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By siriuslyblwck

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โ” ๐’๐“๐”๐‚๐Š ๐–๐ˆ๐“๐‡ ๐˜๐Ž๐” Esta histรณria nรฃo tem um final feliz nem รฉ digna de um conto de fadas. Sirius Bl... More

cast
1. who is she?
2. october's 31
3. first day
4. alone again
5. "...didn't survived."
6. "I was a good person, you know?"
7. dementor
8. "Happy birthday, Harry."
9. dreams and first day at Hogwarts
10. Cornelius Fudge, the Weasley's and the rat
11. escaping from Azkaban
12. "I need to see Harry."
13. an animal help and an annoying rat
14. entering Hogwarts & dealing with the Fat Lady
15. Quidditch, Hogsmead & the "Marauders Map"
16. "...I'll look after him."
17. Sir Cadogan
18. "The Beatles, really?"
20. revealing the truth: the Potter's
21. revealing the truth: the Castle's
22. The Most Ancient and Noble House of Black
23. "which, sometimes, was very little"

19. animagus

119 20 260
By siriuslyblwck

- décimo nono capítulo -

animagos

SIRIUS E YAS NÃO FALARAM DO BEIJO. Na verdade, no mês de Maio inteiro que passou, falaram de tudo exceto do beijo. Com medo que o assunto fosse referido e que levasse a uma extensa e desconfortável conversa, a dupla não permitia que ocorressem momentos de silêncio entre eles, optando sempre por trazer qualquer assunto ao de cima.

Junho chegou, e isso significava duas coisas: o fim do ano letivo para os alunos da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, e, para Sirius Black e Yasmim Castle, o fim do tempo deles para capturar Pettigrew.

— Tem que ser hoje! — Sirius insistiu, defendendo que iriam estar sempre a adiar a decisão e que, assim, nunca chegariam a efetuar nada.

— Como que "tem que ser hoje", Black? — rosnou Yas. — Por acaso há uma lei que diga isso? Você marcou algo para amanhã e tem medo que a gente tenha que fazer isso amanhã, se adiarmos?

Yasmin estava, aos poucos, perdendo a paciência.

Ele não podia chegar e simplesmente dizer que "tinha que ser hoje"! Eles não tinham um plano, quem é que faz algo sem ter um plano? Eles fizeram um plano para saírem de Azkaban, fizeram um plano para entrar no castelo.

— O ano está terminando, por Merlin!

— Você não pode acordar e decidir que vai ser hoje e ponto! Eu também tenho voto na matéria, eu também faço parte disso. Não é por você me dizer que quer fazer isso hoje que vai acontecer, a gente tem que debater, seu... — ela se controlou, parando a meio da ofensa.

— Seu o quê? Hein? — ele abriu os braços, sorrindo com escárnio. — Me ofenda, vai. Ou, espera... será que você tem medo? — Sirius levantou as sobrancelhas. — É isso? É? A pequena Yasmin está com medo de me ofender? Tem medo que eu leve para o pessoal?

— Cale sua boca, Black. — ela disse entre dentes.

Ele estava fazendo de propósito, só podia.

Primeiro, ele a beijava e agia como se nada fosse, cantando The Beatles; quem é que canta The Beatles depois de beijar alguém e finge que não aconteceu?! Depois, passou o mês inteiro sem fazer nada, perambulando entre divisões da casa abandonada que ocupavam, ou não dizendo nada, ou dizendo demasiado. E, agora, decidiu que estava na hora, finalmente, de apanhar Peter Pettigrew, e apenas informou Yasmin, não pedindo a opinião dela, e a irritando, para piorar.

— Vá, se queixe lá, estou implorando. — ele debochou dela. — A pequena Yasmin tentando controlar suas palavras? Há mesmo uma primeira vez para tudo. — ele deu um sorriso louco, a assustando.

O tempo tinha-os afetado mais do que eles notavam, os levando à beira da insanidade e do ódio.

