Prazer, Houston

By NaaraDamascena2

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*Atenção: Conteúdo erótico* Quando Houston Grave manda, você apenas obedece e se submete. 18° lugar na categ... More

Capítulo 1

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By NaaraDamascena2

Oito horas da noite.

Encaro os números exibidos na tela do meu computador. O cansaço finalmente vence, e espreguiço meu corpo, que mantive em uma posição desconfortável durante todo o dia.
Quero ir embora, mas sei que preciso entregar o projeto no dia seguinte, nas primeiras horas. Eu poderia até postergar a entrega, já que não é tão urgente, mas preciso de resultados. Sou novata e, obviamente, estou vivendo o pesadelo de ter que provar para as demais mulheres que compõem o meu setor de que não sou apenas um rosto bonito. A beleza pode vir agregada a vários pesadelos e precisar provar nossa capacidade é um deles.

O escritório está vazio.

Os funcionários já foram embora. Sou a única que tem uma missão para o dia seguinte. O prédio funciona 24h, e não é preciso ter um responsável pela abertura e fechamento. A portaria cuida de tudo.

Com exceção da luz da minha sala e da diretoria, as outras estão apagadas.

Quero ir embora. Meus ombros queimam com a tensão e a dor incômoda mexe com meu sistema nervoso, mas não posso ir. Encaro o projeto que estou desenhando: é uma verdadeira obra de arte! Coloquei todo o meu conhecimento em uso e quero que as vadias invejosas babem no resultado e que o meu chefe entre em delírio com o meu trabalho.

O.K, é esperar demais que meu chefe delire, já que Houston não se impressiona com facilidade, mas quero impressioná-lo. Meus pensamentos voam. Paro de pensar no projeto e observo a luz acesa na sala no final do corredor.

Quero que Houston se impressione porque ele é alguém que merece ser impressionado. Desde o nosso fatídico encontro no refeitório, em que eu despejei café quente em seu paletó, sinto seu olhar de ódio sobre mim, e claro, eu amo a sensação de ser desprezada por um homem bonito.

Estou acostumada a ter tudo o que quero. É muito fácil. Tudo que quero eu consigo. Basta um olhar e dois minutos de conversa e o sexo oposto está de quatro para mim. Mas eu amo, literalmente amo, quando sou rejeitada por alguém que eu desejo.

Um distúrbio psicológico? Talvez, mas não vem ao caso.

Estamos sozinhos. É tentador. Meu lado masoquista grita para que eu vá até sua sala e ofereça ajuda — ele tem uma pasta abarrotada de projetos empacados com a prefeitura, e eu poderia facilmente arrumar um jeito de liberá-los —, mas, sei que seria muito ousado, até para mim.

Mal nos conhecemos e também estou na folha de pagamento dele.

Houston é retraído e ninguém sabe sobre sua vida pessoal além de seus amigos tão ricos quanto ele, e sua aura de mistério é o que atrai vagabundas como se ele fosse o açúcar e elas as formigas.

A razão é óbvia: as mulheres querem domínio e poder de forma rápida e fácil. A maioria esmagadora sonha com um homem que as manterá em um pódio inalcançável sem que elas precisem mover um dedo. Não desejam um homem, desejam um escravo de suas vontades e caprichos.

Bom, seria hipócrita em dizer que gosto de me matar de trabalhar por um mísero salário, ou que não gosto do bem-estar que o dinheiro me proporciona, mas também posso afirmar que não faço parte da maioria esmagadora. Eu não qualifico as pessoas pelo que possuem, e sei que os homens que me rodeiam sentem isso, e talvez seja mais um dos motivos que faz com que elas caiam de quatro tão facilmente.

Mas, para o desgosto deles, sou inalcançável.
Meus padrões são altos: estão alinhados ao meu fetiche em inteligência e caráter.

Para mim, um homem só é bonito quando sua sabedoria reluz como um diamante polido, que brilha mesmo de longe, em ocasiões inusitadas. Gosto de mentes poderosas, que podem dominar tudo e causar destruição. A sabedoria é poder, e eu amo o poder que um homem sábio pode exercer sobre mim.

Talvez eu seja ao contrário da maioria esmagadora. Eu gosto de ser a escrava dos homens sábios. E Houston ativou isso em mim. Ele tem o domínio do mundo na palma das mãos e sua palavra tem o poder de definir a vida ou a morte.

