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ᴇsᴛʜᴇʀ ᴍᴀʀᴛɪɴᴇᴢ
15 de março de 2024
SÃO PAULO, BRASIL
Tô nevosa.
Ele tá bem ali, de costas. Sentindo minhas mãos suadas, eu caminho até ele o mais discretamente possível para não atrair a atenção de nenhum dos outros homens ali, o que é difícil, já que não é comum ter uma mulher no meio do vestiário após o treino. Eu acho, né.
Agora tô insegura, e se ele não gostar de me ver aqui de surpresa?
Estou chegando perto quando alguém aparece de repente, me envolvendo em um abraço apertado, não posso deixar de rir ao perceber quem é, mesmo que ele tenha estragado a surpresa anunciando para todos do vestiário minha presença.
— Loira, a mula nem avisou que você vinha! — Endrick diz indignado sem me soltar.
Joaquín vira imediatamente e o meu olhar cruza com o do homem, que me encara com uma expressão surpresa, que é logo substituída por um sorriso. Ele parece ainda estar processando o fato de eu estar aqui.
— Ele também não sabia. — Digo, agora cumprimentando os outros ali, menos o que eu realmente queria.
O pouco tempo que passei com eles durante os treinos que estive presente não foi o suficiente para que eu me enturmasse com todos eles, mas mesmo assim sou bem recebida. Parece até que me conhecem a um tempão.
— E se soubesse también no diria. — Me puxa para ele antes que eu pudesse ir abraçar mais alguém ali, o uruguaio não me deixa dizer nem uma palavra antes de cobrir minha boca com a sua.
Ouço gritos dos outros jogadores ali, parecem adolescentes. Que vergonha.
— Por que no me avisou que vinha? — Me direciona para um canto do vestiário enquanto arruma suas coisas para irmos, ignorando todos à sua volta. — Yo poderia ter ido te buscar en el aeropuerto.
— Eu queria fazer uma surpresa. — Encolho um pouco os ombros. — Gostou?
— Se yo gostei? — Ele diz com um sorriso. — Porra, Esther, no imagina o quanto senti su falta, no fique tanto tiempo longe de novo.
— Eu não sabia que ia demorar tanto, desculpa. — Digo, assistindo ele guardar as chuteiras. — Eu tô muito cansada.
— Tudo bien. — Sorri para mim. — Vamos pra casa agora. — Começa a se despedir de seus companheiros de equipe e eu faço o mesmo. — Las fotos ficaram hermosas . — Me diz quando já estamos no carro.
Sorrio ao saber que ele gostou do meu trabalho. Estou feliz também que ele não tocou no assunto da nossa última conversa.
O resto do caminho foi praticamente apenas eu contando de como foram as coisas. Eu já tinha levado minhas malas para lá usando a chave que ele me deu antes de eu viajar, então não tinha como que me preocupar.
— Senti saudades. — Dou um beijo nele novamente assim que a porta do apartamento é fechada.
O beijo foi inicialmente sem nenhuma malícia, mas agora tenho certeza de que meu sono pode esperar mais um pouco.
— Tu precisas descansar. — Ouço ele dizer como um lamento e tira minha mão de seu corpo, segurando meus pulsos.
— Não, preciso de você. — Digo manhosa. — Agora. — Tomo seus lábios para mim novamente.
— Esther... — Seu aperto cede. — Para con eso.
Quando minha mão adentra sua camisa e desliza por seu abdômen definido, ele perde totalmente seu autocontrole. Me beija com força, com vontade.
Estou tão imersa nisso que mal percebo quando cambaleamos juntos até o quarto. Em poucos segundos nossas roupas já estão no chão.
— Camisinha. — Lembro ofegante com minha boca colada na dele, quase inaudível.
Não posso deixar de perceber algo estranho em seu olhar quando digo isso, mas ele apenas aponta para a gaveta, na qual eu me direciono e pego um pacote dali. Deve ser apenas impressão minha.
— Deita. — Eu mando o empurrando de leve pelos ombros e ele levanta as sobrancelhas, mas mesmo assim não ousa discordar.
