Lucky loser - livro 1 da tril...

Від autora_alba

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Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... Більше

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo trinta e sete

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Від autora_alba

ZANE BRANDO

As luzes artificiais incomodam um pouco meus olhos, o ambiente parece ser mais quente do que realmente é. Sinto a mão de Arizona pressionar o meu ombro, enquanto enquadram Hunter na melhor posição possível. O fotógrafo faz sinal de três a zero com os dedos, então tira mais uma foto, e mais uma, e mais uma, e mais uma. Instintivamente, coço os meus olhos, procurando acabar com a ardência neles. Isso faz com que tenhamos que recomeçar a sequência de fotos, reviro meus olhos e volto para a expressão facial que o diretor instruiu. São luzes, flashes, posições diferentes, troca de roupa e muitos sorrisos.

Quando finalmente é batido a última foto, relaxo meus músculos e Hunter grita em animação. Tadinho, mal sabe ele que teremos uma entrevista pela frente. Ainda usando as roupas da nova colação do Ralph Lauren, uma nova produção começa a arrumar cadeiras no cenário, enquanto o fotógrafo desmonta seus equipamentos e a equipe de filmagem toma conta do local.

– Tem certeza de que quer fazer isso? – cochicho no ouvida da minha namorada, que está abrindo uma água mineral para nosso filho.

– Tenho, uma hora ou outra seria necessário – mesmo que seja, eu odeio expor minha vida pessoal, tive que fazer muito disso nos últimos tempos e espero que agora seja a última vez – e você, tem certeza?

– Não tenho, podemos ir embora? – ela faz uma careta e dou risada – acho que Hunter concorda comigo.

– Concordo – o menino confirma, por isso ele é meu filho – não aguento mais ficar aqui.

– Não vai ser tão demorado – Ari tenta aliviar as coisas, porém irá sim demorar.

Como já havia sido combinado antes de Wimbledon, fizemos hoje uma sessão fotográfica para o Ralph Lauren, contudo, no início era para ser apenas eu, porém após tudo que houve em Wimbledon, a marca quis que fosse incluído Arizona e Hunter no ensaio. Não fiz objeção, primeiramente porque ganhamos a coleção como presente, e será um momento em família eternizado em fotos. E como já estaríamos todos produzidos, York já arrumou uma entrevista com um jornalista esportivo e vamos esclarecer todos os pontos que a impressa quer saber.

A equipe guia Arizona para retocar a maquiagem. Sento com Hunter em um canto do estúdio, nos próximos dias teremos que comprar seu material escolar para o próximo ano letivo, que já está se aproximando. As férias estão passando muito rápido, aos poucos eles estão indo para minha casa, mas sinto que uma parte de Arizona não está pronta para desapegar do seu apartamento e principalmente das coisas de Ethan que estão lá.

– Depois disso podemos fazer alguma coisa legal? – meu filho pergunta dando um leve bocejo – filminho com pipoca e M&M's?

– Podemos assistir de novo o filme do Sharkboy e da Lavagirl? – dormi na metade dele e gostaria muito de ver como é o final.

– Podemos, sabia que tem uma sequência? – nego com a cabeça, porque nem sabia que existia esse filme – é com os filhos dos heróis, muito legal, vamos ver também.

O novo cenário finalmente fica pronto, sem perder tempo, a equipe guia eu e Hunter para o local onde devemos ficar. O menino ficará em meu colo, como algo mais paternal. Em segundos Arizona é posicionada em uma cadeira ao meu lado. O jornalista cumprimenta todos nós e tenta aliviar o clima antes de começarmos. Os principais tópicos já foram decididos dias atrás, e é totalmente proibido citar Lizzy e o que aconteceu com ela, porque isso é a vida pessoal da minha irmã.

– Já vamos começar – ele avisa fazendo sinal para a produção – fiquem tranquilos e agem com naturalidade que tudo vai dar certo.

