𝘛𝘏𝘌 𝘎𝘈𝘔𝘌 𝘖𝘍 𝘓𝘖𝘝𝘌...

By lover_choni

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E se você se apaixonasse por sua "maior" rival? Cheryl e Toni não se gostam, isso não é novidade para ninguém... More

The game of love
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By lover_choni

Como assim? E ninguém achou importante me contar?❞

CHERYL BLOSSOM

                  Estava um dia de céu azul. O sol brilhava com toda sua força, e eu aproveitava cada raio ali na piscina, sentada em uma espreguiçadeira ao lado de Betty. Ela estava pensativa, com os óculos escuros escondendo a expressão, mas eu sabia que algo se passava pela sua cabeça. Decidi esperar para ver se ela falaria algo.

Finalmente, ela se virou para mim e comentou:

— Eu e a Verônica estamos... mais ou menos.

— Como assim, mais ou menos? - Levantei uma sobrancelha, me endireitando um pouco.

Ela suspirou, tirando os óculos de sol e olhando para o nada.

— Ah, você sabe como ela é... Ontem à noite estávamos bem, até passamos um tempo juntas. Mas com ela nunca dá para ter certeza. Eu sinto que a qualquer momento ela pode ter aquele surto de novo, sabe? Do nada, querer dar um tempo.

Suspirei, entendendo bem o que ela estava passando. Verônica sempre foi imprevisível e intensa, e eu sabia que Betty estava se esforçando para lidar com isso. Eu não a julgava ou colocava na cabeça dela que precisava terminar; só ela viveu todas as coisas com Verônica.

— Betty - comecei, tentando escolher bem as palavras. - Acho que você precisa ter cuidado. Sei que você ama a Verônica, mas... nunca se sabe quando ela pode realmente decidir terminar de vez.

— Você acha que eu deveria fazer igual ela fez?

— Ah... não exatamente, mas se ela sentir o gostinho de te perder, talvez ela saiba o quão ruim a vida dela vai ficar caso ela decida terminar.

— Tem razão. Não quero ser a incerteza de alguém, ainda mais dela. Ou eu estou na vida dela ou não estou. Vou conversar sério com ela hoje.

— Faz isso. Pede para ela ser bem sincera.

Ela concordou, pensativa, enquanto ajeitava o cabelo que caía em seu rosto. Fiquei observando sua expressão, e a vulnerabilidade me deu uma vontade de protegê-la. Era o único relacionamento de Betty que deu totalmente certo, o único também que eu apoiava desde o começo.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Toni, perguntando se ela queria sair comigo. Nos últimos dias, não conseguimos nos ver tanto; eu só a via quando Betty passava na CT para ver Verônica, mas não era sempre.

— Então, e você e a Toni? - Betty perguntou, claramente tentando mudar de assunto.

— Estamos bem, pra ser sincera... até me surpreendendo com ela - sorri de lado e respondi.

Ela deu uma risadinha.

— Se surpreendendo como? Vai me dizer que a Toni está te ganhando aos poucos?

Fiquei em silêncio por um segundo, refletindo. Realmente, Toni estava conseguindo me mostrar um lado dela que eu não conhecia. Mas também era cedo para fazer promessas ou criar expectativas.

— Olha, gosto muito dela, mas ainda não penso em namoro sério. Gosto de como estamos agora, sem pressa, sem rótulos. Sinto que ainda tem muita coisa para descobrir sobre ela, sabe?

Betty assentiu, e pude perceber o alívio no rosto dela.

— Entendo. E acho que você está certa. Às vezes, a gente só precisa aproveitar o momento e ver aonde isso nos leva.

— Exatamente, mas, sobre esse papo de namoro, está mais para um talvez,algo incerto.

— Caso não dê certo, provavelmente seremos duas solteiras de novo, Cheryl.

— Ai, amiga, mas eu sinto que provavelmente não vou conseguir viver longe dela - dei risada. - A Toni é a pessoa que mais combinou comigo, sabe? Nossa vibe é diferente, mas quando estamos juntas, ela se torna uma só comigo.

Meu celular vibrou, e resolvi olhar a mensagem de Toni.


FILHA? UMA FILHA?

Eu nunca teria imaginado isso. Toni e eu estávamos passando tanto tempo juntas, compartilhando tantas coisas, e, de repente, descubro que ela tem uma filha, uma parte de sua vida que ela nunca mencionou.

