Closer - Dramione

By jothavalen

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Os Malfoy's sempre foram tudo sobre aparências, mas desde o final da guerra as coisas haviam mudado bastante... More

The world Goes Round
New Beginnings
Sweet Memories
Promise Of A Date
Too Good A Feeling
You Consumed Me
He Wasn't Enough
I See You
I Want You
Undeniably Right
I Needed More Time
Terrifying And Exciting
Let Me Do It My Way
I Just Need You
The Chance He Deserved
You Make Me Believe

Living And Learning

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By jothavalen

N/A: Boa tarde, amorecos! 😎

Vocês pensaram que eu não ia rebolar minha bunda aqui hoje, né?! 💃🏻

Chegou mais um capítulo dessa fic delicinha. 😍


Só para não perde o costume: Favoritem, comentem e compartilhem muitooo! 😘

~ I solemnly swear I am up to no good. ⚡


LIVING AND LEARNING


Draco estava debruçado sobre várias planilhas que enchiam sua mesa quando foi interrompido por Bás e Theo entrando em seu escritório sem serem convidados.

- O que vocês querem? - Perguntou Draco olhando para os amigos que se acomodaram nas poltronas em frente a mesa dele.

- Faz tempo que a gente não se reúne. - Falou Blás dando de ombros.

- Os camarotes e suítes foram reservados há várias semanas e se você bem se lembra, estou sem dois funcionários. - Ele falou e olhou para Theo, antes de voltar seus olhos para as planilhas de horário, onde ele estava trabalhando para cobrir o funcionário que se demitiu sem aviso prévio alguns dias atrás. - E eu não tenho trabalhado muitas horas. - Draco murmurou e Blás e Theo sorriam. Blás puxou três charutos de um bolso interno de seu paletó, passando um para Draco e outro para Theo.

- Sim, sobre isso... deve estar indo bem as coisas entre você e Hermione. - Theo comentou. Draco segurou o charuto a poucos centímetros do nariz, inalando seu cheiro de avelã. Balançando a cabeça em aprovação a Blás, Draco tirou seu cortador de prata de uma gaveta da mesa e cortou uma cunha do final do charuto. Então passou o cortador para os amigos.

- Está tudo ótimo com Hermione. - Draco respondeu. - Mas mesmo quando não estou aqui estou mantendo um olho sobre o que está acontecendo. - Draco comentou com os amigos.

- Eu tenho falado a você desde que compramos esse lugar que você estava trabalhando demais. - Disse Blás.

- Fico feliz que você está trabalhando menos. - Theo completou. - E é bom ver você com uma namorada pela primeira vez. - Ele disse com um sorriso e Draco apenas grunhiu antes de acender o charuto.

- Eu acho que é disso que você poderia chamá-la. - Draco disse para o amigo. - Isso faz de mim o namorado dela? - Ele perguntou, fazendo os amigos sorrirem.

- Sim... Vocês parecem dois adolescentes cheios de tesão. - Theo comentou e Draco olhou sério para ele.

- Você apenas mantenha seus olhos longe dela, você entendeu? - Draco falou e Theo ergueu as mãos em rendição simulada. - Ela não é como as mulheres que você costuma ficar. - Draco falou para ele.

- Lembra daquela morena que eu fiquei dois anos atrás? - Theo falou com um sorriso. - Ela era muito gostosa... E ter nós dois de uma vez era a sua fantasia, como eu poderia negar isso a ela? - Theo perguntou retoricamente, dando um trago em seu charuto.

- Fique entre eu e Hermione com seu pau e eu vou arrancar essa porra. - Draco avisou ao amigo que colocou a mão sobre o pau. - Estou falando sério. - Draco disse para os amigos. - Ela é minha! - Draco falou sério e os amigos acenaram em entendimento.