– Posso mostrar a língua para a câmera? – Hunter cochicha no meu ouvido e dou uma risada.

– Só se você quiser que sua mãe te coloque para a doação – respondo a sua pergunta.

– Se comportem vocês dois – a morena murmura em um tom de repúdio, é, ela vai colocar nós dois na doação.

Após darem as últimas arrumações, o jornalista recebe uma contagem regressiva para começar, será o mesmo esquema da primeira entrevista que dei, a entrevista vai ser postada em um blog e a entrevista em vídeo publicada como complemento, porém, eles estão vendo para colocar em um programa de fofoca.

– Mesmo não saindo vitorioso de Wimbledon, durante todos os dias da competição não se falou um nome além desse, seja por seu desempenho extraordinário ou por todo o mistério envolvendo quem o acompanha, deu Zane Brando em todos os aspectos – o jornalista começa a introduzir o inicio da entrevista – e agora todo esse mistério será revelado! Quem são a mulher e a criança misteriosa?

– Olá Bryan! – cumprimento o jornalista, torcendo para que Hunter não esteja fazendo careta para ele – gostaria muito que o seu texto tivesse começado falando que sai vitorioso de Wimbledon.

– Todos gostaríamos, bem, menos o ganhador – dou uma leve gargalhada, assentindo com a cabeça – teremos o Aberto dos Estados Unidos daqui a pouco, expectativas estão altas?

– Muitas, espero ter um ótimo resultado lá – eu tenho que ter um ótimo resultado lá, caso ao contrário, já posso dar adeus ao meu tempo como tenista.

– O papai vai ganhar – Hunter afirma e o jornalista levanta uma sobrancelha, curioso sobre como Hunter se refere a mim.

– Papai? – ele indaga e olho de canto para Ari, que apenas confirma com a cabeça, vai ser agora.

– Isso, papai – confirmo passando minha mão direita na cabeça de Hunter – esse é meu filho do coração, Hunter, e minha namorada, Arizona.

– Muito prazer em conhece-los, Arizona e Hunter – o homem diz de uma maneira amigável.

– O prazer é todo nosso – meu filho responde sorrindo sapeca, meu Deus, ele vai soltar cada coisa nessa entrevista.

– Ficamos muito felizes em poder conhece-lo, Bryan – Ari segura minha mão, sua palma está suando, o que demonstra a quão nervosa ela está com tudo isso.

Não era assim que gostaria de estar anunciando o meu relacionamento com Arizona, na realidade, eu nem gostaria de anunciar nada, pois minha vida só se diz respeito a mim. Entretanto, ao virar uma figura pública, perdemos algumas coisas de vida, não há mais sigilo para boa parte do que fazemos e as pessoas tem uma sede por saberem de tudo, mesmo que isso não mude em nada a vida delas. Talvez, não, com toda certeza, a coisa que mais odeio com a fama, é a exposição excessiva e sei que jamais irei me acostumar com isso.

– Agora que a primeira pergunta dos amantes do tênis foi respondida, vamos para a segunda – o jornalista tenta descontrair o clima, mas ele sabe que tanto eu quanto Ari estamos tensos com tudo isso – como que aconteceu?

– Posso responder? – Hunter pergunta animado, totalmente sem nenhuma vergonha diante das câmeras, é, esse menino nasceu para ser famoso – eu dei um soco na cara de um coleguinha meu, daí a secretária do titio York, a Riley, beijos Riley, foi me buscar na escola e me levou para o escritório do titio York, e daí o Zane estava lá, foi assim que nos conhecemos.

– Hunter! – Arizona repreende o filho e não sei onde enfiar a minha cara.

– O que foi mamãe? Você não lembra que dei um soco no Jack Erwin? – uma risada nasce no fundo da minha garganta, tento segurá-la o máximo que posso, porém ela acaba saindo.

– Zane! – agora sou eu quem Arizona repreende.

