Stop Calling Me Your Bunny

By junwuateu

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[๐Ÿ“] Onde no final de semana antes da volta ร s aulas, Billy Loomis resolveu ir para um bar e acabou levando u... More

the night we met
he's not gay. he has a girlfriend!
beach bunny
the last kiss
a man without love
lights, camera, action!
we can't be friends
if you like me, takes me on.

little girl.

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By junwuateu

- Stu Macher -

Eu amanheci como pedi aos céus. Tenho certeza que a última vez que eu acordei num cenário como aquele, foi quando viagem com meus pais para as Ilhas Maldivas aos meus sete anos de idade. Aquilo era lindo. Um cenário de filme, se não fosse pela maldita dor no quadril que eu sentia.

Com os raios de sol atravessando as cortinas e invadindo àquela casa de praia, eu me sentei na cama e cocei minha nuca. Depois de um longo bocejo e os olhos ainda semi aberto, eu pude notar o rapaz ao meu lado dormindo tranquilamente como um anjo que ascendera aos céus. Seu rosto era mesmo angelical. Com traços finos e sutis, nenhuma imperfeição na sua pele a não ser pelas marcas de olheiras debaixo de seus olhos e uma pequena cicatriz debaixo de seu queixo. Seu cabelo castanho estava bagunçado, sem o gel da última noite, certamente seus fios sentiam-se livres pela primeira vez desde muito tempo.

Fixou o olhar nele por alguns minutos. Deus, era lindo.

E Deus, era um completo estranho.

Eu me perguntava se não havia feito uma má escolha ao ir pra sua casa. Agora, eu vejo que não. O que poderia acontecer? Veja só, uma casa na beira do oceano com um cara gostoso e seminu do meu lado!

Coberto apenas por um edredom branco, permanecera dormindo.

Tinha marcas pelo seu corpo inteiro. O meu também, na verdade, mas algo me chamou atenção. Eu franzi meu cenho e me aproximei de seu braço para enxergar com mais clareza o que pareciam ser arranhões, mas arranhões grossos o suficiente para deixarem cicatrizes.

Eu não tinha os notado na noite anterior.

Bem, que seja.

Dei de ombros, me afastando enquanto desviava o olhar até a janela ao meu lado, que dava para a beira do mar. Eu puxei um pouco a cortina pro lado para ver a paisagem completamente estática, como se eu estivesse dentro de uma pintura. O mar estava terrivelmente calmo e pela posição do sol, eu imaginei que fosse por volta das oito da manhã.

Soltei um suspiro baixo e apreciei a vista por alguns minutos, que só perdia para a beleza de ver Billy Loomis dormindo como um cãozinho filhote. Ele era definitivamente adorável, não resisti vossa beleza e dirigi-me até seus lábios para selar aos meus brevemente. Pelo contato físico, Loomis acordou de forma sonolenta, franzindo o cenho e mostrando um semblante confuso, talvez pela turbulência e a adrenalina na última noite.

- Bom dia, flor do dia! Dormiu bem, princesa encantada?

- Urrgh. Você já acorda me irritando.

- É o meu jeitinho, Billy!

O rapaz revirou os olhos.

- Sabe, você parece alguém que eu conheço quando revira os olhos desse jeito.

- Quem? - Murmurou.

- Tatum Riley! É uma amiga minha, você adoraria conhecê-la.

- Não tenho tanta certeza. - Coçava a nuca como quem tentasse se recordar da última noite. Ele até dirigiu a canhota até a barra de edredom e ergueu-o um pouco para conferir se tinha roupas íntimas no seu corpo. Pareceu aliviado ao notar que sim.

- Como assim?

- Não sou muito de conversar.

- Disso eu já tô sabendo. Mas sério, mano, ela é demais! Ela é o cara. - Falei, empolgado enquanto imaginava a situação.

Billy me encarou, sentado na cama e com as duas mãos apoiadas na superfície do colchão. Eu, do mesmo jeito, mas com as costas encostadas na cabeceira da cama e as mãos livres, gesticulando sempre que podia.

- Você é estranho.

Eu sorri.

- Quê?

- É. - Ele ponderou, tentando reformular a frase. - Quantos anos você tem?

Lhe encarei de volta.

