Aviso:
Esse livro tem mais de uma história nele, talvez essa não seja a continuação da história que você esteja lendo no momento. Para descobrir observa o título do imagine que você está lendo e olha esse título, caso não seja a continuação do imagine que está lendo abre o negócio ao lado e ver se tem a continuação do imagine que está lendo e aperta nele e continua a sua leitura. Caso esse seja a continuação, tenha uma boa leitura!
Soltei o milésimo suspiro desde quando Alice entrou no meu escritório.
Ela está grávida.
Ela está grávida
A minha mente está repetindo várias e várias vezes para eu não fazer alguma coisa com ela.
— Phoebe disse que você esteve na minha casa há uma semana atrás. — a morena falou me encarando atentamente.
Enquanto eu estou ajeitando essas merdas de papeladas.
— Você não tem nada para fazer não? — Questionei-a grosseiramente.
Semana passada foi o marido dela e hoje vai ser ela. A próxima semana vai ser o que?
O papa querendo me expulsar deste mundo, enquanto joga água benta em mim?
— Você também não tinha nada para fazer na noite que esteve na minha casa ? — Respondeu com outra pergunta.
— Infelizmente, os meus planos foram por água abaixo por causa da maldita mulher que diz ser amiga dela. — Digo
— Parece que ela tem juízo! Diferente de você. — Rebateu se levantando e descascou as suas duas mãos em cada lado da mesa — Ela está namorando, Hn! Não estraga o relacionamento dela, esse relacionamento está em pé há anos.
Bufei, me pus de pé e coloquei as minhas mãos na mesa e ergui o meu corpo.
— Continuei falando sobre o namorado dela e amanhã você terá que ir na merda do enterro dele.
O semblante de raiva rapidamente foi substituído por surpresa.
— Você não seria capaz…
— Ela é minha, Alice. Somente minha e se você continuar me irritando, terá que pedir desculpas para ela por ter matado o merda do companheiro dela.
Ela me encarou durante alguns segundos com fúria e soltou um suspiro balançando a cabeça.
— Talvez eu esteja falando de um jeito que você não entenda… — Sinto um aroma forte e cheiroso se aproximando da porta — “ se você arruinar o relacionamento dela, irei fazer a sua vida num inferno e farei ela te rejeitar de várias maneiras frias e dolorosa “
Alguém bateu na porta.
— Entre. — Falei me sentindo dominado pela raiva, enquanto meus olhos estão nos de Alice.
O aroma ficou ainda mais forte quando a porta foi aberta. Meus olhos desviaram dos de Alice e foram para a porta onde está a minha mulher.
— Desculpas por atrapalhar, porém eu preciso falar com Alice. — Os olhos dela estão inchados e avermelhados.
Ela estava chorando.
O meu semblante mudou e a raiva foi substituída por preocupação.
— O que aconteceu? — Perguntei saindo de trás da mesa e indo na sua direção. Alice faz o mesmo e alcança a sua amiga primeiro do que eu.
Sn em encarou e balançou a cabeça.
— Não aconteceu nada, eu estou bem. — Diz dando um pequeno sorriso forçado no final.
Meus olhos vão para Alice, que está estampado na sua cara que é mentira de Sn.
— Certeza? — Insisti.
Antes que ela pudesse falar algo, Augusto chegou e se colocou na minha frente e de Sn.
— Termos que conversar, Hn. — Ele diz com semblante sério.
Flagrei Sn e Alice aproveitando a chegada de Augusto saindo de fininho. Quando estou prestes a ir atrás dela, Augusto segurou meu braço.
— Que merda você quer, Augusto!? — Aumentei o meu tom de voz.
— É sobre a Sn. — Disse largando o meu braço.
— O que aconteceu com ela? — Perguntei o encarando seriamente.
Ele enfiou uma de suas mãos dentro do bolso da calça e tirou um papel.
— Que tal termos uma noite como nos velhos tempos? — Perguntou, enquanto me entregava o papel pequeno.
Estou com cenho franzido enquanto encaro o papel amassado em minhas mãos.
O que diabos isso tem haver com a minha mulher?
YOUR NAMES
Augusto descobriu… não tudo, pelo menos. Assim tenho chance de contar toda a verdade para Alice e ir embora.
O que Augusto me contou foi o limite e me ajudou a tomar a decisão de ir embora.
Não posso colocar a vida de Alice em perigo e nem de seu bebê.
Ela me entregou um copo com água e açúcar para me acalmar.
