Medo de amar você

Oleh tefyzz

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Após o falecimento de seu padrasto, Sofia e sua mãe não vê outra alternativa a não ser se mudar para outro es... Lebih Banyak

AVISOS
Personagens
Capítulo 1 - Luto
Capítulo 2 - Sorvete
Capítulo 3 - Faculdade
Capítulo 4 - Festa
Capítulo 5 - Verdade ou Desafio
Capítulo 6 - Padaria
Capítulo 7 - Trabalho
Capítulo 8 - Banheiro
Capítulo 9 - Pesadelo
Capítulo 10 - Lago
Capítulo 11 - Boate
Capítulo 12 - Quarto
Capítulo 13 - Tacos
Capítulo 14 - Bicicleta
Capítulo 15 - Lanchonete
Capítulo 16 - Piquenique
Capítulo 17 - Rave
Capítulo 18 - Amor
Capítulo 19 - Banho
Capítulo 20 - Aposta
Capítulo 21 - Dúvida
Capítulo 22 - Baile
Capítulo 23 - Flores
Capítulo 25 - Desabafo
Capítulo 26 - Desespero
Capítulo 27 - Mentiras
Capítulo 28 - Revelações
Capítulo 29 - Banheira
Capítulo 30 - Verdade

Capítulo 24 - Dallas

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Oleh tefyzz

Texas, Estados Unidos
16 de abril, 2023.

ouço passarinhos cantando enquanto Raul ainda está dormindo de barriga para baixo.

a casa está silenciosa, talvez estejam dormindo.

pego meu celular na cômoda e ainda são 9 horas.

me lembro que tenho que mandar mensagem para Heloísa então vou até seu contato.

Sofia — oi Helô, bom dia.

Sofia — eu estou em Dallas na casa da tia do Raul, falei para minha mãe que fui à um sítio com você, caso ela perguntar, você concorda.

Sofia — voltamos amanhã.

ouço um murmúrio de Raul e percebo que ele está acordando.

ele vira seu rosto para mim e me olha.

me aproximo e acaricio seu cabelo.

— bom dia — diz rouco.

— bom dia — sorrio.

Raul começa a passar seus dedos em meu cabelo.

— dormiu bem? — pergunta.

— muito bem, nunca tive um sono tão bom.

— eu te disse que a hidro relaxaria - sorri.

tento conter um sorriso mas é impossível ao me lembrar do que fizemos.

— alguém poderia ter nos encontrado.

— mas não encontrou não foi? — sorri — aliás eu amei a hidromassagem, poderíamos entrar nela mais vezes — sorri maliciosamente.

pego uma almofada e jogo em sua cara.

descemos e encontramos Lily arrumando a mesa de jantar repleta de coisas para tomar café da manhã.

— ah oi, já acordaram! — diz animada — bom dia.

— tia, não precisava de tudo isso — Raul diz olhando para a mesa repleta de comida.

— não é pra você, é para a Sofia.

olho para Raul e ele faz uma expressão desgostosa e solto um riso de sua cara.

— bom dia família — Jack desce.

— bom dia — todos dizem.

nos sentamos enquanto Lily subiu as escadas e trouxe David para comer.

— bom dia — Vincent aparece e se senta.

todos começam a pegar os alimentos e comer.

— dormiram bem? — Lily pergunta.

olho para Raul e o mesmo me encara.

— sim — respondo — o quarto é ótimo.

— que bom  — Lily sorri.

meu celular vibra e vejo mensagem de Heloísa.

Heloísa — bom dia.

Heloísa — você está na casa da tia do Raul?!

Heloísa — isso quer dizer que você o perdoou.

Sofia — sim, fiquei um pouco nervosa mas a tia dele é muito legal.

Heloísa — que bom, depois me conte todos os detalhes!

Sofia — está bem, minha mãe mandou mensagem?

Heloísa — sim, perguntou se você estava bem e eu disse que sim.

Sofia — ok, muito obrigada, te amo!

Vincent nos encara mas não diz nada.

terminamos de comer e eu e Raul fomos para a varanda nos sentar nas poltronas.

Lily continuou lá dentro organizando as coisas.

Vincent aparece sentando em outra poltrona nos encarando de forma estranha.

