A amante Livro1 ( Em Revisão )

Per HannaValverde

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Ela avistou aquele homem, adentrando depressa, não olhava para ninguém, carregava um livro em uma das mãos. M... Més

01. Homem Inescrutável
02. Coração de Pedra
03. Alex, o Pesadelo Freudiano
04. O Amante
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Prologo

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Per HannaValverde

O primeiro dia de aula, geralmente é extremamente esperado. Principalmente quando se fala do último semestre. Mas Dulce não desejava voltar para a sala de aula, muitas coisas haviam acontecido no ano anterior. Dois meses e meio não eram o suficiente para superar o semestre passado. Ela consegue se lembrar muito bem do que havia acontecido. Lembrava do dono daquele par de olhos mortos caindo sob sua mesa, convulsionando e morrendo em seguida. Estava tão imersa em suas lembranças que nem ao menos entendeu o que July havia lhe dito.

 — Dulce? Você está neste planeta?

July e Dulce eram amigas de infância, não se lembravam de terem brigado uma única vez durante a vida. Ela era a única garota ruiva da faculdade, o que era raro por si só, já que moravam numa cidade universitária desde pequenas, ela também tinha um irmão gêmeo, cujo os cabelos ruivos nunca era permitido crescer.

 — Desculpe. – Se recompôs, bebeu um pouco d'água. – Eu estava pensando demais. O que você falou?

 — Perguntei se você sabe quem é o novo substituto de história contemporânea. Dizem que o novo professor é famoso, e vai trazer com ele um seminário antropológico.

— Não sei.

 — Estava pensando no Pedro? – Era o nome do antigo professor, era um dos melhores da instituição, mas o pior de tudo era que Dulce conhecia o professor desde criança. Teve um fim tão trágico e repentino, era jovem.

 — Mais ou menos, tudo aconteceu muito rápido.

Ela e o pai haviam pensado na possibilidade de trancar a faculdade, se inscreve em outra instrução, cursar outra disciplina. Mas ela mesma havia insistindo para permanecer nesta, conhecia todos os alunos, seu pai já havia estudado e lecionando ali, tinha vínculos afetivos com o lugar.

 — Você precisa pensar que aquilo não foi culpa sua... sabe, as pessoas morrem.

 — Eu não acho que a morte dele tenha sido minha culpa. — no ano anterior, havia corrido um boato de que Dulce estava tendo um caso com o professor de história contemporânea. Também diziam que por conta do boato, o homem corria o risco de perder o emprego e todo esse estresse havia sido o verdadeiro culpado do infarto. — Só acabei relembrando o que aconteceu... o cara morreu na nossa frente.

 — Ouvi dizer que ou ele estava se matando, ou mandaram matar ele.

 — As pessoas falam demais.

Pararam de falar e ficaram olhando para o pátio, July pintava as unhas de verde, sempre fazia isso no primeiro dia de aula, segundo ela lhe dava sorte. Um grupo de garotas se sentou perto delas. Eram as meninas do Handebol, todas vestidas com o uniforme do time, a instituição tinha seus próprios times oficiais, muitos dos universitários entravam ali, na esperança de irem parar em alguma seleção olímpica.

O pátio era como uma selva, uma selva muito bem dividida. Haviam grupinhos espalhados pelo local, Dulce os conhecia bem. Haviam os estudantes de medicina, andando para cima e para baixo usando o jaleco branco e um estetoscópio pendurado no pescoço os estudantes de humanas, sempre numa roda no gramado perto da fonte, dividindo uns com os outros uma fileira de baseados, tinham uns caras que de achavam músicos, sempre levando o violão de um lado para o outro, as pessoas mais velhas, que haviam entrado na faculdade depois de casarem e terem filhos, os estudantes de moda, que uma hora ou outra apareciam na rodinha dos estudantes de humanas, mas os mais interessantes eram os turistas, exatamente eles se encaixavam em qualquer um dos grupos. E para o azar, ou sorte, de Dulce e July, elas eram conhecidas por serem turistas.

