Unforgettable

By semnexo

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Uma polícia recentemente formada que trabalha com um atraente tenente. Uma miúda aventureira e que não poupa... More

Bodies without soul
No matter what, run
Saída sem sucesso. Corrida com regresso?
Mera coincidência?
'Just Friends'?
Feelings? Of course not...
Good morning sunshine
I'm on fire!
"Tem um bom dia Jack!"
Trabalho com prazer
'Love's a game, wanna play?'
Have a nice day!
Saudade.
Again?
Ajuda sem êxito
Encontro matinal
Intrometidos têm pouca sorte
Heaven and Hell
Uma questão de pormenores
'Hard' party
"Tipo, um encontro?"
The date
Isolados
"Já temos resultados"
Festival
Jennifer, a assassina
Surprise!
Ciúmes?!
'Menina Jennifer'
'Agente James'
Let's go to the beach?
Estudo Acompanhado
Really?!
Fode-te Bruce!
Adeus Bruce!
Cinema bebé?!
Normal day
Queima das Fitas
Graduação
Prom
Admirada Jenny
Uma manhã
Croissants e fruta
White Party
Bebidas a mais
Saturday
Bloody sunday
The end
'Before you fall in love with me'
Hello Vegas!
És um cavalheiro!
Amigos de longa data
Vegas Night
3º dia em Vegas
Um ótimo 'bom dia'
Male dance
Fuga inevitável?!
Última noite
Viciada?!
'Diz-lhe que sim'
Nota de Autora Inicial
Nota de Autora Final

Portuguese party

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By semnexo

Levava uma garrafa de vodka em cada mão e caminhava pelo corredor do hotel. Ia sozinha. Os outros já estavam no local da festa e a esta hora já tudo devia estar pronto. Uma festa num hotel em Vegas não poderia ser assim tão má e, se o fosse, era descer e caminhar pela iluminada Las Vegas Strip.

Bati à porta que logo se abriu. O rapaz, acho eu que é o Tiago, sorriu e deu-me espaço para entrar. Levantei as garrafas na mão e pousei na mesa das bebidas, começando a dançar até ao sofá.

- Eles são simpáticos vão ver –declarei e olhei para El –miúda, eu já os avisei que namoras mas eles não resistem a uma boa bailarina –pisquei o olho a Thomas e gargalhei.

Eleanor gargalhou. Thomas protestou e os rapazes confirmaram o que dissera.

- Aproveitem a noite, vá –desliguei as luzes deixando apenas os candeeiros.

- Espera Jennifer –Tiago pediu e eu voltei a acender a luz –não me digam que têm aquelas luzes das festas?

- Claro! –Tiago deu sinal para apagar as luzes depois de acabar de montar o equipamento e o ambiente festivo aumentou.

- Como bons portugueses que são, eles têm tudo! –falei para ninguém em especial e fui até às mesa das bebidas –cerveja?

- Só se beberes de uma só vez –um português que não me era conhecido falou. Estava confirmado que o Lourenço falou mais do que devia acerca de mim com os seus amigos.

- Dá duas. Ela aceita beber de uma só vez –Mason falou ao meu lado

(...)

Nunca pensei que isto pudesse correr tão bem! Se no início da festa mal havia interacção agora é o contrário, já não há desconhecidos. Há tudo o que uma boa festa tem e até chegaram mais umas raparigas que eles conheceram na piscina, não havendo agora tanta desigualdade em relação aos sexos.

Alguns já beberam a sua parte, outros já estão aos beijos e outros completamente sóbrios. Todos falamos inglês, embora haja britânicos, portugueses e espanholas. Sim, elas são espanholas e são umas tolas! É gente desta que se quer.

- Estás a gostar? –pousei o copo na beira da janela e olhei para Jack

- Eles são fantásticos! E elas...-ele trinca o lábio levando-me a soltar uma gargalhada –está a ser bom!

- Eu avisei que não ia ser assim tão mau –sorri ao ver que o pessoal se divertia. Graças aos deuses que sempre me apoiam não ia ser culpada por uma má noite em Vegas!

- Peço desculpa por interromper –Lourenço falou à nossa frente –Jenny ainda te lembras de kizomba?

Eu e o Lourenço, na avaliação de educação física de dança tivemos de apresentar uma dança de kizomba. Dança que acabei por esquecer ao longo dos anos apesar de ter passado dias a treinar com o meu par que já na altura era apetecível! Assumi que ainda me lembrava embora já não dançasse há um tempo.