— curtiram a hidromassagem? — ele diz.

o olho estranhando e o mesmo olha para a banheira da hidro e percebo que minha calcinha está boiando.

arregalo meus olhos e vou correndo retirar a calcinha, a torcendo retirando a água.

volto com vergonha e olho para Raul e o mesmo só sabe rir.

— não podiam ter transado no quarto? — Vincent diz ao Raul.

— você só não fez isso porque ninguém te quer — sorri.

— não, porque eu tenho decência, ao contrário de vocês.

— ei! — digo — isso foi idéia do Raul tá legal? — tento segurar minha risada.

— é a cara dele fazer isso — faz careta.

— proibido é mais gostoso — sorri e me olha.

posso sentir meu nervoso invadir mas tento manter a calma, pelo menos a Lily e o Jack não viram oque fizemos.

e aliás tenho que concordar com o Raul, a adrenalina e o medo de alguém nos encontrar deixou tudo ainda melhor.

vou para o quarto me trocar e organizar algumas coisas.

coloco um vestido com pequenas flores com o comprimento até o joelho quando ouço alguém bater na porta.

— pode entrar — digo.

quem aparece é a Lily e ela entra.

— oi! — sorri.

— oi! — sorrio de volta enquanto arrumo minhas roupas.

— está gostando daqui?

— estou sim, está tudo ótimo, muito obrigada por nos receber.

— ah isso não é nada, apenas quero que vocês fiquem a vontade — se senta na cama.

— mas ainda sim, muito obrigada.

— sabe, — puxa assunto — eu queria conversar mais com você, saber como anda entre você e Raul.

— ah, estamos bem.

— ele aprontou alguma vez? porque se Raul não aprontar, não é ele — ri.

— o que a senhora quer dizer com isso?

ela desfaz seu riso para uma expressão neutra.

— Raul é um homem muito bom, ele sempre foi muito diferente do pai dele, mas as vezes ele faz coisas sem pensar e acaba machucando as pessoas.

fico em silêncio por alguns segundos.

— sim, eu entendo — concordo — pelo pouco tempo que o conheço, percebi que ele é assim.

Lily vira seu olhar e mira no buquê de flores que está na cômoda.

— o Raul que te deu? — pergunta olhando para o buquê.

— sim — sorrio.

ao ouvir isso, Lily levanta suas sobrancelhas por surpresa.

— nossa — ela diz.

— o que foi? —pergunto.

— pelo oque eu conheço do meu sobrinho, ele já paquerou muitas garotas mas enrrolava todas elas por muito tempo por não querer nada sério. ele nunca trouxe nenhuma delas pra cá nem apresentou nenhuma delas, mas pelo visto ele gosta mesmo de você.

sorrio e fico feliz em saber disso.

— desde pequeno, Raul falava que iria encontrar uma princesa para ele se casar, e parece que ele encontrou — sorri.

— o que estão falando de mim? — Raul entra.

— nada, estamos fofocando — Lily diz — eu vou ver o David — se levanta e sai.

Raul se aproxima e me abraça me entregando um beijo na testa.

— tenho que me acostumar com todo esse carinho — digo.

— se acostume mesmo, porque não vou parar — sorri.

ele acaricia meus cabelos e me entrega um selinho demorado.

(...)

é a hora do almoço e todos estão sentados na mesa comendo o strogonoff da Lily que inclusive está uma delícia.

— está muito bom — Raul diz.

— fiz porque sei que é seu prato preferido.

— é por isso que eu amo vir aqui — diz.

Lily sorri com os lábios.

— filho — Lily diz ao Vincent — eu e o seu pai precisamos sair para fazer algumas compras e resolver outras coisas, você pode cuidar do David enquanto isso?

— desculpa mãe, eu marquei de sair com alguns colegas, o Raul não pode fazer isso?

— Vincent, isso não é obrigação dele! — Lily diz.

— ah mãe, o que que tem? — suspira.

— você é o irmão dele, ele tem que ser a sua prioridade.

— tudo bem — falo — não vamos sair, podemos cuidar do David — olho para Raul e ele assente.

— não tem problema — Raul diz.