 — O Daniel se atrasou no primeiro dia de aula. – Disse Dulce.

 — Ele foi comprar erva. — respondeu July. Daniel era o gêmeo se July. Fumava maconha quase todos os dias, era inteligente demais, mas as garotas não gostavam dele, ele costumava ser um babaca com boa parte das pessoas que conhecia.

 — Meu pai descobriu que a gente fuma maconha. – Disse July por fim. — Pensei que fosse ficar puto, mas não. Proibiu a gente de fumar fora de casa.

 — Acho que ele demorou tempo demais para descobrir, vocês dois nem tentavam disfarçar.

— Bem, isso é verdade. Eu acho que ele sempre soube, so precisava de um motivo pra perguntar a gente diretamente. Quer dizer... ele é militar sempre sabe quando está rolando essas coisas.

Ela disse guardando o esmalte dentro do estojo e soprou as unhas.

 — E não ficou uma situação estranha entre vocês?

 — Talvez tenha ficado, a gente ainda não conversou direito.

Eram filhos de pais separados. O pai deles era médico num hospital do exército, fazia vários plantões num hospital público e tinha um vício quase totalmente conhecido em medicação de tarja preta. Tudo começou com uma cartela de ritalina. A mãe era professora em outra cidade, desde o divórcio decidiu começar a viver sua vida longe do ex-marido e dos filhos, com no máximo uma ou duas visitas ao ano, e um ligação por semana.

O sinal tocou, mas elas não se levantaram. Continuaram ali, observando o corredor, esperando o irmão de July chegar. Ela avistou aquele homem, adentrando depressa, não olhava para ninguém, carregava um livro em uma das mãos. Mas o que chamou a atenção da jovem, for a o olho roxo no rosto do desconhecido.

Além disso, ambas as jovens tinham a ligeira impressão de que conheciam aquele homem de algum lugar

Era um alto, ele tinha ombros largos, passos firmes, mas levemente saltitante, como se mancasse de uma das pernas. Os dedos que seguravam a alça da mochila estavam com algumas feridas, o jeans que ele usava aparentava ser velho, mas a camisa parecia ter sido comprada naquele dia.

 — É Alexander Cabral! O escritor! – Disse uma das garotas que estavam sentadas na mesa do pátio.

Dulce e July fitaram o escritor atravessar todo o pátio e entrar na sala dos professores. Se entreolharam com a certeza de que aquele homem seria o substituto. O ano letivo tinha terminado de maneira trágica, o antigo professor de história tinha morrido enquanto dava sua última aula. Um mal súbito. Logo começaram a espalhar a teoria de que o cargo era amaldiçoado.

Mas aquele substituto parecia ter suas próprias maldições. Elas tinham certeza de que o ano seria conturbado.

•••

Correram pala a sala de aula, decidiram não esperar Daniel chegar, afinal faziam matérias diferentes naquele ano. Escolheram lugares próximos para se sentar. July pegou o celular para ver se tinha alguma mensagem do irmão, mas acabou se perdendo em uma rede social.

Já Dulce tentou ler um pouco, mas não conseguiu, estava tendo leves picos de ansiedade, quando olhou para a frente e teve certeza de que teria uma péssima companhia em sua sala. Seu nome era Antônio Coutinho, o cara era um idiota, tinha a certeza de que qualquer garota ao seu redor queria dar para ele. Se vestia feito um idiota, carregava um cigarro atrás da orelha e tinha feito uma tatuagem no antebraço. Em resumo, Antônio era um cara que achava ser dono do mundo, inclusive pensou ser dono de Dulce.

— Oi Dulce.

Ela não respondeu. Apenas olhou para July, implorando para a amiga livra-la daquele cara. Dulce não era o melhor tipo de pessoa para comprar uma briga, mas quando arrumava não conseguia mais sair.

