Ponto de Vista: Duda.
Eu estava na minha cama. Deitada para cima olhando pro teto. As coisas estavam tão diferente. Eu e Izzy finalmente nos acertamos, e está sendo ótimo falar com ele novamente, sair com ele, e ficar perto dele. Porém desde da última vez que formos pro lago, ele parece está me evitando um pouco. Por causa disto, eu estou insegura.
Será que ele não quer mais a minha amizade? Pensava nisso sempre, é um pensamento intrusivo, nem queria pensar sobre isso, mas isso sempre vem a minha mente e eu fico louca.
É verdade que eu fico louca com a maioria das coisas que Izzy faz, afinal acabamos de resolver uma grande briga entre nós. Ele sempre me deixa louca, porém, eu gosto dele.
Hoje ele me convidou para sair. Foi um pouco estranho, pois ele me chamou por uma ligação, ele estava... estranho. Mas aceitei sem grandes dificuldades. Agora estou me arrumando.
Autora: agora eu percebi a Anabele verdadeira ali atrás ☠️
Me arrumei até demais, mas estou apenas me arrumando igual as mulheres das revistas. Espero que o Izzy goste.
Eu estava ouvindo a rádio, ultrapassado eu sei, mas não tinha nada para fazer e as vezes botavam algumas músicas. Após meia hora de atraso, eu fico nervosa e ansiosa por Izzy não aparecer. Mas eu não devia me surpreender, ele é especialista em sumir. A campainha toca e fico com preguiça de levantar e minha mãe abre a porta primeiro.
Eu fecho meus olhos, quando os abro novamente Izzy estava diante de mim. Oh, ele é tão gato.
Autora: Finjam que é o Izzy, mas sem o topete.
Ele estava tão Bad Boy/Teddy Boy. Deus esse garoto é uma escultura grega.
- Oie... - Ele diz parecendo estranho.
Não sabia o certo o que era, mas ele estava estranho.
- Oie - Digo me levantando do sofá.
Saímos de minha casa, quando olhei para a rua vi a boa e velha moto de Izzy, eu tenho que confessa eu estou me apegando a essa moto. Antes que eu e ele saíssemos minha mãe que estava na porta faz o papel de mãe.
- Juizo Eduarda! Juízo! E você Izzy, eu espero que esteja com camisinhas - Ela diz e sinto minhas bochechas queimarem.
- Mãe! - Digo.
- Dona Perry, eu prometo ser um bom rapaz para a sua filha... E talvez um pouco mais - A Última parte Izzy sussurra como se fala-se para si mesmo, mas eu escutei.
Izzy e eu montamos na moto e pé na estrada! Eu adoro essa simples sensação, que ao mesmo tempo é tão boa, a simples coisa de andar de moto. É emocionante, o vento no cabelo, o som do motor, só eu e ele.
Após alguns minutos, Izzy para perto do parque da cidade.
- Vamos ficar no parque? - Pergunto tirando meu capacete.
- Estava pensando em tomar um sorvete. Se você quiser é óbvio - Ele diz e eu concordo.
Andamos, e vamos até a sorveteria que estava bem perto de onde deixamos a moto. Entramos e pedimos nossos sorvetes. Eu um de morango e cobertura de chocolate e morango. Izzy por sua vez perdiu um de baunilha com cobertura de chocolate. Chegaram os sorvetes em duas taças grandes. Estranhamente o clima entre eu e Izzy estava quieto. Eu tentei puxar assunto, mas Izzy respondeu apenas com "hm...", "é claro", "sim". Ainda não sabia o que estava acontecendo com Izzy.
- Você tá bem? - Pergunto querendo saber de uma vez o porquê dele está tão estranho.
- Sim... Estou - Izzy diz evitando contato visual, como todo o encontro até agora.
- Certeza? Nenhum problema com a banda, ou na escola, até mesmo em casa? - Pergunto.
- Nenhum. As coisas com a banda estão ótimas, se quiser aparecer e ver alguns ensaios. Por causa de toda a briga tinhamos parado de ensaiar, mas voltamos, e estamos até que bons. Não fazemos coisas muito difíceis, mas tentamos fazer nosso melhor. As coisas na escola e em casa estão bem - Izzy diz.
- Pelo menos achei uma coisa para fazer você falar - Digo olhando nos olhos dele.
