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De violetluv_

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๐™‘๐™š๐™ง๐™–๐™ค ๐™ž๐™ฃ๐™š๐™จ๐™ฆ๐™ช๐™š๐™˜๐™ž๐™ซ๐™š๐™ก |Aurora Jones tinha tudo para fazer ser o melhor verรฃo da vida dela, mas... Mai multe

๐˜‚๐—ป๐—ณ๐—ผ๐—ฟ๐—ด๐—ฒ๐˜๐˜๐—ฎ๐—ฏ๐—น๐—ฒ ๐˜€๐˜‚๐—บ๐—บ๐—ฒ๐—ฟ
P L A Y L I S T
outer banks paradise on earth
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De violetluv_

— Meu bem, acabei de sair de uma reunião do financeiro e na sua conta está faltando duzentos mil dólares...no que gastou? – Rose tirou o olho da revista por alguns minutos para encarar o marido.

— Foi pra casa de Bahamas, estava precisando de uma reforma. – Ward diz sem tirar sua atenção do computador.

— Reforma? Da última vez que fomos à casa parecia estar em perfeito estado. – a testa de Rose franzi por alguns segundos.

— É problema na encanação, meu bem...isso requer um dinheirinho e resolvi começar investir nos estudos da Sarah, ela já vai começar o último ano no ensino médio, tenho que começar a pensar na universidade que ela vai entrar. – mentira atrás de mentira, e pelo rosto tranquilo de Rose, ela acreditou em tudo.

— Bom, tudo bem...– Rose aceitou a resposta e voltou a sua atenção para a revista.

Duzentos mil dólares era muita coisa, mas foi para um investimento muito bom aos olhos de Ward. Ele precisava de um trabalho bem feito, e ele conseguiu esse trabalho bem feito.

Ward voltou a vasculhar o seu computador, era sábado e o dia estava extremamente ensolarado. Um belo dia para trabalhar do lado de fora da mansão com um copo de uísque e sua esposa do lado. Como um vento forte, Rafe passou pelos dois chamando atenção. O novo corte de cabelo, um perfeito buzz cut. Seu semblante estava sóbrio, ele não andava torto. Ele andava com confiança, óculos escuros no rosto e seus dedos brincavam com a chave. Ele não era o mesmo menino que Ward viu há dois dias atrás.

— Pra onde vai? – Ward teve que perguntar, isso nunca interessou ele. Ward não ligava para onde Rafe andava, mas a nova aparência e o novo trajeto intrigou o homem.

Rafe se virou e encarou Rose e Ward por alguns segundos. Ele pensou se responderia, pensou se Ward merecia uma resposta. Se ele merecia ou não uma resposta, tanto faz, ele só não poderia saber onde ele realmente estava indo.

— Casa do Topper. – Rafe responde seco e põe a chave do carro no bolso. Ward suspira, e pensa por algum segundo antes de falar.

— Vocês não tinha brigado? – Ward apenas supôs. Ward não fazia a mínima ideia de como andava a amizade dos dois, ele só queria tirar mais informação de Rafe, mesmo que essas informações não sejam do interesse de Ward.

— Não, ainda não. – Rafe desvia o olhar para o céu por alguns segundos. Ele respirou fundo e se lembrou vagamente da foto que Topper vazou para a ilha.

Ward revirou os olhos com o "ainda não". Na mente do homem, Rafe vivia disso, brigas, drogas e bebidas. Não que ele esteja errado...

— Vou indo. – Rafe disse sem emoção na voz e partiu para o destino no qual não era a casa de Topper.

(...)

A última vez em que ele esteve no castelo, ele levou consigo memórias doloridas de lá. Mas dessa vez, ele espera pelo sair com sentimento de que possa resolver algo. De que possa reatar algo.

Alguns dias atrás, quando Sarah interrompeu a briga entre Barry e Rafe. Naquela tarde, Sarah contou algo que escutou e viu. Aurora conversando com alguém no telefone. Alguém cujo era o seu pai, Ward Cameron. Falas na qual ela se irritava com o homem e dizia já ter feito a sua parte. Sarah escutou com todas as letras o nome de seu pai. Aurora jurava para Ward que não tinha falado nada para ninguém e que já tinha se afastado.

Sarah não precisou usar muito seu cérebro para associar isso com o afastamento de Aurora com os irmãos Cameron. E ela precisou falar isso para Rafe, já que ele sofria dia e noite com o término, que Sarah questionava se tinha alguma coisa a ver com o seu pai.

