Não Somos Irmãos

Por Floor_de_luz

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Emma, aos 10 anos de idade, nutre sentimentos pelo filho da melhor amiga de sua mãe. Porém, o mesmo a rejeita... Más

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capitulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 48

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Por Floor_de_luz

Emma

O dedo desliza sutilmente pelos lábios da minha intimidade e correm para entrar na abertura tão esperada por si, enquanto não aguento segurar o inevitável e deixo a boca livremente para  soltar inúmeros gemidos. O ar esquentava a cada penetração que o corpo recebia fazendo com que os pelos se erguessem em uma sensação repleta de desejo e euforia.  Torço em segredo na mente para que esse momento extremamente glamoroso dure uma eternidade. 

A energia do rapaz em cima de mim me aquece de um modo que por um instante pensei que iria pegar fogo.  Sua presença é como uma chama que ilumina e aquece cada centímetro do meu ser, fazendo-me sentir viva de uma maneira que nunca antes experimentei. 

A escuridão do ambiente escondia o rosto do garoto, mas por algum motivo o seu abdomem é totalmente visível no meu subconsciente, apenas pelo toque das minhas digitais nele. Agarro os seus cabelos lisos e puxo para mim, a fim de avançar o seu toque, assim usufruindo mais dele. Isso parece mais um teste, o qual almeja saber o  quanto eu consigo aguentar até implorar pelo seu membro. E então,  no instante que eu estava prestes a abrir a boca para chamar o rapaz, sou despertada pelo toque familiar do meu alarme. 

Dou uma leve respirada a medida que me inclino imediatamente para ficar sentada na cama. Desligo o despertador do celular que se encontrava na mesinha de canto e em seguida amarro o meu cabelo em um coque, fitando cada canto do quarto, refletindo sobre o sonho. Esta claro demais em comparação ao cenário anterior, e eu estou sozinha sem arrepios algum. Ah! E ainda mais, a manhã se encontra fria, pois a noite havia chovido o bastante para deixar um ambiente fresco e um pouco gélido. 

— Droga — reclamo assim que jogo o coberto da cama para o lado e me levanto, puxando uma toalha e pousando-a no ombro – como uma virgem pode ter um sonho tão safado? – direciono o questionamento para mim enquanto olho para o espelho. A verdade é que ultimamente o meu corpo está descontrolado e sei bem o que lhe causou isso, mas uma parte de mim prefere não pensar muito no assunto. 

***

Louise insistiu bastante para que eu fosse ao jogo do time da escola, argumentando que deveríamos aproveitar mais o colegial. Embora não estivesse muito animada com a ideia, decidi ir apenas pela nossa amizade. Parece que ela aprecia esse tipo de evento porque lhe dá a chance de admirar os físicos dos atletas, os quais agora mesmo entram em campo com os aplausos dos torcedores. As pessoas gritam e assobiam, parece que tudo foi planejado, ate mesmo as vestimentas, pois todos se encontram usando a camisa do time da escola, menos eu, porque a minha deve esta em algum lugar jogado no sótão. Costumava vim diariamente assistir os jogos, mas quando o meu interesse em Dylan foi se desfazendo o habito foi junto. 

Minha amiga segura duas latinhas de cerveja e me entrega uma delas, única coisa definitivamente boa nesse ambiente. 

— O nosso time já venceu— ela declara com convicção, soltando em seguida um grito de apoio aos garotos. 

— Você está bem confiante —, comento, dando um gole na bebida que, meu Deus, está refrescante demais nesse calor escaldante. 

— Temos o seu irmãozinho—, ela responde, sorridente.

— ele não é — mal termino de falar...

— seu irmão, eu sei disso, você já me falou diversas vezes, mas foram criados tão próximos que ate parece.

— Argh! — reviro os olhos e volto a encarar o futebol americano acontecer. 

O narrador comenta sobre cada um dos jogadores e o quanto é importante para escola sempre está no topo nesses campeonatos. Meus olhos deslizam por diversas partes, até encontrar rapidamente os de alguém que deveria esta muito concentrado no jogo. O garoto tinha acabado de marca um gol e as suas íris brilhavam com os aplausos recebidos, mas fixava-os em minha direção, como se estivesse esperando algo de mim, mas a única coisa que pude fazer é ficar paralisada, encarando, e em seguida desviar o rosto na direção de Louise. 

Faz alguns dias que evito o Dylan. Desde aquela noite que simplesmente esqueci de tudo e por um motivo não muito aceitável, cedi ao seu toque, cedi a ele. Abri o portão para ele atravessar um muro que criei com muito esforço, justamente para me proteger dele. Simplesmente não pensei, e não sei como reagir em sua frente, pois demonstrei fraqueza. O garoto tem tentado ao máximo algum contato, mas eu me distancio, e é por isso que o seu contato está no silenciado no meu celular. 

Alguns minutos após o jogo acabar, Louise saiu da arquibancada com destino afalar com um atleta especifico, Luiz. Eles estão saindo muito ultimamente, estou começando a sentir falta da minha amiga que antes tinha o tempo só para mim. Então, observando o relógio, começo a ficar caçando Louise por vários lugares , mas nada dela ser avistada. Mas que droga! 

Ligo para ela, e a mesma fala que vai sair com o ficantizinho dela para comemorar que o time dele venceu, mas que falsa! Louise me largou pelo Luiz! Pelo Luiz! O que deu na cabeça dela? 

Sem muito o que fazer, sigo na direção do estacionamente a fim de chamar um uber, até a pessoa que eu mais estou evitando nessa semana, se posicionar  logo na minha frente. Meu coração quase sai pela boca e certamente as minhas bochechas devem esta corando, por tanta aflição. Aquela noite... o meu sonho... eu chamo isso de um pesadolo ou de um sonho? 

— Por que esta me evitando? — questionou, levantando o par de sobrancelhas que esta um meio escondida entre os seus cabelos molhados. 

— Apenas estava sem tempo essa semana — minto e sei que ele é ciente disso. Passo as mãos no cabelo, desejando que fosse um avestruz para enfiar a minha cabeça na terra. 

— Agora você tem, certo? — questionou, avançando um passo.  — Quero lhe levar em um lugar.

— Na verdade, não, Dylan — respiro fundo.

— Deixa eu ao menos tentar, Emma. Por favor. Você pode não me querer , mas me deixa ter a possibilidade de tentar. 

***************
Mais um capítulo amanhã florzinhas💕🌹. Tenham uma boa noite! Amo vcs❤️

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