Be aggressive, B-E aggressive
I said, be aggressive, B-E aggressive
B-E A-G-G-R-E-S-S-I-V-E
jealous girl, lana del rey
HOJE RECEBEREMOS nossos irmãos, Helaena e seus filhos já que nos sentimos seguros o bastante para isso.
Pela manhã, me ofereci para escolta-los dos portões ao castelo já que infelizmente nem todo morador deveria saber que Helaena estava do lado da rainha legitima, levando em consideração que fora coroada como a rainha verde contra sua vontade.
Recrutei meus homens mais fiéis e alguns mantos brancos para virem comigo, ao passar pelas ruas montada em meu cavalo ouvi os moradores gritando.
━━━ Ele gostam da princesa.
Um dos guardas disse a mim.
Alguns gritavam: "Viva, a princesa dragão!", "Vida longa ao deleite de Dorne" Outros apenas meu nome. Sorri abertamente olhando em volta, até mesmo as crianças me olhavam com admiração.
Mesmo sabendo que não merecia seus olhares amorosos, saudações e belos títulos, eu não era uma pessoa admirável. Muito menos alguém digna de ser superestimada como estava sendo.
Cavalguei até a costa vendo rostos conhecidos desembarcarem dos navios do Serpente Marinha, Jaehaera insistiu para que viesse comigo em meu cavalo ao invés de ir com os outros na carruagem.
Aceitei de bom grado, colocando-a em minha frente, suas pequenas mãos segurando as rédeas apenas pelo sentimento de controle.
Quando chegamos ao castelo pude cumprimentar um por um, abracei Helaena que acariciou meu rosto.
━━━ Você parece tão bem agora, Lys.
Sorri lhe dando um beijo na bochecha.
━━━ Estou louca para ver Dreamfyre.
Ao seu lado estava Sir. Lyam que eu mesma havia designado para cuidar dela e de seus filhos. Eu o cumprimentei com um abraço também e ele murmurou que estava com saudades.
━━━ Faça as honras. A acompanhe até o fosso dos dragões, Sir. Lyam.
Vi Baela receber Rhaena com um abraço apertado, e me juntei quando ambas estenderam seus braços.
Haveria uma festa de Boas-vindas está noite, e para comemorar o fato de que Joffrey seria nomeado como o príncipe de Pedra do Dragão.
Mas nem tudo estava resolvido, dito isso, agora estava na salão de reuniões e a porta estava fechada.
Ciente de todas essas ameaças, lorde Corlys, Mão da rainha, sugeriu à Sua Graça que havia chegado o momento de conversar.
Ele sugeriu a rainha a oferecer perdão aos lordes Baratheon, Hightower e Lannister se eles dobrassem o joelho, jurassem lealdade e entregassem reféns ao Trono de Ferro.
Também propôs que a Fé se encarregasse da rainha viúva Alicent, para que ela pudesse passar o resto de sua vida em orações e contemplação. Minha doce Jaehaera, se casaria com o príncipe Aegon, voltando a unir as duas metades da Casa Targaryen.
Baela olhou para Jace incrédula durante o discurso do avô, Luke que estava ao meu lado permanecia sério. Mordi meu lábio e fechei o punho cravando minhas unhas na palma, porém os dedos de Luke deslizaram e entrelaçaram-se aos meus impedindo de me machucar.
Droga, Luke.
━━━ E os meus meios-irmãos?
Perguntou Rhaenyra, quando o Serpente Marinha apresentou esse plano.
━━━ E esse falso rei Aegon, e o assassino de parentes Aemond? Quer que eu os perdoe também, os que roubaram meu trono e mataram meus filhos?
Um arrepio cruzou a minha espinha, me concentrei no calor de Luke ao meu lado e no aperto de sua mão quente na minha fria.
━━━ Poupe-os e os envie à Muralha
Respondeu o lorde Corlys. Franzi o cenho incrédula, se a rainha permitisse eu os decapitaria em frente ao trono de ferro, sem hesitação.
━━━ Permita que eles tomem o preto, prestem um juramento sagrado e vivam os anos que lhes restam como homens da Patrulha da Noite.
Ele estava louco, estava tensa, mas a mão de Luke deslizou o polegar sobre as costas de minha mão, o olhei de soslaio, suas vestes escuras com emblema da casa Velaryon ressaltando quem era o único e legítimo herdeiro.
Desci os olhos pelas minhas vestes amarelas com sóis desenhados, deixando claro que além do sangue do dragão outra casa prevalece em mim.
━━━ O que é um juramento para um perjuro?
Quis saber, atraindo olhares. Eu não deveria estar me metendo em assuntos assim, não agora.
━━━ Os votos que eles haviam jurado não os incomodaram quando eles tomaram meu trono.
Rhaenyra complementou, concordando comigo.
Meu pai fez eco às ressalvas. Ele insistiu que a concessão de perdões a rebeldes e traidores apenas plantaria a semente de novas rebeliões.
━━━ A guerra vai acabar quando a cabeça dos traidores estiver cravada em estacas acima do Portão do Rei, e não antes.
Aegon II seria encontrado mais cedo ou mais tarde, mas nós podíamos e devíamos levar a guerra a Aemond, eu queria ter seu sangue em minhas mãos. Queria vingar a morte de Lucerys, filho por filho.
