Amizade, Amor e Você - Degust...

By LKWiatrow

66K 7.5K 4.2K

Com 28 anos, formada em medicina e sem nunca ter tido um namorado, Rebecca, está cansada de todos os seus amo... More

Amizade, Amor e Você
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Bônus Aninha
Capítulo 14
Comunicado

Capítulo 10

3.4K 444 194
By LKWiatrow


O Cássio tenta se afastar, entrelaço meus braços em seu pescoço e o seguro no lugar. Seus lábios começam a se mover com mais força, o beijo parece cada vez mais desesperado. Sinto suas mãos nas minhas costas e seus braços me erguem do chão.

Quando ele começa a caminhar, passo minhas pernas pelos seu quadril e é impossível não perceber a ereção volumosa.

Ele me deita no capô do meu carro e se afasta para tirar meu vestindo.

— Se pelo menos você não fosse tão gostosa — ele beija minha barriga e tira minha calcinha. — Você deixou seu cheiro de menta por todo meu quarto.

Ele fala cheirando minha pele e leva seus lábios até meu clitóris. Ele beija com cuidado e carinho.

— Porra! Odeio o que seu cheiro faz comigo — sinto sua língua me explorando e puxo seu rosto para mais perto. Ele levanta a cabeça e seu olhar encontra o meu. — Desculpa, mas hoje não. Preciso estar dentro de você.

O desejo toma conta do meu corpo. Ser invadida por ele já seria ótimo, mas ouvir que ele precisa estar dentro de mim, me eleva a outro nível de necessidade.

Ele começa a tirar sua camiseta e apenas observo o corpo magro e perfeito. Seus músculos flexionam quando se abaixa para tirar a bermuda e sua ereção salta sem pudor.

Madre Santa! Esse homem define a palavra pecado.

O Cássio volta para junto do meu corpo e seus beijos começam pelas minhas pernas, seus lábios se arrastam e um arrepio é inevitável quando ele chupa um dos meus seios.

— Vamos tentar algo diferente hoje — ele esfrega sua ereção na minha abertura e sussurra no meu ouvido. — Vou me movimentar conforme você falar. Se você não falar, não vou me mexer um milímetro.

— O que você quer que eu fale? — Falo mais do que depressa.

Ele sorri e coloca apenas a pontinha dentro de mim.

— Que bom que entendeu a brincadeira. Não preciso dizer que não suporto mentiras, não é?

Sua respiração no meu pescoço está me deixando desesperada.

— Não sei mentir.

Ele avança um pouco mais para dentro de mim e me contorço tentando tê-lo por inteiro.

— Calma, vamos chegar onde queremos — ele toma mais uma vez meu seio na sua boca e chupa devagar, muito devagar. — Por que você não fala quando estou perto?

Ele pergunta com seu rosto muito próximo do meu e me olhando firme.

— Eu não sei... — sinto ele entrar um pouco mais e falo sem parar. — Apenas as palavras não saem da minha boca, fico perdida com o teu olhar, com o movimento dos teus lábios, com o teu sorriso brilhante, com...

Ele está quase todo dentro de mim. Seu movimento é lento e seus lábios encontram os meus. O beijo é calmo e tranquilo. Suas mãos seguram o movimento dos meus quadris, paro de tentar lutar contra ele, apenas fico esperando a próxima pergunta.

Ele para com o beijo para me olhar novamente.

— Por que você acha que está apaixonada por mim?

Um sorriso invade meu rosto. Agora que admiti estar apaixonada por ele, parece muito fácil falar dos meus sentimentos.

— Eu não acho, eu tenho certeza — ele sai de mim e se afasta.

Ele caminha de um lado para o outro e volta para perto somente para pegar a bermuda no chão e vestir.

— Achei que você não soubesse mentir. Ninguém se apaixona tão rápido — ele fala já de costas, caminhando para dentro da casa.

Por um momento penso em ir atrás dele e tentar explicar os motivos de estar completamente apaixonada por ele, mas quando penso nos motivos, percebo que eles não existem. Não há motivos para eu amar o Cássio, apenas sinto esse amor indescritível.

Desço do capô do carro, junto minha calcinha e meu vestido, estou começando a me vestir quando sinto as mãos dele em mim.

Ele me puxa para junto do seu corpo, minhas costas encontram seu peito e minha bunda sente sua ereção. Suas mãos passeiam pelos meus seios e os lábios pelo meu pescoço.

— O que você sente é tesão, é desejo, é luxúria, Rebecca — ele morde a ponta da minha orelha e meu corpo amolece em suas mãos. — O sexo entre nós está ficando cada vez melhor, você está apenas confundindo tudo.