Rafe no mesmo momento se lembrou de quando achou no carro de Ward a bala que apenas Aurora comia. Tinha alguma coisa acontecendo, e Rafe e Sarah não podiam negar isso, mas Sarah, no fundo, se recusava a aceitar que Aurora se afastou dela por motivos que possa envolver Ward. Ao contrário de Rafe que já tratava o assunto como se já tivesse sido confirmado que Aurora terminou com ele porque Ward pediu.

Rafe esperava ser atendido depois de ter dado duas batidas na porta de madeira. Pela janela da sala, Rafe via o semblante aparentemente cansado de Aurora chegando. Seu coração começou a palpitar rápido como se fosse a primeira vez que ele iria ver ela. Fazia tanto tempo que ele sentia que era a primeira vez. Ele estava com tanta saudade que não sabia se ia saber se controlar ao vê-la. Se seguisse seus pensamentos, ele iria pular nela e envolvê-la em seus braços.

Aurora demorou um pouco para notar que logo ali, estava Rafe. De visual novo, a loira perdeu até o fôlego, mas foi por pouco tempo. Nos olhos de Aurora, Rafe aparentava totalmente o ao contrário do que haviam lhe dito. Ele estava bem, sóbrio e estupidamente gostoso. O novo corte fez com que ele ficasse um ano mais velho e ficasse ainda mais bonito.

Nos olhos de Rafe, Aurora continuava linda, mas tinha algo nela que mudou. O seu brilho. O brilho de Aurora nunca deixará de existir, mas agora ele tá menos notável. Ele tá camuflado nas olheiras, no cabelo emaranhado e no olhar perdido. O semblante novo de Aurora só frisou a teoria de Rafe. Aurora fez algo que não queria, porque alguém mandou, e ela fez porque esse alguém tem poder o suficiente para fazer o mal, caso ela não fizesse o que foi mandado.

— Oi. – Rafe disse segundos depois que ela abriu a porta.

— Oi. – Aurora repetiu o tom calmo e sem emoção de Rafe.

Ambos não sabiam muito o que fazer. Mas tinham algo em mente. Aurora queria empurrar ele para longe, ela tinha medo que Ward aparecesse e estragasse ainda mais as coisas. Rafe queria agarrar ela, e matar a saudade que quase matou ele.

— Posso entrar? – Rafe perguntou, Aurora estava hesitante. Ela olhou pros lados, suspirou e abriu caminho para que ele entrasse. Rezando para que os próximos minutos não piorem a sua vida.

Rafe rodou os olhos pela casa e viu que Aurora passou pelo menos 12 horas no sofá. Ela estava sozinha já que John B e Sarah foram se amar em outro canto da ilha. E estava tão escuro, mesmo faltando pelo menos duas horas para o sol se pôr. Aurora acendeu a luz da sala para que fique um pouco mais confortável para conversar. A loira caminhou até o sofá e tirou sua coberta de lá, e recolheu a embalagem das uvas que comia compulsivamente. Enquanto isso, ela esperava que Rafe falasse algo, pelo menos explicasse o que ele fazia ali, mas tudo que ele fez foi observar.

Aurora estava tão diferente, tudo nela pedia ajuda. Até o modo que ela pegava a coberta rapidamente e guardava, parecia que estava com medo e ansiosa. Ela aparentemente sofreu assim como Rafe nas últimas três semanas.

— Três semanas passam voando, né? – ele quebra o silêncio. Aurora solta ergue as sobrancelhas.

— Acho que sim. – Aurora responde sem olhar nos olhos de Rafe, ela ainda tentava ajeitar a bagunça que estava a sala. Ela nem se importava com a bagunça, na verdade, ela só queria ter uma distração enquanto estava presente no mesmo ambiente que Rafe.

— O que andou fazendo durante essas semanas? – sua pergunta pareceu genuína. Mas a última coisa que ela queria ter era uma conversa com Rafe.

— Trabalhando. – Aurora nem precisou pensar ao responder. E também ela nem precisava perguntar para saber que Rafe ficou se drogando durante esse tempo, apesar de que agora ele pareça extremamente sóbrio.