Corlys estava relutante.
━━━ Metade dos senhores de Westeros se voltará contra nós se fizermos a crueldade de destruir duas casas tão antigas e nobres
Disse o lorde Corlys sendo reforçado por Rhaenys.
━━━ Deixe que se revoltem. Serão respondidos com fogo e sangue!
Naquele momento tinha certeza que Corlys não me admirava tanto quanto antes por estar indo contra tudo o que propôs.
Rhaenyra decidiu adotar um meio-termo. Emissários seriam enviados a Ponta Tempestade e Rochedo Casterly, oferecendo "condições justas" e perdões... depois de pôr um fim aos irmãos do usurpador, que estavam em campo contra ela.
━━━ Quando eles estiverem mortos, o resto vai dobrar o joelho. Que os dragões deles morram, para que eu possa pendurar as cabeças nas paredes da sala do meu trono. Que os homens os contemplem nos anos que virão, para que saibam o preço da traição.
Porto Real não poderia ficar indefesa, claro. A rainha Rhaenyra continuaria na cidade com Syrax, Helaena com Dreamfyre e os filhos Aegon e Joffrey, pessoas que ela não podia arriscar.
Addam Velaryon, também permaneceria na cidade, com Fumaresia. Quatro dragões bastariam para a defesa de Porto Real; o restante sairia para a batalha.
Meu pai e eu voaremos ao Tridente, para encontrar o Caolho e Vhagar dar um fim a ambos.
Luke e Jace voariam até Tumbleton, a última fortificação leal entre o lorde Hightower e a cidade, para auxiliar na defesa da cidade.
Aparentemente os planos logo chegaram aos ouvidos da puta verde e a encheram de terror. Alicent se prostrou diante do Trono de Ferro para suplicar pela paz.
Dessa vez, a Acorrentada sugeriu a ideia de que o reino poderia ser dividido; Rhaenyra ficaria com Porto Real e as terras da coroa, o Norte, o Vale de Arryn, todas as terras banhadas pelo Tridente e as ilhas.
Para Aegon II restariam as terras da tempestade, as terras ocidentais e a Campina, que seriam governadas de Vilavelha.
Rhaenyra descartou a proposta da madrasta com desdém.
━━━ Seus filhos poderiam ter desfrutado posições de honra na minha corte, se tivessem sido fiéis.
Sorri quando Rhaenyra começou a falar, gostei da posição que havia tomado. Gostaria que ela assim fizesse desde o início da dança.
━━━ Mas tentaram me privar do meu direito, e o sangue de meus belos filhos está nas mãos deles.
━━━ Sangue bastardo, derramado na guerra. Quantos mais precisam morrer para saciar sua sede de vingança?
De repente, fiquei cega. Nos próximos minutos acertei o rosto de Alicent com um murro em cheio a fazenda desequilibrar e cair, subi em cima da mesma e desferi mais tapas e arranhões.
Senti braços rodearem a minha cintura me puxando para cima enquanto em me debatia.
━━━ Sua puta! Vou fazer questão de decapitar a porra do usurpador na sua frente!
Gritei como nunca havia gritado antes, eu queria matá-la, meu coração estava acelerado, olhos ardidos por lágrimas de ódio.
━━━ Vou matá-lo e você terá que assistir em silêncio. Porque foi isso que você pediu quando ele me tocou sem a minha permissão.
Fui virada pelos mesmos braços que me tiraram de cima da viúva, encontrei a imensidão verde que me fez envergonhada por surtar na sua frente.
Uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto, prendi a respiração e olhei para baixo. Espero que não tenha prestado atenção na confissão ridícula que acabei de fazer.
Fui surpreendida por um abraço. Ele me abraçou, seu calor acalmando os meus batimentos cardíacos gradativamente.
━━━ Está tudo bem agora, Lys.
Ele sussurrou, voltei a respirar sentindo vontade de desabar como uma criança. Solucei e retribui o aperto.
━━━ Me desculpa.
Minha voz quase não passando de um sussurro.
━━━ Está tudo bem.
Olhei para a rainha que me olhou de soslaio ela não parecia me julgar, na verdade, parecia compreensiva.
Se sua graça me permitisse a cabeça de Alicent já teria sido separada de seu corpo desde o momento em que a vi.
━━━ Não admito mais mentiras.
Advertiu a rainha, após um suspiro voltando a sua posição estóica olhando para a acorrentada que agora estava em pé com a ajuda de um dos guardas.
━━━ O que Alyssa lhe fez foi pouco. Fale mais uma vez de bastardia, e mandarei arrancar sua língua.
A Verme Branco, que estava ao meu lado, propôs um castigo mais cruel, por ela Alicent seria acorrentada e levada até um bordel, onde seria vendida para qualquer homem que desejasse se satisfazer com ela.
━━━ Que ela fique lá até engravidar.
Disse Mysaria.
━━━ Elas se sentem tão à vontade para falar de bastardos, então que tenha o seu próprio.
NOTAS DA AUTORA.
Oi, vidocas.
Refiz esse capítulo do 0, a primeira versão não tinha a Aly coringando mas essa teve porque estou menstruada e querendo fazer com qualquer pessoa o que ela fez com a Alicent.
Podem me dizer pelo menos um dos títulos de Alyssa? Ex: A Cruel