– Ixi, você também vai estar encrencado – o loiro deixa um tapinha no meu ombro, pois é filho, seremos homens mortos ao chegar em casa.

– Nós podemos cortar isso – Bryan garante, fazendo com que a morena suspire aliviada – vamos novamente – ele se ajeita melhor na cadeira e tenta manter o foco – agora que a primeira pergunta dos amantes do tênis foi respondida, vamos para a segunda, como que aconteceu?

Seguro firme a mão da minha namorada, provavelmente será eu quem irá detalhar, de maneira correta, como tudo houve.

– O irmão mais velho da Arizona, coincidentemente, é o meu novo agente esportivo, York Potter, nos conhecemos no escritório dele – em minha mente, consigo visualizar aquele momento com perfeição – talvez seja um pouco tosco ou quem sabe romântico demais para minha personalidade, mas, desde que a vi pela primeira vez, eu soube que seria apenas ela em minha vida, que independente do tempo e das circunstâncias, o meu coração seria apenas dela.

– É papai, você é o último romântico – Hunter brinca, porém, no fundo de sua voz, consigo perceber o quão isso tudo fará efeito em sua vida e como o moldará como um excelente homem.

– E para você, Arizona, foi assim também? – minha namorada nega com a cabeça e aperto mais forte sua mão.

– Eu vivi um lindo amor com o pai do Hunter, infelizmente ele nos deixou cedo demais e por muitos anos, eu vivi pensando que jamais encontraria alguém que me fizesse sentir o amor novamente – pequenas lágrimas nascem em seus olhos, logo ela começará a chorar – quando conheci o Zane, foi uma mistura de sentimentos, eu achei que sentir algo por alguém novamente seria uma traição ao meu marido morto, e não sabia se conseguiria entrar em um relacionamento por inteira. Mas... mas o Zane me mostrou, dia após dia, como é lindo viver a vida com o amor, e todas essas minhas preocupações ficaram para trás.

– Nós somos um pouco românticos – brinco, limpando uma lágrima que desce pela bochecha de Ari – foi um encontro de almas, a minha vida ganhou um novo significado ao conhecer Arizona e Hunter. Eu nunca havia pensando que poderia ser o pai de uma família, e hoje, sei que era apenas isso que eu desejava.

– Não deixem de serem românticos, essa é a melhor fase em um relacionamento – o jornalista nos dá uma dica – e você, Hunter, como se sente com tudo isso?

– É legal, eu ganhei um papai e uma titia, e uma casa nova também – o pequeno enumera as três coisas com os dedos – a única coisa chata é ficar tirando foto, elas nunca acabam.

– Isso também podemos tirar – graças a Deus – e como você se sente tendo um pai tenista?

– É bem legal sabe, mas seria mais legal se ele jogasse basquete – Hunter responde tranquilamente – porque basquete é o melhor esporte do mundo inteiro.

– Tênis é melhor – corrijo e meu filho nega.

– Basquete, papai, todo mundo sabe disso – o jornalista deixa uma pequena risada escapar – sabe, senhor jornalista, o meu pai jogava basquete e um dia eu também vou.

– É, Hunter será um dos melhores jogadores de basquete que o mundo verá daqui uns anos – afirmo o que de fato irá acontecer – daqui um tempo será ele quem você estará entrevistando.

– Não vejo a hora para isso – tem um sorriso sincero em seu rosto – como é ser a namorada de um jogador de tênis e mãe de um futuro jogador de basquete?

Viro meu rosto para Ari, que está mordendo levemente o lábio inferior, pensando como responder. Arrumo melhor Hunter no meu colo, dando um beijo em sua testa, cochichando para ele controlar sua língua.

– Honestamente, é um pouco desesperador, cada jogo parece que meu coração irá sair pela boca – devo imaginar, se apenas no jogo infantil de Hunter fiquei nervoso, imagina no dia que for uma competição séria – mas, não há nada mais gratificante do que ver eles fazendo o que amam.