— Conselho tutelar ainda está na sua cola? – Rafe fez mais uma pergunta, e Aurora tinha vontade de tacar todas as embalagens de comida que ela tinha em mãos nele. Rafe não tinha culpa de nada, o motivo para Aurora estar tão desesperada para que Rafe calasse a boca era Ward.

Ward pós todo esse medo nela. O combinado era claro, se afastar dos filhos de Ward se não algo ruim iria acontecer. Mas mesmo ela evitando contato com os três herdeiros de Ward. Ward ainda sim fez algo, ele tirou a única coisa que Aurora ainda tinha. Os seus amigos. Mesmo que ela não tenha mais nada para perder, ela ainda tinha medo do que Ward poderia fazer ao descobrir que Rafe está debaixo do mesmo teto que ela.

— Estamos inventando que o senhor Heyward está lutando pela minha guarda e a guarda de John B. Eles devem me deixar em paz até os primeiros meses do terceiro ano. – Aurora explica e em sua mente passa algo.

Apesar de estar brigada com Pope, Aurora não acha o senhor Heyward vá deixar de mentir para o conselho tutelar por causa disso. Pope não seria tão maldoso ao ponto de pedir para o senhor  Heyward isso.

— É um jeito bom de se livrar um pouco da Tatiane, né? – Rafe se encosta no batente da porta do quarto de Aurora e observava ela tentar arranjar alguma coisa para fazer, pra evitar o olhar de Rafe. Aurora não disse nada. – Bom, está ansiosa para o último ano do ensino médio? – Rafe questiona Aurora de novo. E finalmente ela olha pra ele.

Aurora tem certeza de que Rafe não estava ali para perguntar perguntas sobre como está a vida dela ultimamente.

— Você me fez quatro perguntas e tenho certeza de que nenhuma delas é a que você quer realmente perguntar...– Aurora dá alguns passos para chegar mais perto de Rafe. – O que quer, Rafe? – ela tentou não soar fria e ignorante.

Rafe para de se encostar no batente da porta e olha para Aurora com mais intensidade, Aurora faz o mesmo. Era tão estranho eles se verem novamente, mas nenhum dos dois queria admitir isso. Aurora nem sabe explicar porque deixou Rafe entrar com tanta facilidade, e nem Rafe consegue acreditar que teve a coragem de voltar pro mesmo lugar onde perdeu a única pessoa que amava mais do que amava si mesmo.

— Aurora – o jeito que Rafe pronunciava o nome da loira fez ela se arrepiar, como sempre. – Eu ainda penso no dia que terminarmos, quero dizer, no dia em que você terminou comigo.

Aurora engole seco, era claro que Rafe estava aqui para tratar desse assunto. Era o que Aurora menos queria.

— Eu nunca me convenci das suas falas daquele dia, você me afirmou que não era culpa minha, mas não me deu outra explicação...– ele solta um longo suspiro, parecia irritado e chateado. – Você sabe o que eu fiz, você me conhece. Durante essas três semanas eu me droguei o suficiente pra esquecer até o meu nome.

Isso fez Aurora lembrar da mãe. Quando ela bebia o suficiente para esquecer de que tinha uma filha. Os olhos de Aurora se encheram de lágrimas, ela odiava saber que Rafe se submeteu as drogas novamente, e a culpa era dela. Não totalmente dela, era de Ward. Mas quem machucou Rafe com as palavras foi ela.

— Por que, Aurora? Não podemos ficar juntos? – fazer essa pergunta doeu em Rafe como um tiro.

Aurora queria gritar a resposta, mas deixou que as poucas lágrimas respondessem por ela. A loira piscou algumas vezes e viu Rafe respirar fundo para segurar as próprias lágrimas, isso fez com que as poucas lágrimas de Aurora se tornassem um temporal.

— Eu não vou retornar esse assunto, Rafe. – a voz dela era firme.

— Por que? – Rafe pergunta com a voz trêmula.

— Eu não quero falar sobre isso, Rafe. – Aurora fala com a voz mais firme ainda.

— Por que não podemos ficar juntos? – ele repete. – Por causa do meu pai?

As lágrimas de Aurora pararam instantaneamente, ela enxugou as últimas que rolavam no seu rosto e franziu a sobrancelha para Rafe. Ela tentou buscar no fundo da sua mente como Rafe pode suspeitar disso, mas ela não se lembrou de nada.