 — Ela não está afim, Antônio! — July interveio pondo seu braço na mesa entre os outros dois.

— Pensei que sua amiga soubesse falar.

 — Ela sabe, mas não gasta o tempo dela com você! Já estragou a vida dela demais! Então, antes que eu acidentalmente denuncie para meu pai o tipo de mercadoria que te vejo vender, deixe Dulce em paz!

Antônio sorriu, um sorriso raivoso, ele detestava July. Mas não tinha muito o que fazer, já que a garota se garantia muito. Deu meia volta e sentou-se na cadeira mais longe possível.

Foi quando a porta da frente se abriu.

O desconhecido autor de livros adentrou a sala de aula sem fazer muito barulho. Os alunos foram se calando devagar, de frente era mais nítido a quantidade de marcas no rosto. Ele parecia ter se metido numa briga das grandes. Colocou a mochila na mesa e pegou um piloto, começando a escrever no quadro. O professor levou os dedos aos olhos e respirou fundo ao derrubar o apagador no chão.

 — Bom dia, classe. Meu nome é Alexander Cabral. Sou o novo professor de história contemporânea dessa turma.

 — Bom dia, professor! – Disseram os alunos.

 — Eu tenho um modo de trabalhar. Vocês podem fazer o que quiserem durante a aula, desde que me deixem explicar o assunto primeiro. Gosto de uma turma participativa no tempo certo. Se não quiserem assistir minhas aulas podem sair, a escolha é de vocês. Mas a única coisa que o meu peço a vocês é não perguntarem nada sobre minha vida particular, e não encham minha paciência. Entendido?

"Não perguntem sobre minha vida particular?" – Dulce achou a frase deveras estranha. Tirou o celular do bolso para tentar conversar com July pelo chat.

O professor se aproxima e estende uma pequena caixa de papelão para a jovem.

 — Sem celulares durante a aula. Vocês não podem mandar mensagens e se quiserem atender ligações devem pedir autorização para sair da sala. Portanto, para que erros não aconteçam ao decorrer da matéria, ponham os celulares dentro da caixa.

A voz dele era grossa e um pouco rouca, parecia sempre dizer as coisas como se fossem ordens.

 — Qual o seu nome, garota?

 — Dulce de Maria Dias Campos

 — Acho que não se importa de compartilhar com a turma a mensagem que ia escrever no celular.

Disse franzindo as sobrancelhas, carregava um sorriso malicioso no rosto.

 — Amanhã você pode me trazer uma dissertação sobre o mal uso da tecnologia nos jovens de hoje. É claro que não vai valer ponto algum, mas se não trouxer perde um ponto e meio na primeira avaliação. — Continuou ao ver o silêncio inerte da aluna.

 — O que? Isso é absurdo!

 — Você é absurda!

Ele se aproximou novamente, a lembrança do antigo professor morrendo em sua frente voltou em sua mente, Alexander não lembrava nem um pouco o jeito de ser do falecido.

 — Se puder me explicar o que fiz de errado... — Tentou argumentar, mas foi interrompida pela voz estrondosa do professor

 — Você é idiota? Ou é surda?

 — Como?

 — Eu mandei você pôr o celular na caixa! Meu deus do céu! Eu não sabia que teria uma retardada em minha turma!

A garota não disse nada, pôs o celular na caixa e abriu o caderno. Abaixou os olhos e rosto, odiou ser repreendida daquela forma, provavelmente aquilo foi a coisa mais vergonhosa que passou desde que entrou na faculdade.

•••

 — Como foi o primeiro dia no último semestre de minha bacharel favorita? – Perguntou seu pai ajeitando a gravata antes de sair de casa. Ele era um dos sócios de um restaurante e chefe de cozinha, de as vezes, quando a demanda o restaurante era grande, Dulce ia ajudar na administração junto com seu pai. Para sua sorte esse não era um daqueles dias.

— O de sempre. — Dulce disse desanimada, se jogando no sofá, exausta.

