Quebrando promessas? - Degust...

By adrianaramosbrasil

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Ela é a filha do amigo e sócio dele. Ele é um médico. Ela odeia médicos. Ele se apaixonou à primeira vista. E... More

Nota da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo

Capítulo 25

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By adrianaramosbrasil

Fernando

Sue estava me deixando louco. Eu sabia que poderia quebrar a cara me envolvendo com uma garota mais jovem, inconstante e mimada como ela. Sou um homem que sempre soube o que queria. E eu a queria além do imaginável.

Sinto como se tivesse 14 anos com ela. Passo metade do tempo com tesão só de pensar nela. Não estava acreditando que ela tinha finalmente cedido e aceitado ter um relacionamento. Eu estava feliz, sorrindo feito um bobo apaixonado e morrendo de medo, pois não me lembro de um dia ter me sentido assim.

— Nandinho, você está um gato. Sério, as mulheres vão cair aos seus pés.

Foi impossível não sorrir com o comentário lisonjeiro da minha irmã mais velha. Ela arrumou a gravata borboleta e passou as mãos por meus ombros.

— Tenho pena de todas elas, minha namorada é ciumenta pra caralho.

— Ah, mas isso eu sei bem. Ela é capaz de matar um só com aquele olhar excruciante.

— Não é? E você, não vai se vestir?

— Vou, mas confesso que estou tentada a ficar em casa, mais especificamente na cama maratonando uma série.

— Nem ouse, vista-se e vamos aproveitar a noite.

— Ok, doutor. Estarei pronta em alguns minutos — afirmou deixando um beijo em meu rosto antes de sair saltitante em direção ao quarto.

— Você tem 15 minutos, vou ver se minha namorada já está pronta.

Enquanto seguia para a porta um sorriso se formou ao me lembrar da nossa conversa mais cedo. Acabei passando a noite no apartamento dela e quando acordei para ir fazer uma cirurgia ela acabou despertando também.

— Saindo de fininho, Nandinho?

Eu me aproximei da cama novamente e beijei de leve seus lábios. Ela ficava linda com aquela cara de sono, cabelos bagunçados e vestindo a minha camiseta.

— Sinto muito, tenho uma cirurgia daqui a pouco. Deixei um bilhete para você, mas já que acordou não vai mais fazer sentido.

— Claro que vai, mas vou adorar se me disser o que estava nele.

— Essa foi a melhor noite da minha vida, dormir e acordar com você em meus braços me fez o cara mais feliz do mundo.

Seus olhos se iluminaram e um sorriso torto surgiu em seus lábios.

— Eu também adorei, foi incrível. Uma pena que vai me deixar aqui sozinha — ronronou fazendo um biquinho fofo.

Algumas pessoas dizem que quando a gente fica apaixonado se torna bobo. Concordei completamente com isso naquele momento, pois eu estava totalmente dominado por ela, a ponto de querer deixar tudo para trás e me deitar novamente naquela cama. Faltou pouco para fazer isso.

Saí dos meus devaneios e levei a mão para tocar a campainha quando a porta se abriu.

— Fernando, que bom que chegou, entre — Lizie me recebeu com um sorriso que não alcançou seus olhos esverdeados cheios de preocupação.

Ela estava belíssima com um vestido vermelho e uma trança que caía sobre a lateral do ombro. A maquiagem bem feita a deixou ainda mais linda mostrando o motivo de ser uma modelo internacional.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei enquanto caminhávamos para o quarto.

— Sim... quer dizer, não. Sue está tendo uma crise de pânico, se trancou no banheiro e não abre a porta. Júlia está falando com ela.

Entramos no quarto quase esbarrando um no outro ao entrar.

— ...e sabe o que ele me disse? O paciente teve sorte de estar vivo com a quantidade de erros que você cometeu. — Sua voz estava grossa imitando a de alguém. — Tem noção do que passei hoje? Agora deixe de frescura e abra essa porta. — Parou de falar quando me viu. — Olha, desisto, veja se consegue tirar essa doida daí de dentro — gracejou apontando para a porta antes de sair de perto.

As duas permaneceram paradas aguardando o que eu ia dizer. Não iria adiantar ficar falando com ela do outro lado. Contato olho no olho certamente seria mais eficaz nesse caso. Caminhei até o closet e procurei algo para abrir a porta. Encontrei uma tesoura que poderia ajudar.

— O que vai fazer? — Júlia perguntou dando um passo à frente.

— Vou abrir a porta, ficar gritando aqui do lado de fora não vai adiantar nada. Agora vocês duas esperem lá fora, ok?

Elas afirmaram com um aceno de cabeça, mas continuaram paradas no lugar. Não tive trabalho para abrir a porta, as duas vieram na minha direção, mas ergui a mão impedindo.

— O quê? — Lizie questionou.

— Por favor, esperem lá fora, daqui a pouco a gente sai.

Júlia virou as costas. Continuei segurando a porta ainda fechada.

— Viu isso? Ele se acha mesmo — Lizie falou.

— Pois é, se nós que somos amigas...

Esperei as duas saírem e entrei. Sue estava sentada dentro da banheira abraçada às pernas. Seu vestido rosa com leves brilhos e a maquiagem a deixaram ainda mais linda. Sentei-me na borda e segurei um cacho enorme de seu cabelo que descansava sobre seu ombro.