— muito obrigada — sorri.

terminamos de comer e ajudei Lily a organizar as coisas e depois ela se arrumou para sair com o Jack.

não demorou muito e logo Vincent saiu também.

subo as escadas e vou até o quarto do David o encontrando sentado no chão desenhando em uma folha com giz de cera.

— oi — entro no quarto — o que está fazendo? — me agacho.

— estou desenhando algumas flores — diz concentrado.

— que legal! você gosta de flores? — pergunto curiosa.

— sim, tulipas, girassóis, rosas - continua desenhando — você também gosta?

me lembro das flores que Raul me deu e sorrio.

— sim, tulipas e rosas são minhas preferidas.

— olá — Raul bate na porta aberta e entra — o que estão fazendo?

— estou vendo as flores que o David está desenhando — aponto.

— que legal — olha — eu tive uma idéia muito legal — diz animado.

— qual? — David pergunta.

— o que acham da gente fazer um cinema lá na sala? — sorri.

David larga seu giz e olha para o primo.

— eu quero! — sorri.

— então vamos descer e preparar as pipocas! — começa a caminhar saindo do quarto e seguimos Raul.

fomos até a cozinha e pegamos o milho para preparar a pipoca.

Raul coloca a pipoca na panela e esperamos ela pipocar.

a primeira pipoca se estoura e faço cara de espanto para David. ele sorri e imita.

— vamos pular igual pipocas! — digo animada fazendo David sorrir.

mais pipocas começam a estourar e Raul começa a pular.

seguro as mãos de David e começamos a pular sem parar enquanto rimos.

cansamos e a pipoca fica pronta.

David coloca o sal com nossa ajuda e fomos para o sofá escolher um filme na tv.

pegamos um cobertor e David se senta ficando no nosso meio.

— que filme você quer assistir? — Raul pergunta passando o controle na tv.

— Toy Story! — diz animado.

— sério? eu amo Toy Story! — digo.

— eu também — Raul diz.

colocamos o filme e nos cobrimos enquanto assistimos comendo a pipoca.

(...)

o filme acabou e David acabou caindo no sono.

pego ele no colo e levo até o seu quarto o colocando na cama e desço as escadas novamente.

— vamos arrumar a bagunça na cozinha — digo e Raul se levanta.

começo a caminhar em direção a cozinha mas Raul puxa meu braço me fazendo ficar próxima e começa a me dá selinhos.

— Raul — digo rindo entre os beijos rápidos — vamos arrumar a cozinha antes que a sua tia chegue.

— ela vai demorar — acaricia meu rosto.

— mesmo assim, vamos arrumar logo — me afasto e ele bufa me seguindo.

pego o balde de pipoca e a panela para lavá-los.

Raul aparece atrás de mim e aperta minha cintura.

— por que não fazemos um chocolate?

— chocolate? — pergunto lavando o balde de pipoca.

— é, um brigadeiro bem gostoso — diz.

— gostei da idéia — me viro para olhá-lo.

— vou pegar o leite condensado — diz e vai até o armário.

termino de lavar e limpar a mesa até Raul aparecer com os ingredientes.

pego uma panela e coloco a manteiga para derreter enquanto Raul abre o leite condensado.

mergulho o dedo no leite condensado e experimento.

Raul ri e faz o mesmo.

sorrio e lhe dou um selinho.

Raul me puxa e avança em um beijo mais intenso porém sem língua.

— vamos fazer o brigadeiro — digo interrompendo o beijo.

— espera — diz e mergulha o dedo novamente no leite condensado o chupando — um beijo doce? — se aproxima.

não contenho um sorriso e lhe dou um beijo de língua que foi incrivelmente bom mas volto ao foco do brigadeiro.

coloco o leite condensado na panela e o chocolate em pó, começo a misturar e Raul coloca um pouco de creme de leite.

— agora você mexe — digo.

Raul faz uma cara feia mas me obedece e começa a mexer.

rapidamente o brigadeiro fica pronto e colocamos em um recipiente e levamos até o congelador.

já volto a organizar as coisas para não ficar nada sujo mas Raul chama minha atenção puxando meu quadril em suas costas.

— o que deu em você? — digo tentando segurar meu riso por ele estar beijando meu pescoço.