— O que aconteceu? Você pode dizer que não aconteceu nada, porém eu sei que não é verdade.
Tomei um gole e respirei fundo.
— Eu menti, Alice. — Sussurrei tão baixo que nem sei se ela ouviu.
— Mentiu? — Perguntou confusa.
Engoli a seco.
— Eu não estava apenas com saudades de você. — Digo — Eu… — Mordi o lábio inferior — Estou fugindo de uma pessoa, Alice.
Os olhos de Alice se arregalaram e ela começou a ficar pálida.
— Alice… — Me coloquei de pé preocupada.
Merda! Eu não deveria ter contado e se ela começa a passar mal?
— Quem? — Alice perguntou com fúria presente em seus olhos.
— Tem certeza que…
— Quem é, Sn? — Insistiu novamente na pergunta.
Pisquei algumas vezes.
— Kaio. — Balbúcie — Ele começou a se envolver com coisas erradas e o seu comportamento começou a mudar.
Me afastei dela e comecei andar pela sala.
— O mesmo Kaio? O seu namorado? — O tom de surpresa exala das suas perguntas.
— Ex. Ele é o meu ex, Alice. — Digo — Com as mudanças dos seus comportamentos, ele mudou totalmente comigo e fez algumas coisas que nunca imaginei que faria.
— Que coisas? Ele machucou você, Sn? — Ouço passo.
— Ele começou a crescer no ramo que está. — digo ignorando a sua pergunta — E não aceita o término. Pensei que vim para cá, ele não iria me achar, porém estava enganada.
— Como sabe que ele te achou? — Perguntou intrigado — talvez…
— As minhas malas. — Digo me virando e encarando ela — Tinha um bilhete dele.
— bilhete? Cadê esse bilhete?
— Augusto. — Sussurrei.
— O meu marido sabia disso?
— Não, ele descobriu hoje. — Expliquei com medo dela pensar que eu contei para ele em vez dela. — Ele descobriu sozinho.
Alice ainda continua pálida e isso me preocupa.
Será melhor eu chamar o Augusto? Ou algum médico…
Me aproximei dela.
— Você está pálida, é melhor se sentar. — Digo guiando na direção do sofá.
Antes que ela se sentasse, ela me agarrou num abraço e pude sentir algo molhar o meu ombro.
— Você deveria ter me contado! — Disse com a voz de choro.
Soltei um suspiro e retribuí o abraço.
— Está tudo bem. Nada irá acontecer. — Sussurrei mais para mim do que para ela. — Eu já comprei uma passagem para Itália.
Ela desfaz o abraço rapidamente e me encarou com um olhar estranho.
— Você vai viajar?
Balancei a cabeça.
— Vocês não estão seguros com o Kaio soltou por aí querendo vingança ou algo tipo, Alice.
Depois que o Augusto falar para ela o que aconteceu, duvido muito que ela vai me querer aqui.
Alice bufou irritada. O semblante de preocupação e tristeza foram substituídos por raiva e mágoa.
— Você quer ir embora? — Questionou rindo e balançou a cabeça várias vezes.
Soltei um suspiro.
Por que é difícil para ela entender?
— Kaio está envolvido…
— Com pessoas pesadas, eu sei. Porém, você não vai ficar segura se for embora. — Disse — Nós, eu e Augusto podemos proteger você… — Ela fez uma pausa e respirou fundo — Até aquele idiota de Hn vai te proteger.
Meu coração acelerou ao ouvir o nome de Hn.
— Você e eles não tem obrigação alguma em me proteger. — Digo tentando acalmar o meu coração.
Alice balançou a cabeça e antes que ela pudesse falar algo, ouvimos barulhos de coisas se quebrando.
A grávida andou até a porta e olhou para onde está vindo o barulho, faço o mesmo. Meus olhos vão para a sala que esteve alguns minutos atrás.
— Tem certeza que ele iria me proteger? — Questionei Alice ainda olhando para a sala que está vindo os barulhos e a voz de Augusto falando para ele se acalmar.
— Infelizmente sim. — Disse soltando um suspiro. — O que deve ter acontecido? Ele nunca fez isso antes.
— Talvez ele não conseguiu assinar algum contrato? — Digo
— Não. Ele está com muita raiva e ódio. — Alice colocou a mão sobre a testa e fechou os olhos. — Perder um contrato não faria ele ter esse tipo de raiva que está sentindo agora.
Ela está ficando pálida cada vez mais e mais.
