Em seus braços - Samuel Reoli...

semsentido0909 tarafından

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O que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viv... Daha Fazla

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semsentido0909 tarafından

*CAPÍTULO COM GATILHOS*

*AVISO IMPORTANTE NO FINAL*

*Narrador

A fita acaba no exato momento em que eles escutam a voz de Sérgio e logo a porta ser aberta.

- Foi mal. - o mais velho fala sem graça. - Eu vim chamar vocês pra comer, colocamos mais carne pra assar.

- Você vem? - Samuel pergunta se levantando e Diana assente.

- Eu já vou, tudo bem se eu ficar aqui mais um pouquinho?

- O quarto não é meu, é nosso. - ele fala e ela assente. - Pode ficar o tempo que quiser. - o rapaz fala e deixa um beijo na testa de Diana, fazendo com que o irmão não consiga evitar o sorriso que cresce em seu rosto.

- Vamos logo antes que o Bento acabe com a carne. - Sérgio fala bem humorado e puxando o irmão para fora do quarto.

Diana se levanta e tira a fita do vídeo cassete, ela a guarda na caixa novamente e quando vai fechar a mesma, um papel cai da tampa. A garota se abaixa para pegar e sente os olhos encherem de lágrimas ao ver o guardanapo.

- Esses são os primeiros autógrafos que vocês estão dando na vida, vou guardar para o dia que vocês ficarem famosos.

Ela abre o guardanapo e sente o coração acelerar ao ler a mensagem pela primeira vez.

"Meu primeiro autógrafo para a minha primeira fã, peço que continue ao nosso lado, pois com você a vida é mais bonita.

Ps: Também sou teu fã número um. 

                                          Samuel  Reoli."

Diana não sabe ao certo quanto tempo ficou sentada na ponta da cama com o guardanapo em mãos, seu peito era dividido entre a esperança e a tristeza. Tristeza pelo que passou e esperança de que o amanhã chegasse logo para que aquela história terminasse de uma vez.

- Diana! - ela escuta a voz da melhor amiga e guarda o papel dentro da caixa novamente, a deixando em cima da cama.

A garota desce as escadas e segue para a garagem onde Sérgio tinha um violão no colo e conversava com Simone.

- Vem comer, amiga. - Cláudia estende um pedaço de bolo pra ela. - Você não comeu nada durante a festa.

Diana encara o bolo e suspira, ela corta um pedaço e leva até a boca se deliciando com o doce. Cláudia observa a amiga comer de pedacinho em pedacinho, curtindo cada garfada, como se não fizesse aquilo a dias.

- Acabou, não é? Vai ficar tudo bem agora, não vai? - Cláudia pergunta segurando o rosto de Diana e a garota assente, ambas se abraçam e Diana sente as lágrimas da amiga molharem o seu ombro.

- Me perdoa! - ela pede ao sentir as mãos trêmulas da amiga em seu corpo.

Cláudia sofreu o mesmo tanto que Diana e o remorso a consumia por dentro, pois de alguma forma ela sentia que era sua culpa.

- Meninas, venham pra cá. - Simone fala para as duas e Cláudia limpa o rosto rapidamente e segue até os amigos.

Diana se levanta e coloca o pratinho de plástico sobre a mesa branca, ela respira fundo e coloca um sorriso no rosto.

"Amou daquela vez como se fosse a última."


A garota segue até o grupo de amigos e se senta entre o irmão e a cunhada. Sérgio começa a tocar "Será" do Legião Urbana e não demora para todos do grupo estarem cantando de forma animada. Diana sorria, cantava e gargalhava com as palhaçadas do irmão e dos amigos.

Samuel observava cada gesto, cada olhar e cada risada da garota e depois de semanas ele conseguiu enxergar sua Diana. Aquela Diana que tinha um brilho nos olhos e que cativava todo mundo e não só ele, como todos da roda perceberam e isso fez com que o grupo se animasse mais.

Eles sentiam falta da garota e isso estava estampado no rosto de cada um, até mesmo no de Simone que era recente no grupo, mas sabia a importância que a mais nova tinha entre eles.

