Não é Real (Degustação)

By IsaFeijo

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**"Não é Real" está a venda na Amazon** A história saiu parcialmente do Wattpad no dia 13/10/21, ficando apen... More

Antes de tudo
CAPÍTULO 1- JÉSSICA
CAPÍTULO 2 - Blake
Capítulo 3 - Jessica
CAPÍTULO 4 - BLAKE
CAPÍTULO 5 - JÉSSICA
CAPÍTULO 7 - JESSICA
CAPÍTULO 8- BLAKE
CAPÍTULO 9 - JESSICA
CAPÍTULO 10 - BLAKE
CAPÍTULO 11 - JÉSSICA
CAPÍTULO 12 - BLAKE
CAPÍTULO 13- JESSICA
CAPÍTULO 14- BLAKE
CAPÍTULO 15 - JÉSSICA
BÔNUS DAVID

CAPÍTULO 6- BLAKE

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By IsaFeijo

CAPÍTULO 6

Blake

Proibido. . .

Errado. . .

Tentador. . .

Irresistível. . .

Ela estava sentada no meu colo, de frente para mim. Usava apenas a minha camisa, nada mais. Seus olhos estavam fechados, mas ela sorria timidamente. Seu rosto estava apoiado na palma da minha mão, meu polegar fazia carinho na sua bochecha. Seu cabelo estava solto e bagunçado, desgrenhado nas suas palavras, mas isso a deixava linda.

— O que foi? — ela me perguntou, abrindo seus olhos.

— Nada, estava apenas a observando.

— Observando? — ela se endireitou, me olhando divertida — Sabia que isso pode ser considerado assédio, Agente Taylor?

— Vai me acusar para quem? Para o seu chefe? — eu a puxei para ainda mais perto, seu corpo colado no meu, sua boca a centímetros da minha.

— Meu chefe me disse — ela falou apoiando as mãos nos meus ombros — que se qualquer pessoa mexesse comigo, era para falar pra ele na hora. Acho que ele quer me proteger.

— Acho que ele quer muitas coisas com você. . . — eu a puxei a beijando de novo. Um dia eu me cansaria disso?

— Porcaria — ela resmungou quando o seu celular começou a tocar. Ela procurou em volta. Nossas coisas estavam jogadas em cima do sofá perto de mim. Eu vi na tela, assim que ela pegou o celular, "Danny". Eu me segurei para não jogar o celular longe. Apenas suspirei e encostei minha cabeça no sofá — OI.

Eu fechei os olhos, me controlando. Eu escutei a risada leve dela e senti seus lábios tocando a pele do meu peito.

— Claro. . .que legal. . .sim. . .ok. . .— ela falava com o tal Danny enquanto me provocava, seus beijos subindo em direção ao meu pescoço — sei. . . bom. . . comemorar? Morar em Washington? — ela sentou de repente, eu abri os olhos assustados, achando que tinha acontecido algo com ela, ela sorria. — Jura?

Ela levantou do meu colo e ficou andando pela sala da minha casa, ela parecia estar feliz. Feliz por que o tal Danny mudaria para a cidade? Senti o ciúme subindo por dentro, trinquei os dentes.

— Não posso hoje. . . é que estou um pouco ocupada — ela me olhou sorrindo, como se aprontasse algo. Sorri de volta, afinal, ela preferia estar comigo do que com ele — Por que você quer saber se vou passar a noite fora? — ela perguntou desconfiada, se virando de costas para mim. Então, a julgar pela sua voz, ficou com muita raiva da resposta que teve — Você levou uma mulher para o meu apartamento? — Ela quase gritou a pergunta.

Já chega!

Não sei quem é esse ou que tipo de relação eles tem, mas ele teve a cara-de-pau de levar uma mulher para o apartamento dela? Eu ia quebrar a cara dele!

Espumando de raiva, me levantei e fui em sua direção, eu ia arrancar o telefone de sua mão e resolver eu mesmo tudo isso. Mas quando estiquei a mão para pegar o celular, ela gritou:

— Danniel James Cooper! Eu vou te matar!

Ela se virou na minha direção e eu fingi estar coçando a cabeça. Danny, era o irmão dela!

Como eu não pensei nisso antes?

— Escuta bem Danniel, se quando eu chegar na minha casa, tiver algum vestígio dessa mulher, eu vou contar pra mamãe! Não, eu não estou apelando! E vou contar para ela do clube de stripers! — ela desligou a ligação, estava com raiva.

