Realeza de Sangue Mortal / Vo...

By Nunes90

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Contos do universo de Feitiços de Sangue. Acompanhe acontecimentos dos três primeiros livros pelo ponto de vi... More

Série Feitiços de Sangue.
Conto 1 - 01| O príncipe.
Conto 1 - 02| Arco e flecha.
Conto 1 - 03| Tempestade de neve.
Conto 2 - Traidor.
Conto 3 - Clã LaRue.
Conto 4 - 01| Laço de parceria.
Conto 4 - 02| Clã Velmont.
Conto 4 - 03| Deusa da morte.
Conto 5 - 02| Herdeiro.
Conto 5 - 03| Chase Arteryon.
Conto 6 - Coração corrompido.

Conto 5 - 01| Rito de acasalamento.

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By Nunes90

Nicolay

Fechei a porta do quarto, enquanto Lou observava tudo ao redor. O nervosismo mais do que evidente em cada reação do corpo. Os olhos dela pararam na cama, ainda arrumada, já que eu não tinha relaxado um segundo sequer desde que percebi que ela havia deixado o clã.

Foi uma decisão fácil demais ir atrás dela na alcateia, porque eu jamais ficaria tranquilo se não soubesse que ela estava bem e segura. Depois de estar lá, percebi que se ela não me desejasse, a deixaria livre para fazer o que quisesse, mesmo que isso me matasse por dentro. Mas eu jamais a obrigaria a ficar comigo. Nunca.

—Kyara ficou preocupada, assim como eu. Mas Ágape nos disse que os lobos foram gentis com vocês da última vez. —Afirmei, tentando trazer a atenção dela pra mim. —Mas você não era vampira antes. Então precisei ter certeza se estava mesmo bem.

—E se eu não quisesse voltar pra cá? —Indagou, finalmente olhando pra mim, com a dúvida brilhando nos olhos verdes, enquanto eu puxava meus cabelos úmidos para trás, me perguntando se Lou podia sentir que eu havia pensado sobre isso momentos antes.

—Então eu iria me certificar que você ficaria bem e iria embora. Morreria por dentro, mas faria o que decidisse. —Afirmei, caminhando até parar na frente dela, observando-a engolir muito lentamente, como se minha aproximação a deixasse abalada. —Entendo sua raiva. Mas eu não podia viver sem conhecê-la. Sem saber se você um dia iria me querer da mesma forma que eu quero você.

Ela suspirou, desviado os olhos de mim para o chão, com as bochechas se pintando de vermelhas. Sorri ao vê-la fazer isso, adorando cada reação do corpo dela. Principalmente quando puxei o laço na minha mente e o acariciei, vendo e sentindo o corpo dela estremecer em antecipação, como se soubesse o que estava prestes a acontecer ali. Eu iria fazê-la minha. E iria me demorar muito nisso.

—Não sei o que fazer. —Sussurrou, ainda sem olhar pra mim, com a voz trêmula. —Quero dizer, encaixar o laço e...

—O rito de acasalamento. —Falei, muito lentamente, vendo-a erguer os olhos para me encarar, com a respiração desregular. O prazer explodiu de dentro de mim, enquanto eu sentia meu coração imortal martelando no meu peito. —Me lembro de você dizendo que gostaria de me prender na cama.

—Eu... eu... —Lou gaguejou, puxando o ar com força quando inclinei meu rosto para perto dela, sentindo seu cheiro queimando nas minhas veias, me deixando prestes a morrer de sede. —Foi no calor do momento.

—Ah, foi? —Desci os olhos para os lábios dela, erguendo as sobrancelhas, enquanto minha boca ficava seca. Sim, eu com certeza iria me demorar muito, porque tinha esperado tanto por ela, que sabia que quando a tocasse, não a soltaria tão facilmente. —Posso te mostrar como é. E depois, quando você já estiver saciada, pode me prender.

—Saciada? —Ela piscou várias vezes, absorvendo a palavra, enquanto eu sorria mais ainda, sabendo que ela era perfeita.

Ergui a mão e comecei a abrir os botões da camisa, vendo os olhos dela se perderem no movimento, enquanto o cheiro da sua excitação chegava até mim, fazendo meu sangue ferver de desejo e sede. Queria beija-la e queria mordê-la. Queria fazer tantas coisas, que sabia que a assustaria se ela pudesse ler minha mente. Minhas mãos chegavam a arder com a vontade de toca-la.

—Tire o vestido, Louisa. —Sussurrei, sabendo que minha voz tinha um tom de suplica, que fez uma faísca atravessar o ar entre nós, pronta pra começar um incêndio.

Ela fez o que eu pedi, enquanto eu umedecia meus lábios com a língua, observando ela abrir o vestido e ele deslizar pelos ombros dela até o chão. O corpo macio ficando a minha disposição, como um banquete. Podia sentir minha calça se tornar dolorosamente apertada, quando mais duro eu ficava, pulsando por ela.