— Sabe que mais, Sirius? Vá. — ela lançou as mãos ao ar com um suspiro. — Vá lá tentar apanhar Pettigrew, eu estou pouco me fodendo. Faça o que você quiser, foda-se.

E, com isto dito, Yasmin lhe deu as costas, saindo do cómodo e se atirando para cima de uma cama velha no quarto poeirento, apenas respirando em paz quando ouviu os sons que indicavam que ele estava se afastando.

Maldito cão.
.

Um grande barulho se fez ouvir na divisão ao lado daquela onde Yasmin se tinha instalado nas últimas horas, seguido por vozes a ecoar por dentro do túnel que dava acesso ao Salgueiro Lutador. Alarmada e com medo de o seu esconderijo e de Sirius ter sido comprometido, Yasmin se colocou de pé, pegando num jornal velho que tinha aos pés da cama velha e o segurando com firmeza.

Pé ante pé, a Castle direcionou-se até à origem dos barulhos, apenas para acelerar o passo ao ouvir um grito.

— O que está se... — ela estagnou no lugar, demasiado chocada para avançar mais. Com grande confusão, constatou que não era apenas Sirius que a esperava do outro lado da porta, mais três pessoas olhavam para ela com receio, ódio até.

A garota que ela reconheceu como a dona de Bichento, Hermione Granger, agarrava Harry pelas mangas da camisola dele. Se ela estava tentando se proteger ou o proteger a ele, Yasmin não conseguiria dizer. Estava também um garoto ruivo, de sardas, que Yasmin percebeu, ao longo do tempo, ser o terceiro integrante daquele grupo, Ronald Weasley.

Ronald Weasley não era apenas o terceiro integrante do trio, era também o dono de Rabicho, ou de Peter Pettigrew.

Ela desviou o olhar para Sirius, arregalando os olhos numa pergunta silenciosa.

O que é que eles estão fazendo aqui?

Ela passou os olhos de Sirius para os garotos e dos garotos para Sirius, apenas para notar algo na perna do Weasley.

— Você atacou o garoto? — Yasmin gritou, furiosa com ele.

Todos pareceram voltar à realidade com a voz dela, de repente, os mais novos, em estado de alerta.

— Quem é... — Ronald começou.

— É Yasmin Castle, Ron! — Hermione enrugou o nariz.

Ignorando a fala dos dois, Yasmin avançou para Sirius, o golpeando com o jornal em mãos. — Você. — um golpe. — Atacou. — outro golpe. — O. — mais um golpe. — Garoto. — antes que ela pudesse continuar a descarregar a sua raiva nele, Sirius prendeu ambas as suas mãos com uma das dele.

— Acho que temos problemas mais graves do que eu ter atacado um garoto, Yas. — ele tentou sussurrar.

— Temos? — ela riu com ironia. — Tipo o quê? Ah, espera, eu sei! Você ter trazido os três para aqui, sem ter um plano?! — olhou para as mãos dele. — E você os desarmou? Qual é o seu problem?

— Claro que os desarmei, não ia me arriscar a ser estuporado. — ele bufou. — E outra vez isso do plano? — ao ver o olhar dela, apertou com mais força as mãos da Castle. — Certo, tudo bem, percebi.

— Me solta. — ela mandou e ele fez logo.

— Você planejava mesmo atacar alguém com isso? — lançou um olhar de desdenho ao jornal.

— Você quer mesmo me jul-

— Olá? — Ron falou. — Se lembram que estamos- ai, Hermione! Para quê isso? — o Weasley se queixou ao receber um tapa no braço da garota.

— Você não sabe ficar calado, Ronald?

Finalmente, ambos se viraram para o trio.

— Achei que você viria ajudar seu amigo. — a voz de Sirius parecia lunática até mesmo para Yasmin, independentemente de ele estar falando num tom normal. — Seu pai teria feito o mesmo por mim. Foi muita coragem não correr à procura de um professor. Fico agradecido, vai tornar as coisas muito mais fáceis.