— Vai me contar o que está acontecendo?

Ela balançou a cabeça em negação. Passei as pernas por cima da mureta e entrei na banheira sentando-me ao lado dela. Coloquei a mão em seu queixo e ergui seu rosto. Pude ver o medo estampado em seus olhos amendoados.

— Eu estou apavorada. E se tudo der errado? Não quero decepcionar o meu pai.

Vi o momento que uma lágrima despontou no canto do seu olho, me aproximei e beijei antes que ela caísse sobre seu rosto bonito.

— Seu pai te adora, Sue. Ele jamais ficaria decepcionado com você. A não ser que seja covarde e desista agora. Embora já tenha feito o máximo que poderia fazer para deixá-lo decepcionado, você largou a medicina, esqueceu?

Ela sorriu e balançou a cabeça em negação.

— Você é péssimo em animar uma pessoa, sabia?

— Não sou não. Você está sorrindo. — Beijei o canto de sua boca e me levantei. Estendi a mão. — Levante, vamos para a festa que você organizou e que será um tremendo sucesso.

Ela meneou a cabeça demorando um pouco para aceitar a mão estendida. Assim que sua palma tocou a minha fechei os dedos sobre os dela puxando-a para mim. Com cuidado saiu da banheira. Sua respiração falhou e ela correu até a pia e segurou firme na borda respirando com dificuldade.

— Eu não vou conseguir. Estou muito nervosa, estou...

— Shhh! — Colei meu corpo em suas costas e levei o dedo aos seus lábios. — Está linda. Perfeita — sussurrei beijando seu ombro nu, depois fui escovando os lábios em sua pele até chegar a sua orelha. — Vamos lá, Sue, sei que você consegue.

Passei as mãos por seus braços e vi sua pele se arrepiar. Ela entreabriu os lábios e vi que estava ficando excitada. Ela me encarava através do espelho do banheiro com os olhos cerrados.

— Está tentando me distrair com sexo?

Levei as mãos por sua cintura e subi para os seus seios apertando os montes tentadores no decote do vestido. Não tinha passado por minha cabeça distraí-la com sexo, mas sua reação ao meu toque e a ideia me deixou excitado.

— Está funcionando?

— Acho que sim, mas Fernando, as meninas...

— Estão fora do quarto, e eu tranquei a porta do banheiro — garanti, tocando o tecido do vestido puxando a saia e a levantando devagar, embolando o tecido em sua cintura. — Isso vai fazer você relaxar — expliquei afastando-me um pouco tendo um vislumbre de sua bunda bem feita de fora.

Desci a mão por sua bunda até alcançar o centro de suas pernas. Ela abriu um pouco mais, dando acesso à sua buceta coberta pela calcinha de renda preta. Acariciei por cima enquanto com a outra mão apertava seu seio. Senti a umidade por cima do tecido e deixei um gemido escapar. Sue se inclinou um pouco mais, espalmando as mãos sobre o mármore da pia, seus olhos presos nos meus sem desviar.

— Fernando...

— Olha para você, tão linda e pronta, veja o quanto fica perfeita enquanto eu te fodo.

Ela se esfregou contra a minha mão, gemendo. Seu gemido me deixou ainda mais duro. Ela arfou se arrepiando quando afastei a calcinha deixando meus dedos em contato com sua umidade.

— Já está tão pronta para mim, toda molhadinha — falei admirado, isso nela me deixava doido. Um simples toque e ela estava pronta. Enfiei dois dedos dentro dela, movendo devagar.

— Ahh, sim, estou pronta — concordou, sua voz soou como uma súplica rouca e macia.

— Eu te quero tanto, Sue — gemi em seu ouvido. — Você me deixa doido.

— Fernando, por favor — suplicou abrindo mais as pernas e empinando a bunda para mim — Eu preciso de você, por favor.

— Você me tem — confessei puxando seu pescoço, a trazendo para o meu peito, segurei seu maxilar puxando seu rosto em busca dos seus lábios e a beijei com desejo. Com tudo de mim.

Abaixei o zíper da calça e ela gemeu contra meu pau roçando em sua pele. Entrei de uma vez, ela gritou de prazer e meu corpo estremeceu ao sentir seu calor molhado pulsando em volta de mim. Queria apreciar o momento, ir devagar aproveitando mais cada pedacinho dela, mas sabia que não tínhamos tempo, então passei a estocar rápido e forte.

Ela jogou a cabeça para trás encostando em meu ombro fechando os olhos.

— Abra os olhos, veja como fica linda gozando, tão linda. Goze comigo, Sue.

Senti seu interior me apertar fazendo o meu próprio prazer crescer, minhas bolas queimando anunciando a chegada do orgasmo, eu estava pronto para explodir.

— Sim, eu vou...

Alcançarmos nossos ápices juntos. Sue apertando-me dentro dela, eu a abracei forte contra o seu peito enquanto deixava meu gozo preencher seu interior. Ela abriu um sorriso e percebi naquele momento que ela tinha o resto que faltava do meu coração.

Eu a amava, tinha certeza disso. 

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