Lucky loser - livro 1 da tril...

By autora_alba

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Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... More

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo trinta e seis

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By autora_alba

ARIZONA McGREGOR

Os dois principais tópicos de todos os jornais, revistas e blogs esportivos sobre Wimbledon são: a família de Zane Brando e o iluminado Zane Brando dentro de quadra. De uma forma surpreendente, como dizem os especialistas, Zane foi vencendo jogo após jogo e se tornando um dos favoritos para ganhar o título de campeão. Por isso, não foi uma surpresa para mim quando um jornalista abordou eu e Hunter no meio da rua, enquanto conhecíamos Mayfair, perguntando quem somos e qual nossa relação com o tenista Zane Brando. Tive que segurar meu filho para ele não soltar um "sou filho dele".

Só que ao me observar com um vestido primaveral em estilo mais formal, eu fico surpresa com minha aparência. É uma elegância que poucas vezes me minha vida senti. Como é um jogo importante, os trajes devem estar em sua altura, por isso, além de eu estar usando um vestido, meu filho está com um short caqui e uma camisa gola polo de algodão em cor branca. Estamos muito aristocratas para o meu gosto, mas tudo bem, pelo menos uma vez no decorrer do ano é legal estar assim.

– Por que as pessoas não param de olhar para nós? – meu filho pergunta, se arrumando na cadeira da arquibancada.

– Porque eles querem saber quem são as pessoas que estão com o Zane – informo dando uma arrumada em seu cabelo – fique tranquilo, ninguém será hostil conosco.

– Não estou com medo – ele afirma dando um sorrisinho – mas você está.

– É uma exposição muito grande – murmuro, Hunt não entende a dimensão da fama de Zane e como isso afetará sua vida futuramente.

– Se o papai estivesse vivo, também teria essa exposição, né? – faço mais ou menos com a cabeça, isso aconteceria se ele realmente fosse para a NBA, o que acredito que realmente acontecesse – é a mesma coisa, mamãe.

– É, você tem razão – não tem, Ethan teria uma exposição muito maior, principalmente nos Estados Unidos.

Os assentos são ocupados por todos os tipos de pessoas, as comuns, as celebridades, as pessoas que parecem comuns e na verdade são multimilionárias, e o que me deixa sem ar, o príncipe e a princesa de Gales. Futuramente, esses dois serão o rei e a rainha desse país, então, por os ver tão perto, fico com um nervosismo tremendo. Como são apenas príncipe e princesa, Zane me explicou que eles não precisam fazer uma reverência ao entrarem em quadra, porém, geralmente fazem, por respeito ao título de realeza.

O adversário de Zane já está em quadra, fazendo um pequeno aquecimento, ele venceu o Cinch championships, e dizem que quem o vence, também vence Wimbledon. Bem, hoje pode ser uma quebra de tradição. Entrelaço meus dedos, esperando para ver meu namorado entrando em quadra. Foi uma noite difícil, ele não conseguiu dormir de nervoso, teve ânsia de vômito ao acordar e muita dor de barriga até virmos para cá.

Quando ele finalmente entra na quadra, começo a respirar mais relaxada. Phil não parece estar muito tranquilo, na realidade, nenhum de nós está. É um jogo importante, mesmo que fique em segundo lugar e ganha muitos pontos e dinheiro, caso isso aconteça, irá abalar mais ainda a confiança de Zane como jogador. Ele tem boas chances, isso é inegável, e muitas pessoas estão torcendo por uma reviravolta, para que haja mais emoção nesse torneio tão engessado.

Zane olha em nossa direção, dando um leve aceno, nosso filho se levanta do assente e acena animadamente em sua direção. Cliques e mais cliques são emitidos nesse momento, todas as câmeras estão apontadas em nossa direção, querendo capturar cada segundo dessas interações. Sei que daqui algumas horas o rosto do meu filho estará em vários blogs e revistas, então, novamente, York irá entrar com um processo de uso não autorizado de imagens, pois meu filho é apenas uma criança.

O jogo começa logo após isso, os primeiros sets são agressivos, fazendo o público ficar em choque. As rebatidas são rápidas, nenhum deles erra por vários lances, é como se fossem máquinas. Mas então, como se algo atacasse Zane, ele começa a errar rebatida atrás de rebatida, dando uma vantagem confortável para seu adversário.

– O papai vai perder? – Hunter pergunta com certo receio, um suspiro escapa dos meus lábios, sem saber o que responder.

– Eu espero que não – digo colocando minha mão em seu ombro – vamos Zane, você consegue – murmuro baixinho.