Fiquei ali, segurando o celular, com a mente girando. Por que ela nunca falou disso? Será que era um segredo? Ou ela só não achou que fosse importante me contar? De repente, quis saber tudo sobre essa garotinha, sobre o relacionamento de Toni com ela, sobre como ela consegue conciliar tudo. E, talvez mais do que eu quisesse admitir, me perguntei se a presença dessa filha mudava alguma coisa entre nós.

Era uma sensação nova e estranha, uma mistura de vulnerabilidade e fascínio. Talvez eu estivesse mais envolvida com Toni do que pensava, e a ideia de conhecer essa outra parte da vida dela me deixava nervosa. Afinal, nunca estive em uma situação assim, e me dei conta de que, mais do que nunca, eu precisava vê-la.

— Filha? Sério? - perguntei a mim mesma, em voz alta.

Betty me olhou, confusa.

— O que foi?

— Betty, você sabia que a Toni tem uma filha? - Virei para ela ainda meio em choque.

— Ah, sabia sim. Você não sabia? - Ela apenas riu, balançando a cabeça. Olhei para ela, incrédula.

— Como assim? E ninguém achou importante me contar?

Betty deu de ombros, divertida com a minha reação.

— Achei que você soubesse! Aliás, vocês passam tanto tempo juntas que eu pensei que você sabia.

— Betty, será que eu posso ser considerada uma madrasta? Nunca fui madrasta, Betty. Sou nova demais para isso! - brinquei.

— Verônica até já foi visitar a menina algumas vezes junto com a Toni. Ela se chama Anna Liz, é uma graça.

Respirei fundo, tentando assimilar. Anna Liz. A filha da Toni. Uma criança que eu nem sabia que existia, mas que aparentemente era importante o suficiente na vida de Toni para ocupar o final de semana todo. Uma sensação de urgência me atingiu, e senti que precisava ver isso com meus próprios olhos.

— Eu preciso ir até lá - disse, já decidida.

— Pra ver a Toni ou por curiosidade para ver a Anna Liz?

— Um pouco dos dois. Acho que é hora de saber mais sobre essa parte da vida da Toni - respondi, já me levantando.

Fui para o meu quarto, tomei um banho rápido e escolhi uma roupa confortável. O tempo todo, meus pensamentos estavam no que eu poderia dizer ou perguntar para Toni sobre essa filha. A cada minuto, sentia uma mistura de curiosidade e um pouco de nervosismo.

Depois de me arrumar, caminhei até a casa de Toni, que ficava no mesmo condomínio. Demorei uns cinco minutos, mas finalmente estava em frente à porta dela. Respirei fundo e toquei a campainha. Não demorou muito até que Toni abriu a porta, me olhando surpresa.

— Oi, linda - ela foi ao meu encontro, me abraçando. - Surpresa você aqui do nada.

— Achei que seria bom conhecer sua filha, já que ela existe - brinquei, meio sem graça.

— Você nunca perguntou.

— E eu preciso perguntar? É uma filha, Toni, não é uma boneca que você pode deixar guardada.

— Ai, já escutei isso tantas vezes - ela revirou os olhos.

— Cadê sua filha, hein?

— Pronto, vou esconder ela de novo pra você dar atenção só pra mim.

— Deixa de ser boba - fui entrando em sua casa.

Era aconchegante, com uma energia acolhedora de sempre, mas o que chamou minha atenção foi a pequena garotinha sentada à mesa na cozinha, brincando com areia cinética. Ela tinha cachinhos castanhos até os ombros, pele negra e um sorriso encantador. Seus olhos, em um tom de caramelo profundo, eram idênticos aos da mãe. Devia ter uns quatro ou cinco anos.

— Essa é a... Anna Liz - disse Toni, apresentando a garotinha para mim, como se estivesse revelando algo muito precioso. - Anna, essa é a Cheryl. Vem falar com ela.

Anna Liz olhou para mim com curiosidade, suas pequenas mãos ainda mexendo na areia. Ela desceu da cadeira e ficou em minha frente. Ela estava adorável em sua fantasia de Elsa. O vestido era em um tom vibrante de azul, com uma camada cintilante de tule, e a parte de cima era enfeitada com pequenos brilhos prateados, imitando cristais de gelo.