Chego abrir a boca para dizer que está ficando cada vez melhor porque a cada dia está mais íntimo, a cada vez conhecemos melhor o corpo um do outro, porque agora ele sabe como me dar prazer e eu, eu estou colocando todo meu amor nisso.

Desisto de falar, se ele se apavorar novamente e me abandonar aqui sozinha, não vou ter mais nada. Prefiro ter apenas sexo, do que não ter nada.

Me movimento de encontro a sua ereção e rebolo provocando. Ele geme no meu ouvido e me coloca debruçada sobre o carro.

Dessa vez ele me invade por inteiro.

— Você consegue sentir isso? — Ele se movimenta dentro de mim e com certeza eu consigo sentir. — Porra, Rebecca! Não tem como negar que é perfeito o sexo entre nós. Sentir você assim, é uma das melhores sensações que já tive.

Ele deixa um caminho de beijos leves nas minhas costas e inclina o corpo sobre o meu. Com certeza é uma das melhores sensações que já tive também. Suas mãos me seguram com firmeza, a respiração pesada no meu ouvido completa o cenário perfeito.

O formigamento pelo meu corpo começa e sei que em pouco tempo não vou conseguir pensar com clareza. Entrelaço meus dedos nos do Cássio e seguro com firmeza quando me perco.

— Rebecca. Rebecca? — O Cássio me chama entre um beijo e outro no meu pescoço. — Precisamos sair daqui. Além de não ser confortável para você, ficar deitada em uma lateria dura e gelada, pode chegar alguém.

Estar debruçada sobre o capô do meu carro não é nada confortável, mas ter o Cássio deitado sobre o meu corpo, compensa.

— Estou sem forças, minhas pernas não me obedecem.

Ele sorri contra minha pele antes de se afastar.

— Vem, eu te carrego — ele me pega no colo e caminha para dentro da casa. — É melhor você tomar banho aqui, não vai dar tempo de passarmos na tua casa antes do plantão no hospital.

Vamos direto para o quarto do Cássio. Ele me solta na cama e vai para o banheiro ligar o chuveiro.

Me aconchego nos travesseiros e respiro fundo o seu cheiro. Escuto ele entrando no banho e a realidade me atinge.

É claro que não vamos tomar banho juntos, é claro que mais uma vez foi apenas sexo. O que eu estava pensando? Eu sei que pensei que era melhor ter sexo do que não ter nada, mas...

Uma lágrima corre pelo meu rosto e o pânico toma conta de mim. A última coisa que quero é que o Cássio tenha pena de mim.

Levanto rápido, visto o vestido que ele trouxe conosco para o quarto e desço as escadas o mais depressa possível. Digito a senha que vi a Alice digitar para o portão abrir e sem pensar muito, entro no carro e saio.

Eu sei que não deveria ter o deixado na casa de praia sem carona e sem explicação, mas a minha dignidade é mais importante no momento.

Faço tudo no automático, dirijo até em casa, tomo banho, me arrumo para o plantão e chego no hospital dez minutos atrasada.

Minha cabeça está um turbilhão.

Sempre pensei demais, fantasiei demais e sonhei demais. Após conhecer o Cássio, meus delírios pioraram muito.

— Rebecca! — Escuto o Vladimir dizer meu nome logo atrás de mim, por incrível que pareça, um palavrão surge na ponta da minha língua, seguro com todas as forças. — Você nunca mais vai falar comigo?

Ele coloca a mão no meu ombro e força eu virar para ele.

— Vou. Não tenho como fugir de você a vida toda, o hospital não é tão grande assim.

Tento parecer divertida.

— Desculpa, Becca — ele me abraça no meio do corredor do hospital. — Não fiz de propósito, nunca faria nada para te prejudicar.

Acredito nele. Preciso acreditar nele. O Vladimir é meu único amigo.

— Está tudo bem, Vladi — falo me afastando. — Preciso começar os atendimentos, estou escalada para a emergência hoje.

— Tudo bem, mas se precisar estou aqui.

— Obrigada.

Mergulho no trabalho e tento esquecer os olhos azuis pelo menos por uma noite.

.

.

Meu humor está duvidoso. Nunca fui uma pessoa mal-humorada, mas depois de esperar por cinco longas e intermináveis horas, ontem no Sal e Limão pelo Cássio, acordei indisposta.

Ele sabia que eu iria estar lá, ontem era segunda, vou todas as segundas-feiras. O Cássio deve ter feito de propósito, ele queria me castigar por sumir sem aviso da casa de praia.

— Bom dia, Becca! — O Vladimir invade minha sala e me oferece uma caneca de café enorme. Se não fosse pelo café, teria jogado ele para fora da sala. Pego o café e continuo trabalhando. — Alguém acordou de mau-humor.

— Vladimir, é sério, hoje não.