— Você está falando como se fosse um assassino, Merlin! — ela gritou perante a idiotice dele.

Mas a referência sarcástica ao seu pai ecoou nos ouvidos de Harry como se Black a tivesse gritado. Um ódio escaldante explodiu em seu peito, não deixando lugar para o medo. Pela primeira vez na vida ele desejou ter a varinha nas mãos, não para se defender, mas para atacar. Para matar.

Sem saber o que estava fazendo, Harry começou a avançar, mas percebeu um movimento repentino de cada lado do seu corpo e dois pares de mãos o puxaram e o mantiveram parado.

— Não, Harry! — exclamou Hermione, num sussurro petrificado.

— Se vocês quiserem matar Harry, terão que nos matar também! — Ron disse, embora o esforço de ficar de pé tivesse acentuado sua palidez e ele oscilasse um pouco ao falar.

Alguma coisa brilhou nos olhos de Yasmin.

Que heróico. — reclamou a Castle em voz baixa. — Deite-se. — ela disse brandamente a Ron. — Você vai piorar a fratura nessa perna.

— Vocês me ouviram? — disse Ron com a voz fraca, embora se apoiasse dolorosamente em Harry para se manter de pé. — Vocês vão ter que matar os três!

— Só vai haver uma morte aqui hoje à noite. — disse Black, e seu sorriso se alargou.

— Sério, Sirius? Você não está nos ajudando.

— Por quê? — perguntou Harry, tentando se desvencilhar de Rony e Hermione. — Você não se importou com isso da última vez, não foi mesmo? Não se importou de matar seus irmãos apenas por Voldemort, não é? — Yasmin tremeu com ódio do afilhado.

— Não fale deles.

— E você não se importou em matar aqueles trouxas todos para atingir Pettigrew! — ele ignorou o aviso de Yasmin. — Que foi que houve, amoleceram em Azkaban?

— Harry! — choramingou Hermione. — Fica quieto!

— Ouça a Hermione. — Yasmin disse num sussurro baixo, fazendo um calafrio passar pelo corpo dos três jovens, em especial da referida. A mulher de olhos bicolores era muito mais assustadora, usando o som tom baixo e rouco ao invés de histérico como o Black.

— ELE MATOU MINHA MÃE E MEU PAI! — bradou Harry, e, com grande esforço, se desvencilhou de Hermione e Ron, que o retinham pelos braços, e avançou.

Harry derrubou Sirius para trás, fazendo com que ambos caíssem e que ele pudesse atacar o homem. O garoto magro aturou vários socos à face de Sirius, e o Black não se esforçou para o impedir.

Apesar de estar ciente da desvantagem em que estavam, Yasmin avançou também, pegando em Harry pelo colarinho e o afastando de Black. — Merlin, vocês não sabem ficar quietos? Porra.

Mas Hermione se juntou, puxando Harry para si a tempo de Ronald conseguir pegar nas varinhas que Sirius tinha guardado consigo.

Hermione juntou a sua varinha ao rosto de Yasmin, e a mais velha sorriu. — Então, pequena? Você está tremendo... — Yasmin riu, perdendo a paciência. — Aposto que está se achando muito forte agora, não é? Me mata, então. Se você tem coragem, me mata.

— Me deixa em paz. — Hermione pediu.

— Mas é você que tem a varinha na minha cara, não é?

— Vai me matar, Harry? — Sirius perguntou, o sorriso nunca abandonando os seus lábios.

— Você matou meus pais. — acusou-o Harry, com a voz ligeiramente trêmula, mas a mão segurando a varinha com firmeza.

— Não nego que matei. — disse Sirius, agora muito calmo. — Mas se você soubesse da história completa...

A história completa?! — repetiu Harry, em cima de Sirius, pronto para agir. — Você vendeu meus pais a Voldemort, é só isso que preciso saber.

