A Dama do Imperador

By Pikachu_Roxo01

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[XiCheng au] .・゜-: ✧ :-   Com certeza Jiang Cheng não era flor que se cheire, apesar de cheirar muito bem, el... More

Mantenha seus olhos em mim' I
Mantenha seus olhos em mim' II
Tudo nos é proíbido, até aquilo que deveria ser nosso' IV

A pessoa do passado ficou no passado' III

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By Pikachu_Roxo01


Jiang Cheng fechou seus olhos e suspirou, o sol fraco batia em sua pele através das frestas de luz do teto aonde estava abrigado, estirado sobre um sofá de varanda aproveitava com extremo êxodo uma massagem entregada pelas mãos de uma de suas servas.

As mãos delicadas e suave da mulher iam esfregando a região de seus pés e cada vez mais subiam em direção as suas coxas, o Consorte fechou seus olhos e com um sorriso presunçoso no rosto aproveitava aquela magnífica massagem benéfica.

— Pode apertar um pouco mais...

Falou quase que em um sussurro e quase de imediato seu desejo foi atendendo, a serva já estava com as mãos entrei as coxas de Jiang Cheng e apertou a carne, como este havia mandado, apenas ouvindo o suspiro imensamente satisfeito que este soltou.

Sem pudor ou vergonha alguma WanYin deixou sua cabeça penar para trás enquanto deixa um som atraente deixar seus lábios, aproveitando os apertos que recebia em sua coxa, sentindo a mão da serva cada vez mais próxima de seu pau duro.

Logo os dedos miúdos e delicados da mulher estavam em contato direto com a membro excitado do Jiang, este apertou ainda mais os olhos e mexeu as pernas por puro reflexo fazendo a serva esta praticamente entre elas... Jiang Cheng não vestia nada por baixo de seu longo manto.

— Ou eu to sendo intrometido ou você é muito sem vergonha para fazer isto em meio ao jardim.

Jiang Cheng não se deu ao trabalho de abrir os olhos quandou ouviu aquela voz, a serva obviamente se assustou e afastou suas mãos tal qual se levantou tentando ao máximo arrumar suas vestes, olhando entre os dois homens. Ela observou um gesto sutil da nova pessoa lhe dispensando e assim ela se foi, tão vermelha quanto a um tomate.

Jiang Cheng ouviu um farfalhar de roupas e o peso ao seu lado no sofá antes de finalmente abrir os olhos e encarar o sutil e atrevido rosto de seu irmão mais velho, lhe encarando com uma carranca de repreensão, logo ele, que poderia ser até pior que Jiang Cheng.

— Se veio aqui mais uma vez tentar me convencer de voltar para casa... Vou adiantar e dizer que não irei, assim você não perde seu tempo.

— Eu posso desejar apenas vir visitar meu irmão mais novo?

— Contando que não me atormente com suas lamúrias.

— Me importar com você é "lamúrias"?

Wei WuXian, o denominado irmão mais velho de Jiang Cheng, suspirou fundo, ele sabia que a muito tempo não podia mais mudar a mente do seu parente não sanguíneo, mas seu coração de protetor não havia se acostumado ainda com isso, lhe doía imensamente aquela situação e o fato de estar de mãos atadas também.

Ele ergueu sua mão e pois abaixo do queixo de Jiang Cheng antes de encarar a marca perfeitamente desenhada dos dedos de Wen Chao no rosto do Consorte, ele mordeu os lábios em remorso e culpa, buscou um creme medicinal em sua manga e se pos a massagear a região.

Jiang Cheng se manteu todo o processo em silêncio, qualquer brecha que desse a Wei desencadearia uma série de sermão e, posteriormente, uma discussão entre os dois que acabaria numa briga e então só se veriam semanas depois.

— Não entendo como você e os tios podem ser tão orgulhosos...

— Eu entendo que o quê Wen Chao faz para mim não é nem um terço do que eu sofria abaixo daquele teto... Eu não vou voltar, eu disse que nunca mais pisaria naquele lugar.

— Não precisa ser pra lá, você pode vir morar comigo, na minha casa.

— Eu não disse para você não lamúriar? Eu não vou me divorciar, não irei embora, eu não vou! Você sabe que eu não tenho escolha

— Tem escolha sim!!! Você tem e escolheu isto... Se deitar com um homem qualquer quase toda a noite, apanhar do seu marido e sofrer humilhações frequentes

— Ainda sim é melhor do que voltar para casa de meus pais, Wei WuXian, apenas vá embora e me deixe.

Wei WuXian suspirou quando Jiang Cheng bateu em sua mão a afastado de seu rosto, então este pegou uma toalha e limpou seu rosto do medicamento antes de se deitar novamente no sofá de olhos fechados.

— Você mudou tanto... Me desculpe por não ter protegido você.

— Não é culpa sua.

Jiang Cheng não quis falar mais e Wei WuXuan não aguentava mais dizer, a culpa que sentia pelo atual estado do seu irmão mais novo sempre pesaria sobre seu ombros, não ter cuidado dele, não ter zelado em sua adolescência, ele falhou.. Sabia que falhou.