— eu quero você, não posso? — continua a me beijar.

sinto calafrios ao sentir seus lábios em minha pele mas tento me concentrar.

— pode mas esse não é o Raul que eu conheço — me viro para olhá-lo.

— as pessoas mudam, não é?

sorrio e coloco as mãos em seu rosto.

não demora muito e o brigadeiro já está pronto, coloco ele na mesa e Raul pega as colheres.

nos sentamos e começamos a comer.

— hmm — digo — está muito bom.

— claro, foi eu que fiz — debocha.

fico surpresa e solto uma risada.

— eu que fiz tudo! — falo.

— eu ajudei! — rebate.

— você só mexeu — digo colocando a colher em minha boca.

Raul espreme os olhos e suja meu nariz de chocolate.

me levanto surpresa e sujo seu nariz também.

ele se levanta e suja minha bochecha enquanto sujo a sua também.

— para — digo rindo.

— quer que eu te limpo? — pergunta.

— sim — respondo.

Raul sorri e se aproxima e então passa a língua na minha bochecha suja de chocolate.

— eca! — brinco e sorrio.

Raul me olha calado e sei oque esse olhar quer dizer.

me aproximo e então passo a língua na sua bochecha com chocolate e ele parece ter gostado.

frente a frente encostada em uma mesa começamos a flertar sem dizer nada.

mergulho meu dedo no chocolate e sujo meu pescoço.

— ops! — me sujo propositalmente — pode limpar aqui?

Raul abre um sorriso de canto em seu rosto e ele se aproxima me fazendo sentir sua respiração em minha pele.

ele me ergue me fazendo ficar sentada na mesa.

ele começa a chupar o meu pescoço e posso sentir meus pelos arrepiarem por conta de seu toque.

Raul aperta minha cintura e me põe em cima da mesa.

mergulho meu dedo novamente no chocolate e começo a passar o chocolate pelo meu pescoço descendo até o vale do meus seios.

Raul me olha e morde seu lábio inferior.

ele toca sua língua quente em meu pescoço novamente e então começa a descer até chegar em meus seios.

inclino minha cabeça para trás sentindo o prazer que é ao sentir sua língua em minha pele.

— o brigadeiro já temos — digo mergulhando o dedo no chocolate e o chupando — mas e o beijinho?

ele avança em um beijo intenso e sinto sua língua com gosto de chocolate invadir a minha boca.

abro minhas pernas dando espaço para seu corpo ficar entre elas e Raul começa a apertar minha bunda.

ainda me beijando ele desce seu beijo para meu pescoço enquanto acaricio seus cabelos.

Raul desce uma de suas mãos pela minha cintura até chegar na lateral da minha coxa e apertar forte.

ele chega em minha intimidade sobre o tecido da calcinha e começa a passar seus dedos por ela a deixando molhada.

Raul puxa minhas pernas pra perto de seu corpo me fazendo sentir seu pau duro na minha intimidade.

ele começa a desabotoar a calça e abaixá-la enquanto beija os meus peitos.

— mamãe? — ouço a voz do David próximo a cozinha.

pulo de susto saindo da mesa e Raul levanta suas calça com pressa.

abaixo meu vestido e ajeito meu cabelo

— oi David! — digo trêmula indo até às escadas deixando Raul na cozinha enquanto disfarça seu pênis duro.

o encontro descendo as escadas.

— já acordou? — digo nervosa.

— cadê minha mamãe? — pergunta esfregando os olhos.

ufa, ele não viu nada.

— ela ainda não chegou — Raul aparece atrás de mim.

— o que estavam fazendo? — David pergunta.

fico sem reação olhando para Raul.

— vocês estão sujos — aponta.

olho para um espelho e percebo que estamos com a cara e o corpo sujo de chocolate.

— estávamos... — Raul começa a dizer.

— fazendo brigadeiro! — forço sorriso — você quer comer?

David sorri e se aproxima.

— quero! — se anima.

levamos ele até a cozinha e o garoto começa a comer o brigadeiro de colher.

suspiro e então Lily e Jack chega.

— chegamos! — Lily diz com algumas sacolas de compras.