O telefone do pai não parava de tocar em cima da mesa de centro. Não havia outra alternativa senão corresponder a ligação.

 — Já estou a caminho Walter! Eu sei... é uma noite importante, mas eu preciso resolver as coisas de minha casa também! Eu sei! Eu sei Walter, é um crítico importante... — Ele tirou o celular do ouvido e levantou os olhos arfando. — Já estou saindo de casa, não me ligue mais!

Carlos Dias Campos, o pai de Dulce. Presente demais em seu emprego, e as vezes presente com sua filha. Mas Dulce já estava acostumada a viver sozinha, sua mãe trabalhava viajando com uma empresa de moda, desde pequena tinha o costume de ficar completamente sozinha em casa.

 — Vai receber um crítico hoje?

Ele assentiu e voltou a atenção para a filha, mesmo passando pouco tempo com ela, Carlos conhecia sua filha muito bem para reconhecer que ela não estava bem.

 — O que houve?

 — Nada demais... só estou cansada.

 — Eu te conheço, Dulce. – Passou a mão pelo rosto da filha, — Você não costuma ser assim, alguma coisa te aborreceu. Eu fico preocupado, Dul...

Ela respirou fundo, levantou depressa do sofá, indo em direção ao pai, gostava da atenção que ele tentava dar para ela, mesmo que do jeito dele.

 — Eu só não me acostumei com o novo professor... ele é obtuso demais!

 — Um professor obtuso? — Dulce ajeitou a grava de seu pai, encostando os quadris nas costas do sofá.

 — Bom, é que ele parece um ditador na sala de aula, na verdade ele é famoso, mas eu nunca pensei que seria grosso desse jeito na sala de aula. Me pediu uma dissertação sem pontuação, mas se eu não levar a dissertação perco um ponto e meio. Sem falar que ele parecia muito estranho, tinha até machucados no rosto!

 — Que tipos de machucados eram?

 — Parecia ter acabado de sair de uma briga.

 — Ele deve ter devido dinheiro a algum agiota. — brincou o pai. Arrancando um sorriso sincero de sua única filha.

 — Vai dar tudo certo hoje, paizinho! — Ela o abraçou. — Hoje A Cabana ganha a tão esperada quinta estrela.

Ele retribuiu o abraço, beijou o alto da filha, e encarou-a rapidamente antes de sair. admirava a filha, mesmo sendo do seu jeito calado, as vezes frio, Carlos apenas tentava correr atras de anos estando ausente para ela.

•••

Os dias iam se passando. Dulce começa a observar Alexander. Ele parecia familiar, de algum modo, em seu jeito de ser, mas era completamente diferente na vida real comparado aos seus livros. Aquele andar manso, vagaroso, cheio de simplicidade e autoridade. Lembrava muito o andar de seu pai.

O número de machucados parecia não diminuir, aquele cara deveria ter dividas com muitas pessoas, ou sempre vivia apanhando de graça. O certo é que as vezes ele se comportava de maneira diferente, sem aquele tom grosseiro na voz. Ele estava falando sobre algum assunto importante, no qual ela não conseguia prestar atenção, sua mente estava em outro lugar, na verdade era ali mesmo. Dulce não tirava os olhos do professor.

Ele notou que o olhar dela o seguia desde o primeiro momento que pisou na sala. A princípio ignorou, ela poderia estar prestando atenção na aula. Virou-se e começou a escrever pequenos tópicos no quadro, a aula era sobre a compreensão entre o homem e a natureza, ele adorava ensinar este assunto. Terminou de escrever e voltou o corpo em direção a turma.

 — Vou explicar o assunto primeiro, abram o livro na página 148, anotem no caderno apenas o que eu disser que deve ser anotado.

 Dulce não havia aberto o caderno. Ouviram batidas vindas da porta, um dos alunos que estava lendo parou imediatamente.

 — Continue. — Disse o professor, seguiu até a porta para abri-la.