Seus cabelos cacheados estavam soltos, com uma pequena tiara prateada no topo da cabeça, completando o visual de princesa. O sorriso tímido e os olhos curiosos faziam com que ela parecesse ainda mais encantadora, e a energia que transmitia era a de alguém que realmente acreditava estar vivendo a magia da personagem.

— Oi, Cheryl! - ela disse com um sorriso tímido, mas logo soltou: -Quer brincar comigo e com a minha mamãe?

Senti meu coração derreter ali mesmo. Como resistir a uma garotinha tão fofa? Olhei para Toni, que me deu um sorriso encorajador, e então aceitei o convite da pequena.

— Claro que quero. Eu adorei seu vestido.

— Ela está na fase de usar fantasia - Toni riu.

— É da Elsa!

— Sério? - fingi surpresa.

Me sentei à mesa com elas, e logo estávamos todas moldando pequenos montes de areia, enquanto eu tentava disfarçar minha curiosidade sobre por que Toni nunca havia mencionado Anna Liz antes. Mas, claro, eu não consegui ficar quieta por muito tempo. Ajudei Anna Liz a construir pequenas montanhas e formas que ela inventava. Estávamos todas ali, brincando, quando a garotinha me olhou com aqueles olhinhos curiosos.

— O que você é da minha mãe? - ela perguntou de repente, me pegando desprevenida.

— Sou amiga dela - respondi, olhando para Toni, tentando ler sua reação. Ela apenas sorriu.

— Por enquanto - completou Toni.

Sorri de volta, sentindo aquele misto de nervosismo e felicidade. De repente, estar ali, no meio da brincadeira, parecia mais especial do que qualquer coisa que eu tinha planejado.

Quando Toni me convidou para sair com ela e Anna Liz, fiquei animada. Aceitei sem hesitar e logo me vi explorando o quarto da pequena pela primeira vez. Era um quarto encantador, delicado e acolhedor, com paredes em um tom suave de rosa claro que trazia uma tranquilidade gostosa ao ambiente. Havia toques de madeira clara que deixavam tudo ainda mais harmonioso, e uma prateleira cheia de ursinhos marrons, todos vestidos com vestidinhos cor de rosa e lacinhos. Era um mundo de fantasia, e eu podia ver o quanto Toni havia se esforçado para tornar aquele espaço especial para a filha.

Enquanto Anna Liz corria para o closet para escolher o que queria vestir, Toni a incentivou a escolher uma roupa confortável, mas a menina, como sempre, queria uma fantasia. Dessa vez, ela estava decidida a ser a Bela Adormecida. Ao ver a escolha, Toni deu uma risadinha.

— Ah, filha... de novo fantasia? Que tal uma roupa diferente hoje?

Anna Liz fez um bico e cruzou os braços, claramente contrariada.

— Mas eu quero ser a princesa! - insistiu ela, batendo o pé de leve no chão.

Tentei segurar o riso diante da atitude decidida da menina.

— Princesa Anna Liz, eu tenho certeza de que você fica linda de qualquer jeito, mas aposto que a sua mãe ficaria muito feliz se você escolhesse outro tipo de roupa.

Toni se abaixou para ficar da altura de Anna Liz.

— Olha só, amor. - disse Toni, com um sorriso carinhoso. - Se você escolher outra roupa agora, prometo que, quando voltarmos, você pode usar sua fantasia o tempo que quiser. Que tal?

Depois de alguns minutos de negociação, Anna Liz concordou e escolheu uma jardineira rosa e uma blusa branca. Enquanto Toni a levava para o banheiro para dar banho, fiquei sentada na cama, rindo de toda a situação, e aproveitei para mandar uma mensagem para Betty, falando o quanto eu gostei de Anna Liz e o quanto eu estava encantada com o jeitinho dela. Depois de alguns minutos, Toni voltou com Anna Liz, que estava de roupinha nova e com os cabelos molhados.

— Ela tá pronta para você, Cheryl - disse Toni, com um sorriso brincalhão. - Vou tomar meu banho enquanto você cuida do cabelo dela. Tudo bem?

Sorri e fiz um aceno de cabeça. Sentei em frente a Anna Liz e comecei a desembaraçar suavemente os cachinhos da menina.

