(COMPLETO NA AMAZON) Atraída...

Da ManueleCruz

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ESTÁ COMPLETO NA AMAZON NOVA VERSÃO Primeiro livro da série Os mafiosos. História de Fernando e Sara. Sara Ru... Altro

Livros da série
Sinopse/Informações
Para ler a versão atualizada!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Sobre os personagens
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Série completa na Amazon
Livro retirado
Série "Família Bertollini"

(1) Bônus

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Da ManueleCruz

ISABELLA

Anteriormente

Aqui estou eu, sentada na cama do motel e repensando na merda que fiz.

Adam, o meu ex-namorado, me ligou e pediu para conversarmos. A idiota aqui aceitou. Sara bem que me avisou para não vir, mas não a escutei.

Adam me pediu para voltar, fez mil e uma declarações de amor. Caí feito uma idiota. Mas como poderia ser diferente? A pessoa que mais amei chega e fala tantas coisas bonitas... Diferente do ex de Sara, Adam nunca me traiu, eu sei disso. Ele é um idiota, não nego, mas eu o amo de qualquer forma.

Sim, isso me irrita. Depois do que ele me fez eu ainda o amo, ou acho que o amo.

Adam me trouxe para esse motel, me fez juras de amor e começou a me beijar. Estava feliz por aquilo acontecer, mas quando ele tentou tirar a minha blusa... Travei, simplesmente não consegui ir adiante. Pensei em Sara falando sobre ele me querer apenas para sexo, nada mais que isso.

E essa sempre foi a causa das nossas brigas, o fato de Adam quer muito sexo, e eu não querer. Assim ele me chamar de frígida, dizer que nenhum homem me querer por ser tão travada e sem graça.

Depois ele volta como um homem carinhoso e eu aceito.

Respiro fundo.

Sara está certa, como sempre.

Não fui adiante. Mesmo com Adam insistindo. Encheu-me de beijos, mas não adiantou. Adam ficou irritado, tentei explicar a minha situação, claro que ficou revoltado. Tão revoltado que saiu do motel e me deixou aqui. Sozinha.

Agora já deu pra mim.

Chega!

Acorda pra vida, Isabella!

O telefone do quarto toca. Atendo:

- Sua hora aqui acabou. - a mulher fala, do outro lado da linha.

- Já estou saindo.

Pego o resto da minha dignidade e saio do quarto. Desço às escadas, mas sou barrada pelo segurança.

- A senhorita não pagou. - ele informa.

- Como assim? - pergunto. Meu rosto queimando de vergonha.

- O seu acompanhante saiu e deixou a conta com você. - a recepcionista informa.

Sinto-me humilhada. Já não bastava ser abandonada em um motel, ainda tenho que pagar e olhar para cara dessas duas pessoas que, com certeza, já sabem da situação.

Pago com cartão de débito e saio do motel, fico mais irritada quando percebo que o lugar é simplesmente deserto. Viemos de táxi e esse motel fica à beira de uma estrada.

Pego um aplicativo de táxi e seleciono para ser uma motorista mulher. Depois de vinte minutos ela chega. Conversamos sobre a vida, desabafo com ela. Que é igual a Sara.

Eu sou a tonta mesma.

Depois de quase meia hora chegamos a frente do meu prédio, pago a mais pela conversa que tivemos e assim nos despedimos.

Chego à porta do apartamento e preparo para ouvir o sermão de Sara. Não contarei o que aconteceu, apenas direi que eu e Adam conversamos até tarde.

Quebrei um juramento com minha melhor amiga, aquele onde eu dizia que não seria mais manipulada, não seria mais trouxa pelo Adam.

Entro em casa e vejo tudo calmo. Vou até o quarto de Sara para me certificar que ela está dormindo, mas não está. Procuro no banheiro e no meu quarto. Nada dela.

A preocupação me consome.

Por que eu não vim com ela? Por que fui atrás de Adam? Eu sabia que a rua estava perigosa, só falávamos disso e ela já estava bastante paranoica com esse assunto, mesmo assim pensei em mim e não nela.

Tento controlar a minha respiração e parar de tremer. Procuro o número de Sara e ligo. Tento duas vezes e não atende. Logo depois, ela retorna a ligação.

- Onde você está? - pergunto com preocupação e alívio. Pelo menos, sei que ela está viva.

- Estou bem, não se preocupe. Passarei a noite fora. - não está nada bem! - Está tudo bem.

Sara jamais passaria a noite fora sem avisar antes.

- Sara, você está bem? - sei que não está, preciso de uma dica, uma luz do que posso fazer. - Vou ligar para a polícia.

- Não! - ela grita em desespero... Se não posso ir a polícia, o que farei? - Eu conheci um cara faz um tempinho. Não se preocupe, está tudo bem.