Seus olhos são atraídos para nossa direção, faço um positivo com a mão, seja qual for o resultado, ele já é nosso campeão. Os dedos dele arrodeiam o cabo da raqueta com firmeza, como é sua vez de sacar, ele coloca força no movimento, conseguindo pontuar. É um respiro profundo e cheio de ar logo após ficar algum tempo embaixo da água. A distância na pontuação começa a diminuir, deixando todos nós elétricos com o que estamos assistindo. As pessoas cochicham sobre como gostariam de ver Zane virando o placar a vencendo o campeonato. Eu também gostaria de ver isso.

Só que não vemos. O jogo termina com uma pontuação apertada, mas meu namorado fica com o vice campeonato. Percebo sua dor em andar até a rede e saudar o novo campeão de Wimbledon, percebo mais ainda sua dor ao andar em direção a Phil, sendo recebido por um abraço apertado. Gostaria de poder descer as escadas e envolvê-lo com meus braços, falando que está tudo bem, que haverá novas chances e que sua trajetória até aqui foi muito bela. Contudo, eu não posso fazer.

– O papai vai precisar muito da nossa ajuda agora – informo para o loirinho, que assente, pois já sabia disso – abraço apertado, ok?

– Ok! – ele finge bater continência, se fosse em qualquer outra circunstância, daria risada.

– Vamos – faço sinal para irmos embora da arquibancada.

Segurando a mão do meu filho, escuto os saltos altos fazerem barulho a cada passo que damos. Com a autorização que temos, entramos na área restrita e caminhamos em direção ao vestiário de Zane. Phil está na porta, de olhos fechados, respirando calmamente, provavelmente pensando nos pontos que seu atleta errou durante a partida. Dou uma leve cutucada em seu ombro, fazendo com que saia do seu transe.

– É melhor só você entrar – ele me diz, com preocupação na voz – Zane não está nada bem.

– Ele jogou bem – reprimo meus lábios e Phil nega com a cabeça.

– Não o bastante – um suspiro escapa da sua boca – Ari, era importante essa vitória, não apenas por ganhar, mas para ele ter mais confiança novamente.

Balanço levemente minha cabeça, pois sei disso.

– Eu sei.

– Não, você não sabe – arqueio uma sobrancelha para Phil, que coloca as mãos nos bolsos de sua calça de moletom – você não viu de perto como era o Zane antes do aberto da Austrália, ele era possuído pelo esporte, seu desempenho era o melhor de todos, e agora ele entra na quadra querendo desistir da sua carreira. E agora, sua única chance de não ser um completo fracasso nessa temporada é ganhar o aberto dos Estados Unidos.

A pressão deve percorrer cada veia e artéria dele, mesmo que não ganhar não significa que ele seja um péssimo atleta, há uma cerca afirmação de poder em levantar um troféu. Realmente, eu não sei como era Zane antes, como ele lidava com essa pressão e como lidava com suas derrotas. Mas, eu o conheço agora, e sei que precisa de todo o apoio do mundo para superar essa fase.

– Você pode ficar com o Hunter por um tempo? – pergunto baixinho para Phil, que concorda sem pensar duas vezes – obrigada.

– Imagina, você é a única pessoa que pode trazer o meu atleta de volta – sua fala tem um certo que de esperança – Zane precisa voltar a ser o mesmo Zane Brando de antes.

– Ele voltará a ser, prometo isso.

– Obrigado – ele deixa um leve tapa em meu ombro – e você mocinho, que tal comprarmos um cachorro quente?

– Com ketchup? – os olhinhos do meu menino brilham.

Não sou muito a favor do meu filho comer salsinha, porém nesse caso, eu vou deixar, porque preciso desse tempo sozinha com Zane. Deixo um beijo no topo de sua cabeça, falando para que ele se comporte com Phil. Sei que meu menino será uma boa criança, porque ele teve uma excelente educação, mas sempre é bom relembrar isso.

Quando os dois saem da frente da porta, tomo coragem para abri-la, já imaginando os piores cenários. O que encontro é mais duro do que imaginei, Zane está sentado no chão do vestiário, ainda usando a mesma roupa, com a cabeça entre as pernas, chorando sem parar. Como se ele fosse uma criança lidando com o fato que quebrou um vaso de porcelana de 300 anos. Com cuidado, me aproximo dele, colocando minha mão em seu ombro.

– Amor – chamo meu namorado, que continua com a cabeça abaixada – amor, eu estou aqui.

– Perdi, perdi mais um jogo – tem tanta decepção em sua voz – eu sou um péssimo tenista, meu Deus, eu perdi, eu perdi a final.

– Olha aqui – tento erguer sua cabeça, porém falho – Zane, você jogou muito bem, todo mundo viu isso, infelizmente não tem como ganhar todas.

– Eu estou perdendo minha carreira – nego, mesmo que ele não veja meu ato – amanhã todo mundo vai falar sobre como joguei mal e que realmente passou meu tempo de estar em quadras.