— Você tem que me ouvir. — disse Black, e havia agora uma urgência em sua voz. Parecia que ele tinha retornado à realidade. — Você vai se arrepender se não me ouvir, você não compreende...

— Compreendo muito melhor do que vocês dois pensam. — disse Harry, e sua voz tremeu mais que nunca. — Você nunca a ouviu, não é? Minha mãe... tentando impedir Voldemort de me matar, e foi você que fez aquilo... você é que fez-

— Não fale de Lilian assim! — bradou Yasmin, com ódio e fazendo Hermione tremer. — Ela era uma ótima mulher, e ela confiava em Sirius plenamente.

— E você é que sabe, não é?! — Harry gritou contra Yasmin. — Se bem que confiar nele a levou a um ótimo caminho. E você não está muito melhor. — a olhou com repulsa pela pessoa que ele julgava conhecer.

Antes que qualquer dos dois pudesse dizer outra palavra, uma coisa alaranjada passou correndo por Harry. Bichento saltou para o peito de Black e se sentou ali, bem em cima do coração. O homem pestanejou e olhou para o gato.

Bichento! — Yasmin e Hermione chamaram ao mesmo tempo, e as sobrancelhas de Hermione subiram.

— Saia daí. — murmurou o homem, tentando empurrar Bichento para longe. Mas o gato enterrou as garras nas vestes de Black e não se mexeu.

Harry ignorou, pronto para lançar um feitiço, quando se ouviram passos em baixo deles.

ESTAMOS AQUI EM CIMA! — gritou Hermione de repente.

— ESTAMOS AQUI EM CIMA... BLACK E CASTLE AQUI... DEPRESSA!

— Garotos teimosos. — a Castle se queixou.

A porta do quarto se escancarou com um jorro de faíscas vermelhas, e Harry se virou na hora em que Lupin irrompeu no quarto, seu rosto vermelho e a varinha erguida e pronta.

Seus olhos piscaram ao ver Ron, deitado no chão, Hermione com a varinha junto ao rosto de Yasmin, Harry parado ali com a varinha apontada para Black, e Sirius, caído e sangrando junto ao garoto.

Expelliarmus! — gritou Lupin.

A varinha de Harry voou mais uma vez de sua mão, e a que Hermione segurava também. Lupin apanhou-as agilmente e avançou pelo quarto, olhando para Black, que ainda tinha Bichento deitado numa atitude de proteção sobre seu peito, e para Yasmin, que se afastara de Hermione sem nunca tirar os olhos dela.

— Onde é que ele está, Sirius?

Harry olhou depressa para Lupin. Não entendeu o que o professor queria dizer. De quem estava falando? Virou-se para olhar Black outra vez, mas o rosto do homem estava impassível. Por alguns segundos Black nem se mexeu. Depois, muito lentamente, ergueu a mão vazia e apontou para Ron.

Aturdido, Harry se virou para Ron, que, por sua vez, parecia confuso.

— Mas, então... — murmurou Lupin, encarando Black com tal intensidade que parecia estar tentando ler sua mente. — por que ele não se revelou antes? A não ser que... — os olhos de Lupin se arregalaram, como se estivesse vendo alguma coisa além de Black, alguma coisa que mais ninguém podia ver. — a não ser que ele fosse o... a não ser que você tivesse trocado... sem me dizer?

Muito lentamente, com o olhar fundo cravado no rosto de Lupin, Black confirmou com um aceno de cabeça.

— Professor — interrompeu Harry, em voz alta. —, o que é que está acontecendo...?

Mas nunca chegou a terminar a pergunta, porque o que viu fez sua voz morrer na garganta. Lupin estava baixando a varinha, os olhos fixos em Black. O professor foi até Black, apanhou a varinha dele, levantou-o de modo que Bichento caiu no chão e abraçou Black como faria a um irmão.

— EU NÃO ACREDITO! — berrou Hermione.