— mamãe! — David se levanta e vai correndo até a mãe.

— oi filho! — ela o beija — está comendo chocolate?

— foi o tio Raul e a tia Sofia que fez.

— hum, e como foi sem mim? — Lily diz a nós.

— ah, foi ótimo — digo — assistimos um filme.

— David deu muito trabalho? — Jack pergunta.

— ele não deu trabalho nenhum — Raul diz.

— o David é um amor — sorrio para ele e ele sorri de volta.

— nossa vocês se sujaram com o brigadeiro hein — Lily sorri.

sorrio envergonhada ao me lembrar da safadeza que fizemos.

— eu vou tomar um banho — digo tímida e subo as escadas.

vou até o meu quarto e suspiro.

por pouco David não encontrou eu e Raul quase transando na cozinha e pior, a Lily e o Jack.

pego uma roupa da minha bolsa e deixo em cima da cama, pego alguns produtos para o banho e vou até o banheiro que fica no nosso quarto.

tiro minha roupa e abro o box ligando o chuveiro.

entro debaixo do chuveiro e deixo a água quente molhar meu cabelo e meu corpo.

com ajuda de uma bucha, passo meu sabonete líquido por todo corpo e deixo a água retirar os resquícios de chocolate com a espuma.

e que chocolate gostoso...

Sofia, foco!

lavo meu cabelo com shampoo e condicionador e então enxaguo.

me enrolo na toalha e saio do banheiro encontrando Raul sentado na cama usando o celular.

— o que está fazendo? — pergunto.

— esperando você sair do banho.

— que milagre que você não entrou comigo — sorrio.

e eu adoraria.

— porque você sabe muito bem como terminaria — sorri — e não podemos fazer isso agora.

sorrio e então me aproximo.

fico de frente a ele ainda em pé e Raul coloca as mãos nas minhas coxas.

— está cheirosa — diz.

— obrigada — pego minha roupa — não devíamos ter feito aquilo.

— mas não fizemos — rebate.

— se o David não estivesse interrompido iríamos fazer sim, e você sabe disso.

— o que tem de errado nisso?

— nada, só acho que devíamos resistir em algumas ocasiões como essa, por que poderia ter sido a Lily, o Jack ou até o Vincent nos vendo daquela forma.

Raul se aproxima e acaricia minha perna novamente.

— resistir? — põe meu cabelo atrás da orelha — por que? — se aproxima.

parece que ele não ouviu nada do que eu disse

— porque... — Raul sobe suas mãos para a poupa da minha bunda por baixo da toalha — não é certo.

— não? — ele me puxa para cair em seu colo.

— n-não... — tento me concentrar.

— é? — Raul olha para os meus lábios.

ele coloca a mão em meu queixo e me deixa sentir sua respiração em minha pele.

Raul começa a roçar seus lábios aos meus e coloca sua mão em minha nuca.

— Raul... — digo olhando para seus lábios.

— o que foi? — me dá um selinho demorado.

ainda em seu colo consigo sentir o seu pau duro sobre a calça.

Raul puxa um pouco meu cabelo me fazendo inclinar pra trás.

— está sentindo como estou duro ainda? — esfrega meu quadril em seu colo.

ofego sentindo minha intimidade pulsar. com apenas um gesto ou uma palavra, meu corpo cede pelo Raul como se eu fosse toda dele.

— você quer? — pergunta me fazendo se esfregar em seu colo.

— quero... — digo ofegante.

isso é oque eu mais quero.

Raul me tira do colo e seguro minha toalha para não cair e ele se afasta.

— o que está fazendo? — digo frustada.

— como você disse, temos que resistir — sorri e entra no banheiro.

bufo frustada com muita raiva.

inferno! ele usou minhas palavras contra mim.

Raul me hipnotiza com seus olhos cheios de luxúria, me enfeitiça com sua voz grave e me deixa cheia de desejo com seus toques pervertidos.

mordo meu lábio inferior por sentir raiva de como Raul me manipulou agora.

droga, é nítido de como Raul me deixa fraca, toda vez que eu o vejo sinto minhas borboletas voarem pelo meu estômago.

