Narração
— Comprei sapatinhos para o nosso bebê! — Lee Minho contou, empolgado, enquanto escondia o pequeno pacote atrás do corpo. — Fecha os olhos!
— Você já disse o que é que está escondendo! — Jisung riu enquanto tirava Milkshake de seu colo.
— Feche os olhos, Hannie! Não vale espiar!
...
— Teremos uma menina?! — Minho gritou dentro do consultório, fazendo o obstetra o lançar um olhar fulminante antes de indicar a cadeira. — Me desculpe. — Se virou para Jisung. — Teremos uma menina, Hannie! — Disse em um tom mais baixo e quase infantil, fazendo Jisung o encarar com amor e assentir várias vezes.
...
— Ela é tão pequenininha, amor! — Minho se ajoelhou ao lado da cama de casal, onde a bebê havia sido colocada por Han. — Ela parece comigo mas tem alguns traços seus. Ela é a minha bebê. Ela é tão perfeita quanto você. — Agarrou a mãozinha da menina e a beijou com cuidado.
...
— Fala papai Min. — Jisung incentivou enquanto Minho tomava banho. — Seu papai vai ficar muito feliz se sua primeira palavra for o nome dele. — Murmurou para a menina de quase dois anos.
— Shake! — A menina gritou de repente, enquanto acompanhava o cachorro com os olhos.
— Shh! — Jisung fez sinal de silêncio e em seguida começou a rir. — Não deixa o papai descobrir que você chamou o cachorro primeiro!
...
— Vamos nos casar! — Jisung se jogou na cama, ao lado de Minho, o fazendo largar o livro que estava lendo.
— Já estamos vivendo uma vida de casal... Quer oficializar nosso amor?
— Não! — Respondeu e sorriu em seguida, fazendo Lee Minho o encarar confuso.
— Quero alianças e uma bela viagem só nós dois, como se fosse uma lua de mel. Não precisamos de papéis dizendo que somos casados, pois temos a marca, mas podemos comemorar. O que acha? — O encarou com olhos cheios de expectativa.
— Acho que quero me casar com você. — Lee Minho sorriu e o puxou para seu colo.
...
— Olívia, não corra pela casa! — Jisung gritou com a menina. — Eu vou ligar para o seu pai! — Colocou as mãos na cintura.
— Mas papa, Olívia quer brincar! — Choramingou manhosa. — Non gosto de brincar sozinha. — Formou um bico com os lábios.
Jisung estreitou os olhos para a menina. — Sempre levamos você para brincar no orfanato do papai. — A pegou no colo.
— Mas Olívia brinca sozinha sempre. Diana foi para longe e o au au non fala. — Apontou para o velho cachorro.
— Mas o seu papai fala e ele sempre brinca com você. Eu também sempre brinco com você. Tudo que fazemos com você é brincar.
— Olívia non está falando disso... Quando Olívia vai ter um irmãozinho? — Jisung arregalou os olhos mas sorriu carinhosamente em seguida.
— Querida, cheguei! — Minho gritou da porta e começou a rir. — Não me canso de fazer isso. — Zombou e tirou o casaco. — Uou! O que fizeram com o Shake? — Pegou o cachorro no colo, o analisando.
— Ficou mais bonito com presilhinhas no pêlo. — Olívia sorriu e desceu do colo de Jisung.
— Olhando assim... Shake está muito charmoso. — Brincou e acariciou os pêlos do cachorro. — Mas não faz mais não, tá? Papai quase infarta. — Se agachou e pegou a menina no colo. — E como vai minha princesinha?
— Chateada, papai. — Formou um bico com os lábios e colocou uma mão em cada lado do rosto do mais velho.
— Mas o que houve? — Imitou o bico da filha. — Conta para o papai porque você está tão chateada.
— Olívia non quer mais brincar sozinha. Olívia quer um irmãozinho ou irmãzinha. — O alpha arregalou os olhos e riu em seguida.
— Não contou para ela? — Minho encarou o marido.
— Contou o quê, papai? — A menina cutucou sua bochecha.