- Nós entendemos. - Blásio falou se recostando na poltrona. - Para falar a verdade eu estou de olho na Lovegood. - Blás contou. - Ela esteve aqui depois com a outra loira amiga de Hermione. - Ele contou para Draco. - A garota sumiu na multidão e eu pude me aproximar... Acho que rolou uma química. - Ele contou para os amigos.

- Boa sorte. - Draco falou para o italiano.

- Quanto a você, nem preciso perguntar neh?! - Draco falou para Theo.

- Eu estou com rolo aí. - Theo contou sem dar muita explicação.

- Mas nós não estamos aqui atoa. - Blás falou. - Grissom e Katz estão prontos para vender o clube de Milão para nós. - Blás contou ao amigo.

- Sério? - Draco perguntou satisfeito. Eles esperavam abrir uma filial do Snakepit em outra cidade e que melhor lugar do que Milão?

- Sério. - Afirmou o italiano. - Nos custará caro porque o clube está fazendo uma boa quantidade de dinheiro, mas valerá a pena. - Falou Blás.

- Pode concluir a compra. - Draco falou e os três fumaram em silêncio por alguns minutos antes de Theo falar de novo.

- Ronald Weasley levou uma surra na noite passada. - Disse Theo aos amigos. - Aparentemente, não somos os únicos a quem ele deve dinheiro. - Theo contou e as palavras dele atingiram Draco como um soco.

- A quem ele deve? - Draco perguntou, preocupado. Não pelo cara de fuinha, mas Hermione ficaria arrasada se soubesse.

- Eu não sei o nome dele, mas ele veio da Bulgária e é ele quem está vendendo drogas trouxas para os bruxos no Caldeirão Furado. - Theo contou.

- Ele está bem? - Draco perguntou.

- Ouvi dizer que ele estava com o nariz quebrado, mas se levantou e depois de alguma forma conseguiu sair. - Theo disse.

- Fiquei sabendo que os Aurores estão atrás desse bulgáro, mas do mesmo jeito que ele aparece, ele some, como fumaça. - Falou Blásio.

- Espero que essa surra tenha dado um jeito nele. - Draco comentou.

- E por que você se importa? - Theo perguntou. - O cara está nos devendo seis mil euros. - Falou Theo.

- Ele é o melhor amigo de Hermione, infelizmente. - Draco falou. - Ela descobriu a situação dele e está arrasada. - Draco contou. - E eu abonei ele da nossa dívida em nome dela. - Draco explicou aos amigos. - Descubra o quanto ele deve a esse bulgáro para mim, por favor? - Draco pediu a Blás que acenou concordando. Os três continuaram fumando em silêncio um pouco mais. Draco estava perdido em seus próprios pensamentos. Ele não dava a mínima para Ronald Weasley, mas ele era um dos melhores amigos de Hermione. O que era importante para ela era importante para ele. Para Hermione, ele faria quase qualquer coisa. Até dar ao inútil do amigo dela a ajuda que ele obviamente precisava.

Hermione estava quente, com sono e mais feliz do que nunca. Draco estava enrolado à sua volta, debaixo das cobertas, suas costas em seu peito. Seu braço estava dobrado sob os seios dela e sua perna jogada sobre a dela. Ela adorava estar tão perto dele, sem nada entre a pele nua deles. Os cheiros de fumaça de charuto doce e couro estavam nela agora, e ela não queria lavar o aroma dele. Ele tinha ido para casa dela na madrugada e desde então os dois estavam deitados em sua cama aproveitando um ao outro. Hermione não precisava se levantar, porque ela só iria para o Ministério à tarde, então ela e Draco estavam aproveitando a uma manhã preguiçosa. O toque dos lábios dele no pescoço dela, bem como a ereção que descansava na curva da sua bunda, lhe dizia que ele já estava pronto para mais uma rodada. E ela sempre estava pronta para mais dele.