(...)

após jantarmos e conversarmos bastante, todos foram para seus quartos enquanto eu e Raul estamos escovando os dentes.

deitamos na cama e ficamos de conchinha para dormir enquanto Raul acaricia meus cabelos.

ele pousa uma mão na minha barriga e beija minha testa.

me aconchego para ficarmos com nossos corpos colados e Raul coloca sua mão por baixo da minha blusa acariciando minha barriga com sua mão quente próximo ao meu seio.

— posso colocar minha mão no seu peito? — susurra.

— pode — solto um sorriso.

Raul dá uma leve apertada e é bom sentir sua mão em meu peito.

(...)

de madrugada após cair no sono, estico minha mão para sentir Raul e não o sinto.

abro um pouco meu olho com sono e percebo que ele não está na cama, talvez tenha ido ao banheiro.

olho o horário no celular e são exatas 3:18 da manhã.

aguardo esperando ele voltar enquanto volto ao sono.

um tempo se passa e não consigo dormir, me sento e ligo o abajur, já são 3:32 e Raul não voltou.

como ele demoraria tanto só para ir ao banheiro?

me levanto e vou até o corredor esfregando meus olhos.

encontro uma pequena iluminação no andar de baixo e caminho até ela.

comforme eu caminho um barulho se aumenta até eu ver uma luz acesa em um corredor distante.

vou até ele com um pouco de receio e encontro uma sala com alguns equipamentos de treino e um saco de pancada.

ele está de costas sem camisa, o suor percorre por todos seus músculos e ele bate no saco de pancada com muita violência.

seus cabelos negros balança conforme ele luta, suas veias dos braços pulsa e está tão concentrado que nem notou a minha presença.

ele parece concentrado mas por que fazer isso agora? são quase quatro horas da manhã.

ele não está lutando de forma normal, está com violência e acelera cada vez mais, parecendo descontar uma raiva por algo.

— Raul! — o chamo assustada.

ele para o soco que iria dar e se vira olhando para mim ofegante.

— o que está fazendo? — pergunto me aproximando.

ele pega uma toalha e seca o rosto, em seguida pega uma garrafa de água e a bebe.

— eu estava sem sono — responde.

coloco as mãos em seu rosto e o olho bem, Raul vira seu rosto evitando olhar em meus olhos.

— está mentindo — indago — você estava lutando com muita raiva.

— não estou — ele se afasta e se vira.

— Raul, olha pra mim — digo séria — me diga a verdade.

ele se vira finalmente olhando em meus olhos, seu rosto estava contraído e ele não parecia querer olhar em meus olhos. seus olhos tremiam e ele parecia estar muito desconfortável.

Raul abriu a boca diversas vezes tentando contar algo mas parece não conseguir, ele suspirou e passou a mão em seus cabelos.

— eu tive um pesadelo — suspirou.

minha expressão séria se desmanchou para uma de angústia em saber que ele estava aflito.

— foi... aquele pesadelo com seu pai?

Raul se senta ainda nervoso e abaixa seu olhar.

—  não foi do meu pai, foi de você — diz nervoso.

— de mim? — estranho.

— é — ele suspira — sonhei que você estava com outro cara, que você não me queria mais — sua voz era trêmula.

suspiro e o olho por alguns segundos.

— Raul... — me aproximo ainda em pé e acaricio seu cabelo — isso foi apenas um pesadelo.

— eu tenho medo — diz olhando em meus olhos — eu tenho medo de te perder.

suas palavras fazem meu coração acelerar, fico sem reação por alguns segundos. eu não quero que ele se sinta assim. assim como ele me deixa segura eu quero que ele se sinta seguro comigo.

amor... — o chamo pela primeira vez me sentando em seu colo — só foi um pesadelo — acaricio seus cabelos olhando em seus olhos verdes — eu estou aqui com você não estou?

Raul fica em silêncio e posso ver seus olhos brilharem, ele segura minha cintura e olha para a minha boca, sinto sua respiração em minha pele e avançamos para um beijo.

seus lábios macios selam os meus e ele adentra sua língua em minha boca.

coloco minhas mãos em seu pescoço e me conforto em seu colo.

Raul aperta minha cintura e mordisca meu lábio inferior.

— diz que você é minha — para de me beijar e me olha atentamente.