- Você jamais sairia com um cara que acabou de conhecer. - ela está sendo induzida, ameaçada, a mentir. - O que faço? Merda, sou uma péssima amiga. Você foi sequestrada...

- Confie em mim, ficará tudo bem. Não faça nada sem falar comigo.

Oh merda! O que eu faço?

Começo a chorar e a me desesperar. Sem saber o que fazer, ando de um lado para outro em busca da solução. Entendi a dica, não posso falar com a polícia, mas essa é a única solução.

Não tem outra saída!

Saio de casa determinada a salvar a minha única amiga, aquela que eu deveria estar ao lado, não atrás de Adam.

Não é hora para lamentações.

Chego à delegacia. Fico do outro lado da rua esperando a minha coragem.

E se eu não for e Sara morrer? Mas e se eu denunciar e ela morrer? Essas dúvidas me consomem.

Decido seguir a minha intuição. Dou um passo em direção à delegacia.

- Eu não faria isso se fosse você. - ouço uma voz masculina atrás de mim.

Começo a respirar muito rápido, como se tivesse corrido uma maratona. Viro-me aos poucos e vejo um homem em pé, olhando para mim. Ele está em uma parte escura da rua; ele usa boné e óculos escuros, atrapalhando a minha visibilidade.

- Eu não entraria aí se fosse você. - estica a sua camisa e vejo algo com o formato de uma arma.

- O-o que vo-vo... - não consigo terminar, o meu medo é maior que tudo.

- Sua amiga está bem. - responde. - Ninguém fará mal a Sara. Aqui está. - ele me entrega um celular com algumas fotos. Vejo Sara conversando com uma mulher, loira. Sara não parece estar mal, mas conhecendo do jeito que a conheço, sei que seu semblante é de puro ceticismo, desconfiança. - Se você envolver a polícia, será pior para vocês duas.

- Não pos...

- Sua amiga está bem e continuará assim. - se aproxima, tento dar um passo para trás, mas ele me impede. - Não fale com ninguém, isso será pior para todos, isso inclui Sara, você e a família das duas.

A nossa família? É pior do que pensei.

- Não se preocupe, sua amiga entrará em contato em breve. Pense bem no que te disse. Conte para polícia e muito sangue será derramado, e por sua culpa. - ele sai de perto e entra em um carro.

Olho para a delegacia e depois para o carro que vai embora.

A consciência pesada, de não saber e não ter o que fazer.



Agora



Desligo o celular, após falar com Sara e ela dizer que está tudo bem. Olho para o homem a minha frente. Agora eu vejo seu rosto.

Quando eu disse que queria o Chris Evans, eu queria o verdadeiro, não a cópia bandida dele!

Mas também, que boca! Tudo o que brinquei aconteceu!

- Pronto? - pergunta, sua cara de puro deboche. - Acredita que sua amiga está bem?

- Quem me garante que ela não está sendo forçada? Que não tem um cara ao lado dela como eu?

O homem loiro vai até a mesa e pega a arma, colocando por dentro da calça.

- Se fosse tudo uma grande ameaça, tenha certeza que você não estaria aqui. Isabella, você vai ao trabalho, vai para...

- Você me vigia! - grito e ele sorri. O seu sorriso arrogante me irrita em um nível absurdo.

- Para me certificar que não fará besteira.

- E eu tenho que agir como se minha amiga estivesse em uma colônia de férias? Como se ela não estivesse com vocês?

- Sabe quem somos? - cruza os braços, com o mesmo olhar desafiador.

- Não, eu nem sei seu nome. - levanto do sofá, encarando-o em desafio. Na verdade, eu tenho medo, mas não quero demonstrar isso.

- Não precisa de nomes, só precisa saber que pode confiar em mim. Sua amiga está bem.

- Claro, eu confio fielmente na pessoa que está mantendo a minha amiga presa. Pode deixar, eu confio muito em você, pessoa que não sei o nome.

- E não é que é verdade? As latinas tem sangue quente.

Somos todos latinos... Mas se ele fala desse modo... Italiano? Mas ele não tem qualquer sotaque.

- Já pesquisou sobre a minha vida?

- Você ainda tem sotaque de Porto Rico, assim como sua amiga.

- Como sabe que eu ''ainda'' tenho sotaque? Você sabe da minha vida, não é mesmo? Como sabe tanto? Já pesquisou sobre tudo?

Como pesquisaria tão rapidamente? Como...

- Até mais, Isabella Vergara.

Ele abre a porta do meu apartamento e me deixa para trás, sem me dar qualquer resposta.

Quem é essa gente para saber tanto em tão pouco tempo?

Ou já sabiam?

E por quê?

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