— Achei que seria bom conversarmos sobre o teu amigo — o sinal de alerta acende, pisca e parece gritar: Perigo! Não vou cair na do Vladi. — Você sabe que não posso contar o que conversamos, mas vou te dar um conselho, cai fora rápido. Ele não é bom para você.

Ergo meus olhos da tela do computador e o encaro.

— Anotado o conselho — continuo o encarando para que ele saiba que estou falando sério e que temos um limite na nossa amizade. — Como você mesmo falou, não podemos conversar sobre um possível cliente, agora se me der licença, tenho muito trabalho.

Antes do Vladimir sair, meu celular toca e o nome Letícia no visor parece iluminar meu dia. Faço parecer ser o Cássio me ligando.

— Oi, estava pensando em você — faço sinal para o Vladi sair e fechar a porta.

— Que bom! Quero saber o que você estava pensando. Vamos sair para beber hoje, somente as mulheres, você vai também.

A Letícia fala toda animada. Não tenho certeza se é uma boa ideia, não sei quem são as mulheres que ela está se referindo e nem beber, eu bebo.

— Eu não bebo, Letí.

— Isso é apenas um detalhe. Nos encontre no Sal e Limão às sete. Beijos, Becca.

Ela não me deixa muitas opções, e pensando bem, vai ser bom saber como o Cássio voltou para casa.

Acabo me atrasando no trabalho e saio apenas às nove da noite. Passo em casa para tomar um banho e chego no Sal e Limão quando as mulheres já estão mais alegres do que o normal.

— A BECCA CHEGOU! — A Letícia grita assim que me vê.

— Shiiii! Não precisa anunciar para todo mundo — falo vermelha de vergonha. Dou um abraço nela e cumprimento a Alice. — Que bom que eu vim, quando você falou mulheres, fiquei imaginado um bando de mulheres desconhecidas, não você e a Alice.

Falo sentando e pedindo uma água.

— Somos duas, mas bebemos por um bando de mulheres! — A Alice fala com a voz enrolada.

Disso não tenho dúvidas.

— E então, como o Cássio é na cama? — A Letícia pergunta tranquilamente.

Meu rosto parece pegar fogo.

— Você e o Cássio? — A Alice parece não acreditar. — Jesus Benedito! Isso é perfeito!

— Foi o que eu disse — a Letícia fala e começa a divagar. — Já imaginou os filhos desses dois? Já estou até com inveja! Uma menina com os cabelos da cor dos da Becca e com os olhos azuis como o Cássio, vai ser a perdição.

Tento imaginar uma menina como a Letícia descreveu e acabo me perdendo na conversa das duas. Fico imaginando a manhã de natal, uma árvore enorme na sala, vários presentes para abrir, o Cássio ajudando nossos filhos com os laços e eu grávida, sentada em uma cadeira de balanço admirando a cena.

— Becca! — Me assusto quando a Alice me chama. — Você sabe que precisa ter paciência, não é?

— Já falei isso para ela, Lili — a Letí responde por mim. — E ela tem nós duas para ajudar. Vai dar tudo certo, se deu com você e o Lucas e comigo e o Idiota, vai dar com eles.

O tempo passa e as garrafas de vinho vão sendo esvaziadas numa rapidez apavorante. Não quero ser chata, mas meu lado médica fala mais alto e peço para as duas irem com calma.

— Estamos bem, Becca. Estamos comemorando a nossa felicidade.

Não tenho como discutir com isso. As duas estão comemorando os maridos perfeitos que conquistaram, o amor e a vida a dois que as faz completas. Nunca tive isso, não sei se não vou querer beber muito o dia que tiver.

Apenas por volta da uma da manhã, consigo convencer as duas que já beberam o suficiente.

A Alice veio de carona com a Letícia, com certeza não vou deixá-la dirigir nesse estado, tenho intenção de levar as duas para casa. Quando chegamos no estacionamento e vejo o carro da Letí, me preocupo em deixar ele aqui.

Não entendo muito sobre carros, mas com certeza deve valer muito mais que o meu.

— Letí, me dá a chave do carro, vou levar vocês — sem pestanejar, ela me entrega a chave e o controle da garagem da casa dela. As duas entram no carro e gargalham como loucas. — Onde você mora, Alice?

A Alice me dá as coordenadas de como chegar até o apartamento dela e liga para o Lucas descer para ajudá-la. Não consigo chegar até a metade do caminho e as duas estão dormindo como pedras.

Estaciono em frente ao prédio e em segundos o Lucas abre a porta para pegar a Alice.

— Desculpa, Lucas — falo sem jeito, me sinto responsável de alguma forma pelo estado das duas.

— Não se preocupe, Becca — ele abre um sorriso sincero e beija de leve a esposa. — Estou acostumado com essas duas loucas. Se a Alice não gostasse de beber, não estaríamos juntos hoje. Tudo começou com algumas doses a mais de tequila.