– Zane, você nasceu para isso, não vai ser palavras escritas em blogs de meia categoria que dirão ao contrário – sou firme em minha fala, finalmente conseguindo erguer sua cabeça, encontrando seus olhos vermelhos de tanto chorar – não existem tênis sem Zane Brando e nem existe Zane Brando sem tênis. Hoje você não ganhou, mas em todos os dias antes desse, você ganhou jogo atrás de jogo.

– Não adiantou de nada, perdi o que era mais importante.

Pego seu rosto com as minhas duas mãos, segurando-o firme. Há dor em seus olhos, foi uma perda dura, mas não é o fim do mundo, haverá outras oportunidades e sei que ele dará importância para cada jogo. Ainda tem o aberto dos Estados Unidos, e logo mais uma temporada nova começará, cheia de possibilidades para ele. Os últimos meses não foram fácies, Zane precisa entender que não é apenas seu porte físico que conta em uma partida, mas como seu emocional está.

– São nas perdas que ficamos mais fortes – faço carinho em sua bochecha – desistir não é do seu feitio, seja o Zane que eu conheço.

– Não sei se ele ainda está em mim – ele está, vejo no fundo dos seus olhos que o Zane imparável que conheci ainda está lá – como vou ter forças para continuar tentando?

– A obsessão vence o talento, não foi o que você disse para Hunter um dia? – o tenista afirma com a cabeça – está aí sua resposta.

– Não é tão simples – novas lágrimas descem por seu rosto.

– É sim! Amanhã você vai se levantar, tomar um café da manhã, dirigir até o clube e treinar como se não houvesse um próximo dia – ordeno com a voz autoritária – e quando chegar o aberto dos Estados Unidos, ninguém vai conseguir vencer você.

– Obrigado por estar aqui, obrigador por ser minha vida – envolvo seu corpo com meus braços – eu amo tanto você, Arizona.

– Eu também te amo.

Com a cabeça em meu ombro, deixo que Zane chore tudo que deseja, pois é importante por seus sentimentos para fora. Ele teve que ser duro por muito tempo, teve que lidar com muitas coisas, teve que esconder suas emoções e pegar as dores dos outros para si, convivendo com elas por muito tempo. Ficamos um bom tempo assim, até que alguém bate na porta do vestiário, grito que é para ir embora, porém seja quem for, continua batendo na porta como se a vida dela dependesse disso.

– Zane Brando, você tem 1 segundo para vir abrir essa porta – é uma voz grossa e musculina que diz isso.

Meu namorado levanta do chão, andando em direção a porta. Seus músculos relaxam após escutar a voz de quem seja. Em segundos, é revelado um senhor baixinho, com um bigode desproporcional para seu corpo, com a pele mais rosada. Arqueio uma sobrancelha, quem seja a pessoa que tranquilizou 100% os músculos de Zane, é familiar de algum lugar.

– Não acredito que você estava chorando – o senhor balança a cabeça, abraçando forte Zane – seja um homem, meu filho.

– Eu perdi – é apenas isso que meu namorado diz.

– Eu sei, assisti o jogo inteiro, você bobeou demais em algumas jogadas – abro minha boca, em choque com o que ele está falando – está treinando certinho? E as corridas, tem feito elas todo dia ao acordar?

– Senhor, talvez não seja o melhor momento para falar sobre isso – me intrometo na conversa, gostaria de ser rude com ele, porém, da forma como Zane está em relação ao senhor, acredito que seja uma certa pessoa.

– É ela? – o senhor pergunta para Zane, que sorri em minha direção.

– É ela – meu namorado confirma.

O senhor anda em minha direção, esticando seu braço para mim. Sem muito jeito, entrelaço meus dedos nos seus, o cumprimentando da forma mais respeitosa possível. Lembro de seu rosto, porque ele estampou algumas capas de revista, porém, tinha uma bola de tênis voando em sua direção.

– Cameron Wyatt – o senhor se apresenta para mim – é um prazer conhece-la, Senhorita McGregor.

– É Senhora – Zane corrige seu antigo agente esportivo.

– Perdão pelo meu erro, Senhora McGregor – ele se corrige, sendo querido comigo.

– O prazer é todo meu – sou mais simpática do que achei que seria.

Mesmo que ele e Zane tenham se resolvido, não sou muito fã de Cameron, principalmente da forma como ele foi duro com Zane durante toda sua vida. Sei que isso é essencial para um atleta de alta performance, só que para mim, continua sendo algo desumano. Um dia alguém trará meu filho assim em treinos, exigirá mais que sua capacidade, o xingará quando tiver péssimos resultados, e eu ficarei com raiva, vou desejar causar dor em cada centímetro de seu corpo. Contudo, em um outro lado, fará meu filho ser mais forte do que acredita que possa ser.