— eu sou sua... — susurro.

sorrimos e voltamos a nos beijar.

seu beijo é maravilhoso, é meu ponto de relaxamento, me sinto tão segura estando com Raul como se nada fosse me machucar.

e é assim que eu quero que ele se sinta, quero mostrar que sou dele e de mais ninguém.

como todos os nossos beijos, uma chama se acende e nossos corpos chamam um para o outro.

Raul desce sua mão e aperta minha bunda sobre meu short de lycra e sinto algo na minha intimidade.

Raul desce seu beijo para o meu pescoço e mordisca o mesmo.

sinto seu pênis duro sobre a bermuda enquanto ele aperta minha bunda com mais força.

paro de beijá-lo e retiro minha blusa dando vista aos meus seios.

Raul olha como se estivesse encantado.

me esfrego em seu quadril enquanto Raul passa as mãos em minhas costas nua, ele mordisca seu lábio inferior sentindo tanto desejo quanto eu.

minha intimidade pulsa por ele, eu quero o Raul, eu quero senti-lo dentro de mim.

me levanto e Raul retira meu short me deixando apenas de calcinha.

ele faz o mesmo com sua bermuda e sinto ainda mais tesão ao ver a marca de seu pau sobre a cueca, parecendo estar quase rasgando para deixar seu pau livre.

— a camisinha está no quarto — diz.

— não tem problema — me sento em seu colo — vamos sem — digo ofegante.

beijo seu pescoço enquanto esfrego minha intimidade sobre seu pau enquanto Raul solta um murmúrio que não consigo entender.

me levanto um pouco para deixar Raul abaixar sua cueca deixando seu pau ereto livre que quase pula da cueca.

— tem certeza? — diz.

faço sim com a cabeça tirando minha calcinha encharcada e coloco sua cabeça na minha entrada.

sem tirar meus olhos dele, mordo meu lábio inferior ainda segurando seu pau na minha entrada e ele parece louco para que eu sente logo.

deslizo seu pau lentamente pela minha entrada e Raul ofega, solto um gemido alto e minha boca forma um "o" pela dor e prazer. sentir seu pau sem camisinha é muito melhor.

antes de começar a cavalgar, me mantenho imóvel com seu pau dentro de mim aguardando para que a minha boceta se acostume com seu tamanho.

o encaro e começo a subir e descer lentamente sobre o seu pau e Raul ofega.

começo a acelerar enquanto Raul aperta minha bunda com força.

ele aperta um dos meus seios enquanto passo minhas unhas em suas costas.

seu pau me preeenche por completo e a medida que acelero sinto cada vez mais prazer.

reviro os olhos sentindo arrepios e mordisco meu lábio inferior tentando conter os gemidos altos.

porra — Raul geme.

um som erótico ressoa por toda a sala e acelero ainda mais as sentadas em seu pau.

sinto minha intimidade encolher e seu latejar dentro de mim, me viro para o espelho ao nosso lado e vemos a cena erótica de nós dois pelados no banco transando de madrugada.

Raul segura meus cabelos bagunçados e morde seu lábio inferior.

sua respiração está pesada e já estamos suando novamente.

quase chegando ao meu ápice, minhas pernas começam a enfraquecer e diminuo a velocidade.

— Raul... — gemo enquanto sinto meu orgasmo escorrer.

continuo sentando lentamente enquanto Raul ainda segue firme.

é maravilhosa a sensação de seu pau sem camisinha dentro de mim.

— ah... — Raul geme.

com a boceta sensível, continuo sentando em seu pau pelo prazer incontrolável.

— isso amor — Raul diz ofegante.

vou desacelerando aos poucos me sentindo cada vez mais cansada e sinto meu orgasmo escorrer.

— Sofia... — ele ofega.

com as pernas fracas, encosto meu rosto em seu ombro enquanto sinto seu líquido encher a minha intimidade.

seu peito sobe e desce com velocidade e nossas respirações estão pesadas. retiro seu pau de dentro de mim e ainda em seu colo lhe dou um beijo longo.

(...)

o que acharam do capítulo de hoje?

votem, votem, para a autora ficar feliz! o capítulo ficou bem longo. 💗

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