— Que ameaça assustadora — eu a provoquei, ela semicerrou os olhos pra mim.

— Não comece você também! E você não conhece minha mãe, Sra Fernanda Cooper não é uma pessoa fácil de se lidar.

— Conheço alguém assim — eu disse.

— Minha mãe é bem pior que eu, mas eu chego lá — ela sorriu, jogando os braços em volta do meu pescoço.

— Então o seu. . . irmão. . .vai mudar para cá?

— Acho que sim . Vocês não se conheceram ainda, né? O dia que ele foi conosco no Margot's, você saiu com a "Cat" — ufa! Era o irmão mesmo!

— Eu senti um leve ciúme aí? — eu perguntei a beijando.

— Claro que não! Eu adoro a Cat! Pessoa agradável! Gosto muito dela! — eu ri da sua ironia — E quem é você para me julgar?

— Eu? O que eu fiz? — Me fiz de desentendido.

— Não lembra? Vou refrescar sua memória — ela se soltou de mim, estufou o peito e ficou na ponta do pé — Não quero Preston como um cão babão atrás de você, de novo. Se ele continuar me irritando, será transferido para Sitika, Alasca — ela tentou imitar minha voz.

— Você decorou isso?

— Cada palavra! — ela respondeu rindo — Sabia que ele me convidou, de novo, para jantar?

— Ah é? — eu a puxei para mim — Espero que ele goste de frios estremos — ela ria — Selena também me convidou para jantar, mas ela disse que seria um encontro de trabalho... — Jessica fechou a cara na hora.

— Saia com ela e eu juro que te dou um tiro! Sério! Atiro em você e coloco a culpa em qualquer suspeito! — Foi a minha vez de rir.

— Qual o problema de vocês duas?

— Ela me odeia, simples assim. Na verdade o problema dela é com o meu pai.

— Mas ela não pode fazer nada contra ele — ele completou — Por que ela não gosta do seu pai?

— Sei lá, sei que eles já brigaram algumas vezes. Mas acho que ela tem um grande amor reprimido, ou é pelo meu pai, ou é por mim.

— Ganhei mais um concorrente? Já é a terceira pessoa da lista!

— Terceira? — ela perguntou confusa.

— Sim, os agentes Preston, McBee e agora Lopez.

— McBee? Como assim? — ela riu.

— Eu vi o jeito que ele estava te olhando e você ainda não me falou o que ele pediu para que você o avisasse!

— Era para saber se eu ia no baile de inverno, mas eu disse que não tinha recebido a escala. . .Ah! Ele ia me convidar para ir com ele! Que dó! Eu dei um fora nele!

— Dó? Bom mesmo! — ela começou a rir de mim.

— E eu que sou ciumenta? Quer saber, talvez eu aceite. . .

— Jessica, não teste minha paciência ou McBee será o próximo a ir para o Alasca! — ela ainda ria, então a peguei de surpresa, levantando-a no colo e a prendendo contra parede — Eu já disse para não me provocar! — eu disse a centímetros da sua boca.

— Me mostre porquê eu não posso.

Eu sorri maliciosamente, então eu mostrei.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

— Ele não vai falar! — Noah saiu da sala de interrogatório frustrado. O suspeito estava sentado ali, olhando para o espelho, sorrindo zombeteiro.

— Temos pouco tempo — Ben falou — Ele tem que falar, é a nossa melhor chance!

O suspeito tinha sequestrado uma garota de vinte e dois anos, ela estava enterrada em algum lugar, mas ainda não tínhamos encontrado, o tempo dela estava acabando, logo ela morreria. Ben vasculhava o computador do suspeito, a procura de qualquer pista, mas tudo estava criptografado. Mesmo Benjamin sendo o melhor, ainda demoraria um pouco.

— E se nós entrássemos? — Jessica perguntou, apontando para ela e Ângela — Ele tem medo de confronto direto com mulheres, podemos tentar.

— Não, as duas são morenas, o tipo de alvo dele! — Noah respondeu.

— Taylor, Jessie tem razão, temos pouco tempo. Nos deixe tentar — Ângela falou.

— Certo, vocês tem quinze minutos, se não conseguiram nenhum avanço, Owens volta para lá! — Eu disse.

— Espero que tenha certeza disso — Noah disse assim que elas entraram na sala de interrogatório. Ele não estava me desafiando, apenas preocupado que um louco como Bradley Hammer, o suspeito, pudesse voltar sua raiva para uma delas.

