006˖'🪻( AUGUST 3rd FIGHT )
Luta do dia três de agosto
ᴱⁿᶠʳᵉⁿᵗᵉ ᵒ ᵐᵉᵈᵒ ᵉ ᶜᵒⁿᵠᵘⁱˢᵗᵃʳá ᵒ ᵐᵘⁿᵈᵒ ⁱⁿᵗᵉⁱʳᵒ.
UMA SENSAÇÃO IMERSIVA e envolvente paira sobre o ambiente. As luzes artificiais colocadas no caminho brilham e vibram ao som das músicas tradicionais, que misturam-se com os murmúrios animados da multidão e o quebram-se contra o tom de fundo de crianças correndo entre os padrões
coloridos e eufóricos.
eu me encontrava com Takemichi e
Draken, enquanto aguardávamos as garotas. Antes disso, tinha informado Takemichi que partiria mais cedo.
Elas chegaram em conjunto, com os gritos de Emma direcionados a Draken.
Hinata e Emma compareceram de Yukata, as duas tinham combinado de usar o mesmo, e tinham insistido que eu
também o usasse para termos uma
combinação.
Mas, como não planejava ficar por muito tempo, decidi vestir-me com roupas
normais.
Draken manifestava seu mal-estar em relação à demora das duas garotas, enquanto Takemichi se mostrava encantado com Hinata. — Hoje eu fico de vela. - Disse com um olhar tedioso.
Deixando os dois casais para trás, me afastei para poder aproveitar a noite de festival, apreciando o divertimento das brincadeiras e degustando as atrações
gastronômicas.
Ao degustar um dango, detive minha atenção para Emma e Draken, torcendo pelo sentimento entre eles. Pela rapidez, minha atenção pareceu dispersa por um momento.
Prontamente, recapturando minha atenção, me vi captada pelo atiro de bolinha, onde acompanhei Takemichi na
sua frustrante missão de acerto, sem êxito e obviamente desapontado.
Em seguida, ambos foram-se embora, a
garota ria pelo seu fracasso.
A inesperada trufa de gordas gotas
tornaram o festival em um ambiente
torrencial e hostil.
Como uma feroz arma, cada pingo de água atacava Yuna, tornando suas pernas rígidas e espessas. Os flashes de luzes acústicas se estendiam por todos os cantos, pressionando Yuna em um momento de quebra quase instantânea.
Em uma desesperada tentativa de não permitir ao passado influenciá-la, Yuna cerrou os olhos, tentando pressionar de
volta as energias de seu coração
pulsante.
Mas mesmo com sua mente se concentrando numa busca por força, ela sentiu sua capacidade desmoronando-se ao som ensurdecedor da chuva.
Sua concentração falhou quando suas pernas traíram sua coragem, puxando-a no chão como se fosse uma criança com
medo de fantasmagorias.
Envolvida na sua própria luta interna, Yuna não percebeu que sua respiração se alterou, agora escapando de suas cordas vocais, formando um grito ininteligível e pavoroso. Ela parecia ter perdido a batalha contra os espectros do passado que se recusavam a deixá-la em paz.
Enquanto a chuva ainda caía com força, ela se pôs de pé com uma estranha determinação na visão. Com um leve sorriso triste nos lábios, ela ficou ali até que o corpo frio lhe permitisse mover
seus passos para o local mais perto de refúgio. Eu quero que tudo acabe!
Tanto Takemichi quanto Hinata procuravam Yuna por conta de seu trauma com a chuva.
Em um momento pararam para descansar por um momento antes de voltar a procurar a garota, de inesperado, um momento entre Hina e Takemichi onde eles iriam se beijar é interrompido por uma ligação.
Era Yamagishi, o mesmo ligava para o loiro por conta da mudança inesperada do clima.
— Tá chovendo muito não tá? A Yun tá com vocês? O loiro que agora estava irritado por o amigo ter estragado o momento, muda a expressão para a de preocupação.
Kazushi havia compartilhado informações sobre oque descobrira.
Takemichi estava com a mente a mil, estava preocupado com a Kim, com a briga e sobre a tentativa de homicídio.
O garoto procurava ambos os amigos até achar um local onde alguns membros da Moebius e Kiomassa estavam.
O garoto é pego por um dos caras, e é arrastado pelos cabelos, é humilhado por kiomassa enquanto os outros riam. O mesmo estava cercado e apanhou.
Deitado sobre o chão, preso e amarrado por fitas em volta de seu corpo e de sua boca. Enquanto a chuva se chocava contra o corpo.
Pensava como que Yuna estava, perguntando se sua 'irmã' havia conseguido voltar para casa ou se estava segura.
Hinata corria em direção ao garoto o desprendendo das fitas e o apoiando no chão, enquanto a mesma estava agachada. — Desculpa, eu te deixei sozinha. Eu sou patético, não sou?
— Para Takemichi. - Disse hina. — Eu fiz o melhor que podia fazer. Isso dói, é difícil, mas eu me esforçei tanto, e ainda sim...não mudei nada, não consegui salvar ninguém. - dizia enquanto lágrimas apareciam em seus olhos.
— Mas isso já era óbvio, como um fracasso como eu poderia ajudar alguém? Eu pareço um idiota.
Hinata o olhava com amor e tristeza enquanto o loiro falava com angústia. — isso não é verdade.
Takemichi pedia que Hina saísse não queria que sua namorada pensasse que ele era patético. Ele estava fazendo uma comparação se ele fosse igual Draken ou Mikey ele não estaria naquela situação.