Lupin soltou Black e se virou para a garota. Ela se erguera do chão e estava apontando o dedo para Lupin, de olhos arregalados. — O senhor... O senhor...

— Hermione...

— ...o senhor e ele!

— Hermione se acalme. — ordenou agora Yasmin.

— Eu não contei a ninguém! — esganiçou-se a garota. —Tenho encoberto o senhor!

— Hermione, me escute, por favor! — gritou Lupin. — Posso explicar...

— Eu confiei no senhor — gritou Harry para Lupin, sua voz se descontrolando. —, e o tempo todo o senhor era amigo deles!

— Você está enganado. — disse Lupin. — Eu não era amigo de Sirius, mas agora sou... E Castle... — olhou para ela. — nem sei. Deixe-me explicar...

Não! — berrou Hermione. — Harry não confie nele, ele tem ajudado Black e Castle a entrarem no castelo, ele quer ver você morto também... ele é um lobisomem!

Houve um silêncio audível. Os olhos de todos agora estavam postos em Lupin, que parecia extraordinariamente calmo, embora muito pálido.

— O que disse não está à altura do seu padrão de acertos, Hermione. Receio que tenha acertado apenas uma afirmação em três. Eu não tenho ajudado Sirius e... Yasmin? — ela acenou. — Não tenho ajudado Sirius e Yasmin a entrar no castelo, e, certamente, não quero ver Harry morto... — um estranho tremor atravessou seu rosto. — Mas não vou negar que seja um Lobisomen.

Ron fez um corajoso esforço para se levantar outra vez, mas caiu com um gemido de dor. Lupin adiantou-se para ele, parecendo preocupado, mas ele exclamou: — Fique longe de mim, lobisomem!

Lupin se imobilizou, um lampejo de tristeza passando por ele. Depois, com óbvio esforço, virou-se para Hermione e perguntou: — Há quanto tempo você sabe?

— Há séculos! — sussurrou Hermione. — Desde a redação do Professor Snape.

— Ele ficará encantado. — disse Lupin, tranquilo. — Passou aquela redação na esperança de que alguém percebesse o que significavam os meus sintomas. Você verificou a tabela lunar e percebeu que eu sempre ficava doente na lua cheia? Ou você percebeu que o bicho-papão se transformava em lua quando me via?

— Os dois.— respondeu Hermione em voz baixa.

Lupin forçou uma risada. — Você é a bruxa de treze anos mais inteligente que já conheci, Hermione.

— Não sou, não. — sussurrou Hermione. — Se eu fosse um pouco mais inteligente, teria contado a todo mundo quem o senhor é!

— Mas todos já sabem. Pelo menos os professores sabem.

— Dumbledore contratou o senhor mesmo sabendo que o senhor é um lobisomem? — perguntou Ron. — Ele é louco?

— Alguns professores acharam que sim. — respondeu Lupin. — Ele teve que trabalhar muito para convencer certos professores de que eu sou digno de confiança...

— E ELE ESTAVA ENGANADO! — berrou Harry. — O SENHOR ESTEVE AJUDANDO ELES O TEMPO TODO! — o garoto apontou para Sirius e para Yasmin, esta última que, de repente, atravessou o quarto em direção à cama de colunas e afundou nela, o rosto escondido em uma das mãos trêmulas. Bichento saltou para junto dela e subiu no seu colo, ronronando, fazendo Hermione tremer.

— Eu não estive ajudando nem Sirius, nem Yasmin. — respondeu Lupin. — Se você me der uma chance, eu explico. Olhe... — o professor separou as varinhas de Harry, Ron e Hermione e devolveu-as aos donos.

Harry apanhou a dele, espantado.

— Pronto. — disse Lupin, enfiando a própria varinha no cinto. — Vocês estão armados e nós não. Agora vão me ouvir?

— Se o senhor não esteve ajudando — disse, lançando um olhar furioso aos criminosos. —, como é que soube que eles estavam aqui?