— Elas são boas, vão conseguir — eu respondi — Cooper é especialista em crimes sexuais, vai conseguir algo.

Ângela andava em volta da mesa, ela fazia perguntas, exigia respostas, várias vezes batia a mão na mesa o assustando. Jessica estava sentada de frente para ele, o encarando. Ela não falava nada, apenas o desafiava com o olhar. Ele tentava fugir do seu olhar, estava desconfortável, acuado. Não encarava nenhuma delas, respondia quase gaguejando o que Evans perguntava.

— Então as mulheres que você mata são pecadoras? Mereceram morrer? É isso? — Ângela gritou para ele.

— As filhas da mãe vão conseguir! — Noah falou sorrindo.

— Sim. . .elas. . .sim! — Hammer tentava falar — Todas. .

— Eu sou pecadora também? — Jessica perguntou.

— Eu. . não. . você. . .talvez. .

— E eu? Eu sou? — foi a vez de Evans.

— Eu não sei. . . eu. . .

— Juliet era? — Evans mostrou a foto da garota desaparecida.

— Sim! Ela é! Todas. . .todas são. . .todas. . . todas saíram do caminho. . .todas. . .

— Do caminho de Deus? — Jessica perguntou — Nem o sangue de Maria seria suficiente para nos purificar?

— Sim! — ele voltou seu olhar para Jessica, ele falava com verdade, ele acreditava naquela loucura — Apenas o sangue da única mulher pura que existiu seria o suficiente! Vocês deveriam viver a sombra dela para se purificar!

— Obrigada! — Jessica fechou a pasta e se virou para o vidro de onde as observávamos — Igreja de St Mary.

— Vamos! — Noah saiu correndo, reunindo a equipe.

— Não! Não! Não! Não! Ela deve ser purificada! Vocês não podem impedir! Não podem atrapalhar! — Hammer gritava.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

Juliet Smith foi recuperada com vida, algumas escoriações e ferimentos leves. O dano psicológico era muito maior que o físico, mas com a ajuda da família e com o acompanhamento dos médicos, ela ficaria bem.

— Muito obrigada! Muito obrigada senhor! — a mãe de Juliet me agradecia em meio as lágrimas.

— Não me agradeça, fizemos nosso trabalho...

— Não, vocês foram mais que isso! Foram anjos! Sem vocês minha Juliet não estaria comigo agora! Muito obrigada! Eu nunca conseguirei agradecer o suficiente!

— Apesar de ficar muito feliz com os agradecimentos, não sou o merecedor. Agente Cooper foi que descobriu onde sua filha estava, ela merece muito mais que eu.

— Eu sei que o senhor é o chefe e não imagino como é fazer e passar por isso todo dia, mas se não fossem por pessoas como vocês, garotas como Juliet morreriam aos montes. Muito obrigada senhor, você é um herói! Todos vocês! — ela me agradeceu de novo e foi atrás de Cooper, elas se abraçaram, enquanto a mãe de Juliet chorava ainda mais.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

— Não precisava ter me dado todo o reconhecimento da finalização do caso — Jessica disse para mim no avião.

— Mas quem descobriu onde a garota estava, foi você — eu respondi.

— Mas quem traçou o perfil que chegasse até o suspeito. . .

— Fomos todos nós — eu a interrompi — em conjunto.

— Mas Blake. . .

— Jessie! Aceite que você foi demais e pronto! — Ben se intrometeu na conversa.

— Isso aí Jess, eu nunca teria pensado na igreja, nem sei como você chegou nessa conclusão tão rápido! — Noah também começou a falar, intimidade era uma coisa que não existia nessa equipe.

— Parem de falar de trabalho! — Ângela gritou conosco, ainda estávamos no avião — Jessie é foda, Blake é foda, eu sou foda, somos todos fodas! Agora vamos falar de coisas mais divertidas!

— Como o que, por exemplo? — eu perguntei.

— Que tal a noite dos solteiros que vai rolar amanhã no "Tequila's"? — Ângela sugeriu — Vai ser open bar!

— Curti o open bar! — Ben falou.

— Noite dos solteiros? Isso me cheira a muita diversão! — Noah respondeu.

—Para o Blake nem vou perguntar, ele nunca vai nesses lugares com a gente — Ângela e todos riram — Você vai, né Jessie?

Me interessei pela resposta, mas não pude demonstrar reação. Noah e Ben já conversavam entre si e faziam planos, apenas Evans esperava a resposta de Jessica.