Pensar nele me faz relaxar. Volto a atenção para a tela do computador. Me distraio com a execução do desenho e assusto quando olho novamente para o relógio e o mesmo marca oito e quarenta da noite.

Tenho que ir embora ou perder o último ônibus para meu bairro.

Calço o scarpin novamente — eu os removi para ficar mais confortável — e ajusto a roupa no corpo, para não parecer tão desalinhada. Pego minha bolsa, organizo a mesa e apago a luz. Saio para o corredor e só então percebo que a luz da diretoria não está mais acesa. Ele foi embora.
Aciono o elevador e alguns segundos depois estou no térreo.

Estou mexendo no celular distraída, quando alguém me puxa pelo cotovelo. Reajo instantaneamente, tentando me soltar, e levo um tempo para perceber quem é o autor que me mantém presa na pegada inescapável.
Houston.

Ele está usando os trajes de seu terno completo: calça retas, cinto, blusa social, colete, gravata, abotoaduras e o lenço. Seu cabelo não tem um fio fora do lugar e está engomado com gel de forma impecável, ao contrário do meu, que me faz parecer que fiquei de frente a um ventilador.

Ele é indecentemente bonito.

Ainda sem entender porque ele está me segurando, subo meu olhar até alcançar seus olhos.

— Em que posso ajudá-lo, senhor Houston?

Ele mantém seu olhar intimidante sobre mim. Seu semblante é sério. Falta humor nele como um todo.

— Por que está aqui?

Minha testa franziu e ergo uma sobrancelha. A resposta não era óbvia?
— Eu trabalho aqui.

— O que está fazendo até agora, sozinha, no escritório?

— Estava trabalhando. Tenho um projeto para entregar amanhã.

— Sabe que é proibido ficar após o horário. É contra as nossas regras contratuais.

— Mas eu precisava. Não é como se eu quisesse ficar aqui. — Minha voz sai em um tom indignado.

— Precisa de uma carona?

Meu Deus! Era a primeira vez que eu me deparava com uma espécime masculina tão "das cavernas". Primeiro, ele me segurou como se eu fosse uma criminosa, me interrogou como se eu lhe devesse alguma satisfação, e depois ele era cavalheiro?

— Não precisa, obrigada.

— Essa região é perigosa e você é mulher.

Estreito os olhos. Sinto um leve sarcasmo na parte "você é mulher". E daí? E se eu fosse uma lutadora? Mas, não sou. E ele deve saber disso, então me calo. Sou franzina, com um e cinquenta e três de altura e pesando cinquenta e sete quilos.

— Moro longe.

— Não tem problema.

— Tem certeza disso? — A incredulidade bate em mim. O diretor de uma empresa prestando atenção em uma mera recém-contratada?

Meu ego fica um pouco balanceado, associo sua reação à minha beleza, mas logo a ficha cai: ele é o tipo de homem que tem acesso a belezas muito melhores e refinadas do que a minha. No mínimo, ele não quer ter uma acusação de negligência manchando a reputação de sua firma.

— Entre no carro. — A forma como ele fala comigo me diz muito sobre ele: Houston está acostumado a dar ordens e ser obedecido.

Meu instinto de sobrevivência fica em alerta e quero lutar contra ele, mas o meu bom senso me vence.

— Ok. — Marcho firme até o sedan estacionado próximo ao meio fio, na entrada do prédio, e abro a porta que já está destravada.

Ele entra pelo lado do motorista segundos depois e quando fecha a porta o silêncio do carro abate sobre nós.

Sinto o peso daquele momento: estou sentada ao lado do Houston Grave! Meu estômago se retorce e minha mente entra em ação. Estou tendo expectativas demais, óbvio, considerando a probabilidade praticamente nula dos meus pensamentos sórdidos virarem realidade.

O carro desliza pelo asfalto e ele não pergunta onde moro, o que me faz engolir a seco.
Não sei quem ele é verdadeiramente ou quais são suas intenções, mas posso sentir a tensão que desliza entre nós.

— Me desculpe por ter derrubado o café em você naquele dia. Era o meu primeiro dia e eu estava nervosa. — Falo, sentindo a obrigação de quebrar o silêncio constrangedor.

— Se você pede desculpas, tenho, necessariamente, que te desculpar?

Respiro fundo. Ele é um grosso. Soberbo. Metido e se acha demais. Se era para me humilhar ou me tratar mal, nem precisava ter me oferecido carona.