- A senhora dá-me a honra desta dança? –ele esticou a mão e olhou para Jack –ela chega inteira

- Olha que eu vou ficar a ver –Jack ameaçou e os dois riram-se

- Então aproveita bem! –Lourenço piscou-lhe olho

Talvez Jack já tenha bebido o suficiente para estar desinibido e talvez eu tenha bebido a minha parte para ficar lamechas.

- Já não danço isto há muito ok? –olhei-o

- Sim pé de chumbo, eu não vou reclamar –ele sorriu-me descontraidamente

Não tardou a começarmos a dançar ao ritmo da nova música de kizomba. Agora o seu corpo era maior, igualmente tonificado e sabia agarrar sem medo.

- Não perdeste o jeito –falei ao sentir a sua respiração. Lourenço deu uma leve gargalhada e o seu membro tocou em mim. –parece que algo também está maior...

Ri-me do meu comentário. Com menos cerveja tu não dirias isto.

- O que eu te fazia...-ele disse-me ao ouvido. Os seus lábios passaram perto do meu pescoço e o queixo roçou levemente.

Lembra-te Jennifer, tens o Jack e ele está a ver. Lourenço olhava provocadoramente. Miúdo, devias ter vindo mais cedo! O seu membro estava novamente em contacto comigo, desta vez na minha perna e ambos mantínhamos a postura. Ele acabou a dança com o final da música e abraçamo-nos.

- Tive saudades –falei e ambos rimos com as nossas respirações irregulares.

Caminhei até Jack que estava de braços cruzados e olhei-o provocadoramente enquanto dançava. Lourenço seguia-me e Jack olhou-me a sorrir maliciosamente. Pendurei-me no seu pescoço e suspirei.

- Eu disse que ela chegava bem! –Lourenço deu um copo a Jack –aproveitaste?

- Parece-me é que não fui o único –Jack falou depois de dar um gole na nova bebida

- Ela nunca deixou alguém indiferente –Lourenço comentou e eu ri

Obrigado cerveja! Lourenço saiu, depois de me agradecer o momento, com uma espanhola loira que o viera chamar.

- Oh...pois é, ele adora loiras! –disse ao vê-lo dançar com a rapariga. Jack voltou a beber enquanto os observava. Retirei-lhe o copo e bebi o resto.

- Calma coisa boa –ele pousou o copo na beira da janela e ajeitou o cabelo, continuando a agarrar-me apenas com um braço

- Porque é que és tão sexy? –humedeci os lábios continuando a observá-lo

Ele olhou para os meus lábios e depois os meus olhos.

- Podes beijar-me? –pedi e ele fê-lo.

(...)

Vi as escadas de metal e virei-me para trás com um dedo na boca em sinal para fazerem pouco barulho. Thomas relembrou que isto não era correto e eu subi as escadas rindo-me em seguida. O álcool pões as pessoas a rir, demasiado! Empurrei a barra de ferro que faria a porta pesada e escura abrir e a adrenalina do que ia fazer e de onde estava prestes a entrar invadiu-me. Entramos no telhado e digamos que isto está preparado para pessoas andarem cá, se calha não para hospedes mas dá para estar cá. Pelo menos o chão é pavimentado e existe um pequeno muro, as condutas estão estrategicamente posicionadas e toda a cidade pode ser avistada. Talvez todos os cimos de hotéis sejam assim ou parecidos, todavia, este parecia habitável e um bom local para o resto da noite.

- Tenham cuidado, não quero ser notícia –William falou enquanto andamos pelo telhado do hotel

- Vamos jogar ao verdade ou consequência?- perguntei ao pousar a garrafa de cerveja no chão – estamos numa de amigos e era fixe descobrir os vossos podres

Ri e dirigi-me à beira do telhado. Ouvi-os concordar e agarrei El.

- Estás em Vegas com namorado, pelo menos faz uma loucura!

- Já as fiz –ela respondeu-me e eu olhei-a maliciosamente levando-a a gargalhar. Ela deveria ter tido umas óptimas noites (e não só!).

- Sentas-te comigo? – apontei para o muro do telhado

- Nem penses! –ela afastou-se – tem cuidado Jenny

Ok, ela tem medo de qualquer das maneiras.

- Jack –chamei-o –senta aqui comigo!

- Não estamos em condições de o fazer –ele disse e deu-me a mão. Fiz beicinho e olhei para ele.