— Sarah me contou que ouviu você falar com alguém no telefone. E ela escutou claramente o nome do meu pai. – o rosto de Aurora congelou por alguns segundos. – Eu sei que você sabe do que eu estou falando.

Aurora engoliu em seco novamente, ela sabia muito bem do que ele estava falando e estava claro que Sarah escutou a conversa toda. Mas Aurora insistiu que não estava falando com Ward naquela tarde, mas ela não enganou Sarah, nem tinha como. Aurora falou em alto e bom som o nome do homem.

— Ela me falou que você jurou para Ward que não tinha contado nada para ninguém e que já tinha feito a sua parte de se afastar. – Rafe repete exatamente a mesma coisa que Aurora falou naquela tarde. – Você se afastou de mais alguém que não seja eu e minhas irmãs? Se sim, por que prometeu isso para o meu pai? – Rafe encurralou Aurora. A pergunta dele foi esperta demais, as únicas pessoas que eram da conta de Ward eram seus filhos, então se Aurora prometeu se afastar de alguém para Ward, quer dizer que esse alguém são os seus filhos.

— Eu não sei do que você está falando, Rafe. – Aurora repete a mesma coisa que falou para Sarah naquela tarde.

— Você nunca sabe, Aurora. – Rafe estava levemente irritado com a situação. Aurora percebeu e deu um passo para trás. – Meu pai pediu para você se afastar de mim? Da Sarah e da Wheezie também?

Rafe sabe que sim, só queria escutar isso da Aurora. Mas Aurora não ia falar nada, se Ward soubesse que Rafe já está ciente disso, Aurora não gostaria nem de imaginar o que aquele maluco faria com ela.

— Se você não se afastasse da gente, ele ia fazer o que? – Rafe engata em outra pergunta. E mais uma vez, Aurora fica calada.

Rafe conhece o pai que tem. E se Aurora fez o que ele pediu quer dizer que tem ameaça por trás. Poderia ser um absurdo de se pensar, mas estamos falando de Ward Cameron e ameaças é a única forma que ele negocia as coisas.

— Ward não tem nada a ver com as minhas escolhas, Rafe. Você pode, por favor, parar de insistir nesse assunto! – Aurora amassava a própria blusa com a mão suada.

— Por que você insiste em omitir a história, Aurora? – Rafe aumenta o tom de voz. – Me deixa te ajudar! Eu sei o que Ward é capaz de fazer, entendo se você está omitindo por medo, mas não tem ninguém aqui além de você e eu. – ele se aproxima de Aurora e se controla para não pegar ela pelo braço e acabar com a distância entre eles por completo. – Me fala, Aurora. – ele sussurra olhando no fundos dos olhos machucados de Aurora. – O que ele te falou que fez você terminar comigo? – as lágrimas que Rafe segurava finalmente rolaram pela sua bochecha. E as de Aurora também.

Aqueles olhos quase fizeram Aurora falar tudo. Detalhe por detalhe, mas o medo interrompeu esse desejo. Os olhos de Rafe imploravam por respostas, ele estava com sede da verdade. Ele queria confirmar o que ele já sabia, e Aurora queria fazer tudo isso pra ele, mas ela sentia os olhos de Ward atrás dela. Mesmo que ele não esteja lá, aquele homem impregnou tudo dele nela. As vezes ela podia sentir a mão áspera dele em seu pulso. Aurora lamentou, ela ia deixar Ward ganhar mais uma vez.

— Sai, Rafe. – ela abre a porta da sala, Aurora convidada ele a se retirar pela mesma porta que ele entrou. Ela está fazendo como da última vez. Rafe sentiu o deja Vu e suspirou alto. – Por favor.– ela sussurrou em lágrimas. Quando ela fazia isso, doía tanto em Rafe.

Antes de passar pela porta, Rafe encarou Aurora por uma última vez. Ele não acreditou que estava saindo por aquela porta de novo sem ao menos conseguir um pingo de esperança entre eles dois. Ele queria poder ficar mais e insistir mais nas perguntas até conseguir uma resposta, mas o rosto de Aurora implorava para que ela pudesse ficar sozinha com a própria dor. Os olhos dela falavam por ela e entregava que era tudo verdade, que Ward realmente ameaçou ela. Mas algo maior não deixava ela verbalizar. Ao notar isso, Rafe sentiu que não ia desistir ali. Se pra ter Aurora de volta ele teria que passar por cima de Ward, então que seja assim.

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