— Não sei se vai dar Angie. . . — Jessica mordeu o lábio — Não sei. . .

— Como assim? Porque? É por causa do Danny? Se ele estiver em Washington é só leva-lo e . . .

— Não é o Danny — Jessica não olhava na minha direção, ela não podia entregar nada que houvesse entre nós.

— Então me dê uma boa razão para não ir comigo! — Ângela cruzou os braços, Jessica suspirou.

— Kabum! — foi a resposta sem sentido de Jessica.

— O que? — Ângela perguntou abismada.

— Washington fez Kabum, você não percebeu? — Jessica perguntou séria.

— Meu deus! Eu não sabia. . .eu não percebi! Quando? Como? Não! Esquece! Depois você me conta! Depois não, hoje! Jess! Estou tão feliz! — Ângela abraçou Jessica e as duas pareciam comemorar algo.

— O que foi isso? — Noah perguntou.

— Eu não sei, acho que algum código delas.

— Não faço ideia — respondi, enquanto as duas continuavam a dizer coisas sem sentido.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

— Blake — Ângela bateu na minha porta.

— Entre — eu respondi sem tirar os olhos do relatório que eu estava revisando. Apenas ouvi ela entrando, fechando a porta e puxando a cadeira a minha frebte, dou outro lado da minha mesa.

— Blake, me olhe — ela disse séria — quero que preste atenção no que vou te dizer.

— Aconteceu algo? — perguntei preocupado, foram raríssimas vezes que a vi assim.

— Blake, sei que você odeia ter conversas pessoais dentro da agência, mas vou falar aqui mesmo e você fique quieto e preste bem atenção!

— Estou ouvindo — cruzei minhas mãos em cima da mesa.

— O assunto é Jessica — eu assenti com a cabeça, ainda sem entender onde Ângela queria chegar.

— Houve algo com ela?

— Sim, você! — eu ainda não estava entendendo — Blake, sem jogos, você sabe que eu sempre fui direta com você, sei o que está rolando entre vocês e acho maravilhoso. Na verdade acho que vocês foram dois retardados lentos, podiam ter deixado rolar a muito tempo atrás, mas preferiram ficarem negando. Mas o ponto não é esse.

— E qual o ponto? — perguntei.

— O ponto é que amo Jessica como a irmã que eu nunca tive. Ela é minha melhor amiga e a felicidade dela é a minha, sua dor também é minha. E você sabe que eu não lido nada bem com dor. Faça ela sofrer e eu arranco cada parte da sua pele com óleo fervente!

— Não duvido disso.

— Você me conhece. Também sabe que Noah e Benjamin também a amam e vão ficar bem putos, extremamente putos se a fizer sofrer. Noah pode te deixar a beira da morte, se você sobreviver a mim, Ben pode destruir a sua vida, e cada coisa que você possui, em minutos.

— Se eu fizer algo para Jessica, irei me arrepender, se eu sobreviver tempo suficiente para isso.

— Blake, estou falando sério, eu a amo, não a trate como qualquer outra, não a faça sofrer.

— Eu entendo seu medo, mas não entendo porque você acha que eu faria isso. Não sou tolo para arriscar minha carreira por algo sem sentido, achei que você me conhecesse melhor.

— Acho que um lembrete amigável, sempre é válido.

— É amigável ameaçar arrancar minha pele com óleo fervente?

— Das coisas que pensei fazer, foi a mais amigável — ela deu de ombros — espero que sejam felizes. Sinceramente.

— Obrigada.

— Blake, eu, sinceramente, acho que vocês são perfeitos um para o outro. Então, não estrague as coisas. Vai chegar num ponto que você vai ter que se abrir, vai ter que deixa-la conhecer suas cicatrizes e sua história. Sei o quanto você odeia, mas esse dia vai chegar. Provavelmente vai demorar muito ainda, mas vai chegar.

— E o que você acha que devo fazer, se esse dia chegar?

— Quando esse dia chegar — ela me corrigiu — se permita ser feliz.

— Mas. . .

— Blake, vamos tomar um café? Faz tempo que você está aí, chegar de falar de trabalho, né? — ela disse se levantando e foi a minha vez de sorrir.

— Vamos — eu respondi.

Saímos do meu escritório e fomo em direção a sala de café, Ângela começou a falar de assuntos aleatórios, como se a conversa na minha sala nunca tivesse existido. Antes de abrir a porta, eu ouvi a risada de Jessica, seguida por Noah e Ben.

— Como assim, uma reunião e não nos chamam? — Ângela fingiu reclamar.