Hinata se abaixou e selou seus lábios contra os do loiro, como os circuitos arremessados em chamas, a sensação de borboletas se fazia presente em ambos.
— Eu te beijei porque você é especial. Escuta, você não é o Draken, e nem o Mikey. Você é só você, Takemichi. Você consegue chorar pelos outros, e também consegue se frustrar pelos outros, é assim que você é, você é único Takemichi.
— Se existe alguém mais legal eu não conheço.
Com os pés molhados e a calma sussurrada pelo vento, Yuna se encontrava junto ao rapaz platinado que lhe apareceu quando seu trauma com a chuva era demais para enfrentar. Seus gestos de compaixão, sua companhia silenciosa, e sua presença protector foi o que a ajudou a se acalmar.
À medida que os sons tumultuosos da tempestade, aos poucos, se dissipavam, fazendo lugar para uma nova calma, os chuviscos se reduziam a uma melodia levemente húmida e harmônica que voava pelo ar, arrastada pelo vento.
Takemichi havia encontrado ambos, Yuna, agora mais serena com a passagem da tormenta, pareceu compreender, não somente a perturbação da tempestade, mas também a urgência na voz de Takemichi. E faria o máximo para ajudar.
Enquanto corriam desesperados para achar o local do confronto, Takemichi se lembrou de algo. — O outro estacionamento, é lá que vai ser!
Os corpos com mágoas e uniformes ensangüentadas caíram no estacionamento, da Moebius enquanto Draken lutava contra todos sozinho.
Enquanto Yuna aproximava-se do caos do confronto indo até Emma, ela sentia a adrenalina inundando seu corpo como uma onda turbulenta. E que nem um oceano agitado, a combinação de medo e nervosismo estava inflamada dentro dela.
— Você está bem?', Emma perguntou, sua preocupação vibrando em seus olhos. Yuna simplesmente fez um breve aceno de cabeça, ainda com seus olhos fixos no caos.
um som inconfundível chegava até os ouvidos de Yuna: o batimento de um motor ao longe. Era um som que ela conhecia de qualquer lugar, mesmo que ele estivesse muito longe.
O rugido do motor se acercou com tanta rapidez que, se não fosse a tempestade anterior, sua proximidade teria sido só um conto de fadas. Mas as forças da natureza e da destruição davam-lhe vida, sinalizando o que se aproximava: Manjiro, o invencível em uma moto a alta velocidade.
Os fios loiros do rapaz voaram ao vento, como vários arcos, eletrizando o ar à sua volta como se cada fio fosse um raio.
Com aceleração drenando seu corpo, ele contorcia sua moto em uma travagem controlada e brusca, antes de desviar um olhar severo, arraigado na pira dourada de sua furiosa ira.
Manjiro descia pesadamente da moto, cada passo era um golpe de martelo, criando um ressonar do chão entre os olhares assustados e pavorizados dos indivíduos que lhe rodeavam.
Com seus olhos cobrirem com uma névoa de seu próprio ódio, Manjiro tomou a cena em sua totalidade,
seu olhar quase incapaz de fixar na escena, conseguia sim discernir apenas a verdade que ele precisava dizer, explodindo a seguinte realidade:
— Agora eu entendo porque me chamaram para outro lugar. Foi para atacarem o Ken-Chin. Você iria jogar a culpa em mim, e iria dividir a Toman em duas.
Com as articulações do seu corpo aparentemente brilhando por causa da tensão, Peh-Yan responde com nervosismo: — Eu só queria trazer Pah-Chin de volta. - Mikey, contendo a sua raiva, retrucou com firmeza: — Não é assim que você resolve as coisas.
Mikey com um olhar semicerrado pergunta quem o instigou a realizar tal ato.
Com a postura alta, o indivíduo de estatura alta se aproximou, um cigarro espreitando entre seus dedos. Mikey, com um semblante desafiador, pergunta ríspido: — Quem é você?.
Com as tatuagens "Pecado" e "Punição" inscritas ao longo das mãos, o indivíduo erguia o cigarro entre os lábios, cuspindo uma névoa de fumaça pelo ar.
— Quem sou não faz nenhuma diferença, eu sou quem está no comando da Moebius. Shuji Hanma.
— Você é o desgraçado que controla tudo por baixo dos panos?
Embora o ar fosse cobrindo-se com as emissões do cigarro, Hanma ainda conseguiu proferir, dando um sorriso irônico: — Já disseram que você é meio pentelho, hein, Mikey?
Mikey que um chute abrupto a Hanma. Porém, em um momento de pura habilidade e força, Hanma foi capaz de afastar o impacto com suas próprias mãos, o cigarro foi feito em escampadura.
A ação impressionante deixou a multidão surpresa, e até mesmo Mikey.
Esforçando-se para mascarar o que parecia ser uma forte dor nos músculos e nos ossos, Hanma balançava a mão, tentando livrar-se de qualquer uma dor que permanecesse. Com a aparência calma, ele dirigiu-se a Mikey: — Está apressado por qual motivo, Mikeyzinho?
— O meu verdadeiro objetivo era criar um confronto interno na Toman, mas independente disso, agora que encontrei o tal Mikey invencível, agora eu vou acabar com ele com as minhas próprias mãos. - proferiu Hanma, com uma expressão perturbante.
— Ele parece ter fugido do manicômio. - Falo agora perto de Takemichi, ainda um pouco trêmula.
O estrondoso estágio de motos trespassou o ar, como um ronco de leões, a fazer eco pela cidade.
Todos os membros da gangue Manji de Tokio estavam presentes no local. A luta do dia três de agosto iria se iniciar.
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