Office-boy em Apuros

Bởi marisback

618 26 0

Aguentar a constante perseguição de Plínio, supervisor dos boys do escritório, não é fácil! Mas isso é o de m... Xem Thêm

Ed Onda
Fígado com goiaba
As gêmeas mingau
Onde é que está o cisne?
O patrãozinho
Você já contou essa história
Eu sabia...
Um boy que caiu do céu
Um curativo bem temperado
As bolhas assassinas
Eugênio vai cair nas minhas mãos
O batismo de Eugênio
O senhor não gostou do bolo?
Quem vigia Edmundo?
Preciso tomar banho?
Um problema de português
Tarde de vento e de espanto
Quem?!
Coisas que a gente não sabe
Vou fazer tudo sozinho?
Quarta-feira negra
Cílios batendo feito leque
Justa causa
Tem vaga?
Fiz bobagem?!
Pai e filho
Esse negócio arde mesmo!
Situação difícil de explicar e de entender
A última aventura de Eugène Flammarion

O convite, por favor

18 1 0
Bởi marisback

Os convidados chegavam à festa na casa do doutor Ignácio. Deixavam seus casacos e bolsas com um homem de uniforme e eram recebidos por dona Clara e seu filho no salão iluminado.
Apesar de toda a agitação, Eugênio estava distraído. Seu pensamento ia longe. Imaginava-se um aventureiro desiludido: Eugène Flammarion, um mestre na arte do disfarce e da dissimulação - a última esperança do serviço secreto das forças aliadas.

- Eugênio! - chamou dona Clara.
O menino estremeceu e voltou do seu devaneio. Suas faces coraram.

- Você se lembra da dona Maurília e do doutor Pedrosa?

- Como você cresceu, Eugênio - disse doutor Pedrosa. - Quantos anos está fazendo?

Eugênio não respondeu. Outra vez estava distraído. Imaginava-se de volta à sua perigosa missão de espionagem atrás das linhas inimigas. Eugène Flammarion estava frente a frente com o terrível "Z", chefe da contra-espionagem.

- Eugênio! - chamou dona Clara, tirando o garoto novamente do seu devaneio. - O doutor Pedrosa está fazendo uma pergunta.

- Pode deixar, Clara - intercedeu dona Maurília. - Os jovens vivem sonhando.

- E Mister Fairfax? - perguntou Pedrosa, bruscamente.

Ele se referia ao convidado com quem doutor Ignácio pretendia fechar o "grande negócio".

- Ainda não chegou - respondeu dona Clara, um tanto contrariada com a lembrança.

- Estou ancioso para conversar com ele - insistiu Pedrosa.

Eugênio abaixou o olhar. Melancólico. Dona Clara achou melhor encerrar a conversa:

- Vocês não querem ir para o jardim? Os aperitivos estão sendo servidos lá.
O casal saiu na direção do jardim, sorrindo e falando baixo.

Dona Clara percebeu que Eugênio estava perdido em devaneios, mais uma vez.

- Meu filho.

O garoto teve um sobressalto, voltando a realidade.

- Desculpe, mamãe. Estava distraído.
Tratando-se do seu filho, isto era comum, pensou dona Clara. Quantas vezes ela o surpreendera em seu quarto com um livro abandonado sobre o colo, o olhar perdido. Imaginando.

A mãe sorriu. Passou a mão pela cabeça do filho. Eugênio parecia mesmo mais alto. "Quinze anos, já!"

- Vamos lá, Eugênio. Vamos até o jardim. Você precisa conversar com os seus convidados.

Eugênio deu o braço para sua mãe. Aliás, a Baronesa de Weisswurt, líder da resistência local - uma antiga companheira de Eugène Flammarion em suas mais perigosas missões.
Lá fora, um pequeno congestionamento se formava na frente da casa do doutor Ignácio. Automóveis paravam e as pessoas entregavam as chaves a um sujeito que cuidava de estacioná-los.
Plínio também chegava. E já ia entrando, sem dizer nada.

- Onde está o convite, mocinho?

Era um grandalhão de terno, gravata e bigode aparado. O segurança. Ficava na porta, controlando a entrada.

- Eu sou o Plínio.

- O convite, por favor.

- Você não entendeu, meu amigo - disse Plínio. - Sou o sobrinho do doutor Ignácio.
- O convite - insistiu o patola.

- Não é melhor mostrar o convite, Plínio? - disse delicadamente Maria Isabel.

- Mas eu sou da casa!

- O mocinho não pode ficar aí, obstruindo a passagem.

Outro segurança se aproximou. Um pouco mais baixo, mas também usava terno, gravata e bigode aparado.

- Mostra o convite, Plínio - disse Maria Isabel.

Plínio estava suando frio. Devagar, enfiou a mão no bolso e foi tirando o convite. Só conseguiu murmurar:

- Não é justo...

O sobrinho do dono da festa entregou o convite ao segurança. O grandalhão puxou uma lanterna. Iluminou o convite, examinado-o bem. Depois jogou a luz na cara do rapaz, perguntando:

- E as duas moças? Estão acompanhando?

A lanterna iluminou o rosto de Maria Isabel. Foi para o rosto de Maria Paula. Voltou para Maria Isabel. E, de novo, para Maria Paula.

- As gêmeas mingau! - disseram quase em uníssono os seguranças.

Os convidados que esperavam para entrar começaram a murmurar, apontando para as duas.

- Por aqui, por favor! - disse o chefe. - Olha aí, Januário: deixa o rapaz entrar também, que ele está acompanhando as gêmeas mingau!

- Eu sou o Plínio! - estrilou o sobrinho do dono da festa.

Maria Isabel puxou o namorado pelo braço. Antes de entrar no salão, Maria Paula chamou a irmã de lado e disse:

- Começou.

- Não vão parar enquanto estivermos juntas.

Maria Paula saiu para um lado. Maria Isabel foi para a direção oposta, com seu namorado. Já estavam acostumadas. Separadas não seriam reconhecidas.

De longe, uma irmã olhou bem para a outra. Pensaram ao mesmo tempo: como eram diferentes!

Đọc tiếp

Bạn Cũng Sẽ Thích

651K 34.2K 200
Ela foi uma agente importante no século XXI, com habilidades médicas divinas. Mas depois de renascer, ela descobre que se tornou a terceira dama do m...
882 123 37
Júlia, a menininha de 11 anos, que morava em porto alegre, teve de vir a Guarulhos, em questao do trabalho de seu pai, mas o que ela menos esperava...
70.2K 5.7K 57
One Shots para lá de sem noção, sobre Rosattaz e afins. Aqui, Rosamaria e Carol Gattaz, são amigas que namoram! --NÃO É FIC, portanto não segue uma...
71.9K 7.9K 35
Kiara Mitchell tem uma reputação ruim. Talvez seja a jaqueta de couro, as tatuagens, sua moto ou o fato de que quase foi expulsa várias vezes. Para t...