 — Eu cheguei atrasado, tive um pequeno imprevisto, posso entrar?

 — Você é dessa turma? — Perguntou o professor, desconhecendo completamente Daniel, que havia faltado todas as aulas da matéria dele até então.

 — Eu me inscrevi no curso antropológico... essa é a sala, não?

Aquela voz pareceu tirar Dulce do transe, porem estranhamente, Alexander parecia estar preso diante da voz que o chamava do lado de fora. Era Daniel, que não havia se inscrito em nenhum curso de antropologia, e estava ali por algum motivo em que July e Dulce desconheciam. As duas se entreolharam, tentando entender o que diabos acontecia, por qual motivo apenas a feição de Daniel havia tirado o professor do sério. De repente, ele fechou a porta, dava para ver que os dois conversavam algo extremamente importante do lado de fora, apenas suas reações eram vistas pela janelinha da porta.

Em seguida, Alexander voltou para a sala, jogou por cima de seu ombro a mochila preta que carregava para todos os cantos.

 — Aula encerrada. Estão liberados por hoje.

 — Mas o senhor acabou de começar. — Disse Dulce, sem se dar conta que pensava alto demais.

 — A aula está dada.

 — Que diabos!

 — Dulce... — Interveio July, pousando a mão no ombro de sua amiga. O professor ignorou o questionamento da amiga, e saiu da sala mais calado do quando entrou. Aos poucos a sala foi se esvaziando, apenas Dulce e July permaneceram lá dentro. Foi quando Daniel esperou que todos saíssem para se encontrar com as meninas.

 — Aquele cara é o professor de vocês? — falou de um modo como se alguém pudesse ouvi-los.

 — Sim. Da pra acredita? O cara é um escritor em fim de carreira mesmo! Como que a instituição foi capaz de contratar um cara desse? – Disse July ajeitando-se para sair da sala.

 — Não, acho que vocês não entenderam...Eu vi esse cara em uma das lutas do Mike. Um dos caras me disseram que ele era perturbado, maluco da cabeça, dizem que ele matou a esposa. Mas ninguém sabe se ele ficou maluco antes ou depois de ter feito isso. Mas dizem que entrou nesse ramo por conta das dívidas.

 — Pelo amor de Deus, Dani! – Disse July. – Se ele tivesse feito isso não tinha contratado ele.

 — Então que diabos ele estava fazendo numa luta de gang?

 — Se a gente conseguir provar isso, podemos denunciar ele. – Disse Dulce com malicia na fala. – Ele vai ser demitido e a instituição vai ter que achar outra pessoa pra pôr no lugar dele.

 — Não, não, não. Dulce, se os caras de lá souberem que eu contei sobre as lutas vão me matar. E olhe lá o que vão querer fazer com minha família! – Sussurrou.

 — Dani, esse cara precisa sair daqui! Você mesmo disse que ele matou a própria esposa.

 — Isso é o que os caras dizem... as pessoas sempre exageram no que falam.

 — A gente precisa de livrar desse cara! – Disse Dulce cruzando os braços.

 — Ela está dizendo isso por que o cara a odeia. – July cantarolou abraçando a amiga de lado.

 — Ele a odeia? – Daniel parecia estar se interessando pelo assunto. – O troféuzinho da instituição ganhou o desprezo de um professor. – Apertou as bochechas dela. Ambos os irmãos riam de Dulce, até perceberem que estavam aborrecendo-a. Foi quando pararam e voltaram ao x da questão.

— A questão é, se ele estava nas lutas do Mike, provavelmente o mesmo saiba que ele está dando aula aqui. Então, não temos muito o que fazer senão esperar que ele...

 — Temos que saber qual é a dele, que diabos faz aqui! E se for um assassino, como dizem, a gente o faz pedir demissão.

Dulce tinha um ardor feroz nós olhos. Tinha uma ideia na cabeça, na qual ninguém conseguiria tirar.

Continua llegint

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