Me humilhar. Deixo um sorriso discreto escapar dos meus lábios. A quem eu queria enganar? Era exatamente dessa humilhação que eu precisava.
Sinto meu núcleo latejar. Sou ridícula. Não é possível que só de olhar ou pensar nele, eu esteja ficando excitada. Preciso me tratar.

— Você se queimou? — Finjo preocupação. Não estou preocupada, só envergonhada mesmo e só quero me sentir melhor.

— Eu posso te mostrar como ficou, se quiser ver.

— Sua voz é ríspida, mas é um convite descarado. Ele está colocando as cartas na mesa: é um jogador espreitando qual será minha reação.

Ele mal sabe que sou ótima em jogos.

— Como adivinhou o que eu estava pensando? Ia te pedir exatamente isso.

Ele não responde, mas seu pé pisa no acelerador, fazendo o carro deslizar ainda mais rápido na avenida que está vazia a essa hora.

A fragrância de seu perfume me atinge. Ele usa algo caro: é um cheiro de riqueza e virilidade. Inspiro o ar disfarçadamente. Quero cheirá-lo, me aconchegar em seu pescoço nobre e apenas o cheirar. Minhas mãos coçam para tocá-lo. Apesar do carro espaçoso, nossas pernas estão separadas apenas pelo console.

Suas coxas preenchem o tecido da calça social, e sua blusa e terno estão justos o bastante para forçar as costuras, como se a potência de seu corpo fosse superior à resistência do tecido caro.

— O que está olhando? — A voz dele é gutural.

Posso ser desligada da empresa ou ser processada por assédio, mas mal consigo segurar a vontade de colocar a mão em sua perna.
E faço isso.

Ele pisa no freio, fazendo com que meu corpo seja projetado para frente e só não vou de encontro ao painel porque o cinto me trava. Mas não tiro a mão. Encaro o local onde estamos fazendo contato e minha boca saliva. O tecido fino me permite sentir a força de seus músculos. Um macho forte e viril. Meu lado primitivo se anima.

Apesar da freada brusca, ele não me impede de tocá-lo, e sei que aceitou o jogo.

Meus olhos sobem um pouco mais, e chegam na parte que me fará ver como ele reage a mim. E está lá: o volume que causa protuberância em sua virilha. Bingo! Ele pode me tratar mal e agir como um ogro, mas não pode esconder o fato de que eu o deixo excitado. Um sorriso perverso corta meus lábios. O Houston Grave está de pau duro para mim e tenho que fazê-lo não se arrepender disso.

Minha mão com unhas grandes e bem feitas desliza pelo tecido até acariciar seu volume. Ergo os olhos para ver sua reação.

Ele mantém o cotovelo direito encostado na porta, com a mão aberta apoiando a lateral de sua cabeça, e apesar da testa franzida e ranzinza, ele mantém o lábio inferior preso entre os dentes. Ele não olha para mim, continua dirigindo impassível enquanto massageio seu pau sobre o tecido.

Ele pulsa para mim, e sinto-o quente pelo tecido. Massageio com mais vontade, empurrando-o contra seu próprio quadril e sinto-o se ajustar no banco.

De modo imprudente, tiro meu cinto, e com mais liberdade de movimento, levo minhas mãos até seu cinto, abrindo-o. Estou impaciente. Quero senti-lo em minhas mãos. Se preso, coberto pela peça íntima, ele é tão majestoso, quero vê-lo completamente livre.

Como o carro está em movimento, tomo cuidado quando abro o zíper da calça para não o prender ou acertá-lo com minhas unhas.

Infiltro minha mão pela calça e pela cueca para finalmente tocar em sua pele e puxá-lo para fora.
Houston tensiona o corpo, se deliciando com a sensação da minha mão em seu membro. Sou incapaz de segurar minha satisfação quando sinto toda sua extensão sob o meu poder. Ele é monstruoso. A cabeça lisa e brilhante pulsa, soltando um líquido incolor, enquanto sua haste grossa e cheia de veias fica ainda mais rígida com o meu contato.

Duvido que ele caiba em mim.

Minha boca enche de saliva. Quero senti-lo em minha boca. Eu removi minha mão, cuspi nela de forma depravada, e volto a pegá-lo, apenas para ordenhá-lo. Ele solta um gemido rouco e perco o rumo, abaixando minha coluna até captura-lo em meus lábios.