- Como assim? - Pergunta ele sem entender me olhando.
- É que você parece que nem queria vim pra esse encontro. Não diz nada. Mas quando falei de música você falou, eu achei um assunto para conversar com você. Só uma pergunta, você não quer falar comigo Izzy? - Falo um pouco irritada, liberando minha frustração.
- O que?! Claro que eu quero! Me desculpe se não tenha gostado do meu comportamento, estou apenas distraído. Me desculpa mesmo... - Ele diz se aproximando mais de mim - O que posso fazer pra me desculpar? - Ele pergunta acariciando meu cabelo e eu sorrio.
- Você me trouxe, e deve me tratar muito bem... Tem que me tratar como uma princesinha... Dê-me sorvete na minha boca - Digo fazendo drama.
- Dar sorvete para você na sua boca? - Izzy rir levemente.
- É! Bora logo, que é uma ordem - Digo cruzando os braços.
Izzy se aproxima e realmente faz.
- Vamos lá minha bebê, abre a boca. Olha o aviãozinho - Izzy diz bricando.
O resto do tempo que ficamos na sorveteria foi legal. Izzy me dando comida na boca e brincando como se eu fosse uma bebê ou rainha. Foi engraçado. Quando terminamos nossos sorvetes, eu vou para o banheiro me limpar, e enquanto isso o próprio Izzy pagou com o dinheiro dele, mesmo eu falando que era pra pagar o meu sorvete com o dinheiro que eu tinha dado para ele pagar o sorvete.
- Duda, eu sou um cavalheiro, pagar a conta não é nada demais para mim - Ele diz com um pequeno sorriso enquanto andavamos até sua moto.
- O último cavalheiro da terra - Digo brincando e rindo levemente.
- Romântico também... Mas então, eu tenho que fazer uma ligação pra uma pessoa, espera um pouco - Ele diz se afastando.
Estranho...
Não que eu seja desconfiada nem nada, mas pra quem ele tá ligando?! Me sento no banco do parque olhando em volta, e percebo ao longe Bainer e George em suas bicicletas entrando em uma floricultura. Achei curioso e resolvo me aproximar.
- São para quem as rosas? - Pergunto a eles que estavam de costas com um buque de rosas.
Eles se viram e me olham como se tivessem visto um fantasma, e tentam esconder o buque atrás deles.
- Duda... O que faz aqui? - Pergunta George.
- Apenas andando, curtindo o fim de semana. E vocês? Para quem são as rosas? - Pergunto realmente curiosa com o buque.
- Nós? Nada! Estamos apenas aproveitando também - Diz George.
Não conheço muito os meninos, mas sei que George é o que mente melhor, talvez seja por isso que Bainer ainda não tenha falado.
- E as rosas? - Pergunto novamente cruzando meus braços - É pra alguma menina, Bainer? - Pergunto tentando fazer o ruivinho falar.
- Eca! Garotas - George diz e rio levemente, isso parecia verdade.
- As-as fl-flo-flores são pra nossa mãe - Diz Bainer se tremendo todo.
Estranho...
Quando eu ia dizer algo Izzy aparece.
- Ei o que tá fazendo aqui? Era pra me esperar, Duda - Izzy fala.
- Vi esses dois e resolvi vim cumprimentá-los - Digo.
- Ah, sim... Oie meninos - Izzy fala parecendo nervoso ou preocupado. Ficou até mais branco do que já é.
Talvez seja porque ele tem medo dos meninos sumirem denovo que nem daquela vez. Bem, eu não sei.
- Ok, vamos? Quero te levar pra um lugar... Na verdade primeiro tenho que abastecer minha moto e depois te levo para onde eu planejei - Izzy diz olhando para mim e para os garotos.
Tá acontecendo algo! Antes que pudesse perguntar, Izzy me puxa e saímos da loja. Andamos devolta até a moto dele, e percebo que quando tinhamos saído da loja os garotos saíram alguns segundos depois, bem rápidos.
É legal andar de moto, mas parecia que Izzy estava indo mais devagar e ele também pegou algumas rotas alternativas, como se estivesse enrolando ou fazendo o caminho ficar mais longo. Muito estranho.
- Quer uma água? - Izzy pergunta após abastecer a moto.
- Eu quero que você diga a verdade - Digo com as mãos na cintura.