— Não sei onde a Letí mora.

— Vou colocar no GPS para você.

O Lucas traça o caminho, me despeço dele e vou entregar a Letí.

Paro em frente à casa e olho mais uma vez o endereço para ter certeza que não está errado. A casa parece com aquelas mansões de cinema. Clico no controle que a Letí me deu antes de apagar e o portão se abre.

Estaciono perto das escadas e tento acordá-la, ela resmunga, se mexe e parece mais morta do que viva. Minha sorte é que ela é pequena.

— Você precisa me ajudar — falo tentando carregá-la para dentro. — Letí, precisamos da chave.

Ela pega a chave do bolso e tenta colocar na fechadura. O simples fato parece muito divertido, ela gargalha. Tiro a chave da mão dela e abro a porta.

— Shiiii! Agora sou uma mulher casada, não moro mais sozinha. Precisamos falar baixo.

Não sei se gosto ou não de ver o Cléo nos olhando. Não queria precisar explicar, mas a Letícia parece pesar uma tonelada.

— Desculpa, Cléo. Tentei fazer ela e a Alice pararem na terceira garrafa — não sei mais o que falar, dou de ombros. — Ela parece tão pequena e magra, como pode pesar tanto?

Ele parece entender e vem ao nosso encontro.

— Vou deitá-la na cama. Entre e fique à vontade, já volto.

Olho ao redor e a sensação de estar numa casa de cinema volta. Nunca imaginei que a Letícia e o Cléo morassem numa casa como essa, eles parecem tão normais.

Fico até com medo de entrar, nunca estive numa casa tão chique antes.

— Entra Rebecca, quero te agradecer por ter trazido a Letí. Você quer alguma coisa? Uma água ou qualquer outra coisa?

— Na verdade preciso de um telefone — nunca fico sem bateria, o problema é que não imaginei ficar até às duas da manhã em um bar. — Meu celular ficou sem bateria e preciso chamar um táxi, deixei meu carro no estacionamento do bar e trouxe a Letí no carro dela.

— De jeito nenhum! Eu te levo, imagina se vou deixar você pegar um táxi a uma hora dessas depois de ter trazido minha louca em segurança.

Deixar uma pessoa que bebeu tanto sozinha, não é a melhor opção.

— Agradeço muito, Cléo, mas é melhor você ficar com a Letí, ela pode precisar de você. No estado que ela está não é bom deixá-la sozinha.

Ele parece convencido quando pega o celular e disca para chamar um táxi para mim.

— Muito engraçado, Cássio. Preciso de você, vem agora aqui para casa — ele não fez isso, não acredito que ele ligou para o Cássio. — Nada grave, apenas preciso de uma ajudinha. A Letí bebeu todas e preciso de um serviço de táxi especializado e de confiança.

Depois de ter deixado o Cássio na casa de praia sem ter como vir para casa, ligar às duas da manhã pedindo carona, não parece a melhor forma de me desculpar.

— Está tudo bem? — O Cléo parece ler meus pensamentos.

É claro que não está bem!

O Cássio vai querer me matar quando souber que é para mim o serviço de táxi especializado.

— Você não precisava se preocupar comigo, eu poderia ir de táxi.

— Não se preocupe, vai ser um prazer para o Cássio te levar para casa — eu não apostaria nisso. — Você não quer sentar?

— Não se preocupe comigo. É melhor você subir e ficar com a Letí, ela pode precisar de você — é melhor não ter mais ninguém por perto quando o Cássio chegar, tenho impressão que a cena não vai ser bonita. — Eu aguardo o Cássio e fecho a porta quando sair.

— Obrigado Rebecca. Fico te devendo uma — o Cléo agradece me dando um abraço e me deixando sozinha.

Respira Rebecca, respira.

Saio da casa e sento nos degraus do lado de fora. Respiro algumas vezes e tento manter a calma.

O portão começa a abrir e o carro do Cássio para ao lado do carro da Letí.

Respira Rebecca, apenas mantenha a calma. Quem sabe ele nem está tão chateado assim com você.

Ele desce do carro, bate à porta com muita força e vem marchando em minha direção.

— Que porra você está fazendo aqui?

Ele não está chateado, ele está puto da vida.


Próximo capítulo 16/09 ;)

Continue Reading

You'll Also Like

228K 23.6K 29
Brianna é a personificação da inocência. Com apenas sete anos de idade, acredita que as pessoas boas quando morrem viram borboletas e vão para o céu...
12.5M 212K 11
LIVRO FÍSICO DISPONÍVEL NO LINK: https://www.editoralunas.com.br/renatacosta Amy Carter , morava com seu pai numa pequena cidade dos Estados Unidos...
589K 38.3K 66
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
350K 28.8K 48
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...