– E o futuro, o que vocês planejam para ele? – sua indagação é um tanto complexa, sei que nosso futuro será junto, porém, não sei se iremos nos casar e se teremos mais filhos.

– Planejamos viver o nosso presente no futuro – deixo algo mais amplo e um pouco poético – estaremos juntos, isso é um fato.

– Eles vão se casar e ter vários filhos – Hunter avisa e não ouso corrigi-lo, muito menos Ari, porque no fundo é o que desejamos – quero ter vários irmãos para poder jogar basquete.

– Espero que realmente você ganha irmãos – o jornalista pisca para Hunter.

Ele começa a introduzir o final da entrevista, falando mais um pouco sobre o campeonato de tênis e como lidamos com tudo isso. Após acabar, nos despedimos de todos os membros da equipe, certificando que eles irão cortar algumas falas de Hunter. A entrevista em si foi boa, acho que fizemos um bom trabalho e que agora as pessoas ficarão um pouco menos curiosas sobre minha vida.

– Mandei muito bem – meu filho comemora ao entrar no carro – vocês acham que eu mandei bem?

– Não – Ari diz.

– Sim – eu digo.

– Sim ou não? – ele levanta uma sobrancelha e respiro fundo.

– Não – concordo com a minha namorada.

– Ótimo! – a morena murmura e vira o tronco para trás – não deveria ter falado que você bateu no Jack.

– Mas foi isso que aconteceu, ué – ele se defende, quero concordar com ele, mas sei que não posso.

– Ninguém precisava saber o que de fato aconteceu – é, ela tem um ótimo ponto – agora já foi, na próxima, se tiver uma próxima, você tem que se comportar melhor.

Manobro para sair do estacionamento do estúdio, o sol do final do dia estampa o céu, anunciando que logo a noite chegará. Já no automático, vou dirigindo para minha casa, sem perguntar se eles querem passar no apartamento antes, porém, como Ari não falou nada, continuo seguindo o caminho. As ruas estão movimentadas, como sempre, paramos em uma longa fila no semáforo, o que permite que eu tire as mãos do volante.

– Será que fizemos uma boa escolha em dar essa entrevista? – agora que tudo passou, não tenho mais tanta certeza do que fizemos.

– Foi, teríamos que fazer isso antes que expusessem nossa vida sem nossa permissão – é, fizemos a melhor escolha – fique tranquilo, meu amor.

O trânsito volta a andar, só que ainda não fico muito tranquilo com o que acabamos de fazer. Observo pelo retrovisor que Hunter já está no décimo sono, claro, passamos muito tempo tirando fotos, isso deixa qualquer pessoa cansada, principalmente uma criança. Demoramos um pouco para finalmente chegarmos no condomínio, o sol já está quase sumindo por completo e o céu ficando mais escuro.

– Eu preciso ir um pouco no apartamento – minha namorada avisa retirando o cinto de segurança – daqui a pouco volto.

– Tá bom, vou colocar Hunter no quarto dele – como é bom falar isso em voz alta – você está bem?

– Sim – ela me garante, dando um selinho em meus lábios – preciso fazer uma ligação.

Já até imagino para quem ela irá ligar. Deixo mais um selinho em seus lábios, observando Ari descer do meu carro e entrar rapidamente no dela. Ainda é um pouco estranho olhar para sua mão e não ver o seu fiel anel em seu dedo, porém, foi uma decisão que ela teve, e tenho que respeitar. O anel nunca me incomodou, porque é um simples objeto de lembrança, a maior prova viva do amor dela com Ethan é o Hunter, é isso não tem como guardar em uma gaveta igual o anel.