— Cheryl, você sabia que eu já tenho quatro anos? - Anna Liz disse, com um ar muito sério.

— Quatro anos? Nossa, então você já é praticamente uma adulta, hein? - brinquei, dando um sorrisinho.

Ela balançou a cabeça, orgulhosa.

— Aham! A mamãe fala que eu já sei fazer várias coisas sozinha.

— E o que você já sabe fazer?

Ela começou a contar nos dedinhos.

— Sei escovar os dentes, colocar meus sapatos e até fazer café... só que de mentirinha! Mas a mamãe deixa eu ajudar de verdade às vezes.

— Café de mentirinha, é? Aposto que o seu café é o melhor de todos!

Ela riu, balançando os pezinhos.

— Eu coloco bastante açúcar, porque o amargo é horrível, né? Mas a mamãe fala que eu não posso tomar muito.

— Acho que sua mãe está certa. Mas e o que mais você gosta de fazer?

Anna Liz pensou um pouco e disse:

— Eu gosto de brincar no parquinho e fazer desenhos! E às vezes a mamãe brinca de desfile de moda comigo. Eu escolho as roupas e ela desfila!

— Sério? E quem é a juíza do desfile?

— A Scarlett, que no caso sou eu, só que de personagem.- respondeu ela, rindo. - Dou uma nota bem alta pra mamãe, porque ela sempre fica bonita.

Eu ri, encantada com a seriedade dela.

— E você acha que algum dia eu posso participar do desfile?

Anna Liz me olhou pensativa, como se estivesse avaliando minha proposta.

— Acho que sim. Mas com a roupa que eu vou escolher, você vai ficar ainda mais perfeita.

— Ah, que fofa! - de surpresa, abracei a garotinha em minha frente ainda com o cabelo metade arrumado e metade bagunçado.

Estava terminando de dar os últimos toques no penteado de Anna Liz quando ouvi passos pelo corredor. Toni entrou no quarto, e mal consegui desviar o olhar. Seus cabelos, agora secos, estavam com leves ondas que caíam de forma natural sobre os ombros, dando aquele toque casual e ao mesmo tempo charmoso que só ela tinha. Ela usava uma camiseta preta colada e uma calça jeans clara. Quando ela parou perto de mim e olhou para Anna Liz, que exibia orgulhosa seu penteado, o sorriso que ela lançou para a filha iluminou ainda mais o rosto dela.

— Uau... olha só quem ficou ainda mais linda, hein? - Toni disse, os olhos brilhando de orgulho.

Anna Liz deu um sorriso radiante e pulou para mostrar o penteado.

— Obrigada!

— Ficou perfeito, Cher! - sorri. - Então, vamos?

Anna Liz não terminou de responder, mas já saiu correndo na nossa frente, andando e pulando com uma energia que parecia inesgotável. Toni e eu seguimos logo atrás, observando-a com carinho. De repente, senti Toni se aproximar mais de mim. Sem que eu esperasse, ela deslizou o braço pela minha cintura, me puxando suavemente para ficarmos lado a lado. Olhei para ela, surpresa, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela se inclinou e me deu um beijo rápido e suave nos lábios, seus olhos brilhando com aquele sorriso que eu amava.

No carro, eu me ajeitava no banco de passageiro enquanto observava Anna Liz, que estava sentada na cadeirinha no banco de trás, balançando as pernas de pura animação. Toni, ao volante, lançou um olhar carinhoso para a filha pelo espelho retrovisor e sorriu.

Depois de alguns minutos de viagem, chegamos ao local da festa, que estava todo decorado com balões, faixas e muitos detalhes coloridos. Anna Liz deu um gritinho animado ao avistar alguns amiguinhos, e, assim que saímos do carro, ela praticamente saltou para fora, puxando minha mão e a de Toni em direção à entrada.

Lá dentro, enquanto Anna Liz se juntava às outras crianças e entregava o presente para a aniversariante, percebi que a festa estava organizada para que os pais deixassem as crianças ali e voltassem mais tarde para buscá-las. Um pouco depois, Toni e eu nos despedimos dela, assegurando que ela estaria bem.

— Tchau, mamãe! Tchau, tia Cheryl! - Anna Liz acenou com um sorriso largo, já rodeada de crianças e pronta para aproveitar.