- Volto logo. - Draco falou e se levantou para ir ao banheiro. Sem o calor de Draco o frio se instalou e Hermione puxou as cobertas ao seu redor para compensar a perda dele. Seu apartamento era frio no inverno e ela nunca teve um homem sexy em sua cama para compensar isso nas manhãs frias. Draco voltou para o quarto e Hermione aproveitou para comê-lo com os olhos. Droga. Ele não era nada além de músculos definidos, tatuagens e uma trilha de pelos claros que ia de seu umbigo até o impressionante membro semi-ereto entre suas pernas. Perfeição. Draco viu a admiração em seus olhos e seu olhar escureceu com avidez. Os olhos de Hermione pararam no escorpião sobre seu peitoral.

- Eu vi a foto dele em seu escritório. - Hermione disse suavemente. - Scorpius quero dizer. - Hermione explicou e Draco assentiu.

- Tori me manda fotos. - Draco contou e Hermione se virou de para ele, tremendo quando ele puxou as cobertas de lado e voltou para a cama.

- Você já pediu para vê-lo? - Hermione perguntou.

- Não. - Draco respondeu. - Parece uma coisa idiota quando sou um estranho para ele. - Draco falou.

- Isso porque você não poderia vê-lo na prisão. - Hermione disse e Draco suspirou pesadamente.

- Sim, mas isso não é desculpa, Hermione. - Draco falou. - Você acha que uma criança entende que seu pai nunca esteve por perto porque ele estava na prisão? - Ele perguntou. - Ele só sabe que nunca estive por perto. - Draco disse dando de ombros e Hermione se apoiou sob o cotovelo.

- Então tente. - Hermione falou para ele. - Se você puder conversar com Astoria, pergunte. - Hermione incentivou. - É claro que você ama o Scorpius e quer estar em sua vida. - Hermione disse passando a mão pelo rosto dele.

- Faz dez anos que eu não falo com Astoria. - Draco falou com a voz dura e fria. Ele estava deitado de costas, olhando para o teto. - Eu dei acesso a ela a conta do Scorpius que eu coloco dinheiro mensalmente além do fundo fiduciário dele para quando ele for para Hogwarts e outro para quando ele fizer dezoito anos; e ela manda fotos para o meu endereço... É isso aí. - Ele falou para ela.

- Eu sei que isso seria difícil perguntar. - Hermione disse, estendendo a mão e colocando sobre o peito dele. - Mas você pode...

- Você não entende. - Draco a cortou e seu tom amargo fez ela retirar a mão. - Você não tem a mínima ideia de como é abandonar sua própria carne e sangue em um nível assim. - Draco disse, seu tom de voz aumentando. - É tão simples para você porque você é boa. - Draco disse a ela. - Quem você já decepcionou? - Ele perguntou e deu a ela um olhar acusatório. Hermione se afastou e puxou as cobertas até o seu peito.

- Eu estou longe de ser perfeita. - Hermione falou defensivamente. - Eu só acho que você se arrependerá de nunca ter tentado, mesmo que não funcione. - Hermione explicou. - Quando você se encontrar cara a cara com o Scorpius um dia, não quer dizer que pelo menos, você tentou? - Hermione perguntou e a expressão de Draco escureceu com uma raiva que ela não tinha visto desde a primeira noite em que o reencontrou, quando ele confrontou Nathan no beco.

- Ele não precisa de um fracasso como eu na vida dele. - Draco falou mortalmente baixo. - Que tipo de pai eu seria? - Ele perguntou a Hermione

- Eu acho que você seria muito melhor do que você pensa, se você apenas tentasse. - Hermione respondeu. - Todas as crianças devem saber que seus pais querem estar com elas. - Hermione disse e mal ela terminou, Draco disparou da cama e recuou com surpresa.

- Pare de ficar me pressionando. - Draco disse com uma voz elevada e Hermione ergueu a sobrancelha. - Eu nunca pedi que você me salvasse... Não foi por isso que eu contei a você sobre ele. - Draco falou amargurado.

- Você me disse porque achou que eu te afastaria quando eu soubesse. - Hermione falou se sentando. - Você tende a esperar o pior das pessoas. - Hermione acusou.