Eles perderam as contas de quantas músicas cantaram e só resolveram parar ao ver que já amanhecia. Diana se levanta e segue até Sérgio, ela o abraça e beija seu rosto, o rapaz retribui e troca olhares confusos com a namorada quando o abraço demora um pouco mais que o normal.

- Feliz aniversário, Sérgio! Seu presente chega amanhã, venho te entregar pessoalmente.

- Meu presente é você, pitchula... Promete não sumir?

- Prometo. - ela responde e ele assente e beija sua testa. - Eu vou indo.

- Mas já? É cedo, pitchula. - Aninha fala e Bento da risada.

- Literalmente, são cinco da manhã. - ele fala e leva um beliscão da namorada.

- Estou cansada, mas mais tarde apareço por aqui. - ela fala pegando o telefone do irmão. - Posso usar?

- Claro, vai ligar pra quem a essa hora? - ele pergunta abraçando a namorada que já estava tremendo graças ao tempo que começava a esfriar.

- Vou pedir um taxi. - ela avisa e ele nega.

- Eu te levo.

- Não precisa, Dinho. - ela digita o telefone. - Todo mundo bebeu e eu não quero que ninguém dirija assim.

A garota se afasta e eles a observam falar no telefone, logo ela se aproxima novamente e devolve o aparelho para o irmão.

- Eu liguei para o Jorge, nosso vizinho, ele vai me levar. - ela avisa.

- Tem certeza que não quer dormir aqui? - Cláudia pergunta e Diana nega, a mais velha sentia um aperto no coração.

Esse mesmo aperto que todos ali presentes sentiam, principalmente Samuel.

Ao ouvir o portão do vizinho sendo aberto, Diana começa a se despedir dos amigos e dessa vez foi diferente. Ao contrário de um simples cumprimento, ela abraçou um por um e deixou um beijo no rosto de cada um, os surpreendendo.

Ela sai da casa e o vizinho já estava estacionado, apenas a esperando.

- Tchau, galera. - ela sorri e abre a porta do taxi, entrando no mesmo, mas ao ver o olhar perdido de Samuel a encarando, ela desce do carro e segue até o mesmo, segurando seu rosto e o beijando.

"Beijou sua mulher como se fosse a última."

O beijo que o grupo viu foi diferente de qualquer interação entre o casal que eles já haviam visto antes, era um beijo de amor, um beijo de paixão e desespero. Samuel puxava e segurava Diana contra seu corpo como se não fosse a soltar nunca mais e se perguntasse para qualquer um do grupo, eles arriscariam dizer que foi digno de um beijo de cinema.

"E cada filho seu como se fosse o único."

Ao finalmente se soltarem, Diana entra no taxi e se despede mais uma vez dos amigos e apenas com o olhar. Ela gravou os olhares de cada um, sentindo seu coração acelerar conforme ia os encarando.

"E atravessou a rua com seu passo tímido."

O motorista da a partida e ela se encolhe no banco e respira fundo, da o endereço para o rapaz e passa a viagem inteira em silêncio, perdida entre seus próprios pensamentos.

Ao finalmente chegar em frente ao prédio, ela entrega uma nota de dez reais para o motorista, agradece e desce. Demorou alguns segundos para que ela criasse coragem e entrasse no prédio, Diana cumprimentou o porteiro e seguiu até as escadas, ao abrir a porta e pisar no primeiro degrau, sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

A garota respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos, resgatando a pouca força que havia lhe restado. Ela sabia o que tinha que ser feito e não voltaria atrás.

A cada degrau que ela subia, seu coração parecia que ia sair pela boca e algo em sua mente gritava para ela voltar.

Voltar para os braços de Samuel, para as risadas com os amigos e quando chegou em seu andar, ela exitou antes de abrir a porta para o hall dos apartamentos.

Mas ela não poderia deixar o Diogo sair impune, ele acabou com a vida dela em menos de um mês e foi pensando em Samuel que ela entrou no hall e seguiu até a porta, girando a maçaneta do apartamento 17.

Ao adentrar no local, Samuel veio em sua mente, a imagem do garoto chorando, a decepção nos olhos do irmão e a tristeza nos rostos dos amigos.