Eu sei que eu podia parecer, mas eu não era idiota. Eu sabia que ele era mais velho. Sabia que ele não era viado. Sabia que ele tinha uma namorada. Sabia que era um homem de negócios e também sabia que ele era menos idiota ainda do que eu.

Mas era claro, aquilo tudo era um padrão. O tipo que Stu acabava recorrendo para se relacionar, nem que seja apenas um lance de uma noite porque em breve esses caras teriam que voltar para as suas famílias e Stu acabaria ali, de novo, sozinho. Funcionava quase que como um vício, um paradoxo sem fim.

Talvez consumir cigarro fosse menos destrutivo do que sair com os caras que Stu saía.

Porém, Billy foi diferente. Não pensou em apenas fodê-lo durante a noite, pelo contrário, fora Stu quem deixara marcas pelo seu corpo inteiro. E agora, durante a manhã, Loomis queria a sua vez.

E Stu também queria aquilo, se não fosse aquela maldita pergunta do moreno que lhe pegou de surpresa.

- Vinte e três. - Menti.

- Deve ter crescido com país liberais então. - Parecia arrumar uma justificativa para o meu tipo de comportamento.

- Hum.. Eu acho que sim. Mas por quê?

- Você usa bastante gírias.

- E qual gíria eu preciso dizer pra você me comer?

Ele deu um sorriso envergonhado.

- Você é muito sem vergonha, cara...

- Qual é. Vai dizer que não quer uma pela manhã? Pra levantar em bom estilo...

Seus olhos pararam nos meus. Depois, desceram aos meus lábios e selaram-nos aos seus.

- Certo. Você me convenceu, Stu.

Eu dei um sorriso largo.

Rapidamente, as mãos gélidas de Billy percorreram a superfície da pele quente de Stu, caminhando de forma sorrateira à sua cintura fina. De modo contraditório, aquele toque acendeu um fogo dentro dele, desejando ser domesticado. Loomis ficou entre suas pernas e lhe atacou. Não de forma agressiva, pelo contrário, o beijou com muito carinho. Mas suas mãos pesavam uma tonelada sobre meu pescoço e meu quadril. Cada toque causava arrepios em minha espinha, um tormento delicioso do qual eu não me cansava mesmo depois da última noite. Um pouco antes da penetração, notei a seriedade em seu olhar durante a breve encarada que me dera.

Certo, eu não estava com medo até senti-lo dentro de mim. Arfei enquanto sentia a sua extensão entrando com delicadeza, sua destra que estava em meu quadril, ajeitou minha perna para adquirir mais espaço entre elas. O moreno sussurrou palavras sujas em meu ouvido, alimentando minhas paixões e fazendo-me desejar por mais.

A cada estocada, Billy o levava a novos patamares de prazer, deixando-o sem fôlego e completamente submisso. Estocadas que lhe deixavam fraco e vulnerável, sua canhota foi até meu pescoço de novo para pressioná-lo dessa vez com mais força.

Eu abri um sorriso, com a respiração descontrolada e o corpo parcialmente suado, uma ideia surgiu na minha mente.

- É o melhor que consegue fazer, garotinha? - Pareceu um tiro pela culatra, literalmente, porque depois disso a sua destra se juntou à canhota em meu pescoço para pressionar ainda mais minha garganta.

Certo. Talvez eu estivesse ficando sem ar.

E talvez eu tenha gargalhado de nervoso naquele momento, o que pareceu irritar ainda mais Billy.

Provocá-lo era divertido, porque ele ficava extremamente sexy quando com o cenho franzido e um olhar do Diabo, como se quisesse arrancar minha cabeça com seus próprios dedos. Eu quase me esquecia da dor que eu sentia lá embaixo.

Ele podia ser baixo, mas com certeza não era pequeno.

Até Loomis soltar o último gemido, que ecoou solidamente pelo quarto como um apito final. Estávamos em tanta sincronia que chegamos ao ápice juntos.

Meu sorriso partiu. Minha canhota segurou seu rosto e o puxou para perto de mim, agora, o moreno dando um sorriso bobo antes de me beijar.

Entrelacei minhas mãos em seu corpo e o puxei de volta para cama comigo enquanto lhe enchia de beijos pelo seu rosto.

- Stu! Chega disso, Deus, você é muito bichona! - Falara rindo, escapando de mim e sentando-se na cama com os pés pro chão.

- Disse o cara que acabou de me foder. - Provoquei.

- E agora teremos que tomar uma ducha juntos!