– Há tempo de sobra para melhorar até que ocorra o aberto dos Estados Unidos – sua atenção volta para o meu namorado – acho que o segundo lugar não combina com você, porém, você tem que fazer por merecer o título de campeão.

– Talvez eu não mereça – Cameron faz uma careta.

– Arizona, desde quando você namora com um pateta que acha que não merece ser um campeão? – reprimo meus lábios, não gosto de incentivação dessa forma – acorde para a vida, Zane, ninguém pode lutar por suas lutas por você, se você quer voltar a ser um dos melhores, tenha consciência que perder um maldito jogo faz parte. Se você continuar com esse papo de merda de que não sou capaz, de que não mereço as coisas, talvez você realmente não mereça, talvez você ainda seja um menino de 13 anos jogando tênis em uma quadra no subúrbio, pensando quando vai ser preso por tráfico.

De alguma forma, suas palavras fazem efeito em Zane, porque ele arruma sua postura, passa as mãos em seus fios de cabelo, respirando mais calmo. Eles se conhecem há anos, sabem como fazer o outro entrar de volta nos trilhos, e principalmente, sabe quais palavras precisam ser ditas para encorajar.

– Ótimo, agora termine de se recompor, fiz uma reserva no Quo Vadis, nos vemos mais tarde, agora preciso tirar uma foto de Cindy que apareça a Kate Middleton atrás – sua voz fica mais tranquila, sua expressão facial é de carinho, como se Zane fosse um de seus filhos, o que provavelmente, ele deve sentir – quero conhecer o menino de vocês, vi várias fotos dele nos últimos dias.

E, com isso, sem se despedir corretamente ou explicar que horas devemos ir no restaurante, ele sai do vestiário, nos deixando sozinhos.

– Sempre comemos no Quo Vadis após Wimbledon – Zane me explica, abraçando forte meu corpo – precisava escutar Cam, ele sabe me motivar da forma certa.

– Ele foi duro demais com você – protesto, meu namorado apenas ri.

– Ele foi o Cam de sempre, e isso é essencial na minha vida esportiva, ele sabe tudo que sofri para chegar aqui, jamais iria deixar eu abandonar tudo por causa de uma derrota – bem, se ele acha que aquela forma de incentivo é boa, quem sou eu para negar – obrigado por você estar aqui comigo.

– Sempre vou estar ao seu lado – confirmo dando um selinho em seus lábios – para mim, você foi o ganhador, e só isso importa.

– Nunca vou discordar de você.

– Acho bom mesmo – brinco, beijando-o mais uma vez – você está melhor?

– Um pouco, mas amanhã vou estar melhor que hoje, e depois de amanhã estarei melhor que amanhã – é assim que se pensa – cadê o nosso filho?

– Foi comer cachorro quente com o Phil – explico abrindo sua mala e tirando um par de roupas limpas – agora vai tomar um banho, eu amo você, Zane, mas você está muito fedido.

Meu namorado apenas ri, como é bom ouvi-lo rir após encontra-lo naquele estado. Zane toma um banho no vestiário, depois toma mais um quando chegamos no hotel. Houve muitos fotógrafos na hora em que saímos de Wimbledon, até parecia que éramos membros da família real. Por mais que ele não tenha ganhado o campeonato, o nome Zane Brando foi o mais citado durante todo o tempo que Wimbledon esteve acontecendo, seja por sua vida pessoal, seja por sua atuação dentro de quadra.

Horas mais tarde, nós três estamos arrumados em uma paleta de cores combinando, vamos para o Quo Vadis, jantar com Cameron Wyatt e sua esposa, como se fossemos uma adorável família passando por Londres em suas férias de verão. E, pela primeira vez, vejo não apenas nos olhos de Zane, mas em sua postura corporal, que ele está em uma casa espiritual, e que se pudesse, viveria esse momento todos os dias de sua vida. Porque, Cameron e Cindy Wyatt atravessaram um oceano apenas para garantir que caso ele perdesse o jogo, não ficasse desamparado, como pais fariam.

E, no fundo, sabendo de todo a história de vida do meu namorado, eu tenho certeza que esse casal na minha frente, que está conversando com meu filho sobre quais desenhos ele gosta de assistir, foi quem criou Zane como filho, dando todo amor que sou mãe não deu e toda a presença que seu pai não deu. Então, talvez seja por isso, que quando estamos indo embora, seus olhos ficam marejados de emoção.

<>
Sim, fiquei mais de uma semana sem das as caras aqui, sorry galera, a faculdade está me matando, literalmente, eu tenho uma matéria que se não passar, tranca todo o curso, então assim, estou meio sob pressão.

espero que tenham gostado do capítulo e por favor, não abandonem a história, logo logo estará no final.

beijos e tenham uma boa noite e uma boa semana.

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