— Foi sem querer — Jessica respondeu — mas escuta Angie, os dois estão falando de hoje a noite. Estou pensando seriamente em ir.

— Ir aonde? — perguntei.

— Na noite dos solteiros, no "Tequila's" — Jessica respondeu — Vamos Blake, nem que seja só dar uma passada.

— Vamos pessoal, até o Danny vai! — Noah respondeu — Eu e Danny vamos dar aulas para o jovem Ben, quem sabe ele se dá bem essa noite?

— Por que você acha que eu nunca me dou bem? — Ben perguntou contrariado.

— Porque eu nunca vi você com ninguém — Noah provocou.

— Isso não quer dizer nada — Ben respondeu.

— Então me diz alguém que você pegou! Acho que ninguém nunca viu!

— Eu! — Jessica levantou a mão, todos viraram assustados para ela. Ela tinha "ficado" com o Benjamin? Não! Ela teria me contado! Como? — Não! Eu não fiquei com o Ben! Eu já vi ele ficando com uma garota, foi com uma amiga minha...

— Ah tá! — Noah falou — Já ia dar uns cascudos no Ben, como assim ele ficou com você antes de mim?

— Não crie esperanças Noah, sou muito seletiva, não fico com qualquer um! — Jessica respondeu, nos fazendo rir.

^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^_^^

— Nos encontramos lá? —Noah falou no estacionamento.

— Sim, vou para casa trocar de roupa e deixar meu carro. Vou de táxi — Jessica falou.

— Vou com o meu carro mesmo, não pretendo beber — respondi.

— Então eu pego carona com o Blake —Ben falou distraído — ai passamos buscar a Jessie e o Danny no caminho.

— Claro, que divertido — Jessica revirou os olhos, Ângela riu sem parar.

— Então tá certo. Vamos logo que já to sentindo o gosto dessa tequila! — Noah encerrou o assunto e partimos.

Cheguei em casa, tomei um banho rápido e me arrumei. Eu tinha três recados na minha secretária eletrônica. Um era uma pessoa que aparentemente ligou errado, outro era de Cat, falando que quando terminamos estávamos de cabeça quente e queria sair para jantar. O outro era da minha tia falando que iria fazer uma excursão com a turma da hidroginástica, mas queria passar em casa antes, para jantarmos e jogarmos um pouco de conversa fora.

Eu estava esperando Ben entrar no carro quando recebi uma mensagem de Jessica:

"Adivinha a cor da minha calcinha. . ."

Sorri com o desafio, digitei "Preta", ela me respondeu em seguida "Não".

"Vermelha?"

"Não"

"Branca?"

"Ainda não"

— Vamos? — Ben perguntou entrando no carro. Passei o caminho até o prédio dela tentando adivinhar, mas não importava a cor que eu falasse, a resposta era não.

Jessica já estava nos esperando na frente de seu prédio. Ela estava linda, cabelos soltos e um vestido azul que acabava bem acima do joelho, até um pouco acima demais, deixando boa parte da sua perna a mostra. Do seu lado estava quem eu achava que era o tal Danny. Mais alto que ela, um pouco mais baixo do que Noah. Cabelos castanhos escuros e com um semelhança incrível com Ryan Cooper, não se poderia negar ser filho dele.

"Desisto, qual é a cor?"

Eu mandei para ela assim que parei o carro, mas ela ainda não tinha visto.

— Oi meninos — ela disse entrando pela porta de trás — O Ben você já conhece, esse é o Blake, meu chefe. Blake, esse é o Danny, meu irmão.

— Prazer — Danny estendeu a mão para mim — Já ouvi muito a sue respeito.

— Digo o mesmo — respondi. Eu vi que nessa hora ela pegou o celular, ela leu mensagem e digitou a mensagem discretamente.

— Vamos Blake? — ela perguntou sorrindo.

— Sim, claro — voltei a dirigir, no primeiro semáforo peguei o celular para ler a resposta dela. Ben, Danny e Jessica conversavam distraidamente.

"Nenhuma, eu não estou usando"

Engoli em seco e olhei no espelho retrovisor, Jessica sorria para mim, me desafiando.

Essa ia ser uma longa noite!





******************************************************

Sei que to demorando muito, mas estou sem net, me desculpem mesmo!!!!!

Logo volta tudo ao normal!!!!!

:*

Feliz Aniversário (atrasado) Jess!!!!!!!

te amoooooooooooooooooooooooo





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