— O Mapa do Maroto. Eu estava na minha sala examinando-o... — Lupin disse, e Yasmin se endireitou para perceber melhor.

— O senhor sabe trabalhar com o mapa? — indagou Harry, desconfiado.

— Claro que sei. — disse Lupin, fazendo um gesto impaciente com a mão. — Ajudei a prepará-lo. Eu sou Aluado, esse era o apelido que meus amigos me davam na escola.

Sirius sorriu, ainda meio louco. — Almofadinhas, já agora. — piscou o olho a Remus e olhou para Yasmin. — E ali, meu amigo Remus, temos uma bela gata branca.

As sobrancelhas de Lupin foram até à linha do cabelo, quase. — Outra...? — Sirius acenou, e Yas tentou sorrir, ainda de mau humor com Sirius.

— O importante é que eu estava examinando o mapa atentamente hoje à noite, porque imaginei que você, Ron e Hermione poderiam tentar sair, escondidos, do castelo para visitar Hagrid antes da execução do hipogrifo. E estava certo, não é mesmo? Você poderia estar usando a velha capa do seu pai, Harry...

— Como é que o senhor sabia da capa?

— O número de vezes que vi James desaparecer debaixo da capa... — riu, se lembrando dos velhos tempos. — A questão é que, mesmo quando a pessoa está usando a Capa da Invisibilidade, ela continua a aparecer no Mapa do Maroto. Observei vocês atravessarem os jardins e entrar na cabana de Hagrid. Vinte minutos depois, vocês saíram e voltaram em direção ao castelo. Mas, agora, iam acompanhados por mais alguém.

— Quê? — exclamou Hermione. — Não, não íamos!

— Eu não podia acreditar no que estava vendo. — continuou o professor, prosseguindo e fingindo não ter ouvido a interrupção da Granger. — Achei que o mapa não estava registrando direito. Como é que ele podia estar com vocês?

— Não tinha ninguém com a gente!

— Então vi outro pontinho, andando depressa em sua direção, rotulado Sirius Black... — a Castle rolou os olhos. — Vi-o colidir com vocês. observei quando arrastou dois de vocês para dentro do Salgueiro Lutador...

— Um de nós! — corrigiu-o Ron, zangado.

— Não, Ron. Dois de vocês. — Ele parou de andar, os olhos em Ron. — Você acha que eu poderia dar uma olhada no rato? — perguntou com a voz equilibrada.

— Quê? — exclamou Ron. — O que é que o Perebas tem a ver com isso?

Então era esse o nome que tinha sido dado a Pettigrew? Sirius e Yas trocaram um olhar.

— Tudo. Posso vê-lo, por favor?

Ron hesitou, e depois enfiou a mão nas vestes. Perebas apareceu, debatendo-se desesperadamente; o garoto teve que segurá-lo pelo longo rabo para impedi-lo de fugir. Bichento ficou em pé junto a Yasmin, e Sirius rosnou.

Lupin se aproximou de Ron. Parecia estar prendendo a respiração enquanto examinava Perebas atentamente.

— Quê? — repetiu Rony, segurando Perebas mais perto com um ar apavorado. — Que é que meu rato tem a ver com qualquer coisa?

— Isto não é um rato. — disse Yasmin Castle, de repente, com a voz rouca.

— Que é que você está dizendo? É claro que é um rato. — Hermione disse.

— Não, não é. — confirmou Lupin, calmamente. — É um bruxo.

— Um animago — disse Black. —, que atende pelo nome de Peter Pettigrew.

— Nem mais. — Yasmin riu ao ver o choque na cara dos três mais novos, indo para o lado de Sirius com Bichento nas mãos.

NOTAS:

FINALMENTE!
Não sei quando a vocês, mas eu estou farta de ler essa cena em fanfics, chega a ficar tedioso, então não culpo se vocês a passarem à frente.

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