- Sim, bem, vivendo e aprendendo. - Disse Draco pegando a calça que estava no chão e colocando.

- Você está indo? Por causa disto? - Hermione perguntou boquiaberta.

- Eu preciso ir de qualquer maneira. - Draco resmungou. - Eu tenho coisas para fazer. - Ele disse e Hermione soltou um suspiro.

- Draco. - Hermione o chamou e ele olhou para ela.

- O que? - Draco perguntou mal humorado.

- Eu disse isso porque eu me importo, não para irritar você. - Hermione falou suavemente e Draco suspirou com exasperação.

- Eu sei. - Draco falou por fim. - Mas só de pensar em chamar Tori me dá uma queimação, Hermione. - Draco explicou. - Que porra eu diria? Ei, eu sei que estive ausente por dez anos, mas posso pegar o Scorpius no fim de semana? - Ele perguntou retoricamente. - Ela vai me dizer para eu ir à merda e com razão. - Draco falou com as mãos no quadril.

- Ela não precisa dar permissão. - Hermione falou para ele. - Se ela se recusar a deixar você ver seu filho, você pode levá-la ao tribunal para exercer seus direitos. - Hermione explicou. - Você é o pai, e você tem direitos. - Ela disse com propriedade. Draco apenas balançou a cabeça e começou a colocar a blusa de botões.

- Eu não sei nada sobre isso. - Draco falou baixo.

- Eu sei. - Hermione respondeu. - Eu sou uma advogada, Draco, não apenas no mundo bruxo. - Ela o lembrou.

- Esqueça isso, Hermione. - Ele falou e não olhou para ela enquanto colocava o casaco e os sapatos. - Eu não mereço fazer parte da vida dele. - Draco disse irredutível.

- Ele merece isso. - Hermione disse tão suavemente que nem tinha certeza se ele tinha ouvido.

- Eu tenho que ir. - Draco disse, ainda não olhando para ela.

- Não estou me despedindo de você como se isso estivesse bem... Não está. - Hermione falou firme. - Você não pode continuar me abandonando quando as coisas ficam emocionalmente difíceis. - Hermione falou para ele.

- São quase dez da manhã e estamos na cama desde às três da madrugada. - Draco tentou argumentar. - Eu tenho coisas para fazer. - Ele falou e Hermione levantou e seguiu para o banheiro.

- Vou te ver quando o seu humor melhorar. - Hermione disse em um tom cortado e fechou a porta do banheiro na cara dele.

- Porra! - Draco resmungou do outro lado da porta. - Estou indo embora. - Draco falou antes de sair. O som da porta da frente do apartamento fechando fez Hermione suspirar tristemente encostada na porta do banheiro.

Draco saiu do prédio de Hermione e colocou as mãos nos bolsos do casaco para se aquecer. Infelizmente, ele não tinha nada para fazer. Ele sabia que Hermione percebeu que era uma mentira dele, mas ele precisava fugir daquele assunto de qualquer maneira. E agora ele estava passeando pelas ruas de Londres num frio de rachar e com vontade de dar meia volta e se enrolar no corpo quente da sua namorada. Mas ele não queria repetir para Hermione pela milésima vez que ele seria uma decepção para Scorpius. Por Salazar Sonserina, ele já era uma decepção. Ele falhou com o filho em todos os momentos. Todas as fotos que Astoria o enviou eram como abrir uma ferida velha e cortar um pouco mais fundo a cada vez. Scorpius ficou mais bonito a cada foto. Não havia mais as bochechas de bebê e janelas em seus dentes na foto mais recente. Scorpius estava crescendo, e ele nunca o abraçou ou mesmo olhou em seus olhos. O riso de uma criança do outro lado da rua chamou a atenção de Draco. O menino usava um casaco branco e um gorro azul e caminhava entre um homem e uma mulher que seguravam suas mãos.