Diogo não destruiu a vida dela em apenas um mês, como também estava roubando de seu irmão e amigos e prejudicando a carreira deles com matérias forjadas e postada por revistas as quais o único intuito era destruir a reputação dos meninos.

Ela precisava dar um jeito de impedir o rapaz, não deixaria que ele estragasse o sonho daqueles que ela tanto ama, foi por isso que ela entrou nessa rua sem saída e não iria desistir antes de ter certeza que seus meninos conseguiriam viver os sonhos de suas vidas em paz.

Ela estava decidida e sentia o peito queimar, seu foco era apenas um: Acabar com o plano de Diogo.

Mas a sua certeza foi embora ao entrar no apartamento e ver Diogo sentado na beira da mesa, uma garrafa de rum estava sobre a mesa de vidro, uma pistola e alguns papéis, os quais Diana engoliu em seco ao identificar.

- Eu sabia que você ia voltar. - ele fala despejando mais do álcool no copo a sua frente, com uma mão ele pega o copo e dá um gole na bebida e com outra mão ele pega a arma e aponta pra mesma. - Fecha a porta.

Diana olha ao redor, procurando por alguma saída, mas não encontra nada.

Ela fecha a porta e ele assente, coloca a pistola sobre a mesa novamente e se levanta, ela observa ele pegar as folhas sobre a mesa e a encarar.

- Sam, estou escrevendo essa carta pois sei que um dia vou ter a chance de te explicar tudo o que aconteceu, mas gostaria de começar dizendo que nosso término não foi por falta de amor, pois o amor que sinto por você é maior que qualquer coisa no mundo. - ele lê com desdém e joga a folha no chão. - Sam, cheguei em um ponto onde não tenho mais esperança, sinto que o fim está próximo e eu torço para que ele chegue logo... As vezes oro para ele terminar com o meu sofrimento e me matar de uma vez, mas não quero que acabe antes de ter a oportunidade de dizer pela última vez que te amo.  - ele joga a carta no chão e vai jogando uma por uma. - Você escreveu todos os dias e pretendia fazer o quê com isso? Mostrar para o seu amado?

Ele se aproxima e Diana recua, batendo as costas contra a porta.

- Acabou, Diogo! - ela fala e ele força uma risada. - Eu vou embora, vou voltar pra minha casa.

- De onde surgiu essa coragem? - ele pergunta e a puxa pelo cabelo, Diana leva as mãos até a dele e tenta se soltar, mas ele a empurra contra a mesa e bate seu rosto sobre a mesma. Diana viu o vidro rachar e tentou se afastar. - Esta vendo esse papel? Você vai assinar. - ele a puxa novamente e ela sente uma ardência na bochecha, o homem aproxima seu rosto do dela o suficiente para ela conseguir sentir o cheiro do Rum. - Vai assinar essa porra.

Diogo estava bêbado.

Ele a senta na cadeira e coloca a caneta na sua frente.

- Eu não vou assinar. - ela fala e se surpreende. Não sabia de onde tinha saído aquela coragem, mas Samuel a impediu de assinar e ela confiava nele.

- Você vai assinar. - ele segura a mão dela com força o suficiente para fazer Diana gritar e ele tampar sua boca, ela estica a mão tentando chegar até a pistola, mas ele é mais rápido e pega a mesma a dando uma coronhada.

Diana inclina pra frente, caindo sobre a mesa de vidro que faz um novo trincado. Diogo a puxa pelo cabelo novamente e a arruma na cadeira, ele coloca a caneta em seus dedos e vira seu rosto com força em direção ao papel, Diana tinha a visão turva e não conseguia enxergar direito as letras, ela apoia o braço na mesa e se esforça para assinar.

- Boa garota. - ele a puxa da cadeira e a joga no chão. - Mas deixou sangue cair no papel, imprestável. - ele levanta o papel na direção da luz e sorri. - Sabe o que é isso aqui? Isso aqui é o meu passe pra riqueza.

- Você é um monstro, Diogo. - Diana se arrasta até a parede e leva a mão até a nuca sentindo algo quente, quando a mesma vê o líquido vermelho em suas mãos ela sente o desespero tomar conta do seu coração.

