Amor Real 2 - O grande dia

By SophiaGPaiva

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Depois de encontrar o amor da sua vida e ter finalmente encontrado a felicidade, Duda se sente uma mulher rea... More

Prólogo.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Comunicado!!
Capítulo 11. Retirado
Capítulo12. Retirado
Capítulo 13. Retirado
Capítulo 14. Retirado
Capítulo 15. Retirado
Capítulo 16. Retirado
Capítulo 17. Retirado
Capítulo 18. Retirado
Capítulo 19. Retirado
Capítulo 20. Retirado
Capítulo 21. Retirado
Capítulo 22. Retirado
Capítulo 23. Retirado
Capítulo 24. Retirado
Capítulo 25. Retirado
Capítulo 26. Retirado
Capítulo 27. Retirado
Capítulo 28. Retirado
Capítulo 29. Retirado
Capítulo 30. Retirado
Capítulo 31. Retirado
Capítulo 32. Retirado
Capítulo 33. Retirado

Capítulo 1.

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By SophiaGPaiva

Senhoras, senhores e senhoritas, voltamos! Aproveitem mais essa parte da história do nosso casal doidinho!

Fiquem sempre ligados, terça e sexta sempre terá capítulo! Curtam a fanpage do livro e fiquem ligados nas novidades!

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"Ai meu Deus! Funciona! Funciona! Funciona!" Falei para o carro que teimava em não ligar.

Era muito castigo para um ser humano só, eu não acreditava que aquela lata velha resolveu pifar justo naquele momento, tive que parar no acostamento quando percebi que tinha algo errado.

Sem esperar mais peguei o celular e liguei para meu amigo, mesmo ele sendo a penúltima pessoa com quem eu queria falar naquele momento. A última pessoa era o Leo.

"Farofa, preciso de ajuda" falei assim que ele atendeu.

"Não acredito, Duda, quem morreu agora?" ele perguntou com toda delicadeza típica de um rinoceronte.

"O carro do Leo, essa lata velha não quer funcionar nem com reza forte."

"O carro não é velho, onde você está?" Claro que ele tinha que defender o carro, nunca vi dois homens gostarem tanto de carros como Leo e o Farofa.

"Na Bandeirantes" disse tentando acalmar meus nervos. Eu não sabia como fui parar ali, mas o GPS deu o caminho e eu fui seguindo. Os carros passavam com velocidade ao meu lado.

"Maria Eduarda, preciso que seja mais especifica, por favor." Farofa já estava perdendo a paciência que eu nem sabia que ele tinha.

"Sei lá, Fábio, eu estou tentando chegar em casa, a mulher do GPS falou que estou há mais ou menos vinte e cinco minutos de lá, mas o carro resolveu não ser meu amigo e parou de funcionar, simplesmente morreu."

"Você pelo menos colocou gasolina?"

"Claro que não, meu noivo não é você, os carros dele sempre estão com tanque cheio."

Olhei para o marcador apenas para me certificar.

"Ok, você já falou com Leo?" Por que ele tinha que dificultar tudo, Senhor?

"Se eu tivesse falado com ele não estaria ligando para você, Einstein."

"Não sei ainda como eu consigo ser seu amigo, sabia?"

"Porque você me ama, agora me ajuda, por favor."

"Primeiro, você está no acostamento?"

"Não, Farofa, estou parada no meio da via, é claro que estou no acostamento, né?"

"Tudo bem, fique de olho no retrovisor e agora olhe dentro do porta-luvas, veja se tem algum cartão do seguro e liga para o guincho."

Como se fosse simples ficar de olho em uma coisa e procurar outra. Pedi para ele aguardar enquanto comecei a vasculhar tudo, Leo era uma pessoa muito organizada, encontrei vários recibos de cartão, bloco de notas, canetas, até um pacote de chiclete e nada de cartão do seguro.

"Não tem nada aqui, Farofa. Achei papel aqui que até Deus dúvida, mas nada de seguro, o que eu faço?"

"Será que não tem seguro?"

"Tem, eu tenho certeza, só não está aqui e não faço ideia de qual é a seguradora" falei, estava me sentindo derrotada.

"Então ligue para o Leo" meu amigo sugeriu.

"Nem morta." Assim que terminei de falar um caminhão passou buzinando tão alto que dei um grito.

"O que foi?" Farofa perguntou assustado.

"Esses caminhões, que coisa, Farofa, eles são assustadores." Ele riu, grande novidade.

"Espera, vou ligar para o Leo".

"Não desliga, por favor, não me deixa aqui sozinha."

"E como você quer que eu ligue pra ele?"

"Nossa, será que nessa sua casa não tem outro aparelho de telefone?"

Eu tinha que pensar em tudo.

Ele pediu que eu aguardasse na linha e disse que iria colocar uma música para que eu não ficasse só, então comecei a ouvir um funk, meu amigo deveria estar de brincadeira com minha cara, idiota.

Depois de alguns minutos meu amigo desligou o som e retornou ao telefone.

"Pronto, ele vai te ligar" ele disse.

"Custava apenas pedir o número do seguro?"

"Por que você não quer falar com ele?"

"Por causa da brincadeira idiota de vocês, na verdade eu nem deveria estar falando com você também." Meu amigo riu e desligou o celular.

Era sexta-feira e nada tinha saído como planejado. Leo chegaria à noite, eu ainda tinha a bendita reunião com a Angélica, estava quase ligando para cancelar, talvez ela tivesse livre amanhã.

Não perdi mais tempo, liguei para ela e cancelei, eu tinha um bom motivo, quer dizer, além do não querer encontrar com ela o bendito carro estava parado no meio da avenida.