- Papai, olha! - O menino gritou, soltando sua mão para apontar para uma elaborada vitrine de Natal em uma loja. Um trem percorria uma maquete que parecia o Polo Norte, com elfos construindo brinquedos. O homem o pegou e o segurou no quadril para que ele pudesse olhar mais de perto. O menino saltou com entusiasmo, apontando todos os detalhes da exibição para ele. - E as luzes! Olha, papai. - Ele disse. - Veja. Muito legal, não é? - O menino perguntou antes de virar para o pai e sorrir, seus olhos brilhando de felicidade. Aquela visão partiu o coração de Draco. As palavras de Hermione ecoaram em sua mente. Ele merecia isso. E realmente ele merecia. Seu filho merecia saber que ele queria vê-lo mais do que qualquer outra coisa. Mesmo que ele nunca conseguisse. Mesmo que Astoria mandasse ele se foder. Mesmo que Scorpius não quisesse vê-lo, ele queria que o filho soubesse o quanto significava para ele. E se o filho pensasse que ele não se importava? Ou que ele tinha se esquecido dele? Nada era mais doloroso do que esses pensamentos. Draco queria que Scorpius soubesse que isso era culpa dele, não sua. Que ele era tão perfeito quanto um garotinho poderia ser. Ele foi um idiota com Hermione. Ele precisava pedir desculpas. Mas primeiro, ele tinha algumas coisas para resolver.

Hermione aproveitou que já estava ali no banheiro, para tomar um banho relaxante. Depois ela tranquilamente secou o cabelo e se vestiu para o trabalho. Era tudo o que ela podia fazer para não ligar para Draco e continuarem a discussão. Ela queria estar com ele. Ele a fazia sentir e querer coisas que ela nunca soube que eram possíveis. Draco a tocou de maneiras que eram mais do que físicas. Mas se eles realmente ficassem juntos, eles tinham que ser capazes de discordar sem que ele a abandonasse toda vez. Ficar quando as coisas estavam desconfortáveis era difícil para ele, mas quando ele saía isso a fazia se sentir como se ele não se importasse o suficiente para ficar e resolver as coisas. Hermione estava terminando de se maquiar quando uma batida soou na sua porta. Ela suspirou de alívio. Draco estava de volta para resolver as coisas e isso significava tudo para ela. Quando Hermione abriu a porta com um sorriso esperançoso, ficou surpresa ao ver que não era Draco, mas Ronald.

- Ei, Mione. - Rony disse timidamente. - Eu não tinha certeza de que encontraria você. - Ele falou coçando a cabeça.

- Oi. - Hermione disse séria. Seu sorriso desapareceu quando ela se lembrou do último encontro deles, quando ele a enxotou de seu apartamento.

- Posso entrar? - Rony perguntou sem graça.

- O que você quer? - Hermione perguntou. - Eu vou para o trabalho em breve. - Ela falou e Rony olhou para o chão.

- Eu só queria conversar. - Rony respondeu. Seu cabelo estava úmido de um banho e ele usava roupas limpas. Mesmo que ela estivesse brava com ele, era um alívio vê-lo parecer mais com quem ele costumava ser.

- Eu tenho alguns minutos. - Hermione disse, afastando-se. Rony entrou e sentou no sofá, os ombros caídos e os cotovelos apoiados nos joelhos.

- Então, sobre o outro dia... você estava certa... Eu tenho um problema. - Rony falou sem pausa. Hermione sentou na mesa de centro em frente a ele e os dois ficaram cara a cara.

- É preciso muita força para admitir isso. - Hermione falou. - Estou orgulhosa de você. - Ela disse com um sorriso e Rony suspirou pesadamente.

- Sim. - Rony concordou. - Não sei o que vai acontecer. - Ele falou tristemente. - Não sei como dar a volta por cima. - Ele disse para a amiga.

- O que você está usando? - Hermione perguntou e os olhos de Rony se dirigiram para os dela e depois voltaram para o chão e ele balançou a cabeça.