Voltamos para o carro, e Toni dirigiu até o shopping próximo, onde decidimos buscar um lanche para nós. Pedimos hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes. Carregamos a comida em sacolas, voltamos para o carro e estacionamos em um lugar tranquilo, de onde ainda podíamos ver o local da festa. A noite estava clara, com as estrelas visíveis no céu, e uma brisa leve passava, trazendo um clima agradável.

Peguei uma batata frita, observando-a enquanto ela abria seu refrigerante e ajeitava as embalagens no console entre nós. No fundo, tocava Baco que preenchia o silêncio confortável.

— Então... agora você vai me contar a história da sua filha? - perguntei, tentando manter um tom leve, mas ao mesmo tempo curiosa. Eu já tinha tantas perguntas em mente sobre a vida de Toni e como ela havia se tornado mãe.

Ela sorriu, pegou um hambúrguer e deu uma mordida, como se pensasse por um instante antes de começar.

— Você realmente esperou o momento certo para perguntar, não é?

— Lógico. Eu preciso saber dessa parte da sua vida.

— Digamos que, quando eu tinha 13 anos, comecei a ter uma amizade colorida um rapaz chamado Benício. Aos 16, descobri que estava grávida. Eu não planejava ser mãe tão cedo, sabe? Mas, quando descobri, foi um susto, tanto para mim quanto para o Benício. Depois de muita conversa, decidi levar a gravidez adiante, apesar de todas as complicações. Ele esteve sempre ao meu lado, mesmo depois de tudo. No dia 22 de junho, Anna Liz nasceu, totalmente saudável. Quando eu vi aquele rostinho, minha visão sobre a vida mudou completamente, sabe? Eu aprendi a cuidar de um bebê e entendi que o amor da minha vida era aquele serzinho tão pequenininho.

Ela riu, recordando.

— Meses depois, precisei ir embora para focar na minha carreira. Estava claro que não poderia levar um bebê comigo, então tomei a decisão mais difícil da minha vida: deixar Anna com o Benício. Decidi que precisava conquistar estabilidade para, um dia, oferecer as melhores condições para minha filha. E foi exatamente isso que fiz.

— Então, é por isso que você tem a tatuagem com a data? -perguntei.

— Exatamente, linda.

— Ela é uma fofa, sabia? Eu poderia ter pesquisado mais, mas não imaginava que você tinha uma mini versão sua.

— Eu prefiro mantê-la afastada da mídia, sabe? De vez em quando posto algo com ela, mas quero que cresça como uma criança normal. Esse é um dos motivos de ela morar com o pai. Comigo, ela não teria tanto tempo e atenção, e Anna merece toda a atenção do mundo.

— Você não pensa em trazê-la para morar com você um dia?

— Assim... se a Anna quiser por vontade própria, seria incrível. Mas não pretendo separá-la do pai depois de tantos anos juntos.

Tomei um gole de refrigerante, sentindo o peso da história que ela compartilhava comigo.

— Você é uma mãe incrível, Toni. Anna Liz tem muita sorte de ter você.

Ela riu suavemente, um pouco encabulada.

— As vezes me pergunto se estou fazendo tudo certo. É uma pressão constante, sabe? Quero que ela cresça em um ambiente seguro, cercada de amor.

Enquanto ela falava, as luzes da cidade ao fundo pareciam brilhar mais intensamente, e a música baixa preenchia o espaço entre nós. Terminamos nossos hambúrgueres e nos recostamos, observando as estrelas que brilhavam no céu. A noite estava perfeita, e eu podia sentir a conexão entre nós crescendo a cada palavra.

— Obrigada por dividir isso comigo. - disse, quebrando o silêncio que havia se formado enquanto Toni olhava para o céu. - Cada vez que você fala sobre a Anna Liz, entendo um pouco mais o quanto ela significa para você. E isso... bem, isso me faz te admirar ainda mais.

Toni virou o rosto para mim, e em seus olhos, havia uma mistura de ternura e sinceridade. Toni se inclinou e, de maneira delicada, puxou-me para perto dela, segurando minha cintura com um toque suave. Ela me deu um beijo rápido, mas cheio de significado, seus lábios quentes contra os meus. Meu coração disparou, e senti um calor agradável se espalhar pelo meu corpo.

