Depois do banho fui-me vestir. Desci e pus uma manta à minha volta. Estava com frio como sempre. Não sabia onde estava o Harry por isso decidi chamá-lo. Ninguém me respondeu e eu fui procurá-lo por toda a casa. Encontrei um bilhete na cozinha que dizia que ele tinha ido à farmácia comprar comprimidos para a minha gripe. Que fofo! Espera lá mas o que é que eu estou a dizer? Eu odeio-o. Voltei para o sofá. Não me apetecia fazer nada. De repente alguém abre a porta. Era o Harry.
Harry: Já tenho aqui comprimidos para tu tomares.
Eu: Eu li o teu recado. Obrigada por teres ido à farmácia por mim.
Harry: De nada! Vá agora vamos almoçar.
Eu: Não me apetece comer.
Harry: Vá eu preparo-te uma canja.
Eu: Isso é horrível.
Harry: A minha comida nunca é horrível.
Eu: Ok pronto eu como.
Ele foi para a cozinha e preparou a canja. Depois trouxe-me e eu comi-a. Depois tomei os comprimidos e à tarde ficamos a ver um filme a tarde inteira. Vimos um filme romântico e numa cena em que uma rapariga e um rapaz se estavam a beijar o Harry decide falar.
Harry: Podiamos fazer o mesmo.
Eu: O quê?
Harry: Sim lá porque estás doente não quer dizer que não me possas pagar a divida da aposta.
Eu: Esta vai ser a semana mais longa da minha vida inteira.
Ele riu e deu-me um beijo. Sentir os lábios dele nos meus foi uma sensação fantástica. Era como se me levassem para o paraíso. Ele parou o beijo e eu fiquei com pena de ele não continuar. Eu odiava-o mas os beijos dele eram do outro mundo. Continuamos a ver o filme. Quando acabou ele foi fazer o jantar. Eu fui ter com ele à cozinha.
Eu: Pensava que ias agora embora.
Harry: Eu não te vou deixar aqui sozinha e doente. Pode vir alguém e raptar-te e eu não quero!
Ele abraçou-me por trás mas rapidamente eu saí dos seus braços. Voltei para a sala e deitei-me novamente no sofá. Ele levou-me o jantar ao sofá e comemos os dois lá. Eu tomei os comprimidos e depois fomos ver um filme. Quando o filme acabou eu fui para o meu quarto e ele disse:
Harry: Queres a minha companhia esta noite outra vez?
Eu ia dizer que não porque era errado eu estar a dormir com ele mas a minha boca disse que sim. Era como se eu não tivesse controlo em mim. Depois de eu aceitar ele sorriu vitorioso. Fomos os dois para o meu quarto e deitámo-nos na cama. Desta vez tinha ficado de frente para ele.
Acordei de manhã com uma cara fofinha a olhar para mim.
Harry: Bom dia princesa!
Eu: Bom dia.
Harry: Estás melhor?
Eu: Acho que sim.
Levantei-me e fui tomar banho. Quando saí da casa de banho voltei para o meu quarto com esperança que ele já tivesse saído de lá, mas não. Ele continuava imóvel dentro da minha cama.
Eu: Vais ter de sair eu vou-me vestir.
Harry: Não!
Eu: Eu preciso de me vestir.
Harry: Então veste-te.
Eu: Mas tu estás aqui.
Harry: E qual é o problema?
Eu: Esquece.
Peguei na minha roupa e voltei para a casa de banho. Vesti-me lá e quando voltei o perguiçoso do Harry ainda estava na cama.
Eu: Vá levanta-te. Está na hora do almoço.
Harry: Não me apetece.
Eu: Anda lá.
Harry: Sou vou se formos almoçar fora.
Eu: Não me apetece!
Harry: Mandy...
Eu: Não me chames Mandy. Só os meus amigos me chamam Mandy.
Harry: Eu também sou teu amigo!
Eu: Não, não és.
Harry: Vá lá vamos almoçar fora.
Eu: Pronto ganhaste.
Harry: Ganhei-te tal como na aposta. Por falar nisso quero um beijo para me levantar.
Eu suspirei mas lá lhe dei o beijo. Depois ele levantou-se e vestiu-se. Peguei no meu casaco e na minha mala e fomos até a um restaurante. Almoçamos e ele quis levar-me a um sítio.
Harry: Vá vamos.
Eu: Onde?
Harry: Depois vês.
Eu: Não quero. Só quero ir para casa descansar.
Harry: O sítio onde vamos vai ser bom e calmo.
Eu: Ok
Ele levou-me até um parque. Era lindo e calmo. Era simplesmente perfeito. Ao final da tarde voltamos para casa.