- Uma droga tipo cocaína. - Rony contou, mas Hermione pôde perceber que tinha mais nessa história.

- Dado o estado do seu apartamento, eu imagino que deva ser um vício caro. - Hermione falou e Rony deu uma risada sem graça.

- Nem me lembre, me deixou sem nada. - Rony contou. - Eu pagarei de volta, Mione, eu só preciso voltar a ficar de pé. - Ele falou para ela.

- Não estou preocupada com o dinheiro. - Hermione falou dispensando o comentário dele. - Você ainda tem o seu emprego? - Hermione perguntou preocupada.

- Eu estou no banco agora porque faltei a uns treinos, mas se eles descobrirem o que estou fazendo eles vão me dispensar. - Rony contou.

- Pegue uma licença médica. - Hermione o orientou. - Fique com seus pais por algumas semanas ou vá para a reabilitação. - Hermione sugeriu e Rony recuou.

- Reabilitação? - Rony perguntou chocado. - Eu não sou um viciado. - Ele falou e Hermione soltou um suspiro.

-Você é viciado sim e precisa mais do que nunca de uma reabilitação para se livrar do vício. - Hermione discutiu.

- Eu não sei. - Rony falou passando a mão pelo rosto. - Só estou ficando em casa e longe das más influências por enquanto. - Rony disse e Hermione apertou o braço dele.

- Eu acho que é um começo. - Hermione falou em apoio. - Você deu o primeiro passo. - Ela disse e Rony acenou.

- Sim. - Rony falou timidamente.

- Desculpe, mas tenho que trabalhar. - Hermione disse, olhando para o relógio que ficava pendurado na sala. - Tenho uma reunião meio dia e quinze. - Hermione falou e Ronald assentiu e se levantou.

- Eu só vou usar o seu banheiro e depois vou embora. - Ele falou se levantando.

- Não quer ir para o Ministério, fazer uma visita ao Harry? - Hermione sugeriu, mas Rony balançou a cabeça negando.

- Não... Vou dar uma volta pela cidade para espairecer um pouco. - Rony falou e Hermione assentiu com um sorriso.

- Ok. - Hermione entrou na cozinha para preparar um café. Ela tinha acabado de colocar no copo para viagem quando Rony voltou.

- Ei, obrigado pela conversa. - Rony disse, passando pela cozinha. - Estou indo. - Ele falou quando chegou à porta.

- Tenha cuidado e fique seguro. - Hermione falou. - Me ligue se precisar falar, ok? Ou volte... Estou aqui por você. - Hermione falou e Rony assentiu com a cabeça e fechou o casaco.

- Obrigado. - Rony disse antes de sair.

Hermione pegou o copo de café e voltou para o quarto para pegar suas coisas para ir ao Ministério. Ela voltou ao seu closet para terminar de se maquiar e colocar suas joias, porque ela tinha parado para atender a porta. Rímel aplicado, brincos colocados... Hermione olhou na caixa de joias, voltou ao banheiro, mas não conseguia encontrar seu relógio. Ela sempre o deixava na prateleira perto da pia com as outras joias que usava no dia a dia. Depois de procurar no chão, no armário de remédios e até mesmo dando uma olhada desesperada dentro do vaso, Hermione entrou em pânico. Aquele relógio era precioso para ela. Foi um presente de Natal dos pais dela antes da guerra, antes que ela tivesse que obliviar os dois e os mandar para a Austrália. Hermione estava à beira das lágrimas quando sentiu uma sensação estranha em seu estômago. Ela encontrou seu próprio olhar no espelho. Ronald. Seu melhor amigo e ex-namorado tinha roubado o relógio dela.


N/F: Mas o Draco é um cabeça dura hein! 🤯

E o Ronald... que FDP! 🤬

Comentem, por favor! 🥰

Não deixem de ler minhas outras fics! 😉

Beijos... 💋

~ Mischief Managed

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