Ficamos nos beijando por alguns minutos, tinha algumas mãos bobas no meio de tudo,o que não faltava nunca,mas não era nada confortável estar daquele jeito beijando a jogadora no carro. Separei nossos lábios e pude ouvir Toni murmurando algo, provavelmente reclamando que eu não continuei o beijo. Eu estava morrendo de saudades da jogadora, por mais que tivéssemos ficado pouco tempo sem nos ver,para mim era o suficiente para morrer de saudade dela.

Então,me sentei no banco de trás e vi a jogadora me observando sem entender nada. Sorri com a língua entre os dentes e a chamei, no mesmo instante pude notar a mudança no semblante da jogadora, seus olhos castanhos se tornaram mais escuros e o sorriso em seus lábios já não carregava mais inocência.

Toni foi às pressas para o banco de trás,me encontrando, tocando nossos corpos da forma mais íntima possível. Deitei no banco, com a cabeça um pouco incluída na porta, aquilo não era tão confortável, mas quando a única coisa que eu queria era dar para aquela mulher,nada mais importava. Minhas pernas estavam abertas entre seu corpo, o vestido marrom que eu usava facilitou mais ainda as coisas, ela beijou a minha boca com intensidade, colocando sua mão em minha cintura e a outra foi entrando na minha calcinha branca, acariciando a minha buceta com a ponta dos dedos.

Seus dedos ficaram em meu clitóris,o que me fez gemer durante o beijo,Toni afastou sua boca e sorriu olhando em meus olhos, gostando do que me causou. A mesma mordeu meu lábio e desceu seus beijos para meu pescoço, mordendo levemente a minha pele, fazendo eu morder meu lábio inferior para me conter. Ela desceu ainda mais sua cabeça e,de repente, coloquei a mão em seu rosto, fazendo ela levantar a cabeça e me olhar descaradamente. Ela beijou a minha mão e se colocou no meio das minhas pernas, levantando a minha calcinha o suficiente para ela conseguir me chupar.

Toni passou a língua por toda minha buceta,sentindo a umidade que ela havia deixado, sua língua macia e molhada deslizava com facilidade, ela ia dá minha entrada até meu clitóris, ficando um tempo específico em ambos os lados. Minhas mãos estavam puxando seus cabelos e quanto mais eu puxava,mais a jogadora ia mais rápido, fazendo eu revirar os olhos. Minha buceta contraia, meu quadril estava esfregando freneticamente em sua boca, buscando mais contato. Toni colocou suas mãos em meus seios e os apertou, aproveitei e coloquei as minhas mãos por cima da sua, apertando eles mais ainda. eu não só queria gemer, eu queria gritar de tanto prazer que eu estava sentindo,fazer as pessoas sentirem inveja,mas eu me contive, caso contrário, íamos aparecer em site de fofoca do outro dia.

Tempo depois, eu estava suada em seu colo, o vidro do carro estava embaçado e o calor lá dentro era insuportável. Eu estava quase nua se não fosse por meu vestido na cintura, fora isso, eu não teria mais nada em meu corpo,apenas a jogadora. Toni sorri e capturou a minha boca, com sua mão dentro da minha calcinha e a outra agarrando a minha bunda, a mesma foi colocando três dedos dentro de mim, ela olhou para baixo e encarou seus dedos sumindo dentro de mim, mas em seus lábios um sorriso, rebolei em seu colo e escutei seu gemido tão perto de mim, era a minha vez de sorrir com sua reação.

A mão de Toni começou ir de encontro comigo, em sincronia, tombei a minha cabeça para trás movimentando meu corpo cada vez mais, Toni colocou a boca no meu seio esquerdo e passou a chupa-lo, em certos momentos nossos gemidos se misturavam e o barulho dos tapas de Toni em minha bunda puderam ser ouvidos. Porra, como era bom ser comida por Toni Topaz!

O orgasmo me atingiu, abracei o corpo de Toni e tentei recuperar meu fôlego ainda de olhos fechados, Toni segurou minha cintura e tirou seus dedos de dentro de mim,mas ainda deixando seus dedos por cima da minha intimidade.

o capítulo de hj não foi tão bom,mas é só pra vcs n ficarem sem capítulo! eu tava escrevendo até no trabalho pra atualizar pra vcs, bjs,bjs, até o próximo! 🫶🏻

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