O carro dá uma guinada e vejo o quanto ele está desconcentrado, o que pode matar nós dois, mas a vontade de chupá-lo sobrepõe à razão.
Minha boca quente abraça seu pau quente também. O gosto dele é gostoso. Eu o chuparia até a morte, até o fim dos dias, o tempo inteiro. Passeio a língua em toda a sua extensão e sinto ele bombeando o quadril, de modo a entrar ainda mais em minha boca.

Eu sei o que ele quer. Ele quer que eu o engula inteiro, mas minha boca não é grande o bastante para comportá-lo.

Eu vejo quando ele estaciona o carro no acostamento bruscamente e, em um segundo ele está com a mão no volante, e no outro ele está puxando os meus cabelos, quase arrancando-os da raiz, controlando o meu domínio em seu pau.
Ele empurra minha cabeça, e seu membro entra de forma grosseira em minha boca. Sinto-o em minha garganta, e não consigo respirar, mas ele não se importa. Continua indo ainda mais fundo, fodendo minha boca com seu pau.

Quando sinto que vou desfalecer ou vomitar, ele me permite respirar por alguns segundos, só para me puxar novamente para ele.

Minha boceta está encharcada. A dor que sinto com sua pegada em meu cabelo e sua brutalidade em me fazer satisfazê-lo me deixa louca.
Quero senti-lo dentro de mim.

Enquanto ele me "força" a engoli-lo, eu tento respirar, e não morrer sufocada.
Ele pulsa contra mim, a ponto de ejacular.

— Senta agora em mim.

Largo seu pau e sento no banco, e sob transe, desabotoo minha calça e a deslizo pelas pernas. Deixo a calcinha. Quero montá-lo meio-vestida. Sem pensar muito, pulo em seu colo, colocando meus braços ao redor de seu pescoço.

Abaixo meus quadris e me movo na direção dele. Sinto sua cabeça acariciar minha entrada e só isso já me faz gemer. O vidro do carro está fechado, mas é incolor, e qualquer pessoa que passar na rua irá nos ver, mas não me importo. Eles merecem ver Houston dentro de mim.
Respiro fundo antes de criar coragem para deixá-lo entrar em mim. Vai doer, eu sei. Ele é grande demais, e não tive tempo de me lubrificar o suficiente para receber um pau como o dele, mas o encaro e desço.

Eu sinto minhas paredes esticarem recebendo-o. Pele contra pele, sem proteção.

Mordo a boca até arrancar sangue, sentindo a dor de ser preenchida por ele em uma posição que favorece seu tamanho.

Dói, mas a dor é o que me deixa mais excitada, e quando ergo os olhos para vê-lo, ele está me encarando com um olhar depravado e primitivo.
Suas mãos erguem até meus ombros e, sem aviso e zero delicadeza, ele me empurra totalmente contra seu pau.

Grito.

Sinto-o bater no fundo do meu útero. Ele está me preenchendo inteira, e a dor me fez perder o raciocínio.

Fico parada, sem conseguir me mover, com ele dentro de mim. Em um instante estou me adaptando, e no seguinte ele bombeia o quadril sem piedade, entrando e saindo de mim. Quero gritar, mas meus gemidos não permitem, e me agarro ao pescoço dele, enquanto meu corpo sacode, recebendo seus movimentos.

Ele está massageando meu ponto G com seu pau, e minhas vistas estão embaçadas porque sei que vou ejacular em cima de seu pau nos próximos segundos.

Ele aumenta o ritmo e mal consigo respirar. Seu pau está me destruindo. E, com a percepção de que está no controle, não tenho tempo para reagir quando ele retira uma das mãos do meu ombro e me acerta um tapa.

Um. Tapa. Bem. No. Meu. Rosto.

A ardência se prolonga enquanto estou em choque. E sinto seu pau pulsar com ferocidade dentro da minha boceta.

Ele quer me subjugar.

E, bom, eu amo ser subjugada,

— Então você é uma vagabunda, exatamente como imaginei!

A voz dele é recheada de prazer. E, ao contrário dele, eu nem tenho voz para responder. Só consigo sentir excitação, e prazer com seu pau e sua recém-agressão.

E, sem conseguir me segurar, rebolo contra ele, e gozo, encharcando seu pau, sua calça e seu banco de couro com meu gozo.

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