Tiro lentamente meu sutiã e com mais lentidão ainda minha calcinha. Ele não desvia seu olhar de mim nem por um segundo. Ele está agoniado por não ser ele a me despir, por não me tocar. Joaquín odeia não ter o controle na cama e eu sei disso.
Engatinho até ele sobre a cama e a proteção que peguei é deixada de lado. O beijo que inicialmente foi em sua boca vai descendo cada vez mais. Pescoço, peito, abdômen e enfim onde eu quero.
Minha mão o masturba e quase sorrio quando minha respiração chega perto de sua virilha e percebo a respiração dele falhar.
Minha língua passa por todo o comprimento sem desgrudar meu olho do dele, que me encara com expectativa.
Seu suspiro alto e sua cabeça jogada para trás indicam o quanto ele quer mais. Para torturá-lo um pouco, faço tudo bem devagar, minha língua rodeia a glande dele e, quando menos ele espera, eu preencho totalmente a minha boca.
Continuo nesse ritmo e masturbo com minha mão o que não cabe, até que sinto meu cabelo ser envolto em rabo de cavalo. Já sabia o que viria a seguir.
Ele estoca minha boca cada vez mais rápido, os gemidos roucos dele preenchem o quarto e os meus saem abafados. Assim que sinto as veias de seu pau engrossarem sinto meus olhos marejarem e logo em seguida um jato quente em minha boca e o aperto em meu cabelo afrouxar.
Sinto o líquido queimar por minha garganta e um fogo subir por todo o meu corpo.
Rasgo o pacote da camisinha e me apresso para cobrir seu pau com o látex e em seguida montar nele sem hesitar, desço de uma vez e continuo os movimentos para cima e para baixo com o auxílio de suas mãos em minha cintura, se movimentando comigo.
Minhas mãos se apoiam em seu ombro e vou cada vez mais rápido e fixando mais ofegante.
Puta merda.
Mordo fortemente meu lábio, que saudade eu estava disso.
Quando ele percebe o meu cansaço pelo esforço, inverte imediatamente as posições, claramente adorando a retomada do "poder".
— Gostosa. — Ouço dizer em meu ouvido antes de atingir meu ponto G, me arrancando gemidos altos.
O barulho de nossos corpos se chocando e os gemidos descontrolados que saem de nossas bocas provavelmente podem ser ouvidos fora do quarto. Os vizinhos devem me odiar.
O lugar apenas se silencia quando ambos gozamos e ele se levanta para descartar a camisinha.
— necesitamos una ducha. — Ele diz, não vou me levantar agora, meu corpo ainda tem espasmos do orgasmo e não ficaria nem meio segundo em pé.
Ao invés de responder algo, eu apenas estendo meus braços para Joaquín, que solta uma risada alta quando percebe o que quero. Ele cede meu desejo e me pega em seu colo, eu deixo um selar em seus lábios e afundo meu rosto em meu pescoço, inalando seu cheiro.
Estou me sentindo vulnerável demais, nunca deixaria ninguém me ter assim, ninguém além dele. Impressionante como toda a angústia que eu sentia antes se vai.
O jogador praticamente me dá banho. Passa o sabonete, lava e lava o meu cabelo. A única coisa que fiz por conta própria foi escovar os dentes. Depois, ele separa uma roupa dele para mim e coloca alguma coisa para a gente assistir enquanto eu me agarro nele.
Quero isso para sempre. Só para mim, sinto vontade de vomitar só de imaginar ele com outra pessoa.
Não aguento assistir muito, meus olhos pesam e meu corpo relaxa, mas antes de realmente desligar, posso jurar escutar a voz dele falando algo sobre "una pequenã ninã". (Uma menininha)
OIEE,
Tudo bem? Gostaram?
Já me desculpo que fiz na pressa e não revisei.
Hotzin fuleiro, ainda bem que eu nunca prometi hot bom kkkk
Fotinha da Esther aí pra vocês:
Boa noite amores, até o próximo
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( e comentar!!!)