"Está tudo certo, Duda, nos vemos amanhã então, vou aproveitar e terminar alguns projetos que tenho em mente para a sala de jantar de vocês."

Droga, por que ela tinha que ser tão eficiente?

Leo mandou uma mensagem pouco tempo depois.

Duda, espere dentro do carro. O guincho do seguro já está à caminho e um taxi também.

Respirei aliviada.

Obrigada.

Respondi de forma seca e direta.

Por nada, Maluquinha.

Resolvi encerrar a conversa ali, mas depois que coloquei o celular no console do carro ele tocou de novo.

Ah, mais uma coisa. Bem feito.

Cretino! Uma semana de castigo ia ser pouco, Leonardo Dias. Mais uma mensagem chegou logo em seguida.

Antes que você se esqueça, eu te amo.

Aquilo não adiantaria, ele veria minha fúria, talvez eu pudesse fazer as pazes com ele essa noite, mas depois ficaria mais uma semana sem falar com ele.

Idiota!

Foi a minha resposta final e depois do que pareceu uma eternidade o guincho chegou, rebocou o carro. Assinei alguns papéis, os homens da seguradora falaram que eram necessários, entrei no táxi e voltei para o meu apartamento, minha cabeça estava trabalhando a mil por hora.

Mesmo noivos, Leo ainda não tinha se mudado de vez para São Paulo, ele estava preparando tudo para vir definitivamente. Eu ainda morava no meu apartamento, mas isso estava prestes a mudar, exigi que só sairia da minha casa para algo que fosse nosso, benefício de ser filha da Dona Leonor, então Leo aceitou e compramos nosso aparamento no Jardins, quer dizer, ele comprou, era lindo, um verdadeiro sonho.

Com nosso noivado, virei o foco da imprensa, não conseguia comprar um pão sem ser fotografada, benefícios de ser noiva de Leonardo Dias. Tudo piorou seis meses atrás quando a notícia da gravidez de Júlia chegou aos ouvidos da imprensa. Foi um escândalo para a sociedade carioca, ela era uma mulher jovem e solteira. E como se não bastasse, minha cunhada se manteve firme e não casou, Arthur quase enlouqueceu, mas agora eles moravam juntos, em breve eu seria madrinha de um garotinho.

Assim que abri a porta do apartamento fui recebida por uma Gertrudes feliz. Ela tinha ficado comigo desde a outra semana, Leo tinha muito trabalho e não iria conseguir dar atenção à ela então o convenci a deixá-la comigo.

"Oi, Ger" falei com aquela voz idiota que usamos quando falamos com bebês ou cachorros. "A mamãe vai colocar seu jantar, você está com fome?"

Ela abanou o pequeno rabo e pulou de felicidade. Coloquei o jantar dela e depois fiz um sanduíche para mim. Depois de tomar um banho relaxante finalmente consegui me deitar, minha paz durou muito pouco, meu celular apitou a chegada de um e-mail.

De: Angélica Duarte (angelicaduarte@armail.com)

Para: Duda Ferraz (dudaferraz@armail.com)

Assunto: Sala de Jantar

Data: 11 de Agosto de 2017

Boa noite, Eduarda, eu estava olhando o registro de cores e pensei em te enviar esse e-mail para saber o que você acha melhor para a parede da sala de jantar.

Pensei em algo neutro, mais para o lado do marrom. Separei algumas opções de cores para vocês analisarem, elas seguem em anexo.

Boa noite, nos vemos amanhã.

Já era mais de oito e meia da noite a mulher estava trabalhando no projeto da minha sala de jantar, talvez a ideia de ter um apartamento no Jardins não fosse tão boa quanto pensei.

Abri o anexo e vi os nomes das tintas, aquilo era real? Eu achava que os nomes dos esmaltes eram bizarros, mas esses? Meu Deus, eu não tinha palavra para descrever. Desde quando Capoeira era nome de tinta, para mim era um tipo de luta.

Respondi dizendo quais cores eu tinha gostado, mas que confirmaria tudo no dia seguinte. Leo não demorou muito para chegar, Ger me deu o alerta, ela sempre chorava quando sabia que ele estava chegando em casa.

Ele entrou no quarto, a camisa social estava com os botões abertos no colarinho e sua cara digna de pena.

"Você está com cara de derrota" falei sorrindo. O riso forçado dele me fez rir ainda mais.

"Você não existe, mulher" ele falou e se jogou na cama para me beijar. Assim que seus lábios tocaram os meus, me esqueci de toda a armação que ele tinha aprontado para mim. "Estava com saudade." Sua voz estava cansada.

"Você precisa de um banho e um bom jantar, vá tomar banho e eu vou arrumar algo para comer" falei sorrindo docemente.

"Sim, senhora."

Ele se levantou e foi para o banheiro, fiquei na cama ainda esperando até ele ligar o chuveiro, não demorou muito e eu ouvi seu grito.

"MARIA EDUARDA!"

Explodi em uma gargalhada que assuntou Ger, eu tinha certeza que os vizinhos puderam ouvir. Corri para o banheiro, coloquei só a cabeça para dentro e o vi dentro do box, todo molhado e o melhor, eu sabia que a água estava gelada.

"Vingança é um prato que se come frio, meu amor, quer dizer, no seu caso, gelado" falei ainda rindo, foi impossível segurar a risada, a cara dele estava impagável. Ria só de lembrar.

Fechei a porta e fui preparar algo para comermos. Pelo menos ele aprenderia a não mexer mais na temperatura do meu chuveiro, Farofa ainda iria pagar por isso, eu só tinha que pensar como.

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Não esqueçam de dar sua estrelinha e comente o que acharam desse primeiro capítulo. Até sexta com mais Duda! Beijos, Sophia.

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