- És um medricas! –acusei e sentei-me cuidadosamente

Ouvi Mason a reclamar levando-me a gargalhar. Dei a mão a Jack e olhei-o mais uma vez em convite. Ele sentou-se ao meu lado e sorriu nervoso.

- Aquela Jennifer...-ouvi Eleanor

- Ele ainda é pior! –William falou também –o que uma miúda faz

Levantei a mão e mostrei-lhes o dedo do meio, ele riu-se.

- Não tenhas medo –sorri-lhe confiante –se morrer fica a saber que foste das melhores coisas que me aconteceu –balancei as pernas e olhei para baixo

- Contigo sinto-me seguro –ele disse e virou o meu queixo para ele

- Isso foi tão gay –ambos rimos

- Pensei que estivesses mais amável!

- Pensei que tu fosses o homem da relação! –dei-lhe um beijo no pescoço e sorri ao vê-lo atrapalhado

(...)

Jack deitou-me na cama e desapertou-me as calças enquanto me beijava mais uma vez. A sua mão passou no fundo da minha barriga e os seus lábios trabalharam no meu pescoço, excitando-me mais. O jogo do verdade ou consequência trouxe-nos até aqui. Não bem até aqui. Mas deixou o Jack com demasiados ciúmes para não me trazer até quarto e mostrar o que é capaz de fazer. Beijamo-nos calorosamente e as minhas calças deslizaram pelas minhas pernas enquanto ele me sorria maliciosamente.

Se tivesse umas cervejas a menos estaria a contrariá-lo ou impediria que fizesse tal coisa apenas para mostrar que me consegue por a gemer o seu nome. Todavia eu estou a gostar. Demasiado. Ele beijou-me o peito e fez um trilho até ao fim do decote, e, sabendo que eu estava sem sutiã, analisou-me e sorriu orgulhoso ao ver os meus mamilos salientes através da fina seda preta. As minhas mãos passaram da sua nuca para o cabelo e trouxe-o até mim. Os nossos lábios uniram-se, desta vez sem língua, e a sua mão direita percorreu a minha perna esquerda parando no cimo da coxa forçando-a. Trincou-me o lábio e olhou-me nos olhos por momentos. Há uns minutos atrás diria que dançar kizomba daquela maneira com o Mason, ou então ter deixado o Chris beijar-me o pescoço até me arrepiar, ou ainda ter dito que o Jack não aguentaria uma noite de prazer teria sido um enorme erro; no entanto, agora acho que foram óptimas escolhas. Senti a mão do Jack na minha cintura e outra a dedilhar a bainha das cuecas enquanto beijava a minha pele. Em seguida, já sem cuecas, ele afastou as minhas pernas e beijou uma perna ao mesmo tempo que as suas mãos descobriam novos pontos nestas. Suspirei profundamente e quase pode ouvir o seu sorriso. A sua boca foi até à minha intimidade e dedicou-se a dar-me prazer até atingir o meu ponto máximo. Gemi o seu nome, várias vezes até.

- Espero que te tenhas arrependido –ele subiu vitorioso, assim como o seu sorriso

- Nem um bocado –falei lentamente. Jack humedeceu os seus lábios e eu trinquei o meu enquanto me arrastava para fora da cama.

- Nem penses Jen –agarrei nas minhas cuecas e vestias mantendo o contacto visual.

Ele ajeitou o cabelo e esperou receoso do que eu ia fazer. Não tão receoso. Mais curioso. Não podia deixá-lo vencer mas também não podia dar o que ele queria, necessitava e merecia. Olhei para o volume formado nas suas calças e fui até ele sem perder o contacto visual. Desapertei-lhe as calças e beijei-o provocadoramente, afastando-me em seguida. Jack agarrou-me o braço e quando me ia puxar até ele eu soltei-me.

- Jennifer, vem cá...-ele pediu e eu gargalhei

Quem diria que fazer ciúmes a Jack poderia trazer-me tanto prazer.

*Jack a narrar*

Mesmo depois de dar um belo orgasmo a Jennifer, ela continua sem dar parte fraca. Esta miúda não existe mesmo! Deitei-me na cama e suspirei, estava excitado, demasiado para não continuar e ela sabia-o. Sabia que eu queria-a e que queria continuar. Ela própria desapertou-me as calças trazendo-me algum alívio. No entanto, depois de me provocar ela deixou-me sem nada. Ela ainda podia voltar. 

Eu necessito dela.


***

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