— Alice. — Murmurei o seu nome a segurando com medo dela desmaiar. — Quer ir ao médico? Você está pálida.
— N-não… — Gaguejou — Preciso sair daqui…
Meus olhos vão para Alice e depois para a porta.
— É melhor eu chamar Augusto…
Me interrompi ao ouvir som de alguma coisa se quebrando no escritório de Hn.
Talvez seja uma péssima ideia chamar ele. Porém, eu não posso levar Alice para casa dela sozinha.
Parece que Kaio resolveu conhecer a casa de Alice de perto nesta semana.
Meu coração acelerou ao pensar que ele estava lá me observando e observando Alice e Augusto dormindo.
Ele poderia ter me matado…
— Me leve para casa. — Ela murmurou me tirando dos meus devaneios. — Ficarei melhor em casa.
Mordi o lábio inferior.
Como vou falar para ela que ela não vai poder ir para casa?
Meus olhos vão para um barulho diferente do que está vindo do escritório de Hn. Meu rosto fechou ao ver a secretária de Hn.
Parece que ele e ela tiveram um caso… eu não deveria ficar assim. Ele não é meu para ter ciúmes.
Ela parou de andar ao ouvir os barulhos, e encarou eu e Alice.
— Poderia chamar o Augusto? — Perguntei — Ele está no escritório de Hn.
Ela rapidamente balançou a cabeça negando.
— e-eu… — Ela gaguejou se perdendo no que ia falar, enquanto encarava a porta.
Soltei um suspiro.
— Me tire daqui Sn… — A voz de Alice é frágil. Encarei Alice e ela está mais pálida do que eu poderia imaginar.
O que está acontecendo com ela?
— Então, você poderia levar Alice lá para baixo? — Falei e rapidamente a secretária dele veio e ajudou Alice a caminhar.
Quando elas entraram no elevador. Os meus olhos vão para a porta.
Caminhei devagar até a porta e quando parei na frente da porta os barulhos pararam.
Engoli a seco e bati duas vezes na porta.
— Augusto, Alice quer ir para casa e eu não sei… — A porta foi aberta e Augusto apareceu. Meus olhos vão para dentro do escritório de Hn e consigo ver várias coisas quebradas.
— Você falou para ela? — Ele perguntou vindo para o lado de fora da sala e fechando a porta.
— Sim, não tudo… — Ele soltou um suspiro — Ela começou a passar mal durante a conversa e está ficando cada vez mais pálida.
Augusto soltou um suspiro.
— Não consegui falar que Kaio estava invadindo a casa de vocês durante a noite. — Digo. — Ela só quer ir embora.
Meus olhos vão para a maçaneta que ele está segurando fortemente.
— Ele está bem? — Sussurrei encarando os olhos de Augusto.
— Ele só precisa se acalmar… pelo visto já deve ter ficado mais calmo. — Explicou olhando para a porta.
Balancei a cabeça.
— E Alice? — Questionei. — Ela quer ir embora e eu sei que você não pretende voltar com ela para aquela casa.
Ele tinha comentado comigo sobre aquela casa não ser mais segura para Alice e o bebê.
— Irei verificar ele e logo irei ao encontro de vocês, ok? — Balancei a cabeça e comecei a caminhar na direção do elevador.
Quando o elevador finalmente se fechou e começou a descer. Me encostei no metal gelado e deixei o meu corpo deslizar até chegar ao chão.
É minha culpa.
Se eu não tivesse vindo, Alice não teria que se mudar por causa de Kaio.
E se Kaio tivesse feito alguma coisa com ela e Augusto dormindo?
As minhas lembranças com Kaio começaram a surgir uma por uma e cada uma delas está com ele sendo agressivo comigo.
Se ele tivesse um surto do nada e quisesse me castigar fazendo algum com eles?
Comecei a imaginar o que ele poderia fazer e mesmo não querendo imaginar a minha mente insiste nisso.
Balancei a cabeça tentando espantar esses pensamentos e os cenários horríveis que imaginei que poderia ter acontecido.
Meus olhos vão para cima e vejo que estou quase chegando. Me coloquei de pé e me ajeitei.
A porta do elevador foi aberta e vejo Alice sentada no sofá tomando água. Ela não está pálida como antes e eu fico aliviada com isso.
Seus olhos vêm na minha direção e um sorriso pequeno aparece em seus lábios, enquanto os seus olhos estão brilhando devido às lágrimas.
Terei que lhe dar um adeus se ela perceber que é um adeus…
Qual capítulo querem na próxima semana? 🤭