Saio do carro e com facilidade, pego Hunter no banco de trás, manuseando com a mão a chave do carro, para trancar o automóvel. Depois, guardo a chave no bolso do short, pegando a chave da casa. Dou uma arrumada em Hunter, para conseguir abrir a porta, quando consigo, sinto o cheiro de limpeza que toma conta de cada centímetro da residência. Subo as escadas e entro no quarto dele, que já está com vários pôsteres de jogadores de basquete e carrinhos de brinquedo. Deposito o meu filho em sua cama, dando um beijo em sua testa e o cobrindo com a coberta. Ligo o ar condicionado, fechando as cortinas, deixando o ambiente mais agradável.

Fico alguns minutos observando a criança, eu sou o pai dele, isso ainda parece meio surreal às vezes. Pelo resto da minha vida, tenho um compromisso em criá-lo da melhor maneira possível. Os últimos dias foram difíceis, voltar de Londres com o segundo lugar foi muito amargo, porque o primeiro lugar estava em minhas mãos e eu o perdi, mas, essa criança deitada na cama, trouxe alegria para esses dias ruins.

– Como que foi a entrevista? – escuto a voz de Lizzy na entrada do quarto.

– Poderia ter sido pior – murmuro me virando para minha irmã mais nova – como que passou o dia?

– Ah, conversei um pouco com as minhas amigas, mas todas elas estão animadas demais para o inicio da faculdade – ela faz uma careta para mim, dando de ombros – Max veio aqui e tomamos sorvete juntos, mas daí eu vomitei tudo, e pedi para ele ir embora.

Ironicamente, os enjoos de gravidez vieram no final e não no início, o que está sendo mais difícil ainda. Dou um abraço em minha irmã, pois sei que é o que ela deseja receber nesse momento. Lizzy não quer que sentimos pena dela, contudo, nos últimos dias, está sendo muito difícil isso, até Hunter está olhando para ela com dó. E tudo isso a afeta muito.

– Cadê a Ari? – ela pergunta saindo dos meus braços.

– Foi no apartamento ter um momento apenas para ela – explico, acho que isso é um dos principais motivos dela não se mudar definitivamente para cá, porque conversar com Ethan em uma casa que ela divide com outro homem deve ser complicado.

Faço sinal para sairmos do quarto, para que Hunter consiga dormir melhor. Minha irmã avisa que irá para o próprio quarto, para tentar dormir mais um pouco, pois segundo ela, se dormir, o tempo vai passar mais rápido. Como estou sozinho, decido pegar minha raquete e uma bola de tênis, andando até o quintal, onde irei rebatar a bolinha na parede dos fundos até o meu braço doar. Porque no fundo, a obsessão vence o talento.

E, assim faço, penso em muitas coisas, principalmente em como devo honrar meu país ao jogar em sua quadra no Aberto dos Estados Unidos, mas, além disso, penso que o Aberto é a minha última chance de ser o principalmente protagonista em uma competição grande. Isso faz com que tudo seja mais dificultado, porque a pressão é maior e o medo de fracassar consome cada célula do meu corpo.

– Ei jogador – a voz de Arizona ecoa por todo o quintal – vamos jantar.

Abro um leve sorrindo, deixando a bola e a raquete caírem no chão, para andar em direção a minha namorada, a minha vida.




<>
sim galera, sorry novamente, não desistem das atualizações, elas vão sair, ok?

tá faltando poucos capítulos e daí eu fico desmotivada para escrever, por isso demorou tanto.

além disso, provavelmente todo mundo está sabendo o que está acontecendo no rio grande né, eu sou do Paraná, que fica aqui no sul, e está todo mundo muito mal. fui ajudar ontem uma organização para carregar doações, e os relatos que eles contaram é que tudo é muito pior do que está sendo mostrado nas redes sociais. então gente, de verdade, se vocês puderem doar qualquer coisa, seja roupa, dinheiro, água (principalmente água, eles estão precisando muito de água) ou tempo para ajudar as organizações a separarem as doações, façam gente. E rezem muito, porque quando a água descer, vai ser muito difícil de encarar o que será encontrado.

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