Ela ergueu os olhos para me encarar, mesmo parecendo tímida. Aquela timidez que eu tinha certeza que não duraria muito, quando eu ensinasse várias coisas diferentes pra ela, na cama. Mordi o lábio,  jogando a camisa no chão e engolindo de uma forma quase dolorosa, quando foquei meus olhos nos seios dela, subindo e descendo com a força que ela respirava.

—A partir de hoje, você será completamente minha. Vou cuidar de você pelo resto da nossa eternidade. —Afirmei, encarando os olhos dela, que continuam um brilho de excitação e euforia. —E eu serei seu. Completamente e irrevogavelmente seu.

—Pensei que já fosse meu. —Soltou, soando um tanto confusa, enquanto eu mordia o lábio para não rir, porque ela não fazia ideia.

—Ah, sim, eu sou. —Ergui a mão e toquei a pele entre o vale dos seios, percorrendo uma linha por ali, sentindo uma eletricidade percorrer meu corpo quando senti a pele dela fervendo contra a minha. Ela provavelmente sentiu o mesmo, porque o gemido que soltou era quase capaz de me enlouquecer. —Mas depois de hoje, você terá outras coisas de mim, além do meu amor. —Segurei o rosto de Lou quando ela fechou os olhos ao ouvir minhas palavras, roçando nossos lábios, mas sem a beijar, até chegar a sua orelha. —Fique de joelhos.

Deixei um beijo molhado no pescoço dela, adorando ver sua pele se arrepiar e ela ofegar, antes de me obedecer. Assim que estava de joelhos na minha frente, ergueu os olhos até os meus. Fiquei sem fôlego naquele instante, vendo-a me encarar com um desejo ardente e possessivo, como se não conseguisse esperar mais.

Engoli em seco quando ela levou as mãos a borda da minha calça, me fazendo gemer e arquear o quadril. Ela abriu o botão, hesitou e então me deixou nu, tirando tudo que estava no caminho dela para me ter por completo.

Apertei minhas mãos em punho ao lado do corpo, vendo a forma que ela estava me olhando. Os olhos percorrendo cada parte da minha pele, como se ela desejasse me devorar, assim como eu desejava fazer com ela. Tomá-la para mim, até que o corpo dela estivesse marcado como meu.

Ela ergueu os olhos, percebendo que eu estava observando todas as reações dela. O cheiro que agora grudava em mim e se misturava com o meu. O calor dos nossos corpos, que deixava aquele cômodo fervendo. Ergui a mão e toquei os lábios dela, contornando o formato, até minha mente se encher de imagens perversas do que eu poderia fazer com aquela boca. De lugares que ela poderia me tomar e me enlouquecer.

—Pra cama! —Mandei, sem conseguir controlar meu lado possessivo, enquanto a puxava pra cima e a deitava, esmagando o corpo dela com o meu. —Você gostou do que eu fiz o outro dia, não gostou?

Me inclinei e mordi o lábio dela, puxando-o seu uma forma que eu sabia que a deixaria mais excitada. E quando ela fez menção de me beijar, me afastei, sorrindo ao ver a frustração brilhando no rosto corado.

—Você gostou quando a toquei aqui, não foi? —A toquei entre as pernas, precisando me controlar para não mordê-la naquele momento, quando a encontrei completamente molhada e desejosa. —Alguém já havia a tocado assim? —Ela negou com a cabeça rapidamente, ofegante e tímida, enquanto meus dedos deslizavam para cima e para baixo, dando mais prazer a ela. —Ninguém além de mim irá.

Me inclinei e a beijei, soltando um gemido quando o gosto dela tomou conta da minha boca. Minha língua afundando entre os lábios dela, tomando seu sabor. Quando fez menção de me afastar, ela me mordeu, com força o suficiente para fazer um sorriso rouco escapar pela minha garganta quando senti o gosto do meu próprio sangue.

—Nicolay! —Exclamou, se assustando quando rasguei o último tecido que cobria sua pele, a deixando nua pra mim. Voltei a toca-la, observando-a arquear o corpo, antes de eu me inclinar e puxar seu rosto para trás, deixando sua garganta livre pra mim. Sem ela esperar, afundei meus dentes na sua pele.

Fechei meus olhos com força, puxando o sangue dela e o deixando tomar conta da minha boca. O gosto delicioso causou um arrepio por todo meu corpo. Um frenesi indescritível. Lou se remexeu embaixo de mim, parecendo desesperada. Se esfregando no meu corpo como se precisasse de mais, enquanto o laço dava um puxão nas nossas mentes.

Um rosnado subiu pela minha garganta quando ela mordeu meu ombro, fazendo minha mente nublar por um momento, enquanto o sangue dela imundava minha boca. Uma corrente elétrica passou entre nós dois, atingindo meu corpo em cheio. Precisei me afastar, puxando o ar com força enquanto me segurava para não ser bruto demais com ela.