Por outro lado Jiang Cheng achava o contrário, Wei WuXuan sempre fez de tudo por ele, lhe protegeu, levou diversas vezes a culpa em seu nome, lhe ajudou em escondido, foi seu mais fiel amigo e aconselhador... Apenas a vida resolveu brincar com Jiang Cheng.

Talvez Jiang Cheng tenha falhado, escolheu a pessoa errada, não ouviu demais conselhos e agora se enfiou em sua situação que não conseguiria sai mesmo se quisesse... Ele já tentou se divorcia algumas vezes, para ser exato três vezes e nenhuma dessas tentativas deram certo.

A primeira vez era um casamento recente, Jiang Cheng ainda estava no auge do seu amor por Wen Chao, tão sonhador e alegre, acabado de sair da casa dos pais para viver com o homem que quis, com o homem que lhe prometeu o mundo, o homem que disse que mesmo sendo Rei não tomaria outra esposa/esposo pois o coração só pertencia ao Jiang...

Inocente foi, após duas semanas de um casamento feliz a primeira concubina surgiu, bonita e modesta, mas com um complexo de poder, desejando a todo o custo humilhar Jiang Cheng por ser aquela que Wen Chao passava maior tempo. O consorte pediu o divórcio, mas as lágrimas e palavras manipuladoras de Wen Chao o fizeram entender que seria apenas uma, pois o Rei deveria ter herdeiros... Jiang Cheng ficou, suportou o desprezo e a humilhação, mas ainda amava profundamente Wen Chao.

A segunda vez que pediu divorcio Wen Chao já estava com seu oitavo concubino as portas, Jiang Cheng jurou que não suportaria mais, estava criando uma casca grossa ao redor de si mesmo, obrigado as suas funções como Consorte Real este teve que cuidar de cada homem e mulher que passou a viver no harém do palácio, a cuidar de cada um que se deitaria aquela noite com seu marido.

Wen Chao já estava mais indiferente, não chorou tanto quanto a primeira vez, mas conseguiu manipular mais uma vez Jiang Cheng a continuar naquele casamento ridículo e fajuto, vivendo chorando pelos cantos enquanto mais e mais pessoas eram ofertadas em casamento para com seu esposo, ainda sim Jiang Cheng o amava.

A terceira e a última vez que Jiang Cheng tentou pedir divorcio foi quando recebeu o primeiro tapa de Wen Chao, a lembra a exatamente da sensação do seu rosto arder quando no meio de uma discursão o seu amado marido lhe acertou fortemente no rosto, se recorda da confusão em sua mente, da culpa, do medo, da repulsa que passou a sentir daquele homem.

Wen Chao gritou após bater em seu rosto "você é meu! Meu marido, não vai se livrar de mim mesmo que eu morra". Wen Chao não o deixaria em paz, Jiang Cheng jura imaginar que mesmo se ele morresse Wen Chao foderia com a terra apenas para lhe humilhar mais, para mostrar que mesmo estando morto este não se livraria da tormenta.

Jiang Cheng ficou preso em seu quarto por três dias inteiros, sem comida ou água, apenas tirado de lá quando já estava inconsciente, quase morto pela febre alta, talvez ele tenha morrido ali, junto com todo o seu resquício de amor por Wen Chao, pois a partir daquele dia ele passou a ser cruel também, quase irreconhecível do seu eu anterior, as roupas eram mais luxuosas, exagerava nas joias e maquiagens, não aceitava mais a humilhação de demais concubinos e passou a ser temido mais que o próprio Imperador.

Pois Jiang Cheng jurou que se não podia se ver livre de Wen Chao então ele o faria sofrer, ele tivesse dez concubinas WanYin teria vinte amantes, se ele o batesse WanYin devolveria estes tapas da uma forma mais cruel, eles arrastaria o sobrenome e a reputação Wen para a lama.

- Ainda sim sinto sua falta, vá me visitar em YunMeng, Shijie também esta louca para lhe ver...

Wei Ying se aproximou para deixar um singelo e demorado beijo na testa de seu irmão mais novo antes de se erguer, virar suas costas e partir dali. Essa era outra coisa que Jiang Cheng não tinha o direito de ter... Ir a YunMeng, não podia deixar os limites do Reino, Wen Chao lhe tirou até aquilo que mais amava.

Sozinho agora no jardim o homem tentou distrair a própria mente, tirou o manto de sobre seus ombros e desceu a piscina natural para um banho refrescante, mergulhou fundo na água até ela cobrir todo se corpo e então emergiu, vendo a beira da piscina um par de botas brancas.

Aquela era a área particular do Consorte Imperial, não eram todos que poderiam entrar ali, nem mesmo seu marido poderia entrar, ou eram pessoas de confiança de Jiang Cheng (como seus servos, amigos íntimos e os seus irmãos), ou alguém que ele anteriormente avisou que estava esperando... Neste caso ele olhou para cima sorrindo sabendo que a água é clara o suficiente para deixar seu corpo nu amostra.

Afinal ele estava esperando o General Lan XiChen...

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