Foi ali que a sua ficha caiu, ela não iria sobreviver, pois ele precisava que ela morresse para conseguir o dinheiro do seguro.

"Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir."

- Agora que você percebeu? - ele pergunta e força uma risada, ainda com a visão turva, Diana observa ele seguir até a mesa e pegar a garrafa virando dois goles da mesma.

- Você é cruel, você é um monstro. - ela repete e ele a encara. - O que você fez comigo... Você vai pagar, vai pagar pelos dias que me deixou sem comer, vai pagar por todos os dias que eu dormi no chão.

- Você deveria agradecer que eu te deixei viva por um tempo, olha como sou bonzinho, até deixei você ter a despedida com a sua família. - ele fala e ela nega.

"A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir."

- Você vai pagar, eu sei disso. - ela afirma e ele nega.

- Facilita a minha vida e se você for boazinha, vai ser indolor. - ele se aproxima da mesma e a puxa, Diana se debate e em um momento de fúria, ela arranha o rosto do homem com força. - FILHA DA PUTA. - ele grita ao sentir a unha indo de encontro com seu olho, o homem a segura pelos braços e a leva até a janela.

Seu plano era a jogar pela janela, mas Diana se debate e com muito esforço consegue o impedir. Ela chuta o joelho dele e ele cai no chão, a levando junto e caindo por cima dela.

Diogo segura sua cabeça e a bate contra o chão, ao ver que a garota amolece e já não tem forças pra lutar, ele se levanta e passa as mãos no rosto.

- Filha da puta. - ele olha o sangue em suas mãos, já não sabia se era seu ou dela. - Ainda não entendeu? Eu ganhei, Diana! Eu ganhei porra, acha mesmo que vai sair dessa? Não, não vai, porque você não passa de uma garotinha.

"Por me deixar respirar, por me deixar existir."


Diana se esforçava para se manter acordada, ela queria viver, mas era uma missão impossível, a garota sentiu quando Diogo a pegou no colo e abriu a porta do apartamento, ela tenta gritar, mas nada escapava de sua boca.

O homem abre a porta das escadas e uma lágrima escorre pelo rosto de Diana quando ela vê os degraus e entende o que ele iria fazer.

- Repete... Diz que vou pagar. - ele fala a olhando nos olhos. - Deus lhe pague, Diana.

A garota fechou os olhos ao sentir o impulso de Diogo a jogando, naqueles míseros segundos antes do seu corpo ir de encontro ao chão, ela viu seus pais. Viu seu aniversário de cinco anos, viu o Sérgio tomando sorvete com ela, viu o Bento a buscando na escola e o dia em que ela dormiu na casa de Júlio e passaram a madrugada fazendo bolo, ela viu a primeira vez que conheceu o Samuel e seus olhos se encontraram, viu quando Cláudia disse que ela era a sua melhor amiga, quando Dinho tirou a carta e a levou para comer cachorro quente, viu o seu pedido de namoro, a primeira vez que ouviu os meninos tocarem juntos, os abraços, os beijos, as risadas, viu a sua vida inteira em um piscar de olhos.

Ela viu tudo e derrepente não via mais nada.

"Deus lhe pague."

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EU SEI, VOCÊS ME ODEIAM!

TENHAM PACIÊNCIA, POR FAVOR!

Em seus braços vai ter um final feliz e vocês sabem disso, mas preciso que tenham paciência. Infelizmente pra alguns e felizmente para outros a fanfic está acabando e só temos nove capítulos a partir de agora.

Eu sei que tem um pessoal que não gostou do rumo que a fanfic levou, mas eu já disse antes e volto a repetir, Em seus braços já tinha o plot finalizado antes de postar e eu não vou mudar algo que já estava pronto.

Peço por gentileza que caso não gostem é só parar de ler, ninguém precisa me ofender ❤️

Isso é ficção, eu sei e você sabe que isso nunca aconteceu na vida real, mas é importante lembrar que é apenas uma história e nada disso coincide com a vida real e vida dos meninos.

Eu amo vocês e até o próximo capítulo.

Capítulo escrito: 25.04.2024

Capítulo postado: 25.04.2024





Okumaya devam et

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