—Tão ansiosa. —Sorri, sentindo o gosto e o cheiro dela grudados em mim, como eu queria, assim como meu cheiro estava empregando no corpo dela.

Lou me encarou, ofegante e corada, com os olhos pintados de um vermelho vivo. Mesmo tímida, ela me encarava como se desejasse me devorar e aquilo só me deixava mais duro e ansioso pelo que estava prestes a acontecer. Ela estava ali, nua pra mim, como um banquete. Me inclinei, vendo as pupilas dela se dilatarem com a minha proximidade, antes de eu lamber seus lábios, que estavam sujos com o meu sangue.

—Fique quietinha, ou quem vai ficar presa na cama é você. —Sibilei, observando o corpo dela se arrepiar ao me ouvir dizer isso, antes de eu me afastar até ficar entre os joelhos dela.

—Espere!

Quando tentou fechar as pernas, eu já havia levado minha boca até seu sexo e o beijado da mesma forma que fazia com sua boca. Vi ela jogar a cabeça para trás, agarrando a cabeceira da cama, enquanto um gemido alto deixava seus lábios. Sorri com aquilo, colocando as pernas dela sobre meus ombros, antes de afundar minha boca nela, lambendo e chupado tudo que conseguia alcançar.

Eu poderia ter me demorado horas ali, venerando-a como uma deusa. Beijando-a e a tomando como ela merecia. Mas em poucos minutos ela já estava explodindo na minha boca, enquanto eu aproveitava tudo que ela estava me dando naquele momento. Ela era deliciosa. Em qualquer lugar, ela era absolutamente deliciosa.

Me ergui quando o corpo dela parou de tremer, observando-a encarando o teto, com um brilho iluminando os olhos verdes. Beijei sua panturrilha, descendo até morder sua coxa, sentindo-a estremecer. Continuei a beijando. Subindo pelo quadril. Mordiscando sua pele até chegar nos seios, onde me demorei um pouco, provando a pele macia e arrepiada.

—Cansada, meu amor? —Questionei, erguendo os olhos para encarar os dela. —Estou só começando com você.

A beijei com força, sugando sua língua quando ela abraçou meus ombros e cravou as unhas na minha nuca. Puxei as pernas dela, deixando-as ao redor do meu quadril. Um arrepio percorreu meu corpo quando meu pau roçou entre suas pernas. Não esperei um segundo quando senti que estava no lugar certo e entrei nela de uma vez só, sentindo-a me esmagar.

O corpo dela se moldou para acomodar o meu, mesmo que fosse deliciosamente apertado. Ela gemeu, apertando ainda mais as mãos contra minha pele, enquanto eu me afastava e entrava de novo, mais firme e forte, sentindo meu quadril bater contra o dela e o laço estremecer entre nós dois.

Revirei meus olhos, afundando meus dedos nas pernas que estavam ao redor do meu corpo, quando ela ergueu o quadril para me receber mais fundo, ficando ainda mais apertada e molhada. Soltei as pernas dela e agarrei suas mãos, puxando-as pra cima da sua cabeça e entrelaçando nossos dedos. Estava na hora.

Virei o rosto, sem parar de entrar fundo dentro dela, mordendo seu ombro, enquanto deixava minha garganta na altura dos lábios dela. Não foi bonito e nem suave. Não estava sendo calmo. Foi bruto e possessivo a forma que a mordi e suguei seu sangue, estocando com tanta força que minhas pernas chegaram a tremer.

Então ela me mordeu, nos deixando unidos de todas as formas possíveis. Gemi contra a pele dela, sem afastar meus dentes e sem parar de sugar seu sangue, sentindo aquela faísca percorrer meu corpo e explodir quando o laço se chocou contra minha mente como uma pancada, chegando a doer.

Mas eu estava ocupado demais sentindo-a se desmanchar contra mim, esfregando os seios no meu peito. A mordi com mais força, entrando mais alguma vezes, antes de me desmanchar dentro dela, sabendo que aquele certamente seria um dos meus lugares favoritos, assim como o gosto dela era o melhor do mundo.

Afastei meus lábios do ombro dela, descansando a cabeça ali, enquanto Lou me abraçava apertado. Senti meu coração se contrair, enquanto me afastava e olhava para o rosto da minha parceira. Um amor incontrolável e incondicional se instalando no meu peito quando a olhei, sentindo aquele laço encaixado entre nós dois. Uma ponte entre almas. Deixando nossos cheiros idênticos. Eu poderia muito bem morrer de felicidade naquele momento.

Lou sorriu pra mim, como se estivesse sentindo aquela mesma felicidade e aquela mesma sensação de pertencimento. Me inclinei e a beijei, sabendo que amaria minha parceira por toda eternidade e pelo que viesse após ela. Ela poderia ser minha ruína, mas eu faria cada momento da nossa eternidade juntos valer a pena.

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