para ti, afinal sua secretaria está muito melhor no consultório dentista.

Gabriel:  Fiquei sabendo, mas o que acha...de colocar a Mel no lugar, dela?

Agatha:  Amor, tome cuidado para não provocar ciumes na Beca...

Gabriel:  Eu amo, muito a Rebeca...Melissa nunca foi e nunca será, causa possível para o meu amor diminuir-se.

Agatha:  Esta bem...faça como achar melhor.   - Gath diz e Gabriel assente, beijando seus lábios e lhe abraçando.

Gabriel:  Tchau, amo você.

Agatha:  Amo você, vá com Deus meu amor.   - Fala por fim e Gabriel segue para o seu sedam, dirigindo até o hospital "Nova vida"...inaugurado pelo mesmo, há alguns anos atrás. 

Agatha e Gabriel, haviam prosperado muito. Tinham uma boa casa na capital, a casa no interior de Goiânia e o hospital de tratamento, que Gabriel era sócio.

Agatha arrumou a casa, tomou um banho e se preparou para sair em busca de uma escola que aceitasse Rebeca...Para cumprir os últimos bimestres do terceiro ano.

{...}

Agatha:  Filha, acorde.

Rebeca: Sim, mãe?

Agatha: Vamos comigo, procurar uma escola para você.

Rebeca:  Não voltarei para o Rio de Janeiro?

Agatha:  Seu pai não irá permitir.

Rebeca:  Mas, o meu sonho?

Agatha: Terá que esperar, mas se tudo der certo...tentamos novamente.

Rebeca: Hunrun. Mãe, não quero que me vejam assim...Estou tão feia.

Agatha: Não posso lhe deixar sozinha...Pode ficar dentro do carro.

Rebeca:  Tudo bem, me ajude encontrar uma roupa que não mostre muito.

Agatha:  Ajudo sim, vai tomar um banho. 
- Diz e Rebeca assente, seguindo para o banheiro...enquanto Agatha, procurava algo para sua filha usar.

Após um longo tempo, Rebeca sai do banho enrolada em uma toalha com seus olhos verdes inchados.

Agatha:  Filha o que foi?

Rebeca:  Estou horrível, mamãe.
- Diz em meio aos prantos.

Agatha:  Deixe-me ver.   - Agatha tira os longos e castanhos cabelos de Rebeca, de seu rosto.

Rebeca: Estou com tanta vergonha.

Agatha:  Sou tua mãe, amo você querida.  
- Fala e Rebeca abre sua toalha, revelando seus ossos à vista...A jovem estava magra a ponto de ser difícil encontrar uma quantidade favorável de massa corporal.

Rebeca:  Viu como estou...pareço um monstro!  - Exclama e Agatha lhe abraça, se esforçando para não chorar.

Agatha:  Você linda, do jeito que é.

Rebeca: Antes me sentia gorda, mas agora que meus olhos se abriram...percebo o quanto me destruí.

Agatha:  Ah meu amor, use isso como um caminho para melhorar...cuide de si mesma, nós vamos lhe ajudar.

Rebeca: Eu...Eu vou, colocar minha roupa.

Agatha: Claro, te espero lá fora.

Agatha seguiu para fora de casa, com sua bolsa e as chaves do corolla preto...Em seguida Rebeca também sai, vestida um jeans, blusa longa preta e vans vermelhos.

Rebeca:  Podemos ir.  - Diz prendendo seus  cabelos um pouco ressecados, em um coque frouxo.

Agatha:  Depois passamos em um cabeleireiro...Ou exorcista.   - Fala sorrindo e Rebeca força a mesma ação, seguindo juntas para as escolas da cidade.

Rebeca:  Podemos ouvir alguma coisa?

Agatha:  Claro, seu pai guarda alguns Cds no porta luvas.   - Diz e Rebeca abre o porta luvas,  observando os cds e colocando no aparelho portátil.

Rebeca: Amo louvores, internacionais.

Agatha: Frequentava alguma igreja, no Rio?

Rebeca:  Não, mas sinto saudades.

Agatha:  Me lembro que cantava tão lindo.

Rebeca:  Sim, ás vezes um e eu amigo cantavamos escondidos...O rapaz da recepção.

Agatha:  Ah claro, seu pai me falou sobre ele!

Rebeca:  Pois é, ele também já foi cristão...Era a única coisa, que nos fazia bem naquele lugar.

Agatha: Sinto muito, filha. Em nossa igreja, tem um jovem que canta tão lindo...Vai adorar conhecê-lo, são uns amores tanto ele quanto a irmã.

Rebeca:  Eu imagino.   - Sorri, tentando demonstrar uma alegria que não sentia.

Agatha:  Chegamos, resolvo tudo e volto logo.   - Fala descendo do carro e Rebeca permanece no veículo  cantarolando "Grace" em alta voz.

(Na escola)

Agatha:  Olá, bom dia.

Espetora:  Ah não, o que tu quer?

Agatha:  Eu...Gostaria de matricular, minha filha.

Espetora:  Está maluca? Essa escola, é uma porcaria!

Agatha:  Meu Deus, sério?

Espetora:  Um monte de alunos, já abandonaram esse lugar...Quer que aconteça o mesmo com tua filha?

Agatha: Não, obrigada.   - Agatha fala, seguindo para fora da escola apressadamente.

Rebeca:  E então?  - Rebeca questiona, ao ver sua mãe entrar no carro apavorada.

Agatha:  A mulher disse que, não é um lugar legal aqui...Vamos ver se damos sorte e lhe coloco, na mesma escola dos meninos da igreja.

Rebeca:  Não precisa, mãe...gosto de ficar sozinha.

Agatha: Não é certeza, filha...nem sei onde eles estudam. Só quero encontrar um lugar bom pra ti.

Após uma longa procura pelas escolas da redondezas...Agatha chega, em sua última opção a escola " Poeta Vinicius de Morais"

Agatha:  O que, acha dessa?  - Agatha pergunta, observando a linda e alta instituição de dois andares. A escola "Vinicius de Morais", era coberta de uma cor azul céu, recheada dos mais lindos grafites e totalmente preservada, por fora e esperava que fosse assim por dentro.

Rebeca: Ãn...Muito bonita, mamãe.
- Rebeca diz abrindo seus olhos, que esteve fechados pelo cansaço.

Agatha: Quer ir comigo?

Rebeca:  Sim, estou cansada de ficar aqui dentro.

Agatha:  Vamos lá, se não der certo aqui...falamos com seu pai sobre uma escola particular.

As duas seguiram para dentro do território da escola, ficaram admiradas com o interior do lugar...Era realmente, a escola pública mais bem estruturada da capital. 

Rebeca: Mãe, empresta o celular.
- Rebeca diz, sua mãe lhe entrega o aparelho deixando que a garota seguisse atrás. A mesma cobre seus ouvidos com os fones, enquanto ouve hinos do coral Kemuel...Até sentir, algo morno descer sobre sua blusa que diga-se de passagem, não fora nada barata.






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