- Ah, sim, e você odiaria! Né? - Ironizei.

- Uhum. Vamos logo, garanhão. - Ele me puxou pelo braço até a porta de seu quarto que dava a um pequeno banheiro.

- Sua casa é tão grande. Não tanto quanto você, claro, mas ainda parece grande.

Eu adentrei no banheiro, me olhando no espelho que ficava em cima da pia antes de tudo. Um sorriso enorme estava no meu rosto, eu não me sentia assim há muito tempo.

Tão radiante e genuinamente feliz.

- Você continua chato. - O menor resmungou, entrando no box e ligando o chuveiro na água quente.

- Mas você se amarra na minha chatice, né?

- Eu vou amarrar é a sua boca pra tu ficar quieto logo.

- Assim você me deixa com tesão, Billy.

Ele revirou os olhos, erguendo a destra para verificar a temperatura da água.

- Sabe, cara, eu achei que você não fosse de nada.

- O que quer dizer?

- Que eu pensei que fosse me levar pra um desses motéis baratos e me comer por dois minutos até se cansar e ir dormir. - Falei, ainda me fitando no espelho enquanto ajeitava meus fios.

- Eu falei que ia te trazer na minha casa de praia.

- Eu sei. Só que você parecia ser um daqueles caras, sabe?

- Você já saiu com outros caras? - Ele me questionou num tom casual, mas eu a senti como um ataque. Como se Billy Loomis estivesse apontando uma arma pra minha cabeça e perguntando com um sorrisinho no rosto, me testando pra ver o que eu diria.

E eu acabei ficando nervoso com aquela situação hipotética.

- Pfft. É claro! Você não?

O rapaz abaixou o olhar e adentrou na água, ficou em silêncio por alguns segundos até abrir o jogo.

- Não. - Dissera num murmúrio quase inaudível.

- Ah, mas você já deve ter comido outra garota, né? Veja, você foi ótimo! Não é um problema eu ser seu primeiro.

- Eu não falei que era.

- Sei que não, mas tipo, é normal ficar um pouco apreensivo nessas situações porque você nunca sabe se-

- Cale a boca. - Sua voz soou mais séria agora.

Ele falou, então eu me calei. E entrei no chuveiro junto dele, que me deu espaço e começou a se ensaboar. Passaram-se dois minutos. Nós dois estávamos em silêncio e eu já não suportava o desconforto.

- Me desculpa. - Eu pedi, depois de molhar meus fios loiros na água quente. - Pode me passar o shampoo?

Billy pegou o pote e me entregou.

- Você precisa aprender a ficar quieto quando eu digo.

- Eu sinto muito... Fico nervoso quando tô em silêncio, cara.

- É melhor que pare de ficar, então.

- Agora que você disse, eu não vou mais ficar.

Ele soltou um breve riso anasalado, desviando o olhar.

- Tá bom, você é engraçado às vezes. - Confessava pra mim, abrindo os braços e abraçando minha cintura, enquanto deitava o rosto sobre meu peito.

- Você me acha engraçado? Porra! Ganhei meu dia, mano! - Eu falei num tom empolgado, lhe abraçando de volta e dando um beijo nos seus fios úmidos.

- Achei que tivesse ganhando seu dia quando eu te fodi, Stu.

- Sim, é claro! Você acabou comigo, Billy Loomis ~

O rapaz sorriu de novo, separando o abraço e desviando o olhar de forma envergonhada.

- Você me paga, garoto. - Ele murmurou.

Eu sorri de volta e nós terminamos nosso banho, ele arranjou toalhas e me emprestou roupas suas que ficaram ligeiramente justas em mim. De modo relativo, na verdade. O quadril da cargo que ele me emprestou ficou largo em mim, mas a bainha das calças ficaram na altura das minhas canelas. Já a camisa xadrez de tons azuis-escuros ficou apertada nos meus bíceps, rs.

- Ei, Billy! Você já viu os meus músculos? - Ergui meus braços.

- Você parece um frango, saca só. - Ele fez o mesmo movimento que eu.

- Woah! Eu posso tocar?

- Vá em frente, grandalhão.

Levei minhas mãos até seu bíceps direito e entreabri meus lábios.

- Você faz academia?