- Como assim? - Ele pergunta se figindo de desentendido.
- Eu percebi que tem algo estranho com você hoje. Me fala logo! Você não gosta mais de mim ou algo assim? - Pergunto direta, querendo saber.
- O que? Como alguém não pode gostar de você? É possível? - Diz ele se aproximando.
Eu sorrio levemente, boba, mas em seguida tento ficar séria.
- Ainda não me respondeu o que está escondendo - Digo olhando nos olhos dele.
- Não estou escondendo nada! - Ele diz.
- Tem certeza, Jeffrey? - Digo, e Izzy fica mais pálido.
Ele suspira.
- Olha, tudo bem... Eu vou falar o que é... É um segredo. Não conta pra ninguém... Isso é realmente muito importante para mim - Diz ele.
- As fofoqueiras é a Lili e a Jessi, a minha boca é um túmulo - Digo.
Ele rir levemente, mas não sei se foi porque ele achou graça no que eu disse ou se era de nervoso.
- Tá... Eu vou te contar o meu maior segredo, só vem mais pra perto, que mais ninguém pode ouvir - Ele diz parecendo bastante nervoso.
Eu me aproximo mais dele, e acaricio os cabelos dele tentando acalmá-lo.
- Izzy, eu sei que você vende droga, o que pode ser mais obscuro que isso? - Rio levemente tentando deixar o clima leve.
- Só não conta pra ninguém. É um segredo muito importante para mim... - Ele diz.
- Eu prometo não contar - Digo.
Izzy se aproxima mais, se inclina em meu ouvido e sussurra;
- Eu estou apaixonado por você - A voz dele é suave, mas dar pra perceber o nervosismo, e um pouco de vergonha.
Eu olho nos olhos dele. Ele está falando a verdade. Os olhos dele não mentem.
Eu fiquei sem saber o que falar. Eu não disse nada, e nem ele. Eu fico parado olhando para ele, e ele também, só por alguns minutos. Logo Izzy me puxa de volta para a moto, eu entendo o recado e monto na moto. A velocidade estava maior, Izzy dirigia mais rápido, e eu parei de pensar e apenas senti o vento no rosto, por alguns minutos.
Ele para a moto ne beira de uma estrada. Desce da moto, e eu faço o mesmo que ele. Ele então segura minha mão, delicadamente, e me guia, fazendo entramos na mata. Enquanto andavamos por meio das arvores, havia o mais puro silêncio. Apenas os sons da natureza. Adentrando a mata comecei a reconhecer o lugar. Um dos meus lugares favoritos. No fim chegamos aonde eu já havia imaginado. O largo. Porém, as coisas eestavam um pouco diferentes. Primeiramente os nossos amigos que falhavam em tentar se esconder atrás de algumas árvores, segundo o piquenique, terceiro um buque de rosas vermelhas ao lado da cesta de piquenique, quarta um barquinho que estava na beira do largo.
- O que é isso? De quem foi a idéia? - A primeira pergunta olho para Izzy e a segunda olho para eles que tentavam se esconder atrás das árvores.
- Vamos sair pessoal, ela já nos viu - Duff diz e eu rio levemente.
Izzy pega minha mão novamente e me guia para a toalha de piquenique. Ele pega o buque e se ajoelha diante de mim, eu ainda estava de pé. Ele respira pesadamente, e estende o buque a mim. Eu seguro com cuidado, e percebo que no alto do buque, em uma rosa que parecia se destacar emtre as outras, por estar bem no meio e por ter mais petalas, mas além disso a rosa também tinha dentro dela, uma coisa. Eu olho melhor e vejo o que era. Um pequeno anel.
- Izzy! Isso tudo é pra mim? - Pergunto surpresa.
- Não é nada... - Ele diz se levantando.
- Pra que tudo isso? - Pergunto curiosa.
- Eu... Eu... Eu só queria saber se você quer... - Ele faz uma pausa e olha em meus olhos - Você quer ser minha namorada Duda? - Izzy diz.
Fico alguns segundos em silêncio.
- Eu... Posso te contar um segredo primeiro? - Pergunto um pouco nervosa.
Ele balança a cabeça positivamente. Eu suspiro.
- Eu também estou apaixonada por você... Dito isto... Eu aceito - Digo sorrindo.
Izzy sorrir e em seguida me beija.