— Não deu tempo. O "furacão Olívia" não deixou.
— Tempo de quê? Não deu tempo de quê? — Olívia oscilou o olhar de um para o outro.
— Senta aqui, filhota! — Jisung bateu no assento ao seu lado no sofá.
— Ai, papa! Olívia non quer mais saber sobre pássaros e abelhas, é muito confuso. A tia da escola disse que eram cegonhas. — Cruzou os braços, irritada.
— Não é exatamente sobre isso que vamos falar. — Minho riu de como a filha ficava igual ao marido quando irritada.
— Sobre o quê então? — Sentou entre os pais.
— Nós vamos te dar um presente. — Olívia bateu palmas animada e estendeu as mãos.
— E o que é?
— Algo que você quer muito mas vai se arrepender no futuro. — Lee Minho brincou.
— Uma bicicleta nova?
— Não.
— Uma cachorrinha que fala?
— Não.
— Já sei! — Gritou de repente. — Um namorado?
— Namorado? — Lee Minho tossiu de forma exagerada e Jisung bateu em suas costas com força.
— Sim, Diana tem namorado. — Sorriu amplamente. — Olívia também quer ter.
— Diana ainda não tem namorado. E você pode ter. — Minho sorriu falso. — Quando tiver o meu tamanho. — Olívia fez careta.
— Vai demorar muito. Pode ser do tamanho do papá? — Apontou para Jisung.
— Assim não vale, filhota. Temos que achar um meio termo.
— Ei! — Jisung protestou. — Eu não sou tão baixo assim! Somos do mesmo tamanho, Lee Minho!
— Verdade. — Olívia concordou com a cabeça. — Papá é maior que os smurf. — Jisung bufou audível. — Então, qual o presente da Olívia?
— Lembra quando eu falei que a cegonha... — Minho começou.
— Non, papai! De novo, non! — Olívia cruzou os braços e tentou se levantar.
— Tá bom, estressadinha! — Minho beijou sua testa. — A cegonha... — Olívia bufou, já pronta para protestar. — Vai me deixar falar? — A menina assentiu. — A cegonha vai trazer um bebê.
— Aé? E pra quem? — Olívia se animou.
— Para o seu papá. — Olívia encarou o rosto de Jisung e depois sua barriga.
— Olívia vai ter um irmão? — Pulou do sofá.
— Sim. — Jisung sorriu para a filha.
— Non acredito! — Bateu palmas. — É por isso que o papá tá gordo?
— Não, ainda não deu tempo. Isso são gases. — Lee Minho brincou.
— Que deselegante, papai! — Olívia fez careta e negou com a cabeça.
— Espero que nosso próximo filho ou filha seja parecido comigo. — Lee Minho fez bico. — Não vou aguentar mais uma mini Jisung. — O ômega deu um tapa no braço do marido.
— Quando ele sai? — Olívia apontou para a barriga.
— Vai demorar muito ainda.
— Ele tá com medo de sair? — Perguntou inocente.
— Isso me lembra a Diana. — Minho sorriu para o marido.
— Por que, papai?
— A Diana ficava acariciando a barriga do Jisung e perguntando quando você iria sair.
— Olívia non lembra disso. — Fez bico.
— Porque você ainda não podia ouvir. — Assentiu lentamente.
— Papais. — Chamou e se sentou entre eles. — Eu amo vocês um tantão' assim. — Abriu os braços. — E o amendoim também.
— Amendoim? — Jisung arqueou uma sobrancelha.
— Sim. — Apontou para o ventre de Jisung. — Diana disse que eu já fui do tamanho de um amendoim, então...
— Gostei, esse vai ser o nome. — Minho zombou.
— Papai, pode contar de novo a história do príncipe Jisung e o príncipe Minho?
— Deita aqui! — Puxou a filha para seu colo. — Era uma vez...
Fim.
...
Heey,
Quero agradecer quem leu a história que eu mais odiei escrever (hahahahaha)
Obrigada pelo apoio :) 💚 mesmo nessa fic antiga e que eu tenho um incômodo enorme hahah
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