- Hum? Não, eu fazia aulas de muay thai antes num centro de treinamento perto da cafeteria do centr- AAH! STU?! - O moreno grunhiu, eu me afastei de seus bíceps e passei a mão nos meus lábios. - Você enlouqueceu?! Porra! Eu tô sangrando! - Ele resmungou, cobrindo a marca da mordida com a mão livre na tentativa de estancar o sangramento.

- Você me assustou! Eu não ia morder forte, eu juro, mas daí você gritou e eu mordi sem querer! Foi mal, cara..

- Eu vou cortar a sua cabeça, garoto! - Me ameaçou.

Stu correu até a cozinha e Billy foi de trás, com passos pesados como Michael Myers.

- Billy, é sério, me desculpa! - Eu falei, parando do lado oposto da bancada quadrada no centro da cozinha.

- Fica quieto. - Ele usou a canhota para abrir uma gaveta e revelar um kit de primeiros socorros. - Me ajuda nisso.

- C-certo! O que eu preciso fazer? - Me aproximei dele.

- Não sabe fazer um curativo?

- Não...

Ele revirou os olhos.

- Pega a fita. - Dissera, pegando uma gaze e limpando o ferimento que ainda sangrava. - Como caralhos você não sabe fazer curativos, mano? - Pegara outra gaze para pôr sobre a mordida.

- Minha tia fazia em mim quando eu era pequeno. - Peguei a fita e cortei um pedaço razoável, colando com cuidado quando ele sinalizou. - Me desculpa de novo.

- Pare de se desculpar. E seus pais? Não te ensinaram?

- Eles viviam viajando. Ainda viajam bastante, quero dizer.

- Ah. - Billy assentiu. - Coloque água na chaleira, vamos tomar um café. - Anunciara, antes de partir ao quarto para vestir a camiseta branca que ainda não havia conseguido por causa da nossa competição boba pra ver quem era o mais malhado; nenhum dos dois.

Certo, na verdade, Billy era mais forte. Mas eu era mais alto!

- Ah não, cara, a visão tava tão boa. - Lamentei, colocando água na chaleira e ligando o fogão para aquecê-la.

- Vai poder me tocar à vontade quando formos à praia.

- Vamos à praia, é? - Abri um sorriso.

- Aham.

- E essa praia é de nudismo?

- A praia é só nossa por vinte hectares, então se você quiser, sim.

Eu mordi meu lábio inferior imaginando a cena.

- Você é muito mente suja. - Ele riu, desligando o fogão e fazendo os nossos cafés.

- Uhm.. Me desculpa, Sr. Puritano.

Ele sorriu, pegando presunto e queijo para preparar dois mistos quentes.

- Então, o que você faz para viver? - Lhe questionei.

- Eu sou professor.

- Uhm, é? De quê?

- Fiz cinema em Oxford.

- Oh! Eu bem que notei que você tinha um sotaque diferente.

- Eu não sou de lá, Stu, só fiz faculdade. - Colocara os pães para prensar. - E você?

- Eu entrei pra faculdade esse ano.

- Você é novo ainda, o que vai fazer?

- Meus pais queriam que eu fizesse direito.

- E você não quer?

- Não..

A máquina apitou, fazendo o rapaz desviar a atenção até os mistos e eu fugir do assunto. Me sentei num daqueles banquinhos de madeira do jogo americano de cozinha enquanto ele trazia a refeição em dois pratos rasos na cor branca.

Talvez Stu soubesse o que aquilo significava. Era claro, não haviam muitas universidades que ensinavam cinema na cidade de Los Angeles e era óbvio que um cara como Billy Loomis não ia lecionar teatro num daqueles cursos para fracassados. Stu tinha sido aceito na faculdade de cinema em Hollywood Arts e as chances de Loomis ser seu professor eram grandes, mas queria acreditar que não.

Ainda não estava pronto para sair daquela fantasia.

- Você mora aqui? - Indaguei, pegando o misto quente para morder.

- Não. Tenho uma casa no leste da cidade.

- Mora lá com a sua namorada?

Ele ergueu o olhar.

- Não. - Respondera de imediato enquanto me encarava. - Por que acha que eu tenho uma namorada?

- Porque todos têm.

- Todos quem?

- Todos os caras, você sabe. Qual é o nome dela?

- Cale a boca e coma a sua comida, cara. - Me respondeu.

Certo, talvez eu estivesse sendo um pouco